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Drones suíços são pilotados por meio de inteligência artificial

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Drones suíços desenvolvidos por pesquisadores adentram ambientes complexos e desconhecidos

Pesquisadores suíços acabam de desenvolver uma nova abordagem com uso de drones. Para isso, o equipamento receberá auxílio de inteligência artificial e voarão de modo autônomo por meio de ambientes complexos e desconhecidos. Além disso, será possível voar em alta velocidade.

Drones suíços com IA

A partir de sensores e computação a bordo, a nova técnica suíça será útil em qualquer situação que envolva voar por lugares nunca antes visitados. E também em situações de emergências, e passando por canteiros de obras ou para aplicações de segurança.

Como foi a operação

Segundo Antonio Loquercio e sua equipe da Universidade de Zurique, eles treinaram quadrirrotor autônomo para que ele voasse por ambientes onde nunca havia passado. Isso inclui florestas, edifícios, ruínas e até no interior de trens, mantendo velocidades de até 40 km/h.

Percursos

Os drones suíços cumpriram com êxito todos os percursos, sem pilotagem, utilizando somente câmeras e o microprocessador de bordo. Isso tudo sem bater em nenhuma árvore, parede ou qualquer outro obstáculo.

Contudo, a inovação só foi possível por causa de um algoritmo de inteligência artificial que dispensa o treinamento tradicional em ambiente real. Neste caso, o sistema aprende a voar com um “especialista simulado” em computador.

Inteligência artificial

Já em relação à rede neural do drone, ela aprendeu a voar observando uma espécie de especialista virtual. Trata-se de um algoritmo responsável por pilotar um drone gerado por computador por meio de um ambiente simulado cheio de obstáculos complexos.

Além disso, o algoritmo era suprido em tempo real com informações completas sobre o estado do drone e todas as leituras dos seus sensores (tudo simulado), e contava com o tempo que fosse necessário e a capacidade computacional suficiente para sempre encontrar a melhor trajetória.

A IA especializada não poderia ser utilizada fora da simulação. Porém, seus dados foram usados na intenção de ensinar a rede neural do drone como prever a melhor trajetória com base apenas nos dados dos sensores e com uma capacidade de processamento extremamente limitada.

Vantagem considerável

Este tipo de abordagem possui uma vantagem considerável sobre os sistemas atuais. Em primeiro lugar, eles usam dados sensores para criar um mapa do ambiente e depois planejam trajetórias dentro do mapa. Estas duas fases requerem tempo e tornam impossível voar em alta velocidade.

Em seguida, passa por treinamento por simulação, e o drone é colocado para voar no mundo real, onde foi capaz de navegar em uma variedade de ambientes, sem nenhum caso de colisão.

Loquercio explica:

“Enquanto os humanos precisem de anos para treinar, a IA, aproveitando simuladores de alto desempenho, pode atingir habilidades de navegação comparáveis muito mais rápido, basicamente durante a noite.”

Sua colega Elia Kaufmann, afirma:

“Curiosamente, esses simuladores não precisam ser uma réplica exata do mundo real. Se usarmos a abordagem certa, mesmo simuladores simplistas são suficientes.”

Voos em outros planetas

As aplicações da inteligência artificial treinada por inteligência artificial não se limitam a quadrirrotores:

Entretanto, a equipe explica que a mesma abordagem pode ser útil para melhorar o desempenho dos carros autônomos. além disso, pode até abrir portas para uma nova forma de treinar sistemas de IA para operações em domínios onde a coleta de dados é difícil ou impossível, em outros planetas, por exemplo.

Por fim, eles dizem que os próximos passos da pesquisa inclui fazer com que o drone melhore com a própria experiência. Assim como desenvolver sensores mais rápidos. E eles devem fornecer mais informações sobre o ambiente em menos tempo, permitindo que os drones voem com segurança em velocidades acima dos atuais 40 km/h.

*Foto: Divulgação/UZH

Desafio da Energisa pretende buscar soluções inovadoras

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Desafio da Energisa recebe inscrições de startups até dia 18 de novembro

O maior grupo privado de capital nacional do setor elétrico, Energisa, acaba de lançar o Desafio Energisa Digital Labs. A proposta é voltada a startups do Paraná, e demais estados do Brasil.

Desafio da Energisa

O objetivo do Desafio da Energisa é buscar soluções para otimizar a operação e os negócios da companhia. Isso inclui melhorias nas operações jurídicas, na expansão do contato direto com cliente por meio de plataformas digitais e sistemas digitais para fomento de eficiência energética.

As inscrições vão até 18 de novembro e podem ser realizadas pelo site da Energisa. 

Inovação aberta

Além disso, o grupo de energia acredita no modelo de inovação aberta e investe acima de R$ 5 milhões anualmente em soluções de startups no país e dos principais polos tecnológicos do mundo.

De acordo com Lucas Pinz, diretor de Estratégia, Inovação e Novos Negócios do Grupo Energisa:

“Buscamos as melhores soluções para desafios complexos. A inovação é parte fundamental da chamada Energia 4D (digitalizada, descarbonizada, descentralizada e diversificada), que representa o centro da nossa estratégia de negócios.”

O executivo disse ainda que “a companhia está entre as 50 empresas mais engajadas em inovação aberta no Brasil, de acordo com ranking divulgado pela plataforma 100 Open Startups no ano passado”. 

Startups selecionadas

As startups selecionadas serão chamadas para um encontro remoto com a Energisa, o chamado pitch day, previsto para 14 de dezembro. Contudo, os aprovados passarão por um período de imersão e, na sequência, deverão executar um projeto piloto ou prova de conceito, em ambiente comercial.

Tal processo é necessário para validar a aderência das soluções propostas às necessidades da empresa. Ao final do programa, as startups poderão se tornar fornecedoras ou parceiras estratégicas da Energisa.

Desafios

Já o desafio, ele está atrelado às operações jurídicas com o intuito de melhorar a jornada de subsídios para essa área. A companhia busca ainda encontrar soluções para digitalizar fluxos e análises automatizadas de documentos, assim como otimizar fluxo de solicitações, coletas, análises da qualidade e eficácia dos subsídios de processos jurídicos e a construção de uma árvore de decisões inteligente para suportar as tomadas de decisão.

Sistemas digitais

Já em relação aos sistemas digitais de eficiência, as startups devem apresentar propostas para a digitalização de mapeamento e monitoramento de consumo. E ela demanda energia reativa entre outras ações.

Todavia, o foco deve ser soluções voltadas a indústrias de base e avançada, agronegócio, prédios comerciais e pequenos negócios, tanto no mercado livre quanto no regulado.

Por fim, o terceiro desafio é direcionado a resultados inovadores no relacionamento com clientes. Com isso, a Energisa quer soluções eficazes para expandir a comunicação com os consumidores em plataformas digitais e aplicativos como Instagram, Facebook, Twitter e Tik Tok. Desse modo, o cliente poderá ser avisado com mais agilidade sobre o atraso no pagamento de faturas, por exemplo.

*Foto: Divulgação

Setor biodigital: Brasil identifica futuro promissor

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Setor biodigital cresce a cada ano e já corresponde a 30% do total de startups no país

Apesar de ser um termo recente, uma startup conta com algumas definições diferentes para o que seria uma empresa deste segmento. No entanto, é unânime que ela é sinônimo de inovação. O mercado de startups tem os mais diversos segmentos. Porém, uma que vem se destacando agora é o setor biodigital.

Hoje, há em torno de 5 mil startups do setor no país, isso representa mais de 30% do total, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABS).

Setor biodigital em ascensão

O setor biodigital pode ser identificado por meio de startups que possuem o conceito de unir tudo o que é bio (saúde, alimentação, agronegócio, etc) com o digital. Isto é, uma colaboração de vários setores que unem recursos biológicos com a tecnologia. Geralmente, essas companhias são chamadas de healthtechs, foodtechs, agtechs, indtechs, entre outras indústrias.

Para Paulo Humaitá, CEO da Bluefields Aceleradora:

“Aprendemos sobre essa convergência biodigital, que é a colaboração entre os setores de saúde, alimentação e agronegócio com objetivo de acelerar as inovações, aproveitando o que há de melhor no Brasil.”

Segmento cresce no Brasil

O setor biodigital tem um grande potencial para virar referência em bioinovações no mundo. Para isso, recursos naturais e financeiros são dois pontos importantes para a convergência biodigital e são encontrados com muita facilidade no país. Conforme o BNDES, o país investe em torno de US$326 bilhões na área da bioeconomia.

Além disso, o futuro do Brasil deve ser biodigital. Isso porque há diferentes biomas que são encontrados aqui. O país possui hoje seis biomas e cada um conta com suas características próprias, e isso equivale a uma riqueza inigualável.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o Brasil possui mais de 20% do número total de espécies da Terra. Sendo assim, o país elevado ao primeiro lugar entre os 17 países com as maiores biodiversidades.

Investimentos

Em contrapartida, de uns anos para cá, os investimentos em startups só aumentam. Portanto, há recursos financeiros disponíveis para a aplicação no setor biodigital.

Dados da Associação Brasileira de Startups (ABS) revelam que as companhias deste modelo de negócio receberam um investimento de R$19,7 bilhões em 2020. E o valor investido bateu recorde, já que no ano anterior o valor foi de R$ 8,7 bilhões.

Por fim, há também a questão que aproxima as startups das indústrias. Mesmo que ainda falte uma integração maior entre ambas. E as pesquisas são importantes para as startups, principalmente as biodigitais. Porque dessa união pode nascer uma possibilidade de inovação nos setores do país. Paulo conclui:

“O Brasil possui muito potencial para se tornar um celeiro de bioinovações em breve e, podemos perceber que a colaboração entre bio e tecnologia será benéfica para o nosso país.”

*Foto: Unsplash

Ondas gravitacionais ao toque de um sensor do tamanho de uma moeda

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Ondas gravitacionais são captadas por sensores minúsculos, resta identificar o que eles já foram capazes de detectar

Por meio de um sensor minúsculo, do tamanho de uma moeda, é possível detectar alguns dos eventos cósmicos mais antigos previstos pelas teorias. Após 153 dias de operação, o sensor captou dois eventos que podem ser ondas gravitacionais de alta frequência. Provavelmente elas foram produzidas por buracos negros primordiais e nuvens de partículas de matéria escura. Ambos os eventos podem ter ocorrido nos primórdios do Universo.

Ondas gravitacionais – tamanho

Porém, o que impressiona é o tamanho do detecto. Isso porque em comparação aos detectores dos laboratórios LIGO (EUA) e Virgo (Itália), com centenas de metros, ambos ocupam grandes laboratórios.

Por outro lado, os grandes detectores são sensíveis a ondas gravitacionais de baixa frequência. Eles são gerados por dois buracos negros se fundindo ou por uma estrela sendo engolida por um buraco negro, eles são mais “tardios”.

Microssensores

Agora, sobre o novo detector, do tamanho de uma moeda, foi elaborado para captar ondas gravitacionais de alta frequência, a partir do uso de um ressonador de ondas acústicas em um cristal de quartzo.

O dispositivo conta ainda com um disco de cristal de quartzo que vibra em altas frequências, de acordo com as ondas acústicas, que viajam por meio de sua espessura. Tais ondas induzem cargas elétricas por meio do sensor, que são detectadas por placas condutoras nas superfícies externas do disco.

Em seguida, o detector é conectado a um sensor quântico conhecido como SQUID (sigla em inglês para dispositivo de interferência quântica supercondutor), que funciona como um amplificador extremamente sensível para o sinal de baixa tensão do ressonador de onda acústica de quartzo.

Dessa forma, o conjunto foi inserido no interior de vários escudos antirradiação. O intuito foi protegê-lo de campos eletromagnéticos do ambiente, e resfriado a uma temperatura próxima do zero absoluto. Tudo isso possibilita que vibrações acústicas de baixa energia do cristal de quartzo fossem detectadas como grandes tensões.

Outras motivações

Durante os 153 dias de operação, o detector captou dois eventos, e a equipe quer trabalhar agora na confirmação desses sinais.

Segundo professor William Campbell, da Universidade Ocidental da Austrália:

“O desenvolvimento desta tecnologia pode potencialmente fornecer a primeira detecção de ondas gravitacionais nessas altas frequências, dando-nos uma nova visão nesta área da astronomia de ondas gravitacionais.”

Por fim, ainda há explicações para os dois sinais, que incluem a presença não prevista de partículas de carga (elétrons) no sensor, algum eventual aumento de estresse mecânico, um meteoro, um processo atômico interno ou mesmo candidatos a átomos de matéria escura de massa muito alta interagindo com o detector.

*Foto: Reprodução/EQUS

Telescópio espacial: NASA anuncia equipamento para estudar evolução da Via Láctea

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O telescópio espacial ‘Cosi’ vai ajudar a esclarecer a origem dos elementos químicos

A NASA acaba de selecionar a proposta de construção de um novo telescópio espacial. Ele foi projetado com o objetivo de estudar o nascimento e a morte das estrelas e a formação de elementos químicos na Via Láctea.

Telescópio espacial ‘Cosi’

O telescópio espacial ‘Cosi’ (Compton Spectrometer and Imager, ou Espectrômetro e Imageador Compton), deverá ser lançado em 2025. A proposta inicial é observar os céus na frequência dos raios gama.

Além disso, um telescópio Compton mede a posição e as energias de uma sequência de dispersões de um raio gama para definir seu caminho. No caso, o espalhamento de fótons de partículas carregadas é chamado de espalhamento Compton, em homenagem a Arthur Compton, primeiro a medir o espalhamento fóton-elétron, em 1922.

Raios gama

Os raios gama também possuem uma frequência muito superior à da luz visível. Os fótons dessa forma de radiação eletromagnética contêm muito mais energia do que os raios X. Isso torna extremamente difícil a tarefa de captá-los.

Os raios gama se originam nas colisões entre partículas de matéria ou de luz, que ocorrem com maior frequência nos processos astronômicos mais radicais, com energia suficiente para criar elementos mais pesados.

O telescópio espacial COSI irá estudar os raios gama emitidos por átomos radioativos produzidos quando estrelas massivas explodiram, mapeando onde os elementos químicos foram formados na Via Láctea.

Além disso, a missão também investigará a origem misteriosa dos pósitrons da nossa galáxia. Conhecidos também como antielétrons, essas partículas de antimatéria possuem a mesma massa de um elétron, mas uma carga positiva.

Teste em balões

O maior idealizador do projeto Cosi é o professor John Tomsick, da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Sendo assim, sua equipe vem desenvolvendo a tecnologia de observação há décadas por meio de voos em balões científicos. Em 2016, eles enviaram uma versão do instrumento de raios gama a bordo de um balão de superpressão lançado pela NASA, projetado para voos longos e cargas pesadas.

Na ocasião, o voo detectou várias emissões de raios gama, validando a tecnologia e abrindo caminho para a viabilização do telescópio Cosi.

O investimento para a missão espacial será em torno de US$ 145 milhões, sem incluir os custos de lançamento.

*Foto: Reprodução/UC Berkeley

Como investir em moedas pelo celular

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Investir em moedas pelo celular deixa para trás a mesa de câmbio; confira os primeiros passos

Está cada vez mais recorrente de uns anos para cá para investir em moedas. Com a desvalorização real nos últimos tempos, muitos brasileiros têm explorado o mercado cambial internacional. Sendo assim, agora há também o recuso de começar a investir, utilizando um smartphone. Além disso, desde a libra esterlina até a rúpia indonésia, todas as moedas são negociadas sem intervalo.

Investir em moedas pelo celular

Mas como investir em moedas pelo celular? É simples, basta acessar aplicativos como o MetaTrader 4. Ele permite analisar e investir em dezenas de pares de moedas. Já em meados de 2021, o dólar subiu 21% frente à lira turca, 16% contra o peso chileno, 10% ante o won sul-coreano e 6% em comparação à moeda brasileira.

Fortalecimento do dólar

Com a disparada nos preços de energia em todo o mundo, há expectativas de que o Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos, aja antes do esperado para frear a inflação. E ainda há uma elevação na taxa de juros americana tende a apreciar o dólar.

Por outro lado, também há o fato de o barril de petróleo ter atingido seu preço máximo em sete anos. E ainda há o gás natural que acaba de atingir seu pico histórico na Europa, somado ao preço do carvão. Contudo, os operadores de câmbio veem a expansão histórica das economias asiáticas com interesse.

China está em 2º lugar            

A China possui o segundo maior PIB do mundo e pode ultrapassar os Estados Unidos ainda nesta década.

Apesar de muito se falar das exportações chinesas, o país também importa muito. Portanto, para quem quer investir em moedas deve-se pensar neste cenário.

20 países com os maiores superávits comerciais frente à China em 2019:

Austrália: US$ 72 bilhões
Coreia do Sul: US$ 63 bilhões
Brasil: US$ 44 bilhões
Arábia Saudita: US$ 30 bilhões
Japão: US$ 28 bilhões
Alemanha: US$ 25 bilhões
Suíça: US$ 23 bilhões
Angola: US$ 21 bilhões
Malásia: US$ 19 bilhões
Omã: US$ 16 bilhões
Iraque: US$ 14 bilhões
Chile: US$ 12 bilhões
Rússia: US$ 11 bilhões
Irlanda: US$ 10 bilhões
Kuwait: US$ 10 bilhões
África do Sul: US$ 9 bilhões
Turcomenistão: US$ 8 bilhões
Nova Zelândia: US$ 7 bilhões
Peru: US$ 7 bilhões
Catar: US$ 6 bilhões

Mercado forex

O mercado cambial também é conhecido como mercado forex, e com o começo da pandemia gerou volatilidade expressiva. Ao apostar neste mercado e contra o dólar, na hora certa, os lucros vieram e foram bastante significativos.

Vale a pena tão investimento em moedas?

Vale reforçar que o dólar é moeda considerada segura em situações de risco extremo. Portanto, diante da pandemia também não foi diferente. Para se ter uma ideia, de janeiro a começo de março de 2020, a moeda disparou frente à libra esterlina  (13%), dólar australiano (19%), dólar canadense (11%) e outras moedas. Entretanto, na medida em que o pânico com a crise sanitária reduzia, a cotação do dólar foi caindo.

Em contrapartida, também houve o fato de o câmbio ter entrado em colapso econômico nos EUA, iniciado em 2008. Em poucos meses o euro, real, iene, franco suíço e dólar australiano dispararam mais de 10%. Com isso, a quebra de centenas de bancos americanos – incluindo o Lehman Brothers e o Bear Sterns – gerou bastante pânico. O euro chegou ao recorde de 1,6038 frente ao dólar.

Conclusão

Em todos os cenários descritos acima, o investidor estrangeiro sempre aproveitou a volatilidade do real e das moedas que o precederam. Portanto, os brasileiros aprenderam com os que mais entendem e agora já conseguem identificar que está na hora de pensar em como investir em moedas.

*Foto: Unsplash/Card Mapr

Microsoft libera apps de sistema Android no Windows 11

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Apps de sistema Android no Windows 11 está disponível para quem participa do Programa Windows Insider

Na quinta-feira (21), a Microsoft anunciou que o suporte para aplicativos do Android no Windows 11 já está disponível para quem participa do Programa Windows Insider e usuários do Canal Beta.

Apps de sistema Android no Windows 11

Os apps de sistema Android no Windows 11 é um dos mais esperados no novo sistema operacional, lançado oficialmente no começo deste mês. Por enquanto, a novidade só estará disponível para dispositivos elegíveis que possuam os processadores Intel, AMD e Qualcomm. E vale apenas nos Estados Unidos.

Além disso, o suporte para aplicativos do OS do Google foi um dos destaques da apresentação do Windows 11, ocorrido em junho, num evento da Microsoft. Segundo a empresa norte-americana, a execução de apps e jogos do Android ocorrerá no Windows 11 de modo “integrado, familiar e sem esforço”.

Funcionamento

Os aplicativos de sistema Android no Windows 11 vão funcionar como qualquer outro programa. Neste caso, os usuários poderão executar os apps lado a lado com o auxílio do recurso de organização de janelas do Windows 11. Em seguida, basta fixá-los na barra de tarefas ou no menu Iniciar e também terão a possibilidade de interagir com eles utilizando o mouse, uma tela sensível ao toque ou uma caneta como a Surface Pen.

Download para apenas 50 aplicativos

Por enquanto, o download está disponível para apenas 40 apps. Além disso, a seleção inicial contempla os jogos mobile Lords Mobile, June’s Journey e Coin Master, além do Kindle e aplicativos infantis como Lego Duplo World e Khan Academy Kids. É esperado que esse número aumente futuramente, beneficiando outros aplicativos e jogos populares no Android.

Distribuição dos apps de sistema Android no Windows 11

Além disso, a Amazon Appstore será a responsável pela distribuição dos aplicativos. A loja é voltada, especialmente, a tablets da linha Kindle Fire. Com isso, ela será integrada à Microsoft Store no Windows 11.

Para baixar os apps Android, basta ir até a Microsoft Store e acessar a lista dos títulos disponíveis, e clicar no link deles para a Amazon Appstore.

Outras regiões

Por enquanto, a empresa de tecnologia não divulgou quando outras regiões poderão testar a novidade. Hoje, só é possível testar apps Android no sistema Windows 11 pelo Canal Beta da Microsoft, com um computador localizado na região dos EUA e tendo uma conta na Amazon baseada nos EUA também.

*Foto: Unsplash

Startups verdes de SP: aceleração e local de residência impulsionará negócios

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Startups verdes de SP pensam no ecossistema e sustentabilidade como modo empreendedor

Até o próximo dia 25, a Prefeitura de São Paulo receberá inscrições para um programa de aceleração de startups verdes da capital paulista. A ação é realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, por meio da Ade Sampa. A iniciativa vai selecionar 15 negócios para oferecer seis meses de suporte para estas staturps. O objetivo é promover o desenvolvimento econômico sustentável da cidade. As inscrições podem ser feitas pelo site Ade Sampa.

Taiza Krueder, veterana dos negócios e CEO do Clara Resorts comenta que o ESG (Environmental, Social and Governance) é um dos pilares para elevar os negócios a outro patamar. Agora as startups estão pensando nisso desde o início de seus negócios.

Startups verdes de SP – aceleração

O processo de aceleração para as startups verdes de SP será feito no Hub Green Sampa, que fica na Praça Victor Civita, zona oeste da cidade. É neste local também em que as startups escolhidas serão residentes e terão um espaço fixo para desenvolver suas atividades e expor seus produtos e soluções.

Oficinas mensais em gestão de negócios e empreendedorismo

Nos seis meses de aceleração, as startups receberão oficinas qualificativas mensais nas seguintes modalidades:

  • gestão de negócios e empreendedorismo para o desenvolvimento e modelagem do negócio;
  • mentorias coletivas nos principais setores fomentados pelo Green Sampa, assim como nos temas governança corporativa, sustentabilidade;
  • geração de impacto;
  • uso e desenvolvimento de tecnologias verdes;
  • legislação e normas regulatórias;
  • mentorias individuais com especialistas e atuantes do setor.

Além disso, as iniciativas selecionadas poderão participar de eventos de rodadas de negócios e investimentos com investidores do mercado.

9 eixos

Poderão de inscrever as startups verdes de SP que se enquadram nos nove eixos abaixo:

1. Qualidade de água e saneamento: soluções que busquem a gestão consciente de recursos hídricos, abastecimento, tratamento e acesso à água, e fomento de boas práticas em coleta e tratamento de esgoto.

2. Ecoagricultura e segurança alimentar: Formas de agricultura que apliquem conceitos ecológicos para a produção agrícola, respeitando e preservando o meio ambiente, conforme os padrões sanitários e culturais locais.

3. Eficiência e Clean Web: inovações com o uso de softwares para eficiência, análise e geração de dados para a melhor gestão dos recursos como energia, insumos e água, promovendo a redução dos danos ambientais por meio do uso da tecnologia de informação.

4. Eficiência energética, energia limpa e armazenamento energético: fomento ao uso inovador de energias renováveis não poluentes e distribuição de acesso com boas práticas em armazenamento energético.

5. Indústria limpa e logística reversa: soluções que promovam boas práticas industriais, na utilização de novos materiais e gestão de matérias primas para minimizar danos produtivos ao meio ambiente.

6. Mobilidade urbana e transporte: boas práticas em gestão da mobilidade urbana, atendendo pautas de deslocamento populacional e desenvolvimento local, ou que promovam a eficiência ambiental nos transportes, reduzindo assim os danos causados pelos transportes.

7. Parques e áreas verdes: fomento e cuidado de áreas verdes na cidade, formando e preservando áreas de conservação e melhorias significativas na condição de vida de cidadão, e ainda promover a integração dos cidadãos com as áreas verdes na cidade, pelo lazer ou comércio.

8. Qualidade do ar: soluções que busquem verificar, controlar e reduzir emissões de gases poluentes na atmosfera, ajudando a reduzir o Efeito Estufa.

9. Resíduos sólidos: soluções que lidem com boas práticas na redução de uso e gestão de materiais ou objetos descartados resultantes de produção humana, para reutilização e reciclagem.

*Foto: Unsplash/Carles Rabada

Agricultura digital eleva aumento da produtividade

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Agricultura digital pode transformar os sistemas agroalimentares

A agricultura digital veio para somar no meio agrícola. Isso porque ela pode contribuir para a transformação dos sistemas agroalimentares. Com isso, pode haver ainda um aumento da produtividade. Além disso, a iniciativa reduz o impacto ambiental e melhora a inserção dos produtores, principalmente jovens e mulheres.

Agricultura digital como alternativa

Todos esses efeitos positivos vêm da análise do diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero.

Ele afirma que o “caminho incipiente e ainda desigual na chegada da agricultura digital na América Latina e no Caribe” e que oferece uma grande oportunidade e há muito o que avançar.

Otero explica ainda que a ideia é somar todas as coalizões e esforços colaborativos necessários.

“Aspiramos a uma melhor ruralidade, que deve passar por uma transformação e um empoderamento dos agricultores familiares. As condições estão dadas.”

Há certo ceticismo

Por outro lado, ainda há um ceticismo em torno da agricultura digital. É o que diz o professor da Universidade de Chicago, Michael Kremer, prêmio Nobel de Economia de 2019. Ele defende a necessidade de se propagar mais informações e comprovar as potencialidades da extensão rural digital sobre a produtividade e as receitas dos pequenos agricultores. Isso ocorre por meio de iniciativas de diversos países que integrem experiências, “contribuindo para que as novas tecnologias sejam um elemento transformador para o futuro”.

Programa Ater digital

Para César Halum, secretário do Mapa, o desafio agora é universalizar a assistência técnica e a extensão rural. Ele afirma que a solução é a agricultura digital. Ele ainda comentou o apoio da ministra Tereza Cristina e as ações que estão sendo conduzidas pelo programa Ater Digital. A proposta é levar tecnologia ao campo, principalmente às propriedades rurais dedicadas à agricultura familiar. Halum acrescenta que isso já está sendo feito no AgroNordeste, região onde há uma grande parte dos produtores e que tem dificuldade de renda e conectividade.

Infraestrutura tecnológica

Entre as ações previstas está a modernização da infraestrutura tecnológica, e também da capacitação de produtores, principalmente dos extensionistas, na intenção de serem multiplicadores. E ainda há os projetos de hub de inovação para levar conexão às propriedades da agricultura familiar.

Com o apoio do ministério mais o apoio da Ater Digital é possível cumprir os compromissos da Agenda 2030. Segundo o secretário, é importante utilizar a rede de instituições brasileiras, como a Embrapa, as universidades e as instituições de assistência técnica e extensão rural.

Papel da Embrapa na agricultura digital

De acordo com o VII Plano Diretor da Embrapa, a agricultura digital é um dos pilares estratégicos no ecossistema de inovação.

Além disso, o assunto está inserido no foco de atuação estipulado no Plano de Execução da Unidade (PEU). Ele é elaborado neste ano pela Embrapa Informática Agropecuária: pesquisa, desenvolvimento e inovação em agricultura digital visando à sustentabilidade, à competitividade e à agregação de valor nas cadeias produtivas.

Livro

Em novembro de 2020, foi lançado o livro “Agricultura Digital: pesquisa, desenvolvimento e inovação nas cadeias produtivas”. A obra apresenta iniciativas desenvolvidas pela unidade em parceria com outros centros de pesquisa da Embrapa e instituições parceiras dos setores público e privado.

A publicação foi lançada durante as comemorações dos 35 anos do centro de pesquisa especializado em tecnologia da informação aplicada à agricultura.

*Foto: Unsplash

Aplicativo de social commerce é aposta das periferias de SP

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Aplicativo de social commerce realiza compras coletivas com o objetivo de gastar menos

Com a solução social commerce, periferias de São Paulo criaram o aplicativo Facily. O objetivo é incentivar os usuários a realizar compras coletivas de vários produtos, entre os quais, itens de alimentação.

A proposta animou a moradora do Jardim Kagohara, zona sul da capital paulista, Elvira Campos.

“Quando vi o aplicativo eu já gostei por causa dos valores, as coisas eram muito baratas.”

Aplicativo de social commerce – como funciona

O aplicativo de social commerce faz a compra dos alimentos com preços competitivos em relação aos mercados da periferia. Além disso, a retirada dos produtos é feita posteriormente na casa de vizinhos credenciados como pontos de distribuição. Esse é um novo jeito de consumo nas periferias e favelas de São Paulo.

Ofertas de produtos

Por meio da criação de grupos formados por consumidores, que na maior parte são mulheres que fazem a gestão financeira da casa, o app apresenta ofertas de produtos que chama a atenção das usuárias. Isso porque elas frequentam o supermercado diariamente e conseguem fazer uma boa avaliação dos preços.

Contudo, o aplicativo de social commerce surge em um momento delicado da economia brasileira, que enfrenta a alta da inflação. Portanto, isso tudo afeta diretamente os preços de produtos da cesta básica. Sobre isso, Dona Elvira afirma que aproveita o app Facily para economizar na compra de itens como arroz, leite e óleo.

Dificuldade de operação

Embora apresente falhas em termos de pontos de distribuição, para Giovanna Alves, 20, vizinha da dona Elvira, o app está ajudando muitas pessoas que não conseguem fazer compras no supermercado. Entretanto, a única ressalva que ela faz é sobre a dificuldade do app em realizar processos de compra e os pontos de distribuição que ainda precisam aumentar na quebrada. 

“O ponto de entrega era aqui perto de casa, mas a mulher responsável pelo ponto desistiu, por isso eu quis pegar para mim. Já que minha casa é um ponto de entrega, meus produtos vêm para cá mesmo.”

Com isso, a moradora foi estratégica em colocar a sua casa como um ponto de distribuição. Entretanto, ela revela que vem lidando com problemas em relação à demora na entrega dos produtos.

Aplicativo de social commerce gera denúncias no Procon

Por outro lado, apesar dos bons preços dos produtos, há um número excessivo de reclamações contra o app no Procon em 2021. Só no primeiro semestre de 2020, foram registradas cinco reclamações. Porém, no primeiro semestre deste ano o índice saltou para mais de 11 mil reclamações.

Com o alto número, o Procon-SP recomendou que as compras pela plataforma fossem evitadas.

Porém, uma reportagem do portal Tilt verificou que uma grande parte dos moradores das periferias e favelas recorre a este formato de compra coletiva. Para eles já não é mais possível realizar a compra mensal nos supermercados.

Apesar das falhas no app, o que é levado em consideração no fim é a economia de dinheiro na gestão das compras de casa.

*Foto: Unsplash