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Torneios de games no Brasil já pagam mais de R$ 10 milhões em prêmios

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Torneios de games no Brasil têm gerado retorno financeiro cada vez mais promissor

Muitos se questionam ainda se dá para ficar milionário jogando videogame. E a resposta é sim! Prova disso é que o Brasil tem sido um país cada vez mais promissor neste sentido.

Torneios de games no Brasil

Em 2019, o jogador Nobru foi o campeão mundial do jogo Free Fire e, o acúmulo de prêmios mais os negócios e investimentos do atleta já ultrapassam a casa do milhão mensal.

No dia 16 de abril acontecerá a final de uma das fases da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF), mesma modalidade onde Nobru se consagrou. Para se ter uma ideia a premiação total em 2022 da LBFF deve ultrapassar R$ 2 milhões. Já o crescimento desse valor tem sido considerável nos últimos anos.

Além disso, mundialmente falando, o campeonato que já distribuiu o maior prêmio é o mundial de Dota 2 que, só em 2021, pagou o correspondente a R$ 90 milhões somente em prêmios.

No Brasil

No Brasil, há um mercado consumidor importante de jogos eletrônicos hoje. Segundo a NewZoo, por exemplo, o país foi a terceira maior audiência do Campeonato de League of Legends e está no TOP 10 do maior número de telespectadores dos games eletrônicos. Em 2019, apenas a indústria de e-sports teve receita de US$ 1 bilhão, e a estimativa é de que, até 2024, esse valor anual seja de US$ 1,6 bilhão.

Mais campeonatos

Confira abaixo quatro grandes campeonatos brasileiros

Liga Brasileira de Free Fire (LBFF)

Já é um dos maiores games do mundo, com mais de 150 milhões de jogadores ativos e uma audiência relevante no Brasil. E inclusive com a formação de campeões mundiais como o Nobru, o Free Fire. No último domingo (10), o torneio distribuiu R$ 745 mil somente na primeira rodada. Em todo ano, a estimativa é ultrapassar R$ 2 milhões em prêmios.

Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL)

O CBLOL, um dos mais tradicionais torneios de e-sports do Brasil. Paga mais de R$ 1 milhão em prêmios ao ano, com temporadas que podem ultrapassar os R$ 400 mil. No mundo, o League of Legends, jogo de propriedade da Riot Games, possui mais de 180 milhões de jogadores.

Six Invitational

Só em 2021, o Brasil respondeu por 38% dos aproximados R$ 16 milhões em prêmios pagos pelo Six Invitational, campeonato mundial do Rainbow Six: Siege. Em especial, essa marca já foi a maior alcançada por equipes brasileiras em cenários competitivos.

Campeonato Brasileiro de Counter-Strike (CBCS)

Por fim, o circuito brasileiro de Counter Strike distribuiu, no ano passado, uma premiação total de R$ 200 mil com seis campeonatos. Eles ocorrem entre abril e dezembro. Mas, grande parte do prêmio fica concentrado ao CBC Finals.

*Foto: Reprodução

Práticas ambientais: projeto define que sistemas de IA do governo sejam melhores

Práticas ambientais engloba também proposta que garante mecanismos de governança, com base na transparência e na ética

O Projeto de Lei 705/22 determina que os sistemas de inteligência artificial usados pelos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta deverão ser compatíveis com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança, na forma da regulamentação.

Vale lembrar que no fim de março, fatores ligados ao marco regulatório do IA no Brasil pode ser conquistado.

Melhores práticas ambientais

Para conquistar melhores práticas ambientais, segundo o autor da proposta, o deputado Helio Lopes (União-RJ), o Projeto de Lei 21/20, aprovado pela Câmara dos Deputados em 2021, estabelece alguns fatores. Entre os quais: fundamentos e princípios para o desenvolvimento e aplicação da inteligência artificial no Brasil. Além de listar as diretrizes para o fomento e atuação do poder público no tema. Agora, o texto encontra-se em análise no Senado Federal.

Contudo, o parlamentar destaca ainda que em 2021 o governo federal expediu portaria (4.617/ 21) que instituiu a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial. A norma tem por finalidade nortear as ações governamentais nessa área. Lopes também explicou:

“Diferentemente do PL 21/20, cujo objetivo principal se concentra em estabelecer princípios gerais para o desenvolvimento da inteligência artificial sobretudo para a iniciativa privada, o projeto visa orientar as ações do poder público no uso dessa tecnologia, estimulando seu engajamento à agenda ESG – ambiental, social e de governança.”

Objetivos da IA no país

Por outro lado, o PL estabelece que os sistemas de inteligência artificial deverão atender os seguintes objetivos:

  • a promoção do desenvolvimento econômico sustentável e a proteção e preservação do meio ambiente;
  • o respeito à pluralidade e à diversidade, a observância do princípio da não-discriminação e o respeito à dignidade humana e aos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos;
  • a garantia do uso de mecanismos de governança baseados na transparência, na ética e no colaboracionismo.

Tramitação

Por fim, a proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Foto: Unsplash

Uso de avatares e NFTs: criador da Satiko explica a importância

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Uso de avatares e NFTs reforça o propósito do que é a tecnologia hoje, ressalta Heitor Miguel, da Biobots, empresa que deu origem à persona digital de Sabrina Sato

É inegável que os termos relacionados à Web3 estão cada vez mais populares. Portanto, isso abrange diretamente: avatares, NFTs e metaverso.

Uso de avatares e NFTs

Além disso, o uso de avatares e NFTs, assim como o metaverso, compõem universos na internet que apresentam cases mais tangíveis ainda.

É o caso da criação da Satiko, avatar que espelha a persona da apresentadora Sabrina Sato e que ilustra essa nova dinâmica. A Biobots é a empresa por trás desta criação. A companhia também é a responsável pelo lançamento, em parceria com o lutador brasileiro de MMA, José Aldo, de uma coleção de NFTs.

Com isso, foram produzidos mais de 7.000 colecionáveis, com experiências associadas por meio de criptomoedas. O projeto ainda com ampliação para o metaverso, com um ginásio de luta exclusivo do atleta em terreno na plataforma Sandbox.

Sobre isso, o sócio e diretor de tecnologia da Biobots, Heitor Miguel, explica que a popularização dos termos e o surgimento de novas iniciativas são positivas. Porém, é importante olhar NFTs, avatares e outras tecnologias conforme o valor que elas podem agregar às pessoas.

“O maior desafio na criação de uma iniciativa de NFT ou mesmo um avatar, é entender se o atleta ou marca possui uma comunidade forte para se engajar com a coleção e a tecnologia. Por isso, antes de iniciar qualquer projeto, temos especialistas para pesquisar se o cliente tem os requerimentos para que seja um projeto de sucesso duradouro. Outro ponto também é a marca ou celebridade entender a tecnologia e saber que o projeto será uma ferramenta poderosa de gestão da sua comunidade, em contato com os fãs ou clientes. Isso significa que, após o lançamento, é preciso manter a administração e incluir novidades nesta coleção.”

Não banalizar a tecnologia

O especialista diz ainda que não se deve banalizar a tecnologia. Isso porque ela se insere em:

“Trazer diversas utilidades para a coleção de NFT. Hoje em dia, existem opções que são apenas colecionáveis, mas acredito que para manter o cliente engajado você precisa construir algo mais estruturado e com um pacote forte de experiências para a comunidade alvo da coleção. Hoje um bom projeto precisa de um time forte, artes diferenciadas e planejamento bem estruturado.”

Adoção das tecnologias

Por fim, o criador da Satiko afirma que a adoção dessas tecnologias, em alguns segmentos, está apenas no início. É o caso do esporte, por exemplo.

“Será quando times, arenas, patrocinadores e até mesmo outros atletas começarem a interagir com collabs, criando experiências digitais ou físicas interligadas com as coleções de NFTs já existentes. Quando as marcas descobrirem que isso é um canhão, vai ser cada vez mais explorado por elas e o sucesso será garantido.”

*Foto: Reprodução

Marco regulatório para a IA: Brasil poderá conquistar feito

Marco regulatório para a IA no país terá 120 dias para que comissão de juristas entregue proposta ao Senado

Na quarta-feira (30), foi instalada a comissão de juristas que vai elaborar um projeto de regulação da inteligência artificial (IA) no Brasil. Esta comissão tem 120 dias para entregar a proposta ao Senado.

Marco regulatório para a IA

A instalação foi feita pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO). Ele leu um texto do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, em que explica o porquê da importância do Brasil criar este novo marco regulatório para a IA.

Sobre isso, Pacheco afirmou:

“A inteligência artificial impacta cada vez mais a vida pública dos estados e a vida privada dos cidadãos. Em grande parte isso se dá em proveito da sociedade, mas as consequências desse processo nem sempre são positivas, como sugerem distopias e histórias de ficção científica hoje em dia cada vez mais frequentes. Com a expansão vertiginosa desse ramo chegou a hora de discipliná-lo. Como identificar a responsabilidade jurídica em evento causado ou intermediado pela inteligência artificial?”

Como vai funcionar

Por outro lado, caberá à comissão determinar um texto a partir dos PLs 21/2020 (já aprovado na Câmara dos Deputados), 5.051/2019 e 872/2021. A relatora é a jurista Laura Schertel, que adianta que experiências de regulação como as existentes na União Europeia serão estudadas como fonte de inspiração para aplicação no Brasil.

Ela detalhou ainda que a comissão tratará de:

  • contextos econômico-sociais e benefícios da IA;
  • desenvolvimento sustentável e bem-estar;
  • inovação; pesquisa e desenvolvimento da IA (fundos de recursos e parcerias público-privadas);
  • segurança pública;
  • agricultura;
  • indústria;
  • serviços digitais;
  • tecnologia da informação;
  • e robôs de assistência à saúde.

Serão considerados ainda os contextos com o uso de dados pessoais e sem o uso de dados pessoais, além de questões ligadas à mineração de dados.

Riscos

Por outro lado, a relatora ressalta que a comissão tratará dos “riscos inaceitáveis” ligados à aplicação da IA, o uso do “princípio de precaução”, e de segredos industriais e comerciais.

Presidente da comissão

A comissão é presidida pelo jurista Ricardo Cueva, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele garantiu que o colegiado ouvirá amplamente o setor privado, a sociedade civil, além de organismos intergovernamentais e multilaterais ligados à temática de inteligência artificial.

*Foto: Reprodução

Pequenas ondas magnéticas são descobertas em volta do núcleo da Terra

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Pequenas ondas magnéticas encontradas podem ajudar a explicar o que está ocorrendo nas profundezas de nosso planeta

Recentemente, geólogos descobriram pequenas ondas magnéticas espalhando-se no núcleo da Terra. Eles acreditam que elas podem ajudar a explicar o que está ocorrendo nas profundezas de nosso planeta e de nosso meio ambiente.

Pequenas ondas magnéticas

Nicolas Gillet e seus colegas da Universidade Grenoble Alpes, na França, observaram o campo geomagnético da Terra entre 1999 e 2021 utilizando dados de satélites e de observatórios no solo.

Além disso, a equipe descobriu também que o campo magnético ao redor da região equatorial do núcleo flutua regularmente. Tais flutuações se repetem a cada sete anos, deslocando-se para o oeste ao redor do equador a velocidades de cerca de 1.500 quilômetros por ano.

Sobre isso, Gillet complementou:

“O que é importante saber é que o campo magnético no núcleo evolui em escalas de tempo muito longas. E o que testemunhamos são apenas pequenas oscilações em cima disso.”

Melhor compreensão do funcionamento interno da Terra

Todavia, apesar dessas ondas serem pequenas, estudá-las pode ajudar a melhorar nossa compreensão do funcionamento interno da Terra.

Em suma, já existe um debate sobre uma hipotética camada fina de rocha entre o núcleo externo e o manto acima dele. E isso poderia explicar as mudanças no campo magnético geral da Terra. Entretanto, garante Gillet, a descoberta dessas novas ondas sugere que não há necessidade dessa camada para explicar os dados.

A equipe acredita ainda que é possível visualizar o campo geomagnético nas profundezas do núcleo. Para isso, usaram as ondas recém-descobertas, assim como prever a evolução futura do campo.

Novas teorias geológicas

Hoje, a teoria aceita determina que o núcleo da Terra é formado por uma camada interna sólida e uma camada externa de metal líquido. Porém, a diferença de temperatura entre o centro quente e a camada externa mais fria conduz as correntes de convecção no líquido. E o movimento das partículas carregadas no metal cria o campo magnético do planeta.

Por outro lado, até bem pouco tempo atrás se acreditava que aquela convecção fosse a responsável movimento das placas tectônicas.

Todavia, novos dados indicam hoje a possibilidade de que o movimento das placas tectônicas e a deriva dos continentes sejam impulsionadas pela gravidade. Enquanto isso, outra teoria defende que o motor das placas tectônicas pode estar no espaço, com a gravidade mexendo com a massa sólida do planeta, assim como mexe com a parte líquida, provocando as marés.

*Foto: Divulgação

Vida em outros planetas: presença de metano pode ser um indício

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Vida em outros planetas depende também de condições que atendam certos critérios

Pesquisadores da Universidade da Califórnia (UC) de Santa Cruz, nos EUA, vem contribuindo para determinarem se há vida em outros planetas. Isso porque quando a atmosfera de um planeta contém metano, tal produto pode ser um indício de que naquele planeta comporta a vida. Entretanto, isso tudo dependerá se as condições planetárias atenderem certos requisitos. 

Vida em outros planetas

Neste caso, os pesquisadores da Universidade da Califórnia definiram uma estrutura para essas condições. A ideia é orientar cientistas que analisam mundos alienígenas, os exoplanetas.

Em contrapartida, essa notícia é bem oportuna, uma vez que o recém-lançado Telescópio Espacial James Webb (JWST), da Nasa, será capaz de detectar a presença do gás metano nas atmosferas dos exoplanetas que estiverem sob sua mira.

Condições planetárias

No caso de um pequeno planeta rochoso orbitando uma estrela como o Sol, por exemplo, os pesquisadores descobriram que o metano atmosférico possui mais chance de ser uma bioassinatura (um sinal de vida passada ou presente) se o planeta atender a três condições:

  • se também houver dióxido de carbono na atmosfera;
  • se houver mais metano do que monóxido de carbono;
  • e se o planeta não for rico em água.

De acordo com a principal autora do estudo, Maggie Thompson, estudante de pós-graduação da UC Santa Cruz, em um comunicado.

“Uma molécula não vai lhe dar a resposta – você tem que levar em conta todo o contexto do planeta.”

Ela ainda complementou:

“O metano é uma peça do quebra-cabeça, mas para determinar se há vida em um planeta, você deve considerar sua geoquímica, como está interagindo com sua estrela e os muitos processos que podem afetar a atmosfera de um planeta em escalas de tempo geológicas.”

Processos não biológicos que podem produzir o gás

Por outro lado, apesar de o metano ser considerado uma bioassinatura potencial, há também vários processos não biológicos que podem produzir o gás. Isso vai desde erupções vulcânicas até impactos de asteroides. Sendo assim, a equipe liderada por Thompson também se concentrou em reduzir a probabilidade de falsos positivos ao identificar o metano atmosférico como uma bioassinatura.

Liberação de gases de vulcões

Por exemplo, na liberação de gases de vulcões, não apenas liberaria metano na atmosfera, como também monóxido de carbono. Enquanto isso, a criação biológica de metano provavelmente consumiria monóxido de carbono.

Portanto, se uma atmosfera tem grandes quantidades de metano e monóxido de carbono, o metano provavelmente não é uma bioassinatura, segundo a nova abordagem, que foi publicada nesta segunda-feira (28) na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Além disso, conforme o site Space.com, o JWST será capaz de estudar o metano atmosférico com mais detalhes do que outras bioassinaturas potenciais, e vem daí o interesse dos cientistas na nova análise.

*Foto: Reprodução

Segurança cibernética: Gartner diz que é necessária reformulação

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Líderes em segurança cibernética devem garantir que divisões de negócios também tenham recursos para tomar decisões defende instituto

Segundo a Gartner, empresa de pesquisa e consultoria para companhias, quase 88% dos conselhos consideram a segurança cibernética como um risco comercial e não apenas um problema técnico de TI.

Segurança cibernética

Além disso, a Gartner alertou que por meio de um novo estudo global, os líderes de segurança cibernética precisam adotar novas práticas. Isso porque a responsabilidade sobre os riscos cibernéticos estão avançando para além das áreas de TI.

Sobre isso, o diretor de pesquisa do Gartner, Sam Olyaei:

“Os líderes de segurança cibernética estão esgotados, sobrecarregados e no modo ‘sempre ativo’.”

E ainda complementou:

“Este é um reflexo direto de quão elástico o papel desse especialista se tornou na última década, devido ao crescente das expectativas entre as partes interessadas dentro de suas organizações.”

Pesquisa sobre segurança cibernética

Segundo a pesquisa, quase 88% dos conselhos consideram a cibersegurança como um risco comercial e não apenas um problema técnico de TI. E 13% dos entrevistados responderam que as empresas deveriam criar comitês específicos de segurança supervisionados por um diretor. O Gartner prevê ainda que ao menos 50% dos C-Levels terão requisitos de desempenho relacionados ao risco e gestão de segurança cibernética incorporados em seus contratos de trabalho até 2026.

Portanto, isso afeta a pontualidade e a qualidade das decisões de risco das informações, já que estão sendo cada vez mais tomadas por partes interessadas e fora da linha de visão da TI ou da segurança.

Mudanças nas estratégias de negócios

Por outro lado, para que as empresas obtenham sucesso, o Gartner deseja uma mudança nas estratégias de negócios, em razão dos riscos na internet. E ainda pode-se destacar o trabalho do líder de segurança neste segmento é essencial:

“O papel desse profissional deve evoluir de ser a pessoa responsável pelo tratamento de riscos cibernéticos, para ser responsável por garantir que os líderes empresariais tenham as capacidades e o conhecimento necessários para tomar decisões informadas e de alta qualidade sobre riscos de informações.”

ESG

Em contrapartida, investidores e regulamentação governamental incentivam organizações a adotarem o ESG também na segurança cibernética. Isso inclui relatório de metas e métricas de segurança dentro de seus esforços ambientais, sociais e de governança como um requisito de negócios.

Sendo assim, pode-se chegar a um resultado previsto pela empresa em que 30% das grandes organizações terão metas ESG compartilhadas publicamente com foco em segurança cibernética até 2026. 

Por fim, conforme observações do diretor de pesquisa do Gartner, Claude Mandy:

“As expectativas de que as organizações deveriam ser mais transparentes sobre seus riscos de segurança aumentaram, resultando na demanda pública por maior transparência em seus relatórios ESG. A cibersegurança não é mais apenas um risco para a organização, mas um risco social.” 

*Foto: Unsplash

Indústria gamer brasileira: engajamento certo impulsiona setor

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Indústria gamer brasileira desponta como um dos maiores ecossistemas de jogos e com grande potencial para 2022, aponta dados da Kantar IBOPE Media

Atualmente, o Brasil está em 13º posição dos países com o maior número de gamers do mundo. Além disso, em média, eles passam duas horas e meia jogando por dia. Porém, tal índice está ligeiramente acima da média global de duas horas e quatorze minutos. Os dados são do Target Group Index Global Quick View, ferramenta da Kantar IBOPE Media, divisão global da Kantar especializada em pesquisa de mídia.

Indústria gamer brasileira

Para o mercado e negócios no setor de videogame em solo brasileiro, esta pesquisa foi construída a partir de uma amostra representativa com mais de 85 mil pessoas. O estudo tem por objetivo entender o perfil de consumo dos gamers de 35 países.

Ao redor do planeta, o mercado de games possui grande concentração na China, com 90%; na Arábia Saudita, com 89%; nas Filipinas, com 88%; e na Indonésia, com 88%.

Por outro lado, quando o assunto é media de tempo de consumo diário entre os jogadores, a Arábia Saudita fica com 3h01min, a Filipinas com 2h58min e os Estados Unidos lideram o ranking com 2h38min.

Disputa acirrada

Contudo, a popularidade do setor de jogos eletrônicos promove uma disputa feroz. Isso porque três dos 10 maiores negócios da indústria de videogames foram fechados nos primeiros meses de 2022. Sendo assim, a Microsoft passou a ocupar o topo deste ranking após adquirir a Activision Blizzard por US$ 68,7 bilhões em meados de janeiro.

Propagação do 5G pelo mundo

Além disso, com a propagação da rede 5G pelo mundo ajudou a fazer o mercado gamer crescer mais ainda. E isto envolve ampliação de jogos via streaming, modelos de assinaturas e vida em ambientes virtuais: o famoso metaverso.

A expectativa é que o setor movimente mais de US$ 200 bilhões até 2023. Segundo o estudo Global Games Market Report, produzido pela Newzoo, a área faturou US$ 175,8 bilhões apenas em 2021.

Indústria gamer em ascensão

Em recente entrevista à Forbes Brasil, Rodrigo Terra, presidente da Abragames e cofundador da ARVORE Immersive Experiences, falou sobre o potencial da indústria brasileira de games.

Ele explica que no ano passado, as exportações de jogos desenvolvidos por aqui cresceram 600% representadas por um total de 140 empresas participantes do projeto Brazil Games. A iniciativa é da APEX e da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos).

Ao todo, a receita ultrapassou os R$ 10 bilhões (US$ 2 bilhões).

*Foto: Unsplash/Florian Olivo

TikTok pode ultrapassar YouTube, afirma eMarketer

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TikTok pode ultrapassar YouTube por dividir cada vez mais atenção dos usuários e os criadores com concorrência de plataforma do Google, que reina no setor de vídeo digital há mais de 15 anos

Um reinado de exatos 17 anos pode chegar ao fim. É o que diz a eMarketer, uma das principais consultorias de reses sociais, marketing e tecnologia do mundo. Sendo assim, o TikTok pode ultrapassar o YouTube e ameaçar sua liderança.

Vale lembrar que outubro passado, a rede social com usuários mais jovens focou em pequenas e médias empresas, por meio do TikTok Ads Maganer.

TikTok pode ultrapassar YouTube

Além isso, o fato do TikTok poder ultrapassar o YouTube não diz respeito apenas à audiência, mas também aos criadores de conteúdo para internet.

De acordo com o relatório da eMarketer:

“Mais de dois terços da população dos EUA e mais de três quartos dos usuários da internet visitaram o YouTube mensalmente em 2021. Além disso, todo mês, mais pessoas assistiram vídeos na plataforma no ano passado do que usaram o Facebook (225,8 milhões em comparação com 179,1 milhões, respectivamente). Mas o aumento na visualização de vídeos em outras plataformas sociais – principalmente TikTok – está consumindo o domínio do YouTube. Com mais locais exibindo vídeos, a atenção do usuário está começando a se dividir.”

Mudança ainda não é completa

Por outro lado, apesar da ameaça, o eMarketer frisa que o crescimento do TikTok ainda não corresponde a uma mudança completa da liderança do YouTube. Isso porque a plataforma de vídeos do Google ainda está à frente do TikTok em relação ao número total de usuários e em todas as faixas.

“O YouTube terá mais do dobro de usuários mensais do TikTok este ano (230,6 milhões em comparação com 90,6 milhões, respectivamente). Mais da metade das crianças de até 11 anos, essencialmente a Geração Alfa, usará o YouTube este ano, em comparação com apenas 4,6% no TikTok.”

Faixa-etária

Todavia, por geração, o YouTube terá quase o dobro da penetração do TikTok entre os millenials em 2022. Ou seja, quase quatro vezes mais Geração X e aproximadamente oito vezes a penetração entre os Baby Boomers, conclui o relatório:

“Entre os adolescentes americanos de 12 a 17 anos, 87,6% usarão o YouTube mensalmente este ano, enquanto 65,3% usarão o TikTok, de acordo com nossas previsões. A penetração do YouTube está atingindo um teto, enquanto a do TikTok ainda está crescendo rapidamente. O YouTube aumentará apenas 1,5 ponto percentual este ano em comparação com 2020, enquanto o TikTok aumentará mais de 13 pontos (de 51,7%). Em 2025, haverá 24,2 milhões de usuários do TikTok nos EUA com idades entre 18 e 24 anos e 26,6 milhões de usuários do YouTube nos EUA.”

*Foto: Unsplash

Revolução tecnológica na saúde com radiologistas à frente: entenda

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Revolução tecnológica na saúde por meio de inteligência artificial para um avanço dos diagnósticos por imagem, ampliando o futuro da radiologia

Nos últimos dez anos, o uso da inteligência artificial vem aparecendo cada vez mais na radiologia. Entretanto, há pessoas que defendem a tecnologia aliada à radiologia com a intenção de criar mais oportunidades. Sendo assim, o profissional não se torna invisível.

Revolução tecnológica na saúde

A revolução tecnológica na saúde engloba uma infraestrutura por trás de cada exame. Por ele é possível verificar todas as informações e oferecer dados importantes e sugestões de análises clínicas a respeito do acometimento do paciente. Portanto, em tempo real, são fornecidas indicações de patologias e nível de criticidade. Isso tudo auxilia os médicos na realização de diagnósticos e definição de tratamentos mais assertivos.

Sendo assim, este é o que acontece no universo tech. Ou seja, quando funciona localmente ou na nuvem. Porém, do outro lado das telas está o médico radiologista, único profissional capacitado a analisar e confirmar — ou não — a sugestão dos resultados.

Algoritmos

Por outro lado, os algoritmos darão sempre o suporte aos médicos, o que possibilita ter mais tempo para avaliar caso a caso. É uma ferramenta poderosa de trabalho.

Interpretação

Em contrapartida, a interpretação dos médicos não poderá ser ultrapassada por uma esteira de IA, mesmo que seja tão veloz. Portanto, os radiologistas experientes têm muito a contribuir para o atendimento do paciente. Isso inclui a discussão de diagnósticos e tratamentos com médicos de qualquer outra especialidade.

Tendência

A tendência ainda é de os médicos tratarem seus pacientes como seres humanos e não como um conjunto de dados. Além disso, a tecnologia pode gerar mais tempo aos médicos para que possam se dedicar ás atividades que possuem mais habilidade e dom. Ou seja, atender e cuidar ao invés de perder tempo coletando dados.

Demografia Médica no Brasil 2020

Segundo o estudo “Demografia Médica no Brasil 2020”, da equipe de pesquisa do departamento de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da USP, com cooperação técnica do Conselho Federal de Medicina, somente em 2020, havia 14.225 radiologistas no país, sendo uma das especialidades médicas mais escolhidas pelos profissionais. Hoje, estes têm a oportunidades de se destacarem, redefinindo suas identidades clínicas e liderando a revolução da IA na saúde. E quanto mais envolvidos com a tecnologia, melhor.

Reciclando conhecimento

Por fim, o médico também deve investir no desenvolvimento de novas habilidades como comunicação interpessoal. Com isso, ele interage mais com os pacientes e colegas, e considera sua atuação importante do ponto de vista interdisciplinar.

*Foto: Unsplash