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Feira do Conhecimento 2023: Íris comemora 4 anos de ações voltadas à inovação

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Feira do Conhecimento 2023 teve programação com uma série de painéis e mini palestras para fomentar temas relacionados à inovação no setor público

O Íris | Laboratório de Inovação e Dados do Ceará chega a quatro anos de atividade, fomentando a inovação no Governo do Ceará e disseminando conceitos, expertises e experiências sobre inovação no setor público no Brasil. Em comemoração a mais um aniversário, o laboratório esteve na Feira do Conhecimento 2023, realizada pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece). O evento ocorreu de 30 de novembro a 2 de dezembro, no Centro de Eventos do Ceará.

Feira do Conhecimento 2023

A Feira do Conhecimento 2023 contou com o painel: “Inovação Social: um olhar para a cidadania”, com a primeira-dama do Ceará e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas; a empreendedora social, Dora Andrade; o empreendedor e líder social, Rutênio Florencio; a especialista em negócios de impacto e filantropia, Bia Fiuza; e o economista Célio Melo. O painel “Transformação Digital com foco nas pessoas” também faz parte do evento, composto pela coordenadora-geral do Íris, Karine Gurgel; o cientista-chefe da Transformação Digital, Danielo Gomes; o influenciador digital e ativista social, Eduardo Suricate; o especialista em desenvolvimento digital Julian Najlese; e o especialista em Tecnologias de Interesse Público, Uirá Porã.

Mais próximo da população cearense

Além disso, para a coordenadora-geral do Íris, Karine Gurgel, essa é uma oportunidade do Íris estar mais perto da população cearense. “É um momento em que poderemos escutar as pessoas, estarmos perto de suas necessidades e também apresentarmos o trabalho que o Íris tem realizado no Ceará. Além disso, estaremos próximos e em debate com parceiros do laboratórios e interessados na inovação pública”.

4 anos do Íris

A comemoração de 4 anos do Íris na Feira do Conhecimento contou também com os painéis: “LGPD no setor público: Era dos Dados e responsabilidade com as pessoas”, com a procuradora geral do Estado, Lorena Damasceno, o coordenador da área de Tecnologia na Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado, Marcos Henrique Almeida, e o presidente da Comissão de Direito Digital, Inovação e Startups da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/CE), João Araújo; “Compras públicas de inovação”, com coordenador de pesquisa, inovação e gestão da informação no Tribunal de Contas do Ceará, Raimir Holanda, o professor associado da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Jerffeson Teixeira de Souza, e o CEO da Casa Azul Ventures, André Filipe Dummar.

Inovação no setor público

Por sua vez, a feira contou com um debate em torno da inovação no setor público por meio dos painéis “Linguagem Simples: aproximando governo de cidadãs e cidadãos”, com a procuradora da Fazenda Nacional, Joana Araújo, o gerente de Pesquisa e Inovação no Instituto Plácido Castelo, Paulo Alcântara, e a fundadora e coordenadora do Linguagem Simples Lab, com Joseane Aparecida Corrêa; “Cultura da Inovação: o exemplo da Amazon”, com o Gerente de Desenvolvimento de Negócios para Setor Público na Amazon Web Services (AWS), Rubem Saldanha; e “Nuvem e Inteligência Artificial na Era Digital: o que dizem as pesquisas”, com o Líder Regional da Amazon Web Services para Setor Público no Norte/Nordeste, Ronaldo Abath.

Stand “Íris 4 anos”

Para conhecer o dia a dia, a equipe e o trabalho do laboratório, o Íris também promoveu uma programação de mini palestras em um dos stands da Feira do Conhecimento. Entre os temas, que foram abordados no stand: “Design para Serviço Público”, “Política Estadual de Linguagem Simples: perspectiva do Design”, “Linguagem Simples”, “Branding como estratégia de Inovação”, “Quem é quem no laboratório de inovação?”, “Metodologias Ágeis”, “Metrificação da pobreza”, “Blockchain: estudo de caso do mel de abelha” e “Python para produção e análise de mapas”.

Prêmio Olhar do Futuro

Mais uma ação comemorativa aos quatro anos do Íris foi o Prêmio Olhar do Futuro, que reconheceu relevantes inovações no setor público, de melhoria à qualidade de vida das cidadãs e dos cidadãos cearenses.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/vetores-gratis/conceito-de-inovacao-de-design-plano-desenhado-a-mao_20904403

Ciência brasileira está 21% mais relevante desde 1996

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A ciência brasileira está cada vez mais relevante, quando se analisa o impacto acadêmico da produção científica nacional. Prova disso, é que entre os anos de 1996 e 2022 este impacto cresceu em 21%. É o que afirma o relatório da Agência Bori feito em parceria com a Elsevier.

O poder da ciência brasileira

Durante esses mais de 25 anos, a ciência brasileira publicou um maior número de artigos científicos, de modo quase sempre ascendente, indo de 8,3 mil artigos em 1996 para 74,6 mil em 2022. No entanto, o ano passado foi considerado de queda na produção, já que, em 2021, foram 80,4 mil.

Impacto da pesquisa brasileira

Entre os pontos fortes da ciência nacional analisados no relatório, está a questão do impacto acadêmico. A expressão pode ser entendida como “o número de vezes que um artigo científico é citado em comparação com outros da mesma área de conhecimento em determinado período de tempo”, segundo definição da Bori.

FWCI

Para fazer essa avaliação, foi usado o indicador Field Weighted Citation Impact (FWCI), capaz de medir o impacto dos artigos científicos contabilizando a quantidade de citações ponderadas por área do conhecimento.

Além disso, por meio do indicador, foi possível observar que o FWCI da ciência brasileira saltou de 0,7 em 1996 para 0,85 em 2022. Porém, novamente, algumas oscilações negativas ocorreram ao longo dos anos, mas a tendência é de alta.

Universidades de referência

O relatório também identificou que 15 instituições brasileiras de ensino e pesquisa que tiveram visibilidade científica acima da média mundial entre os anos de 2020 e 2022. Confira quais estão neste grupo, em ordem decrescente:

  • Universidade de São Paulo (USP);
  • Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
  • Universidade Estadual Paulista (Unesp);
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
  • Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC);
  • Universidade Federal de São Paulo (Unifesp);
  • Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);
  • Universidade Federal de São Carlos (Ufscar);
  • Universidade Federal do Paraná (UFPR);
  • Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
  • Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa);
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN);
  • Universidade de Brasília (UnB).

Citações mundiais

A entrada na lista significa que os artigos publicados por seus pesquisadores estão entre os 10% mais citados mundialmente naquele triênio. Neste ponto, vale destacar que, em 1996, eram contabilizados 569 artigos de pesquisadores brasileiros no TOP 10%. Em 2022, o número chegou a 5,4 mil.

Para chegar a essas conclusões, o relatório considerou apenas países que, em 2021, publicaram mais de 10 mil artigos científicos. Entre as instituições brasileiras, só foram consideradas as que publicaram mais de mil artigos nesse mesmo ano — apenas 35 passaram por essa pré-seleção.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/cientista-de-pesquisa-medica-conduzindo-o-desenvolvimento-de-vacinas-sob-microscopio-digital-em-um-laboratorio-de-ciencias-biologicas-aplicadas_15785335

3 anos de Pix: popularidade já resultou em R$ 29,7 trilhões movimentados

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3 anos de Pix também envolve agenda a ser cumprida em 2024; hoje, mais de 158 milhões de brasileiros utilizam o meio de pagamento; e novos recursos como Pix Automático são aguardados

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos, completou três anos de operações entre os brasileiros. E segue sendo o principal meio de pagamento. De acordo com dados mais recentes do Banco Central, o idealizador do meio de pagamento mais popular do Brasil criado em 16 de novembro de 2020, dão conta que ao menos 155,8 milhões de usuários utilizam o Pix.

Segundo o ex-VP de Tecnologia e Digital da Caixa Cláudio Salituro, o Pix é um divisor de águas nas operações bancárias, tornando-se a primeira opção dos clientes devido à sua gratuidade e instantaneidade.

3 anos de Pix

Em 3 anos de Pix, desde o início das operações até 31 de outubro de 2023, foram realizadas 66,5 bilhões de transações, um volume movimentado de R$ 29,7 trilhões, segundo dados do BC. Em outubro, um recorde: o Pix registrou 168 milhões de transações em 24 horas.

Política pública

Vale destacar que o BC trata o Pix como uma política pública, considerando que sua criação tem como fundamento a inclusão de brasileiros desbancarizados, além de promover um serviço que funcione 24 horas, sete dias por semana sem parar, agilizando a vida financeira de milhões de pessoas.

Ferramenta de hoje

O usuário brasileiro envia e recebe dinheiro instantaneamente, via chaves ou QR Code, faz uso de recursos como o Pix Saque, o Pix Troco, Pix Agendado e transferências entre saldos de dois bancos, por exemplo.

Todavia, hoje, há uma expectativa de que a esteira de inovação continue avançando, com recursos como o Pix Automático, que promete substituir o débito automático e já confirmado para 2024, e o Pix Garantido, que permite parcelamento via Pix e ainda não tem previsão de início, e o Pix Internacional, também sem data de lançamento.

Greve dos servidores do BC

Por outro lado, esses recursos vêm sendo adiados sobretudo por conta de greves dos servidores do BC. Porém, também por agendas paralelas, como Open Finance e Drex, que exigem investimentos e infraestrutura das instituições financeiras para operacionalizar tudo junto.

FedNow

Mesmo assim, o meio de pagamento já virou referência mundial, servindo de exemplo para a construção do FedNow, sistema americano que também vai oferecer transações instantâneas.

“Em três anos, o Pix se destacou globalmente como um dos sistemas de pagamento instantâneo mais eficientes e abrangentes. Sua rápida adoção, gratuidade e integração aberta o colocaram em posição de destaque em comparação com sistemas de outros países”, ressalta Ingrid Barth, presidente da Abstartups. Índia, Suécia e China são alguns países que possuem recursos semelhantes.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/pagamento-de-tecnologia-facil-e-sem-fio_18493703

Notebooks de trabalho para comprar na Black Friday 2023: confira os 5 melhores

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Notebooks de trabalho são essenciais após a popularização do home office

A Black Friday é importante para quem depende de aparelhos eletrônicos para trabalhar. Com a popularização do home office, e com profissionais altamente especializados adotando regime autônomo, a necessidade de atualizar setups de trabalho é cada vez mais frequente, e este período é uma excelente oportunidade para isso.

5 notebooks de trabalho para comprar na Black Friday 2023

Para ajudar você a fazer a melhor compra, recentemente o Canaltech listou 5 melhores notebooks de trabalho para diferentes necessidades. Por se tratar de notebooks profissionais, eles acabam sendo mais caros. Portanto, é importante saber exatamente quais demandas cada produto atende, garantindo que o investimento será bem direcionado.

Lista

1 – Acer Aspire 5 Spin: O melhor para designers

Em geral, profissionais de design costumam preferir tablets a notebooks por sua versatilidade, e o notebook 2 em 1 Acer Aspire 5 Spin mira justamente em atender a esses requisitos. Com tela de toque conversível, ele pode ser transformado em uma mesa digital para desenho, projetos e colorização.

Seu modelo ultrafino, compacto e leve oferece até 8 horas de autonomia de bateria e acompanha uma caneta Stylus capacitiva própria. Outra vantagem do Aspire 5 Spin é que ele conta com uma porta USB-C Thunderbolt 4 de até 10 Gbps, compatível com SSDs externos de alta velocidade – até 1000 MB/s.

2 – Dell XPS 13 Plus: O melhor ultracompacto

O Dell XPS 13 Plus é um dos melhores notebooks para quem precisa de um setup de trabalho extremamente rápido e com o máximo de portabilidade. O selo Intel Evo garante que o notebook ofereça bom desempenho, compatibilidade com Wi-Fi 6E ou superior, bordas ultrafinas, biometria, carregamento rápido e autonomia de bateria de, pelo menos, 9h de duração.

Ele é equipado com SSD de 1TB NVMe, e garante a um ultrafino de apenas 1,3 kg de armazenamento suficiente para dispensar drives externos. Além disso, conta com duas portas USB-C Thunderbolt 4 que permitem o uso de HUBs de alta velocidade. Outros dois pontos importantes do equipamento são sua tela 4K WVA sensível ao toque e o trackpad invisível de vidro, que deixa o design mais elegante e minimalista.

3 – ASUS Zenbook S 13 OLED: A melhor tela

Por sua vez, o ASUS Zenbook S 13 OLED é um dos notebooks mais finos e leves do mundo. Porém, seu principal diferencial é sua tela OLED. Com resolução de 2,8K (2800×1800) em proporção 16:10, ele é um dos únicos modelos do mundo que oferece 100% de cobertura de cores do padrão DCI-P3.

Tudo isso faz com que o ultrafino de 1 cm de perfil lateral, e pesando apenas 1 kg, garanta imagens ultrarrealistas, ideal para quem trabalha com edição e colorização de imagens. Também com selo Intel Evo, ele conta com duas portas Thunderbolt 4 e uma USB 3.2, todas compatíveis com SSDs externos com velocidades, além do SSD NVMe de 1 TB para salvar projetos em altíssima resolução.

4 – ASUS Zenbook 14x OLED: Ultraportátil de altíssimo desempenho

Já para quem precisa de um notebook com o máximo desempenho possível em formato ultracompacto, o ASUS Zenbook 14x é, sem dúvida, uma das melhores opções. Ele traz CPU Intel Core i9 de 13ª geração, 16 GB de memória RAM e SSD NVMe de 1 TB. Também traz o selo Intel Evo, sendo possível esperar uma excelente autonomia de bateria — são 10h30 de duração em rotina de trabalho no escritório. Além disso, também conta com a mesma tela OLED 16:10, com resolução 2,8K e fidelidade de cores de 100% DCI-P3.

Apesar de ser um pouco maior que o Zenbook S 13 OLED, ainda traz excelente portabilidade, com um chassi de 32 cm x 22,5 cm, 1,69 cm de espessura e apenas 1,5 kg, ideal para quem não abre mão do desempenho, mesmo em setups ultraportáteis.

5 – Avell ION A72: A melhor estação de trabalho móvel

Por fim, o Avell ION A72 é a definição de estação de trabalho móvel. A nova geração de noteboks Avell ION trazem processadores Intel Core de 13ª geração, até 32 GB de memória RAM DDR5 e gráficos dedicados Nvidia GeForce RTX 4070, ideal para cargas de trabalho pesadas, como renderizações 3D em Maya Autodesk, Autocad e softwares de arquitetura e engenharia.

A tela de 16 polegadas com resolução QuadHD 16:10 (2560×1600) possui taxas de atualização de 90Hz, oferecendo uma área de trabalho mais ampla para visualização dos projetos, ou mesmo muitas trilhas de edição para videomakers. O ION A72 traz de fábrica SSDs de 1TB com velocidades de até 5 GB/s e contam com slot M.2 adicional para expandir o armazenamento, pois projetos visuais costumam ser bem grandes.

Contudo, um diferencial importante deste modelo é que ele já acompanha licença original do Windows 11 Pro. Diferente da versão Home, o W11 Pro já oferece configurações mais avançadas para virtualização, com Hyper-V e modo sandbox, ideal para rodar máquinas virtuais. Isso faz deles uma excelente opção para programadores, com memória RAM e processamento suficiente para rodar compiladores sem engasgos, e com tempos bastante reduzidos.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/novo-laptop-equilibrando-com-agua_40408195

Baterias de sódio: será uma ameaça ao domínio do lítio no mundo?  

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Baterias de sódio possuem potencial para assumir até um quarto do mercado de baterias, dizem especialistas

Abundante na natureza e disponível na água do mar e em reservas salinas do mundo inteiro, o sódio tem se apresentado como uma alternativa importante ao lítio no processo de armazenamento de energia. Segundo especialistas, o sódio tem potencial para assumir até um quarto do mercado de baterias, hoje amplamente dominado pelo lítio.

Contudo, Ernesto Heinzelmann, empresário e importante nome da indústria brasileira, destaca que apesar da grande herança desse minério em países sul-americanos, existe uma frustração de não saber explorar o valor agregado do lítio.

Baterias de sódio

Por outro lado, de acordo com Hudson Zanin, professor da Feec-Unicamp e líder do projeto de pesquisa da primeira bateria de sódio brasileira, as tecnologias de ambas as baterias são muito parecidas.

“Em ambas, os íons [conjunto de átomos dotados de carga elétrica] executam a tarefa de transportar e estocar elétrons durante os processos de carga e descarga de energia. Para isso, os íons penetram a estrutura dos eletrodos, que são constituídos por um polo positivo, o cátodo, e um polo negativo, o ânodo.”

Baterias de sódio x Baterias de lítio

Um confronto direto entre os dois metais alcalinos coloca o lítio em grande vantagem. Isso porque constituí hoje a tecnologia mais eficiente quando se trata de compactar energia. Segundo a Fapesp, em um mesmo volume físico, as baterias de lítio carregam 30% mais dos que suas correspondentes de sódio. Mas tem também uma ciclabilidade maior: uma bateria de lítio realiza 12 mil ciclos durante sua vida útil, contra 4 mil ciclos nas de sódio.

Porém, as baterias de sódio também têm suas vantagens, como um custo menor, maior abundância e um processo de extração e processamento com baixíssima pegada de carbono.

Em relação aos pontos negativos, o lítio é uma fonte energética não renovável, e o seu processo de refino para alcançar o grau apropriado para uso em baterias implica em alto consumo de energia e grande impacto ambiental. Já o sódio possui densidade de energia mais baixa e menor ciclo de vida, além de maior risco de incêndios.

As baterias de sódio já representam uma ameaça às de lítio?

Segundo o químico especialista em materiais eletroativos Roberto Manuel Torresi, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), explica na Revista Pesquisa Fapesp que as baterias de sódio não deverão substituir, pelo menos por enquanto, os módulos de armazenamento de lítio, mas possuem potencial para ocupar outros nichos.

Veículos elétricos

Enquanto em aplicações como veículos elétricos, smartphones e computadores portáteis, o lítio deva continuar reinando absoluto. Mas as de sódio aparecem como uma opção viável para aplicações estacionárias, como sistemas de segurança energética em datas center e caixas eletrônicos, além de armazenamento de energia eólica e solar fotovoltaica, para reduzir as intermitências.

Por fim, apesar de estar na modalidade elétrica, já existe um potencial para uso de íons de sódio, diz Zanin, com alguns fabricantes chineses lançando modelos como o recente Seagull, com uma bateria de sódio de 30 kWh, que promete autonomia de 305 km no ciclo chinês.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/bateria-3d-para-reciclagem_13328772

Conectividade no Brasil: Classes C e D/E impulsionam crescimento

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Conectividade no Brasil tem na região Sul seu maior percentual de domicílios com internet no território nacional

Os domicílios com acesso à internet no país passaram de 51%, em 2015, para 84% neste ano, com base no total de domicílios. Em 2022, essa parcela chegou a 80%. Os dados são da pesquisa sobre uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios brasileiros, a TIC Domicílios 2023, divulgada ontem (16).

Conectividade no Brasil

O percentual de conectividade no Brasil, mais em específico na Região Sul, é de 89% (o maior do país). Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (87%), Sudeste (85%), Nordeste (80%) e Norte (79%). A amostra da pesquisa, do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), abrangeu quase 24 mil domicílios e 21,2 mil indivíduos respondentes em todo o país, com coleta de dados entre março e julho deste ano.

Classes C e D/E

Além disso, as classes C e D/E impulsionaram o crescimento da conectividade nos domicílios brasileiros, passando de 56% para 91% e de 16% para 67%, respectivamente, entre os anos de 2015 e 2023. As classes A e B passaram de 99% para 98% e de 88% para 98%, respectivamente.

Velocidade de conexão

Entretanto, a velocidade de conexão piora quanto menor é o poder econômico das classes, revelou a pesquisa. Já o compartilhamento com domicílio vizinho é maior na classe D/E, com 25% do total de lares com acesso à internet. Na classe C, o índice é de 15%; na B, 9%; e na A, 1%.

As classes C e D/E têm menos percentual de domicílios com computador, sendo 42% e 11%, respectivamente. Enquanto as classes A e B têm 99% e 84%, respectivamente.

Acesso por indivíduos

Em relação ao acesso por indivíduos, a pesquisa mostrou que 84% da população é usuário de internet, um total de 156 milhões de pessoas. O indicador ampliado, que inclui indivíduos que afirmaram não ter usado a internet, mas declararam o uso de aplicações no celular que necessitam de conexão à internet, chegou a 164 milhões de usuários.

Por fim, o percentual de usuários é maior entre a população urbana, na Região Sul, sexo feminino, entre brancos, com ensino superior, com idade entre 16 e 24 anos, e na classe A. Há ainda 29 milhões de pessoas não usuárias de internet, revelou a pesquisa. A predominância está na área urbana, tem ensino até o fundamental, entre pretos e pardos, na classe D/E, de 60 anos de idade ou mais, do sexo masculino, residentes do Nordeste e Sudeste.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/casal-usando-seus-dispositivos-modernos-enquanto-esta-em-casa_11631537

Sabin Diagnóstico e Saúde traz tecnologia de ponta e integra todos os seus serviços

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Sabin Diagnóstico e Saúde tem nova unidade em Brasília, espaço sofisticado e moderno com mais de 1.100 m² oferece análises clínicas, vacinas, check-up e exames de imagem

Atento às necessidades de seus clientes, o Sabin Diagnóstico e Saúde, inaugura uma nova unidade no Shopping Iguatemi Brasília, focada em atender o cliente que tem valorizado, cada vez mais, a medicina preventiva e a comodidade.

Sabin Diagnóstico e Saúde

Em Brasília, local onde o Grupo Sabin nasceu há quase quarenta anos e onde mantém hoje mais de 100 unidades, o novo serviço é a primeira unidade de saúde que reúne, em um só lugar, todos os serviços do portfólio de sua principal marca, o Sabin Diagnóstico e Saúde, e contempla análises clínicas, vacinas, check-up executivo e exames de imagens, em espaço sofisticado e moderno com mais de 1.100 m².

De acordo com Lídia Abdalla, Presidente executiva do Grupo Sabin:

“A proposta dessa nova unidade, a 112ª no Distrito Federal, onde iniciamos nossa operação, é unir a excelência do nosso portfólio completo dos serviços oferecidos, unindo medicina preventiva e diagnóstica em um espaço planejado para o conforto, comodidade e uma experiência de cuidados com a saúde mais integrada e inserida na rotina de vida dos nossos clientes.”

Trajetória de crescimento

Referência em serviços de saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, além de se dedicar às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente, o Grupo Sabin tem percorrido uma trajetória de crescimento. A partir da expansão e da integração de seu portfólio de negócios, trabalha na construção de um ecossistema de saúde que integra parceiros de toda a cadeia, de norte a sul do país.

Tecnologias

Além disso, o Grupo sempre está atento a novas tecnologias que impactam de modo positivo a jornada de saúde de seus clientes. Sendo assim, a unidade Iguatemi já chega ao mercado trazendo o primeiro Aquilion Serve da América Latina. Trata-se do mais recente tomógrafo da Canon Medical Systems, um novo conceito em tomografia computadorizada, totalmente guiado por inteligência artificial, e também apresenta uma interface de usuário extremamente intuitiva, fluxo de trabalho automatizado e um design inovador que permitem a entrega de laudos ainda mais precisos.

Melhor experiência aos pacientes

Por fim, com foco em proporcionar uma melhor experiência aos seus pacientes, a aquisição de todo o parque tecnológico da nova unidade foi pensada para oferecer excelência diagnóstica para apoiar a medicina de precisão, afirma a executiva. 

“Estamos caminhando para nosso 40º aniversário, e nossa nova unidade conceito é mais um marco da nossa história, onde inspirar pessoas a cuidar de pessoas encoraja a entregar nosso melhor. Como grupo, essa é a marca que queremos deixar no mundo.”

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/medico-tocando-uma-tela-virtual-moderna-de-interface-de-tecnologia-medica_15559153

Mapa das nuvens em Marte: NASA pede ajuda de cientistas cidadãos

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Mapa das nuvens de Marte integra projeto Cloudspotting on Mars, iniciativa de ciência cidadã

Os primeiros resultados do projeto Cloudspotting on Mars, uma iniciativa de ciência cidadã, foram revelados. Os membros do projeto trabalharam com a NASA para mapear as nuvens em Marte, desvendando padrões do agrupamento e comportamento delas no Planeta Vermelho.

Mapa das nuvens em Marte

Para fazer o mapa das nuvens em Marte, eles trabalharam com dados do instrumento Mars Climate Sounder, do orbitador Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). Além disso, o dispositivo visualiza a atmosfera marciana na luz visível e infravermelha para coletar medidas da sua temperatura, umidade e poeira, que ajudam a elaborar previsões meteorológicas por lá.

Como as nuvens em Marte podem aquecer e esfriar a atmosfera, elas são fundamentais para os cientistas entenderem os padrões climáticos e meteorológicos do planeta. Assim, elas podem revelar os processos que fazem com que a atmosfera esfrie o suficiente para o dióxido de carbono congelar, e ainda indicar as mudanças que sofrem durante o dia e a noite.

O encontro

Os participantes produziram alguns mapas das nuvens, que mostram os momentos em que elas foram encontradas e onde estavam. Os mapas mostraram grupos de nuvens de dióxido de carbono congelado a altas altitudes, e também revelaram a formação de nuvens perto das regiões polares em Marte e outras nuvens formadas por água congelada.

Contudo, estas últimas parecem surgir durante as estações em que a poeira é mais presente no planeta, com destaque especial para a primavera e verão no hemisfério sul. Ali, as temperaturas são mais quentes e produzem ventos mais fortes, que formam redemoinhos.

Estruturas

As estruturas das nuvens observadas pelos participantes correspondem às marés térmicas, nome dado às oscilações de temperatura na atmosfera marciana. Por fim, os participantes descobriram que as regiões mais frias na atmosfera têm mais nuvens.

As descobertas foram publicadas em uma edição especial da revista Icarus.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/ciencia-do-planeta-espacial-a-noite-gerada-por-ia_41219020

Expo Indústria Maranhão: “Inovação & Tecnologia” é um dos pilares

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Expo Indústria Maranhão focará digitalização e transformação tecnológica do setor industrial, e ocorrerá de 9 a 12 de novembro, no Multicenter Negócios e Eventos

O uso de tecnologias digitais tem aumentado no setor industrial brasileiro a cada ano. No entanto, a consolidação da Indústria 4.0 ainda é um grande desafio. Com a expectativa de mobilizar os empresários do setor maranhense, o Sistema FIEMA (SESI, SENAI, IEL e Federação) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizarão a 5ª edição da Expo Indústria Maranhão, de 9 a 12 de novembro, no Multicenter Negócios e Eventos. Com o tema “Indústria – o futuro passa por aqui”, a maior feira multissetorial do Norte e Nordeste enfocará, além de Inovação & Tecnologia, os pilares ESG (Ambiental, Social e Governança) e Capital Humano.

Expo Indústria Maranhão

O desenvolvimento tecnológico é essencial para que o setor industrial ganhe competitividade. Segundo dados da Sondagem Especial (SondEsp 83/2022), produzida pela CNI, quase 70% da indústria já utiliza tecnologias digitais em sua rotina produtiva. Porém, o número ainda é baixo, pois a maioria delas está em uma fase inicial do processo de digitalização. No Brasil, 26% das empresas industriais utilizam de 1 a 3 tecnologias e apenas 7% utilizam 10 ou mais. As principais barreiras à adoção consideradas pelas empresas são o alto custo de implantação e a falta de trabalhador qualificado.

Além disso, também interferem no processo a baixa qualidade da educação, a falta de infraestrutura, e do complexo e oneroso sistema tributário brasileiro.

Ainda interferem no processo a baixa qualidade da educação, a falta de infraestrutura, além do complexo e oneroso sistema tributário brasileiro, analisa o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves.

Premiação

O Terminal da Inovação será um dos destaques da 5ª edição. Organizado pela empresa TXM Challenge, nos 4 dias de evento, o Terminal será composto de desafios propostos por empresas a serem solucionados por estudantes universitários e ao final no 4º dia teremos o pitch final com as melhores equipes e premiações.

No Terminal de Inovação by TXM Challenge foram convidadas empresas inovadoras, como AVB, Alumar, Vale, Eneva, Suzano, ABF, Elétrica Visão, Grupo Equatorial, Granorte e PSIU, para lançar desafios a equipes talentosas de estudantes universitários do CEUMA, em busca de soluções para o seu negócio ou segmento. Cada empresa terá a oportunidade de estipular um desafio para uma equipe da universidade, proporcionando uma experiência valiosa tanto para as empresas quanto para os estudantes. No final dos desafios haverá premiações ao 1º lugar R$ 10.000,00, 2º lugar R$ 5.000,00 e 3º lugar R$ 2.500,00.

Painéis e palestras

De acordo com o coordenador da Expo Indústria Maranhão, Gilberto Matos, serão realizados painéis e palestras técnicas sobre o tema de tecnologia e inovação. “O objetivo principal, tanto da tecnologia quanto da inovação, é articular recursos e ideias para melhorar substancialmente um processo ou produto dentro da indústria. Conhecer aquilo que tem sido feito e os desafios práticos a serem superados é o início da transformação que almejamos”, explica o coordenador.

Público

Além disso, nesta edição, a expectativa é de receber um público superior a 40 mil pessoas e potencial para gerar em torno de R$ 290 milhões em negócios. A feira terá muitos espaços com programação simultânea para todos os públicos, como Expo Show (apresentação de shows e espetáculos), Expo Agro (exposição de produtos e maquinários agrícolas), Expo Summit (palestras gratuitas com duração de 30 minutos), Expo Fornecedores (para expositores de outros estados e do exterior) e Plenarium (onde ocorrerão as discussões sobre os temas da feira deste ano).

A Expo Indústria Maranhão 2023 acontecerá entre 9 e 12 de novembro, no Multicenter Negócios e Eventos e tem realização do Sistema FIEMA (SESI, SENAI e IEL) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com correalização do Governo do Estado e do Sebrae. Para saber mais sobre a programação e se inscrever, acesse o site oficial.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/colegas-pensando-com-post-sua-vista-lateral_24957813

Doença X: Termo é usado pela OMS para as próximas pandemias

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Doença X se refere a possíveis estratégias contra patógenos ainda desconhecidos

Olhando para o passado, muito provavelmente, a covid-19 não será a última pandemia a colocar em risco a espécie humana.  E para se antecipar e organizar possíveis estratégias contra patógenos ainda desconhecidos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou o termo “Doença X”.

O que é Doença X?

A expressão Doença X se refere ao próximo vírus, bactéria ou mesmo fungo que será capaz de desencadear uma pandemia global. Ou seja, adoecer pessoas em todo o mundo, ao mesmo tempo.

Para combater essa infecção misteriosa, a OMS lista as iniciativas que considera determinantes para que a doença seja combatida. E isso obrigatoriamente envolve a colaboração internacional. Veja a seguir.

Além disso, é preciso explicar que, regularmente, a OMS publica uma lista de patógenos emergentes, para os quais devem ser desenvolvidas novas terapias, formas de prevenção e pesquisas como um todo.

Desde 2017, essa seleção inclui a misteriosa Doença X — o termo guarda-chuva para se referir a um agente infeccioso que pode desencadear uma nova pandemia, segundo a ciência, ela será ainda mais mortal que a Gripe Espanhola no pior dos cenários.

Hoje, o entendimento é que a hipotética Doença X seja um patógeno de origem zoonótica — que surgiu em animais, selvagens ou não, e “pulou” para a espécie humana. É o que indica as análises sobre o passado recente. Entre 1940 e 2004, surgiram 335 novos agentes patogênicos, sendo que 60% tinham origem zoonótica.

Vírus

Outra aposta é que o patógeno possivelmente seja um vírus, oriundo de regiões tropicais do globo, com ampla biodiversidade, e que passa por mudanças no uso da terra desencadeadas pela ação humana, como o desmatamento.

Características

Segundo a classificação da OMS, a possível Doença X deve se enquadrar nos quatro seguintes critérios:

  • A população mundial não terá imunidade prévia contra o agente infeccioso;
  • A propagação da doença misteriosa ocorrerá pelo ar, através de aerossóis;
  • Inicialmente, não existirão medicamentos e nem vacinas eficazes;
  • Pessoas transmitirão a doença, mesmo sem saber, no início da infecção, o que permitirá a disseminação global.

Vacina pronta em 100 dias

Na última pandemia, os cientistas levaram 326 dias contados a partir da divulgação da sequência genética do coronavírus SARS-CoV-2 até a aprovação do primeiro imunizante contra a covid-19 pelas agências reguladoras.

Este foi um tempo recorde na história da ciência. Contudo, dependeu da adaptação das plataformas e das pesquisas já em andamento com vacinas de RNA mensageiro (mRNA) contra outros vírus. Inclusive, os cientistas responsáveis receberam o Prêmio Nobel neste ano pelo feito.

No caso da Doença X, a expectativa da The Coalition for Epidemic Preparedness Innovations (CEPI) é que todo esse processo caia para apenas 100 dias, após a descoberta de um novo vírus com potencial pandêmico. Todavia, a plataforma que irá criar esse feito da ciência moderna ainda não está pronta, e dependerá de investimentos milionários e do uso massivo da inteligência artificial (IA).

IA contra pandemias

Hoje, este combate pode ser feito com o uso da IA dentro da medicina. Se no desenvolvimento da vacina contra a covid-19, ela foi fundamental, será ainda mais necessária neste futuro hipotético. Só que não se limitará aos imunizantes.

Por exemplo, a IA ajudará a selecionar moléculas promissoras que poderão ser usadas para combater o novo patógeno em tempo recorde — hoje, remédios desenhados pela IA generativa já estão em testes com humanos. Também permitirá alocar melhor os recursos dentro de hospitais e, eventualmente, ajudar na triagem dos pacientes de risco.

Além disso, “um dos pontos fortes que estamos observando nas abordagens baseadas em IA para analisar grandes conjuntos de dados é a capacidade de identificar sinais precoces de possíveis anomalias na saúde pública”, afirma Alain Labrique, diretor do Departamento de Saúde Digital e Inovação da OMS, para o jornal EuroNews.

Em suma, a IA poderá soar o alerta vermelho de que uma nova pandemia se aproxima da humanidade antes mesmo que as pessoas tenham a real noção do risco. Só que, novamente, isso só acontecerá em um mundo conectado, onde informações da área de saúde são compartilhadas sem o limite das fronteiras geográficas.

Por fim, uma doença misteriosa que mata misteriosamente pessoas em Madagascar, por exemplo, precisará ser encarada com a mesma seriedade caso fosse registrada em hospitais da Inglaterra.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/oficina-da-industria-eletronica-moderna-ilumina-equipamentos-futuristas-gerados-por-ia_41283339