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IA Generativa no mercado: McKinsey e Salesforce se unem para potencializar soluções

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IA Generativa no mercado pode oferecer uma nova experiência de ponta a ponta para as empresas, desde o alinhamento da tecnologia à estratégia de negócios

A McKinsey & Company e a Salesforce anunciam uma nova colaboração para acelerar a introdução de ferramentas seguras de inteligência artificial generativa para vendas, marketing, varejo e serviços.

IA Generativa no mercado

A IA Generativa no mercado contará com a colaboração de tecnologias de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) da Salesforce e com tecnologia proprietária da McKinsey em IA e modelos de dados, ativos e desenvolvimento de capacidades. O objetivo da parceria é ajudar empresas a reunir dados relevantes estruturados e não estruturados para melhorar a experiência de compra do cliente, aumentar a produtividade das vendas, personalizar campanhas de marketing digital e reduzir o tempo de resolução de chamadas.

Já a expectativa é oferecer uma nova experiência de ponta a ponta para as empresas, desde o alinhamento da tecnologia à estratégia de negócios, até a implementação em grande escala. Contudo, para isso ocorrer, as equipes serão compostas por profissionais de diversas áreas como cientistas de dados, arquitetos de soluções, engenheiros de nuvem, designers de UX e especialistas em RH.

Investimentos das empresas em inteligência artificial

Por fim, de acordo com um estudo da McKinsey, cerca de 40% das empresas planejam investir em inteligência artificial generativa e essa tecnologia tem o potencial de movimentar até US$4,4 trilhões na economia global anualmente nas próximas décadas. Além disso, o impacto será significativo em todos os setores da indústria. No setor bancário, por exemplo, a tecnologia poderá gerar um valor adicional de US$340 bilhões anuais.

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Capacidade cognitiva: A IA na automação de nossos sistemas

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Capacidade cognitiva, hoje, tem a ver com integração, aumentando assim a eficiência e produtividade

Dos anos 1990 para cá, já vimos diversos avajnços da digitalização nas empresas. Isso inclui sistemas de gestão, de aumento de produtividade e de resolução de problemas, apesar de estar em estágio inicial, lançamento mão da tecnologia na realização de tarefas consideradas mais operacionais, manuais e repetitivas. Sendo assim, liberou a inteligência humana para atividades mais complexas.

Nossa capacidade cognitiva

No entanto, evoluímos mais nos últimos anos, e hoje estamos em um cebário de integração e automação entre esses sistemas, aumentando ainda mais a eficiência e a produtividade. Contudo, agora, principalmente nos últimos meses, passamos a vivenciar uma nova fase: a de automação da nossa capacidade cognitiva.

Em suma, vai além das atividades mais manuais, repetitivas e menos complexas. Atualmente, vivemos na transição para a automatização da criatividade, decisão e de complexidade de análises – atividades que antes dependiam única e exclusivamente da inteligência humana. Isso, graças à inteligência artificial (IA).

Em sua essência, a IA é a capacidade das máquinas de realizar tarefas que usualmente necessitam da inteligência humana. Isso inclui o aprendizado, o raciocínio, a solução de problemas e a compreensão da linguagem natural.

Criação de valor

Em contrapartida, o tamanho da oportunidade atual para criar valor, seja aumentando receita e otimizando custos nas organizações, ou, ainda, evoluindo a Medicina e a Ciência por meio de tecnologias avançadas como a IA, é centenas de vezes maior do que foi com aplicações digitais das décadas anteriores.

À medida que os sistemas de IA se tornam mais sofisticados, aproximam-se cada vez mais da capacidade cognitiva humana. Os humanos são bons em analisar as coisas. Mas as máquinas são ainda melhores.

Todavia, até pouco tempo atrás, as máquinas não tinham chance de competir com os humanos no trabalho criativo, apenas analisavam e tinham ligação ao trabalho cognitivo mecânico. Agora, estão apenas começando a serem mais criativas e sensatas. Essa nova categoria é chamada de “IA generativa”, o que significa que a máquina está gerando algo novo, e não apenas analisando algo que já existe.

Os avanços com IA e sua multiplicidade de usos

Hoje, com a Inteligência Artificial, podemos afirmar que sua capacidade dobra a cada seis meses aproximadamente, em termos de processamento de compitadores, por exemplo. Desse modo, se projetarmos isso para o futuro, fica difícil mensurar o volume e capacidade que as IAs poderão atingir em muito pouco tempo.

A aplicação da IA é vasta e diversificada, envolvendo inúmeros setores da economia. Desde a saúde e a indústria até o setor financeiro e a agricultura, a IA está encontrando formas de otimizar processos e melhorar a eficiência.

Empresas

Atualmente, entre as 10 maiores empresas do mundo, mais da metade são do setor de tecnologia. Elas dominaram vários segmentos da indústria, como o automotivo, varejo, financeiro e saúde, justamente por conseguirem avançar rapidamente, no timing certo. E o mesmo está acontecendo com a IA agora. Isso porque muitos negócios serão impactados com seus avanços e muitas empresas ficarão para trás, já que estamos falando sobre uma evolução nos negócios muito maior do que víamos há cinco ou 10 anos atrás.

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Mineração de lítio: BYD considera investir para baterias no Brasil

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Mineração de lítio, segundo a vice-presidente global Stella Li, envolve a compra de ativos para apoiar a produção de carros elétricos

A BYD considera fazer investimentos em mineração de lítio no Brasil para apoiar a produção de baterias para carros elétricos. Depois da confirmação oficial e lançamento da pedra fundamental da fábrica de Camaçari (BA), a montadora chinesa quer ampliar seu fornecimento de matérias-primas.

Contudo, é preciso destacar que, segundo Ernesto Heinzelmann, empresário e importante nome da indústria brasileira, apesar da grande herança desse minério em países sul-americanos, ainda há uma frustração de não saber explorar o valor agregado do lítio.

Mineração de lítio no Brasil

Em entrevista para a Bloomberg Línea durante a inauguração de uma concessionária da marca em São Paulo (SP) na semana passada, Stella Li, vice-presidente global da BYD, falou sobre o assunto de mineração de lítio no Brasil:

“Preferimos comprar qualquer recurso disponível e acessível, mas precisa ser competitivo. Ao mesmo tempo, a BYD também prefere possuir alguma operação de mineração no Brasil.”

Fábrica de veículos

Ainda na semana passada, a BYD lançou a pedra fundamental de sua fábrica de veículos elétricos, híbridos e baterias em Camaçari, na Bahia, local que pertencia à Ford e havia sido devolvido ao governo da Bahia após uma longa negociação com a marca norte-americana.

Atualmente maior montadora de veículos eletrificados plug-in do mundo (carros elétricos a bateria e híbridos plug-in), a BYD oficializa o acordo para construção das três unidades da empresa, uma para produzir carros elétricos e híbridos, outra para caminhões e ônibus elétricos e uma terceira dedicada ao processamento de lítio e ferro-fosfato para baterias com foco nos mercados externos, ao menos num primeiro momento.

Plano da montadora

Além disso, o plano da montadora chinesa é utilizar os prédios deixados pela Ford, mas o layout será todo modificado e o tamanho das instalações ampliado – o investimento total previsto é de R$ 3 bilhões. Com capacidade para produzir 150.000 veículos na primeira fase, o complexo tem início de operação previsto para entre o final de 2024 e o começo de 2025.

Operações

Ainda sobre o lítio, a montadora chinesa está de olho nas operações de mineração no norte de Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha, que poderia servir de apoio para a fábrica na Bahia.

Já o destaque na região é a operação da Sigma Lithium, que possui um grande depósito de rocha de lítio, conhecido como Grota do Cirilo, que é sustentável e opera com um processo de mineração a seco, sem rejeitos e com reutilização da água captada (e tratada) do Rio Jequitinhonha.

Essa operação já chamou a atenção de outras empresas, como a Tesla, que chegou a cogitar a aquisição da Sigma Lithium Corp, mineradora canadense que é controlada por um fundo de investimento brasileiro.

Por fim, a instalação do complexo da BYD na Bahia irá alavancar outros negócios relacionados à produção de veículos e mobilidade elétrica no país. A previsão é que a fábrica comece a operar entre o final do ano que vem e início de 2025.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/vista-superior-em-baterias-recicladas_27595704

Centro de Inovação de Cianorte é credenciado ao SEPARTEC

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O Centro de Inovação de Cianorte, em Minas Gerais está apto a acessar recursos públicos para promover projetos de empreendedorismo transformadores que atendam a comunidade. Ele está em parceria com o NIT, da Faculdade UMFG.

Centro de Inovação de Cianorte

Sendo assim, dois ambientes cianortenses conquistaram no último dia 10 o credenciamento junto ao Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (SEPARTEC). São eles: o Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT), da Faculdade UMFG, e o Centro de Inovação de Cianorte, gestado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Prefeitura. A informação foi publicada no edital nº 010/2023-SETI-SEI-SEFA, do Governo do Estado.

Credenciamento

Além disso, o credenciamento permite a esses ambientes o acesso a recursos públicos no contexto da Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de projetos de empreendedorismo disruptivos que atendam a comunidade.

E também cria um ecossistema de colaboração, reconhecimento e fortalecimento dos espaços que contribuem mutuamente para a construção de um futuro mais desenvolvido para a região.

Experiência memorável

O Prof. Me. Willian Pelissari, que é o coordenador do NIT e escreveu o projeto, destaca que o ingresso nesse ecossistema se trata de uma experiência memorável para a instituição. “Esta conquista favorece conexões entre diversos atores dos ecossistemas de inovação e impulsionam o desenvolvimento tecnológico e econômico para o município, região, estado e seus cidadãos”, comenta.

Parcerias

Pelissari reforça ainda que a o credenciamento colocará o ambiente de inovação em parceria com o Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI) e da Secretaria da Fazenda (SEFA). “Temos muito a aprender e evoluir com esses parceiros”, concluiu.

Certificado

Os dois ambientes receberão o certificado de credenciamento em sessão solene. O evento contará com a presença dos secretários e do governador do Paraná, durante o 5º Encontro Estadual de Parques Tecnológicos, programado para os dias 21 e 22 de novembro de 2023, em Guarapuava.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/flor-jardim-de-cupula-e-estufa-floresta-para-viagens_4011588

Missão Psyche: como ver online o lançamento que estudará asteroide

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A missão Psyche, da NASA, será lançada nesta sexta-feira (13) com um foguete Falcon Heavy, da SpaceX. Ela foi desenhada para enviar uma sonda ao asteroide 16 Psyche, presente no Cinturão de Asteroides. A espaçonave deve alcançá-lo em 2029.

Missão Psyche

Após o lançamento, a sonda da missão Psyche vai iniciar uma jornada de mais de três bilhões de quilômetros. Quando alcançar o asteroide Psique (como é chamado em português), ela vai ajudar os cientistas a estudarem este objeto metálico, intrigante e bem diferente das rochas espaciais analisadas em outras missões.

A descoberta

O asteroide Psyche foi descoberto em 1852 e parece ser o núcleo exposto de um planetesimal, um pequeno objeto que poderia acumular massa até se tornar um planeta. No entanto, colisões com outros corpos do Sistema Solar podem ter impedido que ele seguisse neste processo.

Cientistas

Sendo assim, investigá-lo de perto pode ajudar os cientistas a entender melhor estas colisões e a analisar o núcleo de ferro dos planetas rochosos. Além disso, os dados podem revelar se o Psique é realmente o núcleo de um planeta “fracassado”. Vale destacar que tal possibilidade foi contestada em um estudo publicado em 2021, no qual os autores sugeriram que talvez ele não seja tão diferente do asteroide Bennu, que é formado por uma pilha de detritos rochosos.

Todavia, para descobrir mais sobre as origens do Psyche, é necessário que a sonda alcance seu alvo. Para isso, ela vai realizar uma manobra de assistência gravitacional em Marte em 2026 e, depois, vai seguir viagem ao asteroide. Quando alcançá-lo no fim da década, ela vai orbitá-lo à distância de 700 km, aproximando-se dele de pouco a pouco ao longo da missão.

Ela também vai precisar estar posicionada corretamente para que seus instrumentos científicos entrem em cena para as análises. Para isso, terá como aliado seu sistema de propulsão elétrica, que transforma a luz solar em campos magnéticos e elétricos para acelerar os átomos do propelente e, assim, gerar propulsão.

Lançamento da Psyche

A missão Psyche será lançada do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, às 11h19 no horário de Brasília.

E será possível acompanhar os eventos do lançamento a partir das 10h30 na transmissão no canal da NASA no YouTube ou na NASA TV, no site da agência espacial.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/terra-e-nave-espacial-elementos-desta-imagem-fornecidos-pela-nasa_13180421

Uso de lítio nos data centers reflete nova oportunidade para a indústria

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Uso de lítio nos data centers, segundo relatório da Frost & Sullivan Analysis of Lithium Ion Battery in Data Centres, as baterias de íon-lítio devem representar 38,5% do mercado até 2025

Nos últimos anos, as baterias de íon-lítio encontraram um meio para se tornarem uma das principais tecnologias de armazenamento de energia na indústria global de data centers na medida em que operadores buscam soluções para reduzir sua pegada de carbono e seu consumo de energia em oposição a baterias de chumbo-ácido, geradores a diesel e outras tecnologias tradicionalmente implementadas.

Em contrapartida, segundo Ernesto Heinzelmann, empresário e importante nome da indústria brasileira, apesar da grande herança desse minério em países sul-americanos, ainda há uma frustração de não saber explorar o valor agregado do lítio.

Uso de lítio nos data centers

Segundo o relatório da Frost & Sullivan Analysis of Lithium Ion Battery in Data Centres (Análise das Baterias de Íon-Lítio em Data Centers) citado pela Data Center Dynamics, enquanto em 2020 as baterias de íon-lítio representavam 15% do mercado de baterias para data centers, até 2025 elas devem representar 38,5% desse mercado. Ocupar menos espaço, ser mais leves, necessitar de menos manutenção e proporcionar uma melhor proteção ambiental foram incluídos como benefícios das baterias de íon-lítio em relação às tradicionais baterias de VRLA, tornando-as uma escolha cada vez mais popular.

Além disso, segundo a Statista, o uso de lítio nos data centers, em relação ao volume de dados gerado no mundo todo ultrapassará os 180 zetabytes em 2025, o que significa um crescimento médio anual de quase 40% em cinco anos.

Tráfego de dados

Esse grande aumento no tráfego de dados fez com que as baterias de íon-lítio se tornassem uma fonte alternativa viável para a energia armazenada em data centers. Isso por conta da sua melhor performance, flexibilidade de uso e menor custo total de propriedade (TCO) em comparação com as baterias de chumbo-ácido reguladas por válvula (VRLA).

Estudo

O estudo “As Vantagens em Usar Baterias de Íon-Lítio como uma Fonte de Alimentação de Backup em Aplicações de UPSs Monofásicos para Data Centers Remotos e de Edge” concluiu que as baterias de íon-lítio têm maior confiabilidade e disponibilidade, possuem 60% menos de peso, maior densidade de energia e de potência e uma resistência para até mais 10°C do que as de VRLA e o dobro de vida útil. Comparando o custo total de propriedade (TCO) de um UPS de 1500 VA com baterias de íon-lítio com uma alternativa de VRLA mostrou um TCO estimado 41% menor para o UPS usando baterias de íon-lítio.

A Oportunidade para o Lítio na América Latina

Conforme dados de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos, os recursos de lítio aumentaram substancialmente no mundo e totalizam ao redor de 86 milhões de toneladas, sendo que 52,9 milhões desse total localizam-se na Bolívia, Argentina, Chile, México e Peru (mais de 61% das reservas mundiais de lítio).

Contudo, a importância que o lítio está assumindo nos data centers, e no esquema de transição energética das indústrias em geral, representa uma importante oportunidade para a indústria de mineração na América Latina. Segundo o BID, as exportações minerais já representam mais de 50% das exportações de países como o Chile e o Peru.

Esse novo interesse global fez com que os preços do lítio disparassem mais de 11 vezes nos últimos dois anos, passando de US$6.000 por tonelada em março de 2020 para mais de US$70.000 em seu pico em 2022.

Inovação e valor

Por outro lado, para a indústria regional de mineração, esse cenário sem dúvida representa uma vantagem comercial, principalmente se o valor da cadeia de suprimentos se fortalecer – para o que é necessário investir em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com o objetivo de identificar oportunidades nesse campo.

Por fim, em resposta a essa tendência e à necessidade de alimentação dos data centers, as fabricantes de data centers estão buscando inovar nas soluções alternativas para Unidades de Alimentação de Energia Ininterrupta (UPS) com baterias de íon-lítio.

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Tecnologia revoluciona a saúde: veja dois exemplos

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Tecnologia revoluciona a saúde a partir de dois sistemas que incorporam ferramentas inovadoras e que são mais eficazes, precisas e seguras nas cirurgias

A indústria da saúde está constantemente em evolução, impulsionada pelos avanços tecnológicos. Sendo assim, equipamentos cirúrgicos de ponta estão desempenhando um papel crucial na melhoria dos procedimentos médicos. Neste artigo conheça dois exemplos proeminentes: a plataforma Maxium da KLS Martin e a navegação cirúrgica da Brainlab, que a Sinnergy importa e distribui no Brasil.

Ambos os sistemas incorporam ferramentas inovadoras e que são mais eficazes, precisas e seguras nas cirurgias.

Tecnologia revoluciona a saúde

A tecnologia revoluciona a saúde por meio da plataforma Maxium da KLS Matin. Trata-se de um marco na evolução dos equipamentos cirúrgicos. Essa plataforma multifuncional de alta frequência combina diversas ferramentas em um único sistema, permitindo aos cirurgiões uma abordagem abrangente durante os procedimentos.

A Maxium oferece ainda tecnologias como eletrocirurgia, ultrassom e coagulação avançada, permitindo aos cirurgiões a adaptabilidade necessária para enfrentar uma variedade de desafios clínicos.

Além disso, a Maxium integra sistemas de controle e monitoramento intuitivos, que aprimoram a precisão e facilitam a tomada de decisões em tempo real. Isso resulta em procedimentos mais rápidos e precisos, minimizando riscos e reduzindo o tempo de recuperação pós-operatória.

Imagens de RM

Por sua vez, o neuronavegador Brainlab, que a Sinnergy representa no Brasil, é outro exemplo notável de tecnologia cirúrgica de ponta. Esse sistema utiliza imagens de ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC) para criar um mapa tridimensional altamente detalhado do cérebro do paciente.

Durante a cirurgia, o neuronavegador auxilia o cirurgião a visualizar áreas críticas do cérebro em tempo real, fornecendo orientações precisas para a navegação durante procedimentos delicados. Portanto, esta é uma ferramenta valiosa em neurocirurgias complexas, onde a precisão milimétrica é vital para evitar danos a áreas funcionais do cérebro.

Tecnologia impulsiona avanços na dermatologia

A tecnologia médica também tem promovido transformações na área da dermatologia, especialmente quando aliada à experiência clínica. Um exemplo é o trabalho do dermatologista Dr. Stanley Bessa, profissional com mais de 25 anos de atuação e destaque em procedimentos como transplante capilar e cirurgia dermatológica.

Com múltiplas especializações e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dr. Bessa é um dos pioneiros no uso e ensino da técnica ELFA (Extração Lipídica Fracionada Ambulatorial) — método inovador que utiliza recursos tecnológicos para tratar áreas específicas da pele com mais precisão e menos invasivo. Ele também atua como parceiro do Instituto Brasileiro de Medicina Capilar (IBRAMEC), onde ministra cursos para capacitação de médicos.

Além de integrar soluções de ponta no consultório, Dr. Stanley Bessa é sócio da Neofolic, empresa especializada em medicina capilar que utiliza tecnologias de última geração para diagnóstico e tratamento da calvície.

Avanços do setor

A incorporação dessas inovações tecnológicas na área cirúrgica tem um impacto profundo na qualidade dos cuidados de saúde e nos resultados dos pacientes. A plataforma Maxium da KLS permite a execução de procedimentos mais seguros e precisos, enquanto a navegação cirúrgica da Sinnergy eleva a eficácia das cirurgias de crânio e coluna. Além disso, essas tecnologias contribuem para redução do tempo de cirurgia e anestesia, diminuição de complicações pós-operatórias e encurtamento do tempo de recuperação.

Procedimentos médicos

Por fim, as tecnologias de equipamentos cirúrgicos estão redefinindo a maneira como os procedimentos médicos são conduzidos. Tudo isso proporciona melhores resultados para os pacientes e avanços significativos na medicina. A pesquisa, desenvolvimento e educação continuada nessa área moldam o futuro da cirurgia e da saúde de forma extraordinária.

À medida que essas tecnologias continuam a evoluir, ocorrem avanços no setor, em relação à precisão, segurança e eficácia das cirurgias, proporcionando benefícios duradouros para pacientes e profissionais de saúde.

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Produção de lítio no Brasil: Comissão vai debater tema

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Produção de lítio no Brasil, segundo Lucas  Ramos, demanda por metal alcalino macio deve se multiplicar por 40 em 20 anos

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados vai realizar audiência pública nesta terça-feira (3) para debater a estrutura da cadeia produtiva do lítio no Brasil. A reunião está marcada para às 15h30, no plenário 5.

Produção de lítio no Brasil

Entre os convidados para debater a produção de lítio no Brasil, estão: Carlos Leonardo Teófilo Durans, José Luiz Ubaldino de Lima, João Paulo Pieroni e outros. Confira aqui a lista completa.

O autor do requerimento para a realização da audiência é o deputado Lucas Ramos (PSB-PE). De acordo com ele, o foco do debate deve ser o uso do mineral na produção de baterias para veículos elétricos, cuja frota deve chegar a 11 milhões de unidades no Brasil até o 2040.

Segundo Ernesto Heinzelmann, empresário e importante nome da indústria brasileira, ainda há intermináveis discussões ideológicas que só atrasam o desenvolvimento da indústria na região. “A questão ideológica que está presente quando se avaliam reservas naturais é berço também para a insegurança jurídica, igualmente ultrapassada por outros países e que espanta os investidores”, diz.

Impacto

Além disso, para ilustrar o impacto desse crescimento na produção do lítio, Lucas Ramos destaca que são necessários de 2 a 3 gramas do minério para produzir uma bateria para um smartphone. Já a bateria de um veículo elétrico médio, por exemplo, consome de 12 a 15 quilos do produto.

“A demanda por lítio deve se multiplicar por 40 nas próximas duas décadas, o que eleva o minério à mesma categoria do petróleo e gás como elemento de segurança energética mundial”, explica Ramos.

“Triângulo do lítio”

Por fim, a Argentina, Bolívia e Chile, que formam o “triângulo do lítio”, possuem 60% das reservas do minério do mundo. Contudo, pela proximidade com esses países, pelo tamanho de sua economia e de seu mercado potencial, o Brasil também é considerado atraente para os investimentos do setor.

“Precisamos debater sugestões para um plano estratégico de fortalecimento e  inovação da indústria automobilística e da indústria nacional de suprimentos a fim de promovermos a transição energética, eficiência energética e a descarbonização da matriz de transportes”, concluiu Lucas Ramos.

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Internet 5G: Cidades paulistas são as mais preparadas para receber sinal

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Internet 5G já integra um cada quatro municípios brasileiros que já contam com a tecnologia, revela estudo

O Estado de São Paulo foi o destaque do estudo Cidades Amigas do 5G, que mapeou os municípios que mais trabalham para garantir a oferta e a expansão dos serviços de telecomunicações no Brasil. Além disso, das 10 primeiras cidades do ranking, nove são paulistas. Sendo assim, o 5G já está disponível em 128 municípios do Estado, que responde por uma de cada quatro cidades brasileiras com a tecnologia.

Internet 5G no país

Em primeiro lugar no ranking de internet 5G, divulgado pela Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as empresas do setor, aparece o município de Americana, que subiu 110 posições em relação à edição de 2022.

As demais cidades paulistas no “top 10” são: Jacareí (2º), Pindamonhangaba (3º), Indaiatuba (4º), Jaú (5º), Mogi Guaçu (6º), Bauru (7º), Itu (9º) e Araraquara (10º). Foram avaliados 201 municípios brasileiros com mais de 150 mil habitantes.

TecnoCidades

No primeiro semestre, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE) e a InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à pasta, lançaram o TecnoCidades, programa que conscientiza gestores municipais sobre o processo de atualização da lei de antenas e promove outras ações para acelerar a chegada da tecnologia, que garante uma navegação até 100 vezes mais rápida.

De acordo com Jorge Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico:

“São Paulo precisa ser referência em conectividade de alta performance, pois ela é fundamental para que possamos alavancar o setor produtivo, tanto nas áreas urbanas quanto nas regiões rurais, onde o agro tem muita força. Dessa forma, sempre buscamos o apoio das prefeituras e das Câmaras Municipais para um avanço sustentável e competitivo.”

Modernização das leis das antenas

Já a modernização das leis das antenas, que determinam onde as novas antenas podem ser instaladas, é essencial para que as operadoras de telecomunicações invistam na infraestrutura do 5G. Contudo, vale lembrar que no final de 2022, apenas 61 cidades paulistas tinham atualizado a legislação. Atualmente, o número está em 195, segundo levantamento da InvestSP.

Sobre isso, o diretor de Projetos e Inovação da InvestSP, Thiago Camargo, explica:

“Investimos nesse esforço por entender que a internet 5G é essencial para que os municípios paulistas sejam competitivos e possam atrair cada vez mais investimentos e empregos para todo o Estado.”

Trabalho do governo paulista sobre a internet 5G

Para o presidente executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari, “o resultado do ranking de 2023 reflete o trabalho do Governo de SP para incentivar o 5G e a conectividade. Ao longo dos primeiros meses de 2023, a SDE e a InvestSP fizeram um grande trabalho de conscientização e de apoio para a atualização das leis municipais de antenas e o resultado está aí: das 10 cidades mais bem colocadas, nove estão em São Paulo”.

Por fim, o presidente da entidade ressaltou que as leis atualizadas aceleram o processo de licenciamento e a instalação de antenas. “As cidades estão incentivando investimentos não só das operadoras, mas de todos os setores da economia que estão ligados à conectividade”.

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Ernesto Heinzelmann comenta demanda de lítio e o desafio imposto à indústria

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O lítio (Li2O) – metal alcalino macio – vem sendo altamente demandado por empresas do setor privado, instituições de pesquisa e governos, por ser um minério de transição energética que atende a busca por veículos elétricos e que deve seguir em alta nas próximas duas décadas. 

A prioridade de reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) e a grande procura por veículos elétricos aumentou a demanda por lítio. O minério auxilia não somente a indústria automobilística, mas diversos segmentos como a produção de componentes eletrônicos, de cerâmicas, vidros, lubrificantes, medicamentos, além de atender a indústria aeroespacial e nuclear.

Dados da ABVE e AIE

Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), as vendas de carros elétricos e híbridos – movidos a energia elétrica e etanol – alcançaram números expressivos  em 2022 (49.245 emplacamentos), com um aumento de 41% em relação ao ano anterior. 

Em relatório publicado no ano de 2022, a Agência Internacional de Energia (AIE) revelou que a busca por baterias de veículos elétricos passará de 340 gigawatts/hora (GWh) para 3.500 GWh até 2030.

O desafio imposto à indústria

As grandes reservas presentes na América do Sul – que abriga 60% de todo lítio do mundo – e a demanda crescente desta commodity no mercado internacional poderá ser, portanto, uma fonte de  enorme riqueza para o continente, mas  não necessariamente. Segundo Ernesto Heinzelmann, empresário e importante nome da indústria brasileira, apesar da grande herança desse minério em países sul-americanos, existe uma frustração de não saber explorar o valor agregado do lítio. 

“A demanda por lítio deverá continuar a crescer e se multiplicar por 40 nas próximas duas décadas. Ótima oportunidade para o Brasil que possui grandes reservas? Depende!”, revelou Ernesto, que completou apontando que as intermináveis discussões ideológicas atrasam o desenvolvimento da indústria na região. “A questão ideológica que está presente quando se avaliam reservas naturais é berço também para a insegurança jurídica, igualmente ultrapassada por outros países e que espanta os investidores”, diz.

O triângulo de lítio

Composto por Argentina, Bolívia e Chile, o triângulo de lítio ainda não consegue competir com os grandes financiamentos da Europa e dos EUA, para atrair fábricas de veículos elétricos, baterias, e outras tecnologias de transição verde. O lítio tem potencial para ser elevado como elemento de segurança energética mundial, o que em tese seria uma oportunidade desses países de atraírem investimentos para as suas indústrias, mas, na verdade, esse é o maior desafio. 

Países da América Latina sofrem com inúmeros entraves, que incluem capacidade de financiamento limitada, um mercado interno restrito. Além disso, essas regiões não têm infraestrutura industrial necessária para transformar o lítio em baterias e outros produtos com alto valor agregado.

No Chile, apesar da sua reputação de país a favor do mercado, o medo de interferências governamentais em atividades privadas cresceu junto com as incertezas dos investidores. Indústrias de veículos elétricos chinesas têm demonstrado inclinação de se instalar no país, porém, as negociações ainda estão em fase inicial. 

A Argentina está mais interessada na diversificação e na rápida exportação de sua carteira de commodities, do que investir em projetos de industrialização a curto prazo. Nos três primeiros meses de 2023, o país exportou US$ 223 milhões do minério, 133% a mais do que o mesmo período do ano passado. “Oportunidades que deveriam ser avaliadas sob a ótica da geração de valor, com P&D, tecnologia e investimentos, são perdidas por questões que há muito deveriam estar superadas e que nos condenam a continuar sendo grandes exportadores de reservas naturais e matérias-primas”, avaliou Ernesto Heinzelmann.

Segundo apuração do jornal Valor, a Bolívia também é um exemplo de oportunidade perdida. Segundo o consultor e economista Jaime Dunn, apesar de estar credenciada a receber investimentos da Lei de Redução de Inflação (IRA, nas iniciais em inglês), empresas ocidentais têm pouca confiança no arcabouço jurídico do país. 

Ele explica também que existe um planejamento para uma produção estimada de 40 mil toneladas de carbonato de lítio até 2025. A estimativa se deve pela recém-criada Bolivian Lithium Deposits (YLB), que recebeu investimento de US$ 1 bilhão de três empresas chinesas. Apesar disso, o país tem recursos escassos e, do ponto de vista político, é exigido um retorno em curto prazo, algo difícil de ser alcançado.      

Outros detentores do lítio 

Outro importante detentor de lítio da América Latina é o Brasil, que destoa dos demais países devido a sua indústria automobilística consolidada, por ser uma das maiores economias latino-americanas e pela sua capacidade de fomento à indústria. 

Por esta razão, o Brasil está atraindo um investimento de US$ 5 bilhões da empresa chinesa BYD, que vai instalar uma planta para produzir carros elétricos na antiga fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia. A WEG também está investindo para expandir a sua fábrica de baterias em solo nacional, além de apostar em investimentos para ampliar a infraestrutura de recarga de carros na região Sudeste. 

Sobre a mineração do lítio, duas empresas canadenses, uma americana e outra australiana estão apostando alto no “Projeto Vale do Lítio”, localizado no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. A empresa brasileira de capital aberto, Sigma Lithium, anunciou investimentos de US$ 3 bilhões em um projeto que permite a extração do minério com alto grau de pureza, o que aumenta o valor agregado. 

Com quem podemos aprender? 

No caso do minério de ferro, por exemplo, o Brasil tem as maiores reservas do mundo, mas é apenas o nono produtor de aço. A China, maior consumidor do minério nacional, cuja industrialização é recente, produz mais de 1 bilhão de toneladas de aço por ano, enquanto que, no Brasil, a produção ainda não alcançou a marca das 40 milhões de toneladas. 

“Desenvolvimento de conhecimento, tecnologia, inovação voltada à produtos de alto valor agregado, continuam sendo um privilégio de outros, que já fizeram a lição de casa e enriqueceram como país em benefício dos seus cidadãos.”, comentou o empresário. 

Outros minérios com potencial de valor agregado 

Quase sempre aliado a uma conotação política nas análises da imprensa, o nióbio poderia ser outra oportunidade para o desenvolvimento industrial do país. Aplicações típicas deste metal se encontram na indústria siderúrgica, aeroespacial, química, de supercondutores, eletrônicos,medicina e energia, neste caso, podendo se tornar uma opção melhor do que baterias de lítio, cujo descarte ainda é uma incógnita para questões ambientais.  

O nióbio pode ser usado em células de combustível de hidrogênio, no revestimento, dos eletrodos e como material com alta resistência à corrosão. “Há, portanto, uma indústria de alto valor agregado que pode ser desenvolvida em torno dos nossos minérios, mas que precisa de condições para se desenvolver, trocando discursos etéreos por P&D, tecnologia e investimentos que gerem valor”, completa Ernesto Heinzelmann.

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