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Pequenas ondas magnéticas são descobertas em volta do núcleo da Terra

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Pequenas ondas magnéticas encontradas podem ajudar a explicar o que está ocorrendo nas profundezas de nosso planeta

Recentemente, geólogos descobriram pequenas ondas magnéticas espalhando-se no núcleo da Terra. Eles acreditam que elas podem ajudar a explicar o que está ocorrendo nas profundezas de nosso planeta e de nosso meio ambiente.

Pequenas ondas magnéticas

Nicolas Gillet e seus colegas da Universidade Grenoble Alpes, na França, observaram o campo geomagnético da Terra entre 1999 e 2021 utilizando dados de satélites e de observatórios no solo.

Além disso, a equipe descobriu também que o campo magnético ao redor da região equatorial do núcleo flutua regularmente. Tais flutuações se repetem a cada sete anos, deslocando-se para o oeste ao redor do equador a velocidades de cerca de 1.500 quilômetros por ano.

Sobre isso, Gillet complementou:

“O que é importante saber é que o campo magnético no núcleo evolui em escalas de tempo muito longas. E o que testemunhamos são apenas pequenas oscilações em cima disso.”

Melhor compreensão do funcionamento interno da Terra

Todavia, apesar dessas ondas serem pequenas, estudá-las pode ajudar a melhorar nossa compreensão do funcionamento interno da Terra.

Em suma, já existe um debate sobre uma hipotética camada fina de rocha entre o núcleo externo e o manto acima dele. E isso poderia explicar as mudanças no campo magnético geral da Terra. Entretanto, garante Gillet, a descoberta dessas novas ondas sugere que não há necessidade dessa camada para explicar os dados.

A equipe acredita ainda que é possível visualizar o campo geomagnético nas profundezas do núcleo. Para isso, usaram as ondas recém-descobertas, assim como prever a evolução futura do campo.

Novas teorias geológicas

Hoje, a teoria aceita determina que o núcleo da Terra é formado por uma camada interna sólida e uma camada externa de metal líquido. Porém, a diferença de temperatura entre o centro quente e a camada externa mais fria conduz as correntes de convecção no líquido. E o movimento das partículas carregadas no metal cria o campo magnético do planeta.

Por outro lado, até bem pouco tempo atrás se acreditava que aquela convecção fosse a responsável movimento das placas tectônicas.

Todavia, novos dados indicam hoje a possibilidade de que o movimento das placas tectônicas e a deriva dos continentes sejam impulsionadas pela gravidade. Enquanto isso, outra teoria defende que o motor das placas tectônicas pode estar no espaço, com a gravidade mexendo com a massa sólida do planeta, assim como mexe com a parte líquida, provocando as marés.

*Foto: Divulgação

Vida em outros planetas: presença de metano pode ser um indício

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Vida em outros planetas depende também de condições que atendam certos critérios

Pesquisadores da Universidade da Califórnia (UC) de Santa Cruz, nos EUA, vem contribuindo para determinarem se há vida em outros planetas. Isso porque quando a atmosfera de um planeta contém metano, tal produto pode ser um indício de que naquele planeta comporta a vida. Entretanto, isso tudo dependerá se as condições planetárias atenderem certos requisitos. 

Vida em outros planetas

Neste caso, os pesquisadores da Universidade da Califórnia definiram uma estrutura para essas condições. A ideia é orientar cientistas que analisam mundos alienígenas, os exoplanetas.

Em contrapartida, essa notícia é bem oportuna, uma vez que o recém-lançado Telescópio Espacial James Webb (JWST), da Nasa, será capaz de detectar a presença do gás metano nas atmosferas dos exoplanetas que estiverem sob sua mira.

Condições planetárias

No caso de um pequeno planeta rochoso orbitando uma estrela como o Sol, por exemplo, os pesquisadores descobriram que o metano atmosférico possui mais chance de ser uma bioassinatura (um sinal de vida passada ou presente) se o planeta atender a três condições:

  • se também houver dióxido de carbono na atmosfera;
  • se houver mais metano do que monóxido de carbono;
  • e se o planeta não for rico em água.

De acordo com a principal autora do estudo, Maggie Thompson, estudante de pós-graduação da UC Santa Cruz, em um comunicado.

“Uma molécula não vai lhe dar a resposta – você tem que levar em conta todo o contexto do planeta.”

Ela ainda complementou:

“O metano é uma peça do quebra-cabeça, mas para determinar se há vida em um planeta, você deve considerar sua geoquímica, como está interagindo com sua estrela e os muitos processos que podem afetar a atmosfera de um planeta em escalas de tempo geológicas.”

Processos não biológicos que podem produzir o gás

Por outro lado, apesar de o metano ser considerado uma bioassinatura potencial, há também vários processos não biológicos que podem produzir o gás. Isso vai desde erupções vulcânicas até impactos de asteroides. Sendo assim, a equipe liderada por Thompson também se concentrou em reduzir a probabilidade de falsos positivos ao identificar o metano atmosférico como uma bioassinatura.

Liberação de gases de vulcões

Por exemplo, na liberação de gases de vulcões, não apenas liberaria metano na atmosfera, como também monóxido de carbono. Enquanto isso, a criação biológica de metano provavelmente consumiria monóxido de carbono.

Portanto, se uma atmosfera tem grandes quantidades de metano e monóxido de carbono, o metano provavelmente não é uma bioassinatura, segundo a nova abordagem, que foi publicada nesta segunda-feira (28) na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Além disso, conforme o site Space.com, o JWST será capaz de estudar o metano atmosférico com mais detalhes do que outras bioassinaturas potenciais, e vem daí o interesse dos cientistas na nova análise.

*Foto: Reprodução

Segurança cibernética: Gartner diz que é necessária reformulação

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Líderes em segurança cibernética devem garantir que divisões de negócios também tenham recursos para tomar decisões defende instituto

Segundo a Gartner, empresa de pesquisa e consultoria para companhias, quase 88% dos conselhos consideram a segurança cibernética como um risco comercial e não apenas um problema técnico de TI.

Segurança cibernética

Além disso, a Gartner alertou que por meio de um novo estudo global, os líderes de segurança cibernética precisam adotar novas práticas. Isso porque a responsabilidade sobre os riscos cibernéticos estão avançando para além das áreas de TI.

Sobre isso, o diretor de pesquisa do Gartner, Sam Olyaei:

“Os líderes de segurança cibernética estão esgotados, sobrecarregados e no modo ‘sempre ativo’.”

E ainda complementou:

“Este é um reflexo direto de quão elástico o papel desse especialista se tornou na última década, devido ao crescente das expectativas entre as partes interessadas dentro de suas organizações.”

Pesquisa sobre segurança cibernética

Segundo a pesquisa, quase 88% dos conselhos consideram a cibersegurança como um risco comercial e não apenas um problema técnico de TI. E 13% dos entrevistados responderam que as empresas deveriam criar comitês específicos de segurança supervisionados por um diretor. O Gartner prevê ainda que ao menos 50% dos C-Levels terão requisitos de desempenho relacionados ao risco e gestão de segurança cibernética incorporados em seus contratos de trabalho até 2026.

Portanto, isso afeta a pontualidade e a qualidade das decisões de risco das informações, já que estão sendo cada vez mais tomadas por partes interessadas e fora da linha de visão da TI ou da segurança.

Mudanças nas estratégias de negócios

Por outro lado, para que as empresas obtenham sucesso, o Gartner deseja uma mudança nas estratégias de negócios, em razão dos riscos na internet. E ainda pode-se destacar o trabalho do líder de segurança neste segmento é essencial:

“O papel desse profissional deve evoluir de ser a pessoa responsável pelo tratamento de riscos cibernéticos, para ser responsável por garantir que os líderes empresariais tenham as capacidades e o conhecimento necessários para tomar decisões informadas e de alta qualidade sobre riscos de informações.”

ESG

Em contrapartida, investidores e regulamentação governamental incentivam organizações a adotarem o ESG também na segurança cibernética. Isso inclui relatório de metas e métricas de segurança dentro de seus esforços ambientais, sociais e de governança como um requisito de negócios.

Sendo assim, pode-se chegar a um resultado previsto pela empresa em que 30% das grandes organizações terão metas ESG compartilhadas publicamente com foco em segurança cibernética até 2026. 

Por fim, conforme observações do diretor de pesquisa do Gartner, Claude Mandy:

“As expectativas de que as organizações deveriam ser mais transparentes sobre seus riscos de segurança aumentaram, resultando na demanda pública por maior transparência em seus relatórios ESG. A cibersegurança não é mais apenas um risco para a organização, mas um risco social.” 

*Foto: Unsplash

Indústria gamer brasileira: engajamento certo impulsiona setor

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Indústria gamer brasileira desponta como um dos maiores ecossistemas de jogos e com grande potencial para 2022, aponta dados da Kantar IBOPE Media

Atualmente, o Brasil está em 13º posição dos países com o maior número de gamers do mundo. Além disso, em média, eles passam duas horas e meia jogando por dia. Porém, tal índice está ligeiramente acima da média global de duas horas e quatorze minutos. Os dados são do Target Group Index Global Quick View, ferramenta da Kantar IBOPE Media, divisão global da Kantar especializada em pesquisa de mídia.

Indústria gamer brasileira

Para o mercado e negócios no setor de videogame em solo brasileiro, esta pesquisa foi construída a partir de uma amostra representativa com mais de 85 mil pessoas. O estudo tem por objetivo entender o perfil de consumo dos gamers de 35 países.

Ao redor do planeta, o mercado de games possui grande concentração na China, com 90%; na Arábia Saudita, com 89%; nas Filipinas, com 88%; e na Indonésia, com 88%.

Por outro lado, quando o assunto é media de tempo de consumo diário entre os jogadores, a Arábia Saudita fica com 3h01min, a Filipinas com 2h58min e os Estados Unidos lideram o ranking com 2h38min.

Disputa acirrada

Contudo, a popularidade do setor de jogos eletrônicos promove uma disputa feroz. Isso porque três dos 10 maiores negócios da indústria de videogames foram fechados nos primeiros meses de 2022. Sendo assim, a Microsoft passou a ocupar o topo deste ranking após adquirir a Activision Blizzard por US$ 68,7 bilhões em meados de janeiro.

Propagação do 5G pelo mundo

Além disso, com a propagação da rede 5G pelo mundo ajudou a fazer o mercado gamer crescer mais ainda. E isto envolve ampliação de jogos via streaming, modelos de assinaturas e vida em ambientes virtuais: o famoso metaverso.

A expectativa é que o setor movimente mais de US$ 200 bilhões até 2023. Segundo o estudo Global Games Market Report, produzido pela Newzoo, a área faturou US$ 175,8 bilhões apenas em 2021.

Indústria gamer em ascensão

Em recente entrevista à Forbes Brasil, Rodrigo Terra, presidente da Abragames e cofundador da ARVORE Immersive Experiences, falou sobre o potencial da indústria brasileira de games.

Ele explica que no ano passado, as exportações de jogos desenvolvidos por aqui cresceram 600% representadas por um total de 140 empresas participantes do projeto Brazil Games. A iniciativa é da APEX e da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos).

Ao todo, a receita ultrapassou os R$ 10 bilhões (US$ 2 bilhões).

*Foto: Unsplash/Florian Olivo

TikTok pode ultrapassar YouTube, afirma eMarketer

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TikTok pode ultrapassar YouTube por dividir cada vez mais atenção dos usuários e os criadores com concorrência de plataforma do Google, que reina no setor de vídeo digital há mais de 15 anos

Um reinado de exatos 17 anos pode chegar ao fim. É o que diz a eMarketer, uma das principais consultorias de reses sociais, marketing e tecnologia do mundo. Sendo assim, o TikTok pode ultrapassar o YouTube e ameaçar sua liderança.

Vale lembrar que outubro passado, a rede social com usuários mais jovens focou em pequenas e médias empresas, por meio do TikTok Ads Maganer.

TikTok pode ultrapassar YouTube

Além isso, o fato do TikTok poder ultrapassar o YouTube não diz respeito apenas à audiência, mas também aos criadores de conteúdo para internet.

De acordo com o relatório da eMarketer:

“Mais de dois terços da população dos EUA e mais de três quartos dos usuários da internet visitaram o YouTube mensalmente em 2021. Além disso, todo mês, mais pessoas assistiram vídeos na plataforma no ano passado do que usaram o Facebook (225,8 milhões em comparação com 179,1 milhões, respectivamente). Mas o aumento na visualização de vídeos em outras plataformas sociais – principalmente TikTok – está consumindo o domínio do YouTube. Com mais locais exibindo vídeos, a atenção do usuário está começando a se dividir.”

Mudança ainda não é completa

Por outro lado, apesar da ameaça, o eMarketer frisa que o crescimento do TikTok ainda não corresponde a uma mudança completa da liderança do YouTube. Isso porque a plataforma de vídeos do Google ainda está à frente do TikTok em relação ao número total de usuários e em todas as faixas.

“O YouTube terá mais do dobro de usuários mensais do TikTok este ano (230,6 milhões em comparação com 90,6 milhões, respectivamente). Mais da metade das crianças de até 11 anos, essencialmente a Geração Alfa, usará o YouTube este ano, em comparação com apenas 4,6% no TikTok.”

Faixa-etária

Todavia, por geração, o YouTube terá quase o dobro da penetração do TikTok entre os millenials em 2022. Ou seja, quase quatro vezes mais Geração X e aproximadamente oito vezes a penetração entre os Baby Boomers, conclui o relatório:

“Entre os adolescentes americanos de 12 a 17 anos, 87,6% usarão o YouTube mensalmente este ano, enquanto 65,3% usarão o TikTok, de acordo com nossas previsões. A penetração do YouTube está atingindo um teto, enquanto a do TikTok ainda está crescendo rapidamente. O YouTube aumentará apenas 1,5 ponto percentual este ano em comparação com 2020, enquanto o TikTok aumentará mais de 13 pontos (de 51,7%). Em 2025, haverá 24,2 milhões de usuários do TikTok nos EUA com idades entre 18 e 24 anos e 26,6 milhões de usuários do YouTube nos EUA.”

*Foto: Unsplash

Revolução tecnológica na saúde com radiologistas à frente: entenda

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Revolução tecnológica na saúde por meio de inteligência artificial para um avanço dos diagnósticos por imagem, ampliando o futuro da radiologia

Nos últimos dez anos, o uso da inteligência artificial vem aparecendo cada vez mais na radiologia. Entretanto, há pessoas que defendem a tecnologia aliada à radiologia com a intenção de criar mais oportunidades. Sendo assim, o profissional não se torna invisível.

Revolução tecnológica na saúde

A revolução tecnológica na saúde engloba uma infraestrutura por trás de cada exame. Por ele é possível verificar todas as informações e oferecer dados importantes e sugestões de análises clínicas a respeito do acometimento do paciente. Portanto, em tempo real, são fornecidas indicações de patologias e nível de criticidade. Isso tudo auxilia os médicos na realização de diagnósticos e definição de tratamentos mais assertivos.

Sendo assim, este é o que acontece no universo tech. Ou seja, quando funciona localmente ou na nuvem. Porém, do outro lado das telas está o médico radiologista, único profissional capacitado a analisar e confirmar — ou não — a sugestão dos resultados.

Algoritmos

Por outro lado, os algoritmos darão sempre o suporte aos médicos, o que possibilita ter mais tempo para avaliar caso a caso. É uma ferramenta poderosa de trabalho.

Interpretação

Em contrapartida, a interpretação dos médicos não poderá ser ultrapassada por uma esteira de IA, mesmo que seja tão veloz. Portanto, os radiologistas experientes têm muito a contribuir para o atendimento do paciente. Isso inclui a discussão de diagnósticos e tratamentos com médicos de qualquer outra especialidade.

Tendência

A tendência ainda é de os médicos tratarem seus pacientes como seres humanos e não como um conjunto de dados. Além disso, a tecnologia pode gerar mais tempo aos médicos para que possam se dedicar ás atividades que possuem mais habilidade e dom. Ou seja, atender e cuidar ao invés de perder tempo coletando dados.

Demografia Médica no Brasil 2020

Segundo o estudo “Demografia Médica no Brasil 2020”, da equipe de pesquisa do departamento de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da USP, com cooperação técnica do Conselho Federal de Medicina, somente em 2020, havia 14.225 radiologistas no país, sendo uma das especialidades médicas mais escolhidas pelos profissionais. Hoje, estes têm a oportunidades de se destacarem, redefinindo suas identidades clínicas e liderando a revolução da IA na saúde. E quanto mais envolvidos com a tecnologia, melhor.

Reciclando conhecimento

Por fim, o médico também deve investir no desenvolvimento de novas habilidades como comunicação interpessoal. Com isso, ele interage mais com os pacientes e colegas, e considera sua atuação importante do ponto de vista interdisciplinar.

*Foto: Unsplash

Flor mineral em Marte: Curiosity registra o momento

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Flor mineral em Marte foi divulgada na última sexta-feira (25)

Na última sexta-feira (25), a missão Curiosity registrou mais imagens surpreendentes do solo de Marte. Desta vez uma pequena flor mineral, nascida na superfície do planeta vermelho foi capturado.

Flor mineral em Marte

A equipe do rover registrou a flor mineral em Marte, e relatou que descoberta tem estruturas delicadas. Isso porque se formaram minerais precipitados de água.

Contudo, vale lembrar que esta não é a primeira vez que o robô da Nasa de quase uma década vê esses tipos de formações. Elas são chamadas de aglomerados de cristais diagenéticos. Diagenética significa a recombinação ou rearranjo de minerais. Tais características consistem em aglomerados tridimensionais cristalizados, provavelmente feitos de uma combinação de minerais.

Sulfatos

Todavia, Abigail Fraeman, cientista da Nasa e vice-diretora da missão Curiosity, afirmou via Twitter que essas formações vistas anteriormente eram de sulfatos (sais inorgânicos derivados do ácido sulfúrico).

Além disso, análises de características anteriores como esta, encontradas em Marte, revelam que, originalmente, o recurso foi incorporado dentro de uma rocha, que foi corroída ao longo do tempo. Entretanto, esses aglomerados minerais parecem ser resistentes à erosão.

flor mineral

Outras formações semelhantes em Marte

Outro nome para essas características é “concreção”. Em 2004, o rover Opportunity, da Nasa, descobriu concreções minerais no solo marciano, apelidadas de “mirtilos”, por serem pequenas e redondas.

Já a nova concreção descoberta foi batizada de “Blackthorn Salt” (algo como Sal de Espinheiro Negro, em tradução livre). Eles usaram o instrumento Mars Hand Lens Imager (MAHLI) do rover para capturar essas imagens de enquadramento fechado.

Além disso, em 2013, o Curiosity já havia encontrado outra cristalização mineral em forma de flor. Antes, em 2008, o rover Spirit detectou formações parecidas, chamadas de “couve-flor”  devido às suas protuberâncias.

*Foto: Reprodução

Bloqueio do Telegram: ministro do STF dá prazo de 24 horas para remoção de contas

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Bloqueio do Telegram tem a ver com pedido do Supremo para que a rede social bloqueie contas de pessoas ligadas ao inquérito das milícias digitais

Nesta sexta-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu um prazo de 24 horas para que o Telegram bloqueie contas de pessoas ligadas ao inquérito das milícias digitais. Sendo assim, em caso de a ordem do magistrado não ser cumprida dentro do prazo estipulado, o aplicativo de mensagens será bloqueado no Brasil.

Bloqueio do Telegram no Brasil

Inicialmente, o bloqueio do Telegram será temporário, de apenas 48 horas. Mas isso inclui uma multa diária de R$ 100 mil para cada perfil que for mantido. Entre as contas que devem ser bloqueadas pelo Telegram estão a do blogueiro Allan dos Santos, a do seu site, o Terça Livre e um canal privado chamado Artigo 220.

Além disso, este último caso não pode ser encontrado pela busca do Telegram e conta com mais de 6.000 inscritos. Por outro lado, os demais são canais abertos e, somados, contam com quase 175 mil inscritos. A acusação de Moraes é que os perfis são utilizados para organizar ataques à democracia na internet.

“A efetivação da determinação judicial de bloqueio deverá ocorrer no prazo máximo de 24 horas, sob pena de suspensão dos serviços do Telegram no Brasil, pelo prazo inicial de 48 horas.”

Aplicativo usado por pessoas a favor do Bolsonaro

Vale lembrar que o Telegram é bastante usado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro como meio alternativo para compartilhamento de notícias. Todavia, o canal de Bolsonaro na plataforma conta hoje com mais de 1 milhão de inscritos, e é usado para compartilhamento de informações sobre ações do governo.

Projeto de lei

No entanto, um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional prevê que o Telegram seja bloqueado durante o período das eleições. Isso em caso de não manter um escritório com um representante no Brasil. Atualmente, a empresa possui apenas um escritório de representação comercial na cidade do Rio de Janeiro.

Por fim, em entrevista ao jornal O Globo, o ministro Luís Roberto Barroso declarou que considera viável restringir o aplicativo no Brasil no período eleitoral.

“Uma plataforma, qualquer que seja, que não queira se submeter às leis brasileiras deve ser simplesmente suspensa.”

*Foto: Unsplash

Turismo no espaço: viagem deve ocorrer pela primeira vez em 2022

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Turismo no espaço terá um único contemplado que poderá caminhar por lá

Caminhar nos espaços siderais de um universo desconhecido poderá se tornar uma realidade a partir deste ano. Entre novembro e dezembro de 2022, acontecerá a primeira caminhada feita por civis.

Turismo no espaço

O evento de turismo no espaço vai acontecer durante uma viagem particular fretada por Jared Isaacman, co-fundador e CEO da empresa de processamento de pagamentos Shift4 Payments.

Além disso, o objetivo faz parte do programa Polaris Down, que inclui três viagens especiais organizadas pela SpaceX. Também devem de participar dessa primeira missão o piloto aposentado Scott Poteet e as engenheiras da SpaceX Sarah Gillis e Anna Menon. Porém, apenas um deles participará da caminhada espacial. O nome do contemplado ainda não foi divulgado.

Falcon 9

O primeiro voo do programa espacial será lançado a partir do foguete Falcon 9. Os tripulantes estarão a bordo da cápsula Crew Dragon, que será completamente despressurizada antes da caminhada. Sendo assim, serão usados trajes espaciais durante toda a viagem.

Tempo de viagem

Além da volta pelo espaço, o tempo de viagem deve durar cinco dias no total. E a tripulação navegará na órbita mais alta já atingida por humanos, apesar de a altitude exata não ter sido especificada.

Teste de comunicação entre espaço e Terra

Por outro lado, a missão também será uma oportunidade de cientistas testarem a comunicação entre espaço e Terra. Isso poderá ser possível a partir de satélites de comunicação Starlink da SpaceX.

Também devem ser feitos estudos médicos envolvendo os trajes espaciais, o que fornecerá dados para futuras visitas à Lua, Marte e além.

Vale lembrar que Isaacman foi o responsável por fretar a missão a Inspiration4, lançada em setembro de 2021. Além disso, o bilionário está envolvido em todas as viagens do programa Polaris Down, que deve realizar ainda o primeiro lançamento da nave Starship da SpaceX em sua terceira fase. Esse é o foguete planejado pela empresa para levar astronautas à Lua no futuro.

*Foto: Reprodução

Red Bull Racing: confira o contrato histórico de criptoativos e fan tokens

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Red Bull Racing estabelece acordo com a Crypto Exchange Bybit vale R$ 255 milhões por ano e R$ 765 milhões para o total de três anos

A equipe de Fórmula 1 da Red Bull, Oracle Red Bull Racing, assinou um patrocínio com a exchange de criptomoedas Bybit, com sede em Cingapura. O valor do acordo é de US$150 milhões.

O mercado enxerga este negócio como “o maior empreendimento de criptomoeda já praticado no esporte internacional”. Já a duração é de três anos e vale R$ 255 milhões por ano, totalizando R$ 765 milhões. A Bybit se juntará à equipe como parceiro ao lado da Oracle. Além disso, a Bybit assumirá o papel de emitir tokens de fãs para a equipe de Fórmula 1. A medida servirá de ajuda para elevar seus ativos digitais, enquanto apoia a iniciativa de educação para criptomoedas.

Contudo, a Bybit também será a parceira da incubadora de tecnologia da equipe. Sendo assim, ela trabalhará em uma série de projetos, desde alfabetização criptográfica até a promoção de tecnologia verde. Trata-se de um acordo recente, vindo de uma série de acordos de patrocínios entre empresas de criptomoedas e grandes times internacionais de esportes. 

Foco em tecnologia da Red Bull Racing

Por outro lado, a Oracle Red Bull Racing vem numa constante expansão de suas parcerias, voltadas à tecnologia e inovação. Segundo Gabriel Vallejo, VP de marketing da Oracle para a América Latina, a parceria entre a equipe de Max Verstappen e a empresa de tecnologia, haverá a conexão de pontos em comum como paixão por design e desempenho.

“A Oracle está empenhada em trabalhar com a Red Bull Racing para descobrir e criar as tecnologias e designs que permitirão superar as expectativas e definir novos padrões na Fórmula 1. É assim que esta aliança continuará proporcionando múltiplos benefícios a todos os envolvidos, equipe técnica, pilotos, times e torcedores.”

Crescimento

Por fim, Vallejo ressalta também que esta capacidade de experimentar com eficiência o impacto que a tecnologia pode trazer para a inovação é lago muito presente hoje em uma categoria que passa por reinvenções:

“Na F1, qualquer melhoria incremental que pode ser descoberta em um esporte onde os resultados são decididos em milissegundos é enorme. Portanto, a capacidade que a tecnologia oferece para a equipe, de otimizar o uso de aplicativos e hardware, permite que nossos engenheiros pensem fora da caixa sem a distração da busca por recursos.”

*Foto: Unsplash