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Medicina do sono: Healthtech capta R$ 6 milhões com tecnologia

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Medicina do sono atua em combinação com ferramenta capaz de realizar diagnóstico preciso e acessível de apneia

A healthtech brasileira especializada em medicina do sono, Biologix, acaba de receber um aporte de R$ 6 milhões, em rodada liderada pela Kortex Ventures, fundo de corporate venture capital que tem como investidores o Grupo Fleury, Grupo Sabin e Bradesco Seguros, com follow-on do Hospital Israelita Albert Einstein.

Medicina do sono

A startup voltada à saúde desenvolveu uma ferramenta para diagnóstico preciso e acessível de apneia do sono. Isso ocorre por meio da integração de tecnologias de ponta como medical devices, IoT, inteligência artificial, aplicativos móveis e comoutação na nuvem.

Atualmente, a empresa que está há cinco anos no mercado, realiza mais de 10 mil exames por mês, e conta com validação clínica do InCor, Instituto do Coração do HCFMUSP. Ou seja, tem aval de um dos principais centros de referência em cardiologia no Brasil, além de já ter certificações pelos principais órgãos regulatórios do país.

Em nota, Tácito de Almeida, CEO e fundador da Biologix, diz que o grande diferencial da startup é ter a condução de uma equipe de pesquisadores para desenvolver todo seu potencial original e inovador. Além disso, a healthtech tem o apoio da FAPESP, sendo reconhecida por sua inovação fundamentada em conceitos científicos sólidos.

Rodada e use of proceeds

Este é o décimo aporte que a Kortex Ventures realiza em solo brasileiro. A empresa conta com um veículo de investimento de R$ 260 milhões para apoiar healthtechs voltadas à medicina diagnóstica, jornada do paciente e saúde digital. Quase metade do capital do fundo já foi alocado, e a previsão é completar o portfólio com aproximadamente 18 investimentos ativos, além de follow-ons.

Ampliação dos negócios

Agora, a Biologix pretende ampliar os negócios e ganhar volume através de estratégias de marketing, além de aprimorar a tecnologia para lançar novos produtos. Dois deles já estão em fase final de desenvolvimento.

Internacionalização da marca

O planejamento da healthtech inclui ainda a internacionalização da marca. Atualmente, a companhia possui iniciativas no Chile, Costa Rica, Guatemala e Egito, com a expectativa de avançar pela América Latina, com prioridade para México, Colômbia, Chile, Argentina e Uruguai. Para isso, a Biologix está em negociações com parceiros locais para assumir trâmites como o registro e a distribuição dos dispositivos.

Equipe reforçada

Para que esses planos sejam viabilizados, a empresa pretende contratar também novos talentos e duplicar a capacidade da equipe, hoje composto por cerca de 20 pessoas. Por fim, além da expansão internacional, eles estarão focados na ampliação do modelo B2B, expandindo a oferta de seus dispositivos para hospitais, laboratórios e operadoras de saúde.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/pessoa-deprimida-deitada-na-cama_65560756.htm#fromView=search&page=1&position=8&uuid=dcb639c6-7d82-463c-b525-9ed702894cc7

Tecnologia para governo crescerá seis vezes em cinco anos

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Tecnologia para governo prevê estudo sobre o ecossistema de empresas brasileiras focadas neste setor público

O hub de inovação GovTech do Brasil e da América Latina, o BrazilLAB, acaba de lançar o Mapa GovTech. Trata-se de um estudo sobre o ecossistema de empresas brasileiras focadas em tecnologias para o setor público, as chamadas govtechs. A pesquisa conta com o apoio da Oracle, companhia de tecnologia em nuvem que fornece às organizações infraestrutura de computação e software.

Tecnologia para governo

Segundo o estudo, mais de 470 startups e PMEs oferecem atualmente tecnologia para governo, a partir de soluções para desafios públicos. Além disso, ao longo dos últimos 4 anos prestando serviços, colaborando de algum modo ou manifestado interesse em colaborar com entes públicos no Brasil. O número é quase seis vezes maior do que o número de empresas mapeadas em 2019 no estudo pioneiro feito sobre o tema no Brasil.

Regiões brasileiras

Por sua vez, o Sudeste é a região com maior número de govtechs (51,99%), seguida das regiões Sul (22,22%) e Centro-Oeste (13,83%). Dentre as mais de 470 companhias mapeadas, 30 foram classificadas na lista de startups e PMEs de destaque, e 55 foram incluídas na lista para ficar alerta, a partir de critérios como número de contratos com o Poder Público e quantidade de investimentos captados.

Mapa GovTech

Todavia, o Mapa GovTech identificou mais de 330 iniciativas de inovação do poder público no Brasil, como laboratórios de inovação e programas de inovação aberta, listando todas essas iniciativas e apresentando 30 delas de forma mais detalhada no estudo. A maioria das iniciativas está vinculada ao Poder Executivo (55,92%), em seguida ao Judiciário (33,43%) e, por último, ao Legislativo (3,85%).

Ecossistema GovTech

Tais resultados revelaram o crescimento e amadurecimento do ecossistema GovTech brasileiro nos últimos anos. O Mapa GovTech apresenta ainda as principais mudanças recentes na legislação brasileira que impactaram o setor. Neste caso, o destaque vai para a adoção do novo tripé regulatório GovTech (Marco Legal de Startups e Empreendedorismo Inovador, Lei de Governo Digital e Nova Lei de Licitações), além de informações sobre o fluxo de investimentos nesse ecossistema, indicando ainda oportunidades, desafios e tendências no setor para os próximos anos.

Como foi feito o mapeamento

Por fim, ao utilizar os dados primários e secundários, o mapeamento foi realizado ao longo de 2022 e 2023, através de uma chamada aberta divulgada amplamente pelo BrazilLAB e pela Oracle, bem como por organizações parceiras de todas as regiões do Brasil.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/conceito-de-controle-de-qualidade-padrao-m_36027711.htm#fromView=search&page=1&position=5&uuid=405b7923-e506-4fc7-bf7b-2c3f492500b4

Brasileiros criam bateria leve quando comparada ao lítio: Conheça mais

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Brasileiros criam bateria leve, flexível, em comparação a uma bateria convencional de chumbo

Um dos protótipos da bateria flexível é apresentado pela pesquisadora Victória Maia, onde a parte transparente é uma membrana de troca de prótons que substitui o meio líquido de uma bateria convencional. Já a parte escura são as nanopartículas de chumbo que constituem os eletrodos, de um lado sendo positivo, e negativo do outro.

Brasileiros criam bateria leve

Brasileiros criam bateria leve capaz de reinventar componentes do chumbo. Por isso, torna-se um protótipo flexível. Tal fato cria uma reflexão: Se podemos ter carros elétricos, por que ainda não podemos voar em aviões elétricos? A pergunta gera outro argumento: ao tentar reerguer aproximadamente 250 kg da bateria de um carro elétrico com as próprias mãos, com certeza encontrará a resposta.

Baterias tradicionais

Por outro lado, as baterias tradicionais necessitam de água. Portanto, são pesadas e ainda podem congelar nas baixas temperaturas das grandes atitudes.

E é justamente diante desses desafios que os pesquisadores do IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e da USP criaram uma nova tecnologia para baterias à base de chumbo que viabiliza o armazenamento de energia em um dispositivo mais leve e sem os riscos de explosão ou congelamento.

Ecologicamente melhor

Mesmo tendo chumbo em sua composição, a nova bateria se torna mais viável ecologicamente falando, do que as baterias íons de lítio, e também 20 vezes mais leve do que uma bateria de chumbo convencional, como as utilizadas em carros à combustão. Além disso, ela possui o diferencial de poder funcionar em temperaturas extremas, inviáveis para as baterias encontradas no mercado atual.

Em contrapartida, segundo o empresário industrial catarinense, Ernersto Heinzelmann, a demanda por lítio deverá continuar a crescer e ter a capacidade de se multiplicar nos próximos 20 anos.

Melhor que bateria de lítio

Todavia, a pesquisa brasileira combina duas novidades da engenharia: chumbo no formato de nanopartículas, uma reinvenção em forma flexível dos eletrodos mais antigos – de quando o lítio ainda não era tão requisitado na indústria. Além de uma membrana muito leve e compacta que substitui a água de uma bateria comum.

O novo sistema se apresenta como uma fita flexível capaz de armazenar mais energia em um espaço muito menor, e graças à área de contato do eletrodo, o chumbo partido em milhões de pedacinhos, é muito maior do que a de uma barra sólida do metal.

Abandono e vantagens do chumbo

Apesar de o chumbo ter sido abandonado nos últimos anos, ele é um material muito mais seguro, pois as baterias não explodem, além de ser facilmente reciclado e mais abundante do que o lítio. Ele pode ser usado nas baterias de celulares, computadores e carros modernos. Por sua vez, o lítio ainda não possui empresas de reciclagem e, consequentemente, se acumulam nos lixos eletrônicos e correm o risco de pegar fogo. Para funcionar como pilha, o lítio precisa do cobalto, cuja mineração gera enorme impacto no meio ambiente.

Além disso, as baterias de lítio surgiram por serem mais leves do que as de chumbo, o que deixa de ser uma vantagem com a nova invenção brasileira.

Híbrido de bateria e célula a combustível

As nanopartículas de chumbo possuem 35 nanômetros de comprimento e 5 nanômetros de espessura, portanto, são invisíveis a olho nu. Elas são depositadas sobre uma camada de carbono, sustentadas por uma membrana plástica compacta, formando uma célula a combustível PEM (proton-exchange membrane). Já as partículas positivas (prótons de hidrogênio) caminham do polo negativo para o positivo através dessa membrana. Neste caso, a membrana substitui a água, que é utilizada em uma bateria comum para servir como meio de deslocamento dos íons.

Por fim, a pesquisa representa um avanço em relação à qualidade em nível mundial, em vista que nos últimos dez anos, os únicos avanços envolvendo as baterias de chumbo tinham sido aditivos para reduzir o acúmulo de crostas nos eletrodos convencionais.

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Memória do ChatGPT: Descubra sua funcionalidade

Ao entender memória do ChatGPT você pode melhorar interações, além de poder personalizar e otimizar suas conversas com IA

É cada vez mais evidente os avanços no campo da inteligência artificial. Prova disso é a recente implementação do recurso ‘memória’ pela OpenAI no ChatGPT. Vale lembrar que no começo o recurso estava disponível apenas a um grupo seleto de usuário. Porém, agora, ele já pode ser acessado pelos assinantes do ChatGPT Plus, com planos de expansão futura.

Funcionamento da memória do ChatGPT

O recurso memória do ChatGPT oferece uma dualidade funcional que pode gerar bastante impacto. Isso porque, ele permite que os usuários personalizem o chatbot para lembrar informações específicas, otimizando interações futuras. Além disso, também é projetado para aprender com diálogos passados, similar aos processos cognitivos humanos, mas por meio de algoritmos sofisticados.

Benefícios

O ChatGPT com memória é capaz de gerar respostas mais precisas e adaptadas ao contexto do usuário. Essa capacidade pode melhorar a utilidade do chatbot em tarefas repetitivas, como também em interações mais complexas e humanizadas. Portanto, o controle da “Memória” está nas mãos do usuário, o que garante maior privacidade e customização detalhada.

Exclusividade e Planos de Expansão

O recurso de memória possui planos de ser amppliado ao ChatGPT Enterprise e Teams, além de GPTs personalizados disponíveis na GPT Store. Todavia, mais detalhes sobre esta ampliação ainda não foram divulgados pela OpenAI. E val destacar que, por enquanto, a memória só funciona para assinantes do ChatGPT Plus fora da Europa e Coreia.

Transformação diária

Organização de Reuniões: O ChatGPT pode organizar as notas de suas reuniões com títulos e tópicos principais, uma vez que já é uma realidade que otimiza o tempo;
Marketing Personalizado: Se você possui um negócio, como um e-commerce, o ChatGPT pode personalizar anúncios baseando-se no histórico da sua interação, dando as dicas valiosas para alcançar seu público-alvo de modo efetivo;
Ideias para comemorações: Configurar memórias sobre preferências pessoais ou familiares permite ao ChatGPT sugerir ideias criativas para comemorações, como aniversários temáticos.
Planejamento Educacional: Professores podem otimizar preparação de aulas informando ao ChatGPT sobre o formato preferido e foco das atividades, garantindo aulas mais dinâmicas e interativas.

Conclusão

Em suma, a “Memória” no ChatGPT é um avanço rumo a uma interação mais inteligente e personalizada entre humanos e máquinas. Com as atualizações e ampliações futuras, espera-se que essas capacidades se tornem ainda mais profundas e variadas, marcando um avanço expressivo no campo da inteligência artificial.

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Internet 4G e 5G: Como estão chegando às regiões agrícolas remotas

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Internet 4G e 5G tem ritmo de ampliação pelo Brasil, mas precisa ser maior ainda este alcance

Situada a 290 quilômetros de São Paulo, a cidade de Caconde é um dos maiores polos de plantio de café no país, localizada na Serra da Mantiqueira. Além disso, a região conta com uma topografia ideal para desenvolvimento dos arbustos frutíferos, que crescem melhor em altitudes elevadas.

Apesar de uma localidade ideal para o plantio, até bem pouco tempo atrás, o município não contava com uma boa rede de internet para ajudar seus produtores, que ficavam isolados em comparação ao restante do país.

Apenas em 2018, que esta realidade mudou com a chegada das primeiras antenas à cidade. E em 2020 veio o chacoalhão da pandemia, forçando a região a se modernizar, com a instalação de mais torres.

Projeto Semear Digital

A iniciativa deu certo e hoje, Caconde integra o projeto Semear Digital, criado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o intuito de levar a internet 4G e 5G onde não tem, melhorando assim a conectividade em áreas rurais. O programa também resultou na implementação das redes de internet em larga escala, promovendo a expansão do agronegócio, e estimular o uso de novas tecnologias.

Índices rurais de conectividade

Todavia, o agro enfrenta ainda a urgência em elevar os índices rurais de conectividade. Segundo o indicador de conectividade rural (ICR), lançado pela associação ConectarAGRO, somente 19% da área rural brasileira possui cobertura de internet 4G ou 5G. Entretanto, a pesquisa não contabiliza conexões 2G e 3G por considerá-las tecnologias em declínio e com capacidade de tráfego de dados muito limitada. O indicador ainda revela que a maioria das fazendas com acesso a internet está no Sul e no Sudeste do país.

Sendo assim, é a conectividade que permite o uso de tecnologias inovadoras, como drones que mapeiam lavouras, robôs pulverizadores, equipamentos portáteis de análise do clima ou tratores autônomos controlados por inteligência artificial, entre muitas outras. Sem isso, os dispositivos não se comunicam entre si e ficam impossibilitados de compartilhar dados ou até mesmo de operar, gerando uma barreira que reduz os índices de produtividade das áreas agrícolas.

Novas estruturas econômicas

Por outro lado, as operadoras de telefonia têm apostado em novas estruturas econômicas. Por exemplo, a Tim, uma das apoiadoras da ConectarAGRO, atua em parceria com grandes produtores rurais, que pagam pela instalação das antenas em suas propriedades. Em terras de 20.000 a 30.000 hectares, que são os focos do projeto, a instalação de estruturas de rede 4G custa em torno de R$ 500 mil e leva de três a cinco anos para ser concluída.

Por sua vez, a Vivo, também integrante da ConectarAGRO, afirma ter investido R$ 9 bilhões em 2023 para ampliar sua cobertura, mercado que avalia ter enorme potencial de crescimento.

Outro fator que chama atenção é que entre as cidades brasileiras, a penetração da tecnologia ainda é limitada. Um estudo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia (Conexis) revela que apenas 7,16% dos municípios atualizaram suas leis de antenas locais para adotar o 5G. Isso porque, o 4G tem se mostrado suficiente para as operações do agro.

Redes não terrestres

Por fim, outra solução em alta são as redes não terrestres (NTN, na sigla em inglês), baseadas em sistemas de comunicação via satélite. Entre as mais reconhecidas no mercado, está a Starlink, subsidiária da empresa americana de foguetes SpaceX. Mas, no Brasil, seu equipamento custa R$ 2 mil, com mensalidade de R$ 184. Nesse caso, o custo atrativo tem o objetivo de levar internet até regiões mais afastadas e sem nenhuma infraestrutura.

Sobre isso, a ConectarAgro mora em levar redes 4G a estas propriedades afastadas. Isso é ótimo para os produtores, mas melhor ainda para o País.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/vista-lateral-mulher-usando-tableta_29803331.htm#fromView=search&page=1&position=5&uuid=12913129-e2ac-4247-91bb-4a21b7d28873

Bateria de íons de sódio tem recarga mais rápida a partir de teste sul-coreano

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Bateria de íons de sódio, segundo testes de grupo de pesquisadores da Coreia do Sul, é capaz prover uma recarga em poucos segundos, além de armazenar mais energia do que baterias de lítio

Recentemente, pesquisadores da Coreia do Sul realizaram um projeto em que eles avaliaram se, de fato, as baterias de íons de sódio são mais eficientes que as de lítio. O resultado foi que as de sódio foram recarregadas em poucos segundos. Para isso, os cientistas apostam no uso de sódio (Na), elemento químico cerca de mil vezes mais abundante que o lítio (Li) das baterias atuais.

Bateria de íons de sódio – recarregamento

Vale lembrar que a bateria de íons de sódio já existe. Além disso, ela é mais barata. Isso porque o sódio pode ser encontrado em abundância no mundo inteiro, o que inclui os oceanos. Por outro lado, a extração do lítio é feita predominantemente na Austrália e no Chile. E países como Argentina e Brasil fornecem volumes complementares.

No caso do Brasil, o empresário industrial catarinense, Ernesto Heinzelmann, afirma que apesar da demanda por lítio crescer nos próximos anos e o país possuir grandes reservas deste minério, as questões acerca de sua extração revelam uma insegurança jurídica, que já foi ultrapassada por outros países, espantando assim os investidores por aqui.

Recarga lenta

Em contrapartida, as baterias de íons de sódio atuais possuem recarga mais lenta e com capacidade de armazenamento de energia menor em comparação às tradicionais baterias de íons de lítio. Portanto, a pesquisa do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia (KAIST) é de extrema importância para corrigir estas imperfeições.

Para otimizar a recarga, o estudo dos coreanos começou com o uso do ânodo de uma bateria de sódio combinada a um cátodo feito de material especial, geralmente, utilizado em capacitadores de alto desempenho.

O líder da pesquisa, o professor Jeung Ku Kang, explica que partiu de uma abordagem híbrida, permitindo que a bateria de íons de sódio alcance capacidades de armazenamento próximas ou até superiores em comparação a uma unidade equivalente baseada em íons de lítio.

Testes de laboratório

Além disso, os testes feitos em laboratório sugerem que baterias de sódio podem lidar com milhares de ciclos de recarga, provavelmente em número maior do que as suportadas pelas baterias de lítio disponíveis no mercado.

Tempo de recarga

A característica mais marcante desse experimento é o tempo de recarga, pois indica que a densidade de potência da bateria de sódio é pelo menos 30 vezes superior em relação às baterias de lítio.

Na prática, isso significa que se a bateria de um dispositivo atual leva uma hora para ser completamente recarregada, esse tempo pode cair para dois minutos com uma bateria de mesma capacidade com íons de sódio.

Chegada à sociedade

Apesar de todo esse experimento dos sul-coreanos, há uma grande questão em testes de baterias: nem sempre um trabalho promissor consegue chegar amplamente ao mercado para consumo da sociedade.

Portanto, a bateria desenvolvida pelos pesquisadores do KAIST terá que passar por testes e ajustes rigorosos de eficiência, confiabilidade, durabilidade, segurança, entre outros parâmetros.

Entretanto, pelo fato de o sódio não ser um elemento de alto custo torna a proposta mais interessante à indústria, podendo ser viabilizado no futuro.

Baterias de íon de lítio

Por conta de todos esses fatores é que as baterias de íon de lítio não sairão do mercado tão cedo.

Todavia, a expectativa é a de que, nos próximos anos, a pesquisa da equipe de Kang favoreça o uso de bateria de íons de sódio em dispositivos variados, que vão de celulares a carros elétricos.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/vetores-gratis/grupo-do-vetor-de-indicadores-da-carga-da-bateria-com-niveis-de-energia-baixos-e-altos-isolados-no-fundo-cheio_3823951.htm#fromView=search&page=1&position=22&uuid=cab06b40-57c0-46eb-a8e5-c95c379ea7b9

Unidades de conservação estadual: Tecnologia reforça monitoramento

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Unidades de conservação estadual envolvem 85% do território preservado

Atualmente, o estado do Acre está 85% preservado. Neste caso, a gestão prioriza o meio ambiente através de um termo de cooperação entre a Secretaria de Meio Ambiente e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O acordo estima mais de R$ 8 milhões na execução de estudos para geração e gestão do conhecimento em geoprocessamento, monitoramento ambiental e em unidades de conservação estaduais e fomento florestal.

Unidades de conservação estadual

As unidades de conservação estadual compreendem as ações de transferência de tecnologias, que envolvem o uso de drones e de seus produtos para monitoramento de gestão florestal, em ferramentas de gestão territorial e combinação de ciências naturais e sociais, além de ações de comunicação e educação ambiental. Todos esses fatores integram a formulação de políticas públicas para a atualização contínua do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do estado.

Tecnologia e floresta

Vale dizer que o Acre sempre foi pioneiro em tecnologia aplicada na área florestal. E com este novo sistema da Embrapa, seus algoritmos irão ajudar no manejo florestal, além de detectar áreas de desmatamento e queimadas. O resulto disse é otimizar o tempo de trabalho de campo, além de reduzir risco ao se fazer um inventário manual.

Equipe bem treinada

Segundo o chefe da Embrapa no Acre, Bruno Pena, a ferramenta ajuda a equipe a, por exemplo, identificar 20 hectares por meio do GPS, exatamente no ponto em que a árvore está e reconhecer sua espécie.

O dispositivo pode ampliar de mil ou até dois mil hectares por dia, reduzindo também os custos de mão de obra. E não para por aí. Eles também trazem benefícios à iniciativa privada, como a indústria que atua com manejo florestal madeireiro, uma das principais atividades que impactam na balança comercial.

Modeflora

O Modeflora (Modelo Digital de Exploração Florestal), desenvolvido entre 2007 e 2008, visa reduzir o impacto ambiental do manejo florestal, sendo totalmente digital e capaz de mapear a paisagem e gerar informações que facilitam o planejamento, a execução e o monitoramento da atividade de manejo florestal.

Estoque de carbono

No futuro, os dados serão ainda mais precisos em relação ao estoque de carbono nas áreas do estado a partir de um escaneamento a laser (Light Detection And Ranging).  

Por fim, o chefe da Embrapa explica que a ferramenta pode obter uma imagem tridimensional bastante precisa da floresta. E em breve, será possível gerar um modelo de biomassa determinante na estimativa do quanto de carbono há nas florestas.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/homem-e-mulher-de-tiro-medio-na-floresta_29803296.htm#fromView=search&page=1&position=7&uuid=22d0c5ce-b08d-4e51-9bdd-c0963d5e1f03

Vitamina D rejuvenesce a pele: Entenda se é possível

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Vitamina D rejuvenesce a pele, esta é uma pergunta que tem vindo muito à tona em se tratando do universo da beleza; mas o que a ciência diz sobre isso? Confira neste artigo!

A vitamina D tem sido pauta do universo da beleza, uma vez que muitas pessoas têm procurado pela vitamina por seus benefícios à saúde. Entretanto, em relação ao processo de envelhecimento, um artigo da revista Nutrients faz um alerta: ainda faltam evidências da ciência de que a vitamina D possa retardá-lo, muito menos que pode revertê-lo.

Vitamina D rejuvenesce a pele?

Afinal de contas, a vitamina D rejuvenesce a pele ou não? De acordo com a equipe envolvida no estudo, as características do envelhecimento resultam em uma longa lista de modificações celulares. Isso inclui genes instáveis e até mesmo inflamação crônica. Portanto, trata-se de processos complexos e com alta conexão. Ou seja, não é tão simples assim detectar um declínio geral na força física.

Ao compararem os estudos, os cientistas examinaram os efeitos potenciais da vitamina D nas características biológicas do envelhecimento. Com isso, eles descobriram que tais evidências são escassas em humanos. Isso porque, elas são baseadas em estudos pré-clínicos, realizados com o uso de animais.

Envelhecimento epigenético

Contudo, é preciso destacar que alguns desses estudos sugerem que a vitamina D pode retardar o envelhecimento epigenético, que ocorre quando as pessoas com baixos níveis da vitamina no organismo são biologicamente mais velhas do que aquelas com níveis apropriados.

Suplementação

Por outro lado, a suplementação de vitamina D pode ajudar a reduzir os danos no DNA. Mas, ao mesmo tempo, não surte efeito no comprimento dos telômeros (relacionado ao envelhecimento).

Todavia, se as evidências entre a vitamina e o processo de envelhecimento são poucas, menor ainda é em relação a qual idade a suplementação pode surtir efeito.

Altas doses de vitamina D

Vale destacar também que o estudo deixa claro que pode não ser uma boa ideia tomar altas doses de vitamina D. Inclusive, a alta dosagem pode ser prejudicial.

Envelhecimento cerebral

Por fim, estudos já revelaram que a falta de vitamina D acelera o envelhecimento cerebral.  Mesmo assim, vale lembrar que o suplemento possui diversos benefícios, entre elas, a melhora da função cerebral e fortalecimento da memória.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/retrato-em-close-up-da-beleza-de-uma-mulher-de-topless-com-pele-perfeita-e-maquiagem-natural-segurando-um-suplemento-de-vitamina-omega-3-oleo-de-peixe-em-um-fundo-turquesa_21776600.htm#fromView=search&page=1&position=7&uuid=e1d85073-dd5e-4bd2-877b-5ed9137b5843

Amostras de Marte: NASA reduz gastos com missão

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Na segunda-feira (15), a NASA informou como serão os próximos passos da campanha Mars Sample Return, iniciada em 2021. Agora, a campanha vai passar por algumas mudanças para se tornar realidade. Vale lembrar que três anos atrás, quando o rover Perseverance coletou amostras de Marte, além de buscar sinais de vida. A ideia é trazer todo este material ao planeta Terra. No entanto, os obstáculos para isso só aumentam.

Amostras de Marte

As amostras de Marte foram discutidas pela NASA em uma conferência. Somado a isso, a campanha Mars Sample Return propõe um trabalho de equipe entre a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA). Com isso, as amostras coletadas pelo rover Perseverance seriam inseridas em um dispositivo, para depois adentrar o Mars Ascent Vehicle (MAV). O MAV vai decolar na superfície marciana e levará o contêiner para a órbita do planeta.

E para capturar o recipiente de amostras entraria no circuito o orbitador Earth Return, da ESA, que depois seria migrado para uma cápsula de entrada na Terra. Por fim, seguiria viagem ao nosso planeta, para ser liberado em uma localização estratégica.

Segundo o administrador da NASA, Bill Nelson, já era sabido a dificuldade de se colocar em prática o projeto e que a Mars Sample Return será uma das missões mais complexas que a NASA já realizou. Além disso, o orçamento de US$ 11 bilhões é considerado muito caro, somado à data de retorno em 2040 que é muito distante.

Fato não é uma surpresa

Todavia, o orçamento e expectativas em torno de um cronograma pouco realista, somado a uma falta de organização para ser liberado de modo efeitivo, dificultou tudo.

Vale lembrar que os comitês da Câmara e Senado dos Estados Unidos sugeriram um corte de US$ 454.080.000 no orçamento da missão.

Projeto atualizado da missão

A agência espacial atualizou o projeto da missão, agora com menor complexidade, além de constar uma análise dos riscos, melhor coordenado e custo proposto de US$ 8 bilhões a US$ 11 bilhões. Na proposta atual, as amostras deveriam chegar à Terra até 2040.

Todavia, a NASA pediu que os membros da agência espacial trabalhem em equipe com o propósito de criar um novo plano de ação capaz de inovar ainda mais através de tecnologias mais avançadas.

Por fim, a NASA solicitará propostas de arquietetura da indústria que possam trazer as amostras na década de 2030, além de reduzir o custo, risco e complexidade da missão.

*Foto: Reprodução/https://www.instagram.com/p/CpYWzumyBWF/?img_index=1

Conheça cultivar de uva própria para vinhos espumantes na Serra Gaúcha

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Cultivar de uva própria resulta em uma boa produção

A produção de vinhos é uma das atividades mais tradicionais na Região Sul do país. Entretanto, a fabricação de bons vinhos depende, e muito, da qualidade da uva utilizada como matéria-prima. Sobre isso, o ministro da Agricultura e do Abastecimento, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, estará lançando durante a Expointer 2001, em Esteio (RS), a BRS Lorena, cultivar desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e adaptada à região da Serra Gaúcha, sendo uma alternativa a elaboração de vinhos espumantes.

Cultivar de uva própria

A BRS Lorena, desenvolvida pela Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves-RS) é uma cultivar de médio vigor e alta fertilidade. Geralmente apresenta dois cachos por broto, tem hábito de crescimento ereto e brotação relativamente precoce. Outra vantagem da nova cultivar de uva própria é a boa resistência em relação às doenças fúngicas. Na Serra Gaúcha, por exemplo, apresenta baixa incidência de antracnose.

Além disso, a nova cultivar foi obtida a partir do cruzamento entre Malvasia Bianca e Seyval, realizado em 1986. Entre 1991 e 1995, foi avaliada, demonstrando, no período, grande potencial produtivo, sanidade e qualidade. Em 1994, a BRS Lorena foi propagada para avaliação semi-comercial em cooperativas da região de Bento Gonçalves (RS). E diante dos resultados obtidos na primeira vinificação, foram implantadas parcelas para validação em três propriedades de viticultores da Serra Gaúcha.

Para o sommelier Luciano Mestrich, os vinhos brasileiros, o que também contempla a região Sul, conta com uvas bastante selecionadas. E isso faz do Brasil um país cada vez mais premiado pelos seus rótulos de vinhos.

Características enológicas

Prova disso é que o vinho branco de mesa elaborado com a BRS Lorena, vinificada pelo sistema clássico de elaboração em branco, produz vinhos com Ph em torno de 3,4, cor amarelo-palha, com reflexos esverdeados. O vinho pode ser consumido até 24 meses após o seu engarrafamento, com qualidade máxima entre o quarto e o 16º mês. Por sua vez, o vinho espumante elaborado pelo processo Asti apresenta cor amarelo-palha, espuma resistente e espessa. Suas qualidades são conservadas até 18 meses após o engarrafamento, mas com período de máxima expressão compreendido entre o quarto e o décimo mês.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-usando-o-tablet-de-pesquisa-e-estudando-o-desenvolvimento_13807821.htm#fromView=search&page=1&position=9&uuid=2e193d72-09a5-401a-8ecb-4512391f7fe6