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Lixo plástico para armazenar energia: Cientistas propõem uso

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Lixo plástico para armazenar energia, consiste na conversão dos resíduos em materiais de alto valor; assunto é tema de estudo de pesquisadores brasileiros

A conversão de resíduos plásticos em nanoestruturas de carbono para supercapacitores eletroquímicos – isto é, dispositivos para armazenamento de energia – é tema de estudo publicado por pesquisadores brasileiros na revista Waste Management.

Entre os autores está Luiz Fernando Gorup, professor da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) e integrante do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Gorup também já desenvolveu um biofilme capaz de prolongar o prazo de validade dos ovos.

Lixo plástico para armazenar energia

Como destaca o artigo sobre o lixo plástico para armazenar energia. O crescimento rápido da fabricação de produtos plásticos ultrapassou a capacidade global de lidar com esse tipo de resíduo. Portanto, ele se torna um dos maiores problemas do meio ambiente na atualidade. Outra questão levantada pelo estudo é o descarte inadequado de supercapacitores.

Neste caso, uma possível solução ao problema é a conversão dos resíduos em materiais de alto valor, como supercapacitores feitos de nanomateriais de carbono. Entre as várias metodologias de reciclagem, a pirólise se destaca pela simplicidade e eficiência no tratamento de resíduos plásticos misturados, resultando na produção de materiais carbonáceos com diversas dimensões (0D, 1D, 2D e 3D).

Tal tecnologia, de acordo com os cientistas, oferece novas possibilidades para o uso de resíduos plásticos e de outros tipos na criação de materiais à base de carbono mais acessíveis para supercapacitores.

Sobre o artigo

Todavia, o artigo foi elaborado com base nos conhecimentos adquiridos ao longo de anos no Centro de Pesquisa e os temas foram abordados a partir da perspectiva dos materiais nanométricos.

Além de Gorup, assinam o artigo Elisangela Pacheco da Silva (Universidade Estadual de Maringá – UEM), Vanessa Hafemann Fragal (UEM), Elizângela Hafemann Fragal (UEM), Thiago Sequinel (Universidade Federal de Dourados), Rafael Silva (UEM) e Edvani C. Muniz (UEM, Universidade Tecnológica Federal do Paraná e Universidade Federal do Piauí).

O artigo Sustainable energy and waste management: How to transform plastic waste into carbon nanostructures for electrochemical supercapacitors pode ser acessado aqui.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/mulher-se-afogando-na-agua-sob-a-pilha-de-recipientes-de-plastico-lixo-garrafas-e-embalagens-usadas-enchendo-o-oceano-mundial-matando-pessoas_13636054

Origem dos neurônios: Criatura de 800 milhões de anos revela segredos

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Origem dos neurônios diz respeito a células que compõem o cérebro dos animais modernos

Uma descoberta inesperada vinda do estudo de placozoários, criaturas que surgiram há 800 milhões de anos, revelou segredos da evolução dos neurônios. Neste caso, células que compõem o cérebro dos animais modernos e que só foram surgir milhões de anos depois desses minúsculos seres, estão entre os primeiros animais do mundo.

Com aspecto de bolha, formato de panqueca e tamanho milimétrico, como o de um grão de areia, os placozoários (Placozoa) formam uma das cinco linhagens principais de animais do nosso planeta. As outras são a Ctenophora — ctenóforos, ou pentes-do-mar —, Porifera — poríferos, ou esponjas-do-mar —, Cnidaria — cnidários, compostos pelos corais, anêmonas e águas-vivas — e Bilateria — os bilaterados, compostos por todos os outros animais, incluindo humanos.

Origem dos neurônios  

Os placozoários não possuem partes de corpo ou órgãos, sendo cada organismo uma massa assimétrica que vive graças a células peptidérgicas, um tipo celular especial que libera peptídeos que direcionam o movimento e alimentação desses bichos, que comem algas e micróbios da superfície de pedras em mares rasos e quentes. Curiosos acerca da origem dos neurônios desses animais, a ciência decidiu investigar o caso.  

Paleontologia celular

Para estudar essas criaturas, os pesquisadores tiveram de mapear os tipos de células possíveis dessa família, descobrindo suas funções e quais genes as trazem. Esse “atlas” celular permitiu definir seções nesses genes, que levaram ao mapeamento das regiões do DNA que regulam cada seção.

Sendo assim, foi definido o papel de cada célula e como é o seu trabalho em conjunto, e tudo isso foi comparado entre espécies para reconstruir a evolução de cada tipo celular.

Os Placozoa, conforme a pesquisa, possuem nove tipos de célula principais, conectados por tipos celulares que ficam “no meio do caminho”, mudando de um tipo para o outro. Essas células crescem e se dividem, mantendo um equilíbrio delicado dos tipos necessários para se mexer e comer. Além deles, havia mais 14 tipos de células peptidérgicas, estas diferentes de todas, sem meio-termo ou sinal de crescimento e divisão.

Resultados

Contudo, o mais interessante dos resultados, para os cientistas, foram as semelhanças entre as células peptidérgicas e os neurônios. Eles só surgiram centenas de milhões de anos depois, em animais muito mais avançados, como os bilaterados. Já a semelhança com neurônios só estava presente nos placozoários e não nos primeiros animais que se diversificaram no início da história biológica, como as esponjas e pentes-do-mar (ctenóforos).

As células peptidérgicas e os neurônios possuíam três semelhanças. A primeira é que elas se diferenciam da população de células epiteliais progenitoras com sinais de desenvolvimento que lembram a neurogênese. Ou seja, método como os neurônios se formam nos cnidários e bilaterados.

Essas células também têm muitas seções genéticas necessárias para construir a parte do neurônio que manda mensagens, o andaime pré-sináptico, mesmo que não tenham o necessário para fazer um neurônio completo, já que não podem fazer a parte que recebe a mensagem, ou pós-sináptica, e nem o que é preciso para fazer a parte que conduz os sinais elétricos.

Por fim, as células placozoárias se comunicam entre seus tipos com um sistema de receptores acoplados à proteína G (RAPG), que detectam sinais e começam reações dentro da célula. Esses sinais são regulados por neuropeptídeos, sinalizadores químicos usados pelos neurônios em muitos de seus processos fisiológicos.

O que dizem os pesquisadores

De acorod com os cientistas, é como olhar para um degrau fixo da evolução, um ancestral do neurônio muito parecido com as células neuronais primitivas. Com isso, ficou claro que as peças para a formação das células do cérebro já estavam se formando há 800 milhões de anos nessas simples criaturinhas dos mares.

Mesmo assim, os pesquisadores recordam que a história evolucionária dos neurônios está longe de ser contada, já que eles, apesar de provavelmente terem se formado demodo semelhante às células dos placozoários, só foram surgir nos ancestrais comuns dos cnidários e bilaterados, há 650 milhões de anos. Para saber se essa evolução foi divergente ou paralela, ou mesmo se teve várias origens diferentes, muito mais pesquisas terão de ser feitas.

*Foto: Reprodução/Canal Tech

Construção seca de casas: Empresa fatura R$ 3 milhões com tecnologia

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Construção seca de casas, chamado de ‘steel frame’, é uma construção feita em blocos, que não gera entulhos e não desperdiça água

Recentemente, veio à tona que uma empresa brasileira está investindo em uma forma inovadora de construir casas. No caso, ela utiliza uma tecnologia chamada “steel frame”. Ou seja, uma construção seca, feita em blocos, que não gera entulhos e não desperdiça água. E isso representa uma mudança significativa em como as casas são construídas. E em vez de depender de processos de construção convencionais que frequentemente geram resíduos e consomem quantidades significativas de água, essa abordagem inovadora pré-fabrica a maioria dos componentes essenciais da casa, minimizando assim o impacto ambiental.

Construção seca de casas

A construção seca de casas engloba paredes e a parte hidráulica, elétrica e de isolamento, todas elas produzidas na fábrica da empresa, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. E tudo vai pronto para o terreno. No canteiro de obras são feitos apenas a montagem e o acabamento.

Na fábrica da empresa, localizada em São José do Rio Preto, as paredes, sistemas hidráulicos, elétricos e materiais de isolamento são produzidos com precisão. Isso garante alta qualidade e reduz a possibilidade de erros no local de construção. Além disso, como todos os elementos são produzidos antecipadamente, o desperdício de materiais é drasticamente reduzido.

Prazo

No entanto, o tempo para tudo ficar pronto depende do tamanho de cada casa. Porém, o fabricante garante que o processo é mais rápido do que o das construções tradicionais.

Faturamento

Já o faturamento da fábrica em 2022 foi de R$ 3 milhões. Agora, a expansão do negócio está sendo com franquias. Com sua expansão através deste modelo de negócios e seu impressionante sucesso financeiro, essa abordagem inovadora pode se tornar cada vez mais comum no cenário da construção civil brasileira.

Neste caso, a rede fornece o kit para a montagem e a tecnologia. Todavia, o franqueado fica responsável pela construção da casa.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/engenheiro-esta-inspecionando-seu-trabalho-no-canteiro-de-obras-de-construcao_3763182

Maior feira latino-americana de inovação industrial ocorre em outubro     

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Feira latino-americana de inovação industrial conta com participação da cidade de Santa Maria; Mercopar já confirmou a presença de 14 empresas

Pelo segundo ano consecutivo, o mês de outubro cumprirá uma agenda importante para o desenvolvimento econômico de Santa Maria. Uma ação articulada pela Prefeitura Municipal, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (SIMMMAE) e o Sebrae RS, irá levar um grupo de 14 empresas para prospectar novos mercados apresentando suas soluções para o setor na Mercopar, maior feira de inovação industrial da América Latina, que ocorre de 17 a 20 de outubro, em Caxias do Sul.

Feira latino-americana de inovação industrial

Com 200 metros quadrados, o estande coletivo é um dos maiores da feira de inovação e será uma das principais vitrines de soluções do Pavilhão 2 do Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva. Segundo secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ticiana Fontana: “Atendemos uma demanda da indústria local. E, a partir da experiência de 2022, que resultou em visibilidade, novos contatos e negócios, investimentos na ampliação do espaço de Santa Maria e estamos levando mais empresas locais para ‘sair da caixa’ e mostrar seus potenciais, prospectar e ampliar mercados”.

Empresas

A comitiva reúne empresas dos setores metalmecânico, energia, tecnologia de hardware e software, telecomunicações, irrigação e de produtos e serviços para a indústria.

São elas:

  • Sampatricio – Sistemas de Irrigação
  • Facas Coqueiro
  • Cefas Portas
  • Metalúrgica Cofelma
  • Desinservice Desinsetizadora
  • Uniluz Tecnologia Elétrica 
  • VBR Telecom
  • Megaged
  • Plurimetal
  • Spall Tecnologia Industrial
  • TCS Indústria Metalúrgica
  • RJM Nobreaks
  • Lokarseg

Setor metalmecânico

Hoje, a Mercopar é a principal agenda do setor metalmecânico para as empresas santa-marienses. Para Julio Carlos Cardoso Kirchhof, presidente do SIMMMAE:

“A Mercopar é hoje a principal agenda do setor metalmecânico para as empresas santa-marienses. Estar presente na feira é uma forma de oportunizar que elas se desenvolvam e, principalmente, se conectem com novos clientes e fornecedores em busca de novas oportunidades de mercado.”

Expansão

Pensando em expandir mais a atuação de sua empresa em nível nacional, Rogério Eudes Lourenço dos Santos, da RJM Nobreaks, retorna à Mercopar neste ano. Hoje, essa fatia de mercado corresponde a 10% da sua receita, oriunda de clientes de estados como Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

“A experiência em 2022 foi muito boa, com muitas prospecções de negócios. É uma oportunidade muito boa para fortalecer a nossa marca e nos apresentar a novos mercados.”

Com 30 anos de mercado, a RJM é especializada na fabricação, venda e manutenção de nobreaks para empresas de pequeno, médio e grande porte.

Mercopar 2023

Promovida pelo Sebrae RS e pela Fiergs, a Mercopar chega a sua 32ª edição de 17 a 20 de outubro, no Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, em Caxias do Sul. Em 2022, a maior feira de inovação industrial da América Latina reuniu 512 expositores e gerou um número recorde de R$ 430 milhões em negócios, um crescimento de 77% em relação ao ano anterior. Foram mais de 35 mil visitantes e mais de 200 horas de conteúdo durante os quatro dias do evento.

O evento é destinado à geração de negócios e promoção de conteúdo de segmentos como metalmecânico, tecnologia da informação, energia e meio ambiente, borracha, automação industrial, plástico, eletroeletrônico, movimentação e armazenagem.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/pessoa-que-usa-a-ferramenta-ai-no-trabalho_60357552

Lixo eletrônico: Prefeitura de Belém promove arrecadação

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Lixo eletrônico inclui pilhas, notebooks, computadores, baterias, celulares, impressoras, ventiladores, entre outros; produtos foram arrecadados pela campanha da Semma e Instituto Descarte Correto na praça Batista Campos

Na última sexta-feira (8), ocorreu uma campanha de arrecadação de lixo eletrônico desenvolvida pela Prefeitura de Belem, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), em parceria com o Instituto Descarte Correto. A ação ocorreu na Praça Batista Campos e recebeu boa receptividade da população.

Arrecadação de lixo eletrônico em Belém

Além disso, a arrecadação de lixo eletrônico em Belém teve a adesão de boa parte da população. Sendo assim, os moradores levaram seus produtos eletrônicos que estavam acumulados em casa para o correto descarte na praça Batista Campos.

Segundo a moradora Raimunda Comesanha, a oportunidade do descarte corretor a deixou feliz em poder ajudar na campanha. “Esse material pode ser reaproveitado e servir para outras pessoas. Estavam em casa sem utilidade para mim, mas pode servir para outras pessoas e eu não sabia o que fazer com eles”, contou.

Educação ambiental

Além disso, a campanha de coleta de lixo eletrônico é um momento de conscientização e incentivo, que visa a participação em programas de logística reversa. Isso mostra que é possível reduzir a geração de resíduos, proteger o meio ambiente e ainda promover a economia circular.

José Estevão já faz a separação do lixo que produz em casa. “Esse material eletrônico estava entulhando lá em casa e eu não tenho coragem de jogar no lixo, então estava guardado, hoje estou entregando no local adequado”, informou.

Ponto itinerante

Para o coordenador do Instituto Descarte Correto, Leonardo Botelho, o ponto itinerante da praça Batista Campos foi muito bom e superou as expectativas. “O que mais chamou atenção foi a satisfação das pessoas ao deixar o lixo eletrônico no ponto de coleta”, afirmou.

A campanha continua

Os pontos de coleta da campanha são itinerantes. Na próxima sexta-feira, 15, a arrecadação será na praça Pet K9, localizada na Doca de Souza Franco.

Além dos pontos itinerantes de arrecadação do lixo eletrônico, há dois pontos fixos no Horto Municipal e no galpão do Instituto Descarte Correto, localizado na João Paulo, Nº1134. Os pontos fixos seguem recebendo em horário comercial material, como pilhas, notebooks, computadores, baterias, telefones celulares, impressoras, entre outros produtos eletrônicos.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/variedade-de-objetos-despejados-sujos_15175107

LuzIA: conheça a nova ferramenta de inteligência artificial

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LuzIA é associada ao WhatsApp e outros aplicativos como o Telegram, além de usar o mesmo princípio do ChatGPT

Recentemente, mais uma novidade no campo da inteligência artificial ganhou destaque na internet e conquistou em torno de um milhão de usuários no Brasil. Trata-se da LuzIA, ferramenta associada ao WhatsApp e outros aplicativos como o Telegram, além de usar o mesmo princípio do ChatGPT — é inclusive integrada a ele —, porém, com novas funcionalidades e a facilidade de estar no app de conversa mais utilizado do país.

LuzIA – como funciona

A LuzIA responde perguntas, transcreve áudios e, até mesmo, cria imagens, além de oferecer a opção do usuário conversar com personagens como o Yoda ou o Forrest Gump. É uma junção de possibilidades que outras IAs já realizam. No entanto, a diferença da LuzIA é bem mais simples: o acesso.

Como já sabemos, o WhatsApp é um fenômeno no Brasil. Aliado a tudo isso, o ChatGPT já está mais do que presente no dia a dia de milhões de pessoas, sendo um dos muitos passos dados ao redor do mundo para um futuro em que a IA será tão presente no cotidiano quanto os smartphones são hoje.

Lugar-comum

Por outro lado, alguns sistemas já se tornaram lugar-comum para muitos. É o caso da Alexa, por exemplo. Ao mesmo tempo, não é algo acessível para grande parte da população. Portanto, ainda existe uma barreira para a real popularização dessa tecnologia.

Avanço das Ias

Diante de novas tecbologias e funcionalidades, é inevitável segurar o avanço das Ias.

A visão do fundador da LuzIA, o engenheiro espanhol Álvaro Higes, é a de que ela se torne uma assistente pessoal para questões do dia a dia. Entre outras utilidades possíveis, estudantes podem tirar dúvidas, pais podem perguntar sobre atividades para seus filhos, profissionais ligados a atividades criativas podem pedir ideias ou aperfeiçoar as que já têm etc.

Contudo, é preciso ter mais atenção quando se fala dessa evolução. Neste caso, a forma como ela vai impactar o mercado de trabalho. Isso não quer dizer, segundo Arnobio Morelix, CEO da Faculdade Sirius, que as IAs vão “roubar empregos”, mas sim sobre como elas serão incorporadas às funções que já existem, ou criarão novas.

Mudanças

Morelix diz também que as IAs vão, sim, mudar muita coisa, o que não significa que será um problema. Os profissionais terão que se adaptar, e quem começar mais cedo vai se dar melhor.

O CEO acredita em um futuro onde todo profissional de alta performance possa trabalhar com uma IA ao lado, auxiliando nas mais diversas tarefas. Isso quer dizer que eles terão que entender e lidar com ciências de dados. Para atuar nesse futuro com agilidade e eficiência, essa é uma habilidade necessária.

Assistentes inteligentes

Já nos em relação às assistentes inteligentes, em breve, elas irão além da resolução de dúvidas e criação de textos simples. Tais ferramentas estão em constante evolução a fim de oferecer novos recursos, que auxiliem no cotidiano e na área profissional, mudando assim a forma como produzimos, consumimos e vivemos.

Por enquanto, a LuzIA é uma tecnologia vista amplamente como uma facilidade. Ferramentas como esta são apenas o começo.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/homem-tiro-medio-usando-oculos-vr_19265130

Helicóptero Ingenuity: 56º voo pousa em novo lugar em Marte

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Helicóptero Ingenuity teve voo revelado por uma publicação da agência espacial no X

Recentemente, o helicóptero Ingenuity, da NASA, voou em Marte pela 56ª vez. O novo voo foi revelado por uma publicação da agência espacial no X, antigo Twitter, que trouxe também uma sequência de fotos da pequena aeronave.

Helicóptero Ingenuity

Ainda de acordo com a publicação, o helicóptero Ingenuity percorreu 410 metros sobre a superfície marciana, e atingiu a altitude máxima de 12 m. Segundo os oficiais: “O objetivo deste voo era reposicionar o helicóptero”.

Além disso, o novo voo se junta às dezenas de outros completos desde quando o Ingenuity pousou no interior da cratera Jezero em 2021, preso ao rover Perseverance. Neste caso, ele foi enviado ao Planeta Vermelho para mostrar que a exploração aérea por lá é possível, mesmo em uma atmosfera fina como a que envolve Marte.

Mais cinco voos

Após o pouso, o Ingenuity realizou cinco voos. O sucesso foi tamanho a ponto de a NASA decidir estender a missão do helicóptero. Desde então, ele vem ajudando a equipe do rover Perseverance a descobrir as melhores rotas para a exploração de Marte.

Controladores da missão

Contudo, vale destacar que recentemente o helicóptero passou mais de 60 dias sem contato com os controladores da missão, e só voltou a se comunicar em junho.

Agora, o Ingenuity precisa do Perseverance para se comunicar com a Terra. No entanto, como a dupla está explorando uma região em Marte com terreno bastante acidentado, o relevo aumenta a chance de falhas de comunicação ocorrer, como aconteceu em tal ocasião.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/fundo-do-espaco-cosmo-realista-da-noite-estrelada-e-estrelas-brilhantes-via-lactea-e-galaxia-colorida-de-poeira-estelar_396740

Empreendedorismo tecnológico: o que é e quais são as oportunidades?

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Empreendedorismo Tecnológico diz respeito à criação de negócios em inovação que utiliza de alta tecnologia integrando informação e comunicação em diversas áreas do mercado

O ato de empreendedorismo em qualquer área, por si só, é criar negócios ou fazer mudanças incrementais nos que já existem.

O que é empreendedorismo tecnológico?

Já no cado do empreendedorismo tecnológico, como o próprio nome diz é quando o contexto se alinha com a tecnologia. Ou seja, é uma inovação que utiliza de alta tecnologia integrando informação e comunicação em diversas áreas do mercado.

Alguns exemplos de como criar novos negócios através desse conceito são:

  • O avanço das máquinas fotográficas analógicas para as digitais;
  • Popularização do streaming tomando a demanda das locadoras de vídeo;
  • Criação de mídias digitais de áudio e música como avanço de discos de vinil e CDs.

Estes são claros exemplos de inovação, que são essenciais para avanços tecnológicos, otimização de processos e para melhorar a vida das pessoas trazendo mais facilidade no dia a dia.

Pilares

Neste caso, o empreendedor tecnológico é fundamental para que o mercado e o ecossistema de novos negócios se ampliem. No entanto, muitas pessoas encontram alguns desafios ao entrar nesse nicho.

Neste caso, esses 3 pilares servem para auxiliar as pessoas que querem empreender dentro da tecnologia.

1 – Pensar

Aqui, a tecnologia como um propulsor de muitas das mudanças ocorridas nos últimos 10 anos. Mas não se pode esquecer que isso tudo é resultado de um esforço, estudo, testes e muito mais. Por isso, quem deseja se arriscar no ramo deve estar disposto a se manter atualizado e acompanhando o mercado.

Sendo assim, a dica é buscar formações e complementos que agregam na jornada como empreendedor. Alguns temas importantes são:

  • Inovação;
  • Gestão e administração de negócios;
  • Propriedade intelectual;
  • Assuntos relacionados à sua área de negócio.

2 – Planejar

É necessário muito planejamento como qualquer outro negócio. Neste sentido, planos e modelos de gestão bem definidos farão toda a diferença para a abertura de um empreendimento. Além de testes e MVPs focados em desenvolver um produto ou serviço que faça sentido para o mercado e que os clientes tenham demanda.

3 – Praticar

Por fim, o último pilar é colocar em prática tudo aquilo que foi desenvolvido nos pilares anteriores. Com isso, algumas dicas são:

  • Faça MVPs e testes a fim de proporcionar a melhor experiência para o usuário, assim como reduzir gastos e custos com lançamentos não validados;
  • Conheça o seu mercado e concorrentes, com isso você já terá referências comprovadas que darão uma base para as estratégias;
  • Desenvolva networking no mercado com foco em ter fornecedores e clientes cada vez mais próximos.

Vantagens

O empreendedorismo tecnológico traz vantagens para todos os envolvidos no processo. Afinal de contas, podem trazer soluções que auxiliam os clientes, otimizam atividades, reduzem custos e geram mais produtividade.

No entanto, apesar de serem os benefícios de mais fácil associação, eles não são os únicos. É possível elencar também:

Incentivo à inovação

Aqui há a possibilidade de abrirem seus próprios negócios, melhorarem de vida e resolverem problemas do dia a dia de determinado nicho de mercado.

Portanto, quanto mais pessoas buscam propor soluções através do empreendedorismo tecnológico mais investimentos são feitos, os custos são otimizados, a economia passa a gerar mais produtos e serviços com valor agregado, além de promover a acelerada transformação digital nas empresas.

Aumento da competitividade e da qualidade

Ele também é caracterizado pelo fato de que busca sempre avanços. E as empresas não podem se acomodar e são incentivadas constantemente a trazerem melhorias para o que oferecem aos clientes.

Com isso, a competitividade no setor aumenta, bem como a qualidade dos produtos e serviços negociados no nicho de mercado.

Melhora da liderança

Empresas que buscam evoluir e escutam as ideias dos seus colaboradores tendem a ser mais bem-sucedidas no ramo da tecnologia. Com isso, as lideranças tendem a ser melhores e mais receptivas.

As empresas podem passar a dar espaço aos colaboradores, aumentando sua autoconfiança e incentivando suas participações na tomada de decisão.

Propósito

Este tipo de empreendedorismo também pode ser um modo de aproveitar oportunidades e trazer a realização profissional através do propósito do negócio. Isso porque não é difícil encontrar soluções simples que melhoram a vida das pessoas e podem realmente transformar o modo em que uma sociedade se comporta.

Desafios

É preciso ter muita persistência e preparação. Confira abaixo alguns desafios:

  • Inserir o produto no mercado e mostrar a sua utilidade: é preciso convencer o consumidor que o que é oferecido resolve seus problemas do cotidiano de modo eficaz e assertivo;
  • Experiência do usuário: especialmente nos períodos de lançamento é necessário mapear todos os riscos que podem gerar falhas e impactarem negativamente a interação entre o cliente e o produto;
  • Ter uma boa equipe: o início de um negócio também envolve construir uma boa equipe, mas devido às incertezas isso pode se tornar um desafio. Por isso, é importante ter pessoas que compartilham dos mesmos desafios e acreditem no negócio.

*Foto: Reprodução/

Evolução do pagamento: Como o Pix estimula e modifica o débito

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Evolução do pagamento é constante e ficar para trás não é uma opção

O Pix é o novo modelo de pagamento queridinho do Brasil, não há como negar. Tanto é, que segundo Cláudio Salituro, ex-VP de TI e digital da Caixa Econômica que o Pix é um divisor de águas nas operações bancárias, tornando-se a primeira opção dos clientes devido à sua gratuidade e instantaneidade.

Evolução do pagamento

Além disso, conforme levantamento da Associação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em números do Banco Central, aponta que desde novembro de 2020, data em que o pagamento instantâneo foi lançado, até setembro de 2022 foram registradas 26 bilhões de transações e a movimentação chegou a R$ 12,9 trilhões. 

Por outro lado, um estudo feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), revela o Pix como uma evolução do, sendo o mais utilizado no dia a dia da população, com 67% do total, o que representa um crescimento de 27 pontos percentuais comparado a 2021. 

Outros meios de pagamento

No entanto, como ficam os outros meios de pagamento? Nos bolsos dos brasileiros, talões de cheque e cédulas dão cada vez mais espaço para a tecnologia. Todavia, os cartões ainda são expressivos nas operações por aqui. 

Segundo uma pesquisa da Opinion Box, o cartão físico é o meio de pagamento favorito de 60% dos brasileiros. Por outro lado, o levantamento revela que o avanço da tecnologia fez 10% dos brasileiros deixarem a carteira em casa e adotarem o smartphone para realizar todos os seus pagamentos. 

Portanto, tais dados revelam também que o telefone é o meio de pagamento preferido de 26% da população que possui esse tipo de aparelho. A pesquisa “Carat Insights – Tendências dos Meios de Pagamento para 2023”, da Fiserv, mostra que, nos próximos dez anos, o Pix provavelmente continuará sendo o método de pagamento preferido entre os brasileiros, com 87% dos consumidores dizendo que planejam usá-lo. 

Na sequência aparecem as carteiras digitais (80%) e pagamento por QR Code (78%). Dinheiro, transferência eletrônica (TED) e pagamentos no caixa, além do talão de cheques, devem ser menos comuns – o que evidencia a necessidade do mercado repensar os canais e os meios de pagamento para melhor acomodar as mudanças dos hábitos de consumo. 

Uma competição que é boa para todos

Entretanto, o fato é que a competição tem sido benéfica para todos os lados. A modalidade débito, por exemplo, já tem novidades que prometem aproximar o cartão do popular Pix. 

Já as transações virtuais chegaram com vantagens que vão desde a redução de taxas, comodidade e desburocratização, até o aprimoramento da experiência do cliente. O movimento atingiu todas as instituições financeiras, levando a migração de conglomerados bancários, integralmente para ambientes digitais e estimulando a inclusão dos cidadãos nesse processo. 

Global Digital Banking Index

Por fim, conforme informações obtidas no estudo Global Digital Banking Index (2021), houve um aumento de 78% no número de brasileiros com conta digital entre 2018 e 2020.

Contudo, diante deste cenário, é importante focar em aprimorar as modalidades de pagamento. Isso porque deste modo a competitividade aumenta e todos se beneficiam dessas melhorias. A evolução dos meios de pagamento é constante e ficar para trás não é uma opção.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/feche-as-maos-digitalizando-o-codigo-qr_23494051

Projeto agrivoltaico: MG avança em 1° concepção do país

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Projeto agrivoltaico integra programas-piloto no estado mineiro que tem o propósito de avaliar sistema que combina cultivo de alimentos com geração de energia solar

O sistema agrivoltaico combina geração de energia solar com o cultivo de alimentos em áreas rurais. A prática, que já tem estudos avançados em algumas partes dos Estados Unidos, começa a ganhar corpo no Brasil com a parceria entre a Cemig, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD).

Primeiro projeto agrivoltaico

Segundo pesquisadores da Universidade do Estado do Oregon (EUA) estimam que se menos de 1% das terras agrícolas fossem usadas também para geração de energia solar, a produção seria suficiente para atender à demanda global de energia elétrica. Contudo, no caso de Minas Gerais, o projeto agrivoltaico une dois grandes potenciais: a agricultura tem importância expressiva para a economia (sendo o segundo estado brasileiro com mais agricultores familiares) e na questão energética Minas lidera a geração distribuída de energia solar no país.

Além do agrivoltaico, Minas Gerais ainda vai testar a produção de energia em associação com a pecuária. Serão instalados três projetos-piloto nos municípios de Jaíba e Prudente de Morais, que vão permitir análises comparativas. O objetivo é entender quais serão as combinações de modelos de módulos e as melhores culturas para aumentar a produtividade global das atividades.

Chamada pública da Cemig

A implantação é fruto de uma chamada pública da Cemig e faz parte do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Aneel. O investimento total é de cerca de R$10,5 milhões e as pesquisas serão desenvolvidas ao longo de 30 meses.

De acordo com o diretor de Operações Técnicas da Epamig, Trazilbo de Paula, projetos do tipo diversificam o uso do solo, que já é um bem tão escasso quanto necessário para o meio ambiente, explica:

“Produzir alimentos e energia elétrica em um mesmo local é algo realmente inovador. Nesta fase inicial, estamos instalando unidades pilotos em campos experimentais da Epamig para testar culturas variadas em diversos arranjos e, assim, chegarmos a tecnologias adaptadas às condições de clima e solo para serem transferidas aos agricultores das diferentes microrregiões de Minas Gerais.”

Busca de soluções

As experiências pretendem buscar soluções para diversas questões, afirma Carlos Alberto Previdelli, gerente comercial do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações. E disse ainda que além dos desafios técnicos envolvendo áreas multidisciplinares, existe o lado social que envolve tecnologias para facilitar a vida dos pequenos produtores rurais e o desenvolvimento de potenciais fornecedores da indústria nacional.

Sistema customizado

Por fim, Previdelli ressalta que o sistema agrivoltaico será customizado para o estado de Minas Gerais, envolvendo “aspectos técnicos, regulatórios, econômico-financeiros, sob as perspectivas do produtor rural, distribuidora de energia e provedor da solução do sistema integrado”.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/equipamentos-de-energia-limpa-em-linha-geram-eletricidade-gerada-por-ia_41571838