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IBM lança plataforma global: empresa foca cada vez mais em inovação

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IBM lança plataforma global com novo posicionamento mais expressivo após uma década e foca seus esforços em visão e propósito

Recentemente, A IBM lançou uma nova plataforma global integrada. Chamada de Let´s Create, a iniciativa é a mais expressiva em uma década, afirma a empresa de tecnologia. Além disso, o novo posicionamento “reflete a visão, estratégia e propósito da IBM de hoje”, diz o comunicado.

IBM lança plataforma global integrada

A IBM lança plataforma global integrada como uma forma de convite para que os clientes e parceiros criem junto com a empresa. Sendo assim, a plataforma Let’s create utiliza “tecnologias de nuvem híbrida e inteligência artificial (IA), e nossa experiência em consultoria. Juntos, podemos criar soluções que sejam data-driven e projetadas para automatizar, modernizar, proteger e transformar as organizações”. É o que explica Jonathan Adashek, VP de marketing e comunicações da IBM.

Investimento em marketing

Contudo, o investimento em marketing multiplataforma global da IBM segue uma das transformações da empresa. Isso envolve o recente spin-off do negócio de serviços de infraestrutura gerenciados da companhia, a Kyndryl.

Lançamento da campanha

Para comunicar este novo momento da empresa, o lançamento da campanha global foi desenvolvido internamente junto à agência Ogilvy.

Sobre isso, Liz Taylor, Chief Creative Officer da Ogilvy, explicou:

“‘Let’s Create’ é um convite aberto a todas as mentes criativas visionárias — os desenvolvedores, os tecnólogos, os engenheiros, os líderes de TI — para desencadearem suas imaginações, fazer o inimaginável, e fazê-lo juntos.”

Impacto no mercado local

Por fim, segundo o CMO da IBM Brasil, Marcelo Trevisani, o impacto deste movimento no mercado local pode ser da criação de uma nova página da IBM e também diz respeito ao futuro de inúmeras indústrias.

“Essa campanha é uma provocação para as mentes inovadoras e inquietas e possui um chamado claro: vamos criar juntos. Trabalhamos nos sistemas mais críticos do planeta: redes elétricas, companhias aéreas, redes móveis, bancos, sistemas de transporte, sistemas de saúde. Vamos aplicar a ciência e a tecnologia para sermos os catalisadores da transformação que os negócios e a sociedade precisam. Essa campanha nasce em um momento muito importante para nós da IBM Brasil que estamos fazendo 105 anos no país.”

*Foto: Unsplash

Chrome OS Flex: recurso dá nova vida PCs e Macs antigos

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Chrome OS Flex é uma versão construída em cima da plataforma CloudReady para ter a mesma experiência dos Chromebooks para empresas ou escolas

Recentemente, o Google anunciou que pretende levar o Chrome OS a qualquer PC e Mac antigo. Mas com hardware na arquitetura da Intel. Sendo assim, o Chrome OS Flex é uma versão construída em cima da plataforma CloudReady para ter a mesma experiência dos Chromebooks para empresas ou escolas. Seu objetivo é estender a vida útil de seus dispositivos eletrônicos.

Chrome OS Flex

Além disso, a ideia é possibilitar que o sistema seja instalado a partir de uma unidade USB. E não é preciso possui um drive de DVD. Portanto, esta é uma ótima notícia para quem tem desktops ou notebooks já ultrapassados, com pouco processamento baixo. E o Chrome OS Flex preza bela leveza.

Versões antigas

Atualmente, que possui máquinas muito antigas, geralmente utiliza versões anteriores do Windows, como o XP ou o 7. Ou ainda ter distribuições leves do Linux. Em todos esses casos há o problema de limitações no uso de softwares mais recentes e populares. E no caso de Windows antigos, eles ainda podem deixar a máquina vulnerável a ataques.

Experiência completa em qualquer computador

Contudo, o maior objetivo do Google é entregar a experiência completa do Chrome OS para rodar em qualquer computador, praticamente. Entretanto, Thomas Riedl, diretor de gerenciamento de produtos do Google para Chrome OS, alerta que a experiência de instalação ainda pode ser um pouco difícil para os consumidores se eles precisarem entrar na BIOS e configurar sua máquina para inicializar a partir de uma unidade USB.

Solução viável

Apesar disso, a empresa aposta que esta é uma alternativa, uma vez que nem todos são familiarizados com o Linux tradicional. E embora, o Chrome OS seja baseado no código aberto do Sistema Livre. A vantagem é que o Chrome OS Flex seguirá a mesma cadência de lançamentos da versão convencional. O recurso deve oferecer sempre uma experiência atualizada para os usuários.

Suporte

Em contrapartida, ainda não há planos de adicionar suporte ao Google Play Store nem outras lojas de aplicativos para Android no Chrome OS Flex. A empresa afirma que o foco agora é tornar a experiência sólida e livre de bugs.

Macs ou MacBooks mais modernos

Entretanto, quem possui Macs ou MacBooks mais modernos não poderá rosar o sistema, pois não existe suporte à arquitetura do Linux, principalmente nos dispositivos M1 mais recentes. Todavia, em aparelhos com data antes de 2016 poderão funcionar corretamente com o sistema portado do Google.

Voltado a empresas

No caso das empresas, a integração com o CloudReady dará ao Chrome OS Flex os mesmos recursos gerenciais da versão original. Desse modo, os profissionais de TI poderão aplicar todas as regras do Chrome OS tradicional na versão Flex, bem como as licenças de uso e políticas de segurança. Embora esta alternativa não seja a ideal para quem lida com programação ou renderização de fotos e vídeos, ela pode ser útil para quem apenas utiliza editores de texto e navegação na web.

Disponível para testes

Por enquanto, a versão prévia do Chrome OS Flex já está disponível para testes de desenvolvedores. Portanto, ainda não é recomendado que usuários finais instalem o sistema em suas máquinas, pois podem enfrentar bugs e instabilidades.

*Foto: Divulgação

Conteúdo em vídeo: confira 3 tendências que mudarão do trabalho ao entretenimento

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Conteúdo em vídeo explodiu nos últimos 15 anos e hoje são um dos principais canais de comunicação, produção e distribuição

O sinal dos novos tempos prova que hoje, a cada minuto, 500 horas de conteúdo em vídeo são entregues ao YouTube de modo global. Sendo assim, este fato revela que nos últimos 15 anos, o uso do vídeo explodiu e atualmente é um dos principais canais de comunicação, produção e distribuição.

Conteúdo em vídeo nos dias de hoje

Para entender melhor este fenômeno, basta observar o crescimento do Instagram Stories, TikTok e Twitch. De acordo com o modo de transmissão de informações e vincular ideias, a variedade de inovações tecnológicas avança. E isso do ponto de vista estrutural e, o que engloba o desenvolvimento de plataformas que seguem em constante mudança. Isso inclui a adesão de tecnologias como inteligência artificial (IA), machine learning (ML) e realidade virtual (VR) que continuam a crescer e ganhar popularidade.

Conteúdo em vídeo no local de trabalho

No ambiente de trabalho, eles são amplamente usados: dados recentes da PwC drevelaram que 86% dos executivos de negócios e tecnologia disseram que a IA será uma tecnologia mainstream em sua empresa. Portanto, sua adoção está transformando coletivamente o modo como o vídeo é produzido, distribuído e consumido. Além de o vídeo continuar a ser visto como a base das estratégias gerais de negócios de muitas organizações, e é preciso sempre estar atualizado.

Metaverso

O metaverso já está aqui. Um fluxo de vídeo generativo assistido por meio de telas de realidade mista já é possível. Com isso, no futuro a tecnologia seguirá como tendência e oferecer experiências mais imersivas e acessíveis. Consequentemente, as marcas precisam entender que agora, não no futuro, é a hora de aproveitar a tecnologia que já está disponível para fornecer aos usuários mídia imersiva e experiencial.

Criação de vídeo com tecnologia IA

Nos últimos cinco anos, a IA e ML avançaram. E à medida que os desenvolvedores realizaram mais melhorias, eles podem substituir o software tradicional. E alguns até já especulam que competirão com engenheiros de software ou especialistas em qualquer outro domínio do conhecimento. Porém, à medida que suas habilidades de escrever código aumentarem com o tempo.

Personalização facilitada

Hoje, os usuários estarem acostumados a ver vídeos em todos os lugares. Ou seja: no trabalho, em e-mails de marketing de seus varejistas, no aeroporto e em todos os canais de mídia social.

Por outro lado, algo que nem todos estão acostumados ainda é em relação ao vídeo personalizado. Ele vem ganhando força. Um exemplo é você receber um e-mail com uma versão animada sua interagindo com uma marca.

No futuro, os consumidores verão cada vez mais esses tipos de comunicação, o que trará uma mudança expressiva para as empresas.

Além disso, para atingir às gerações mais jovens, como a Geração Z, o conteúdo personalizado é essencial, pois esses consumidores passaram a esperar uma mídia que atenda às suas preferências, graças a algoritmos como o usado pelo feed “For You” do TikTok.

*Foto: Unsplash

Investimento em inovação: nem todas as empresas conseguem

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Investimento em inovação é uma realidade apenas para 50 companhias que atuam no Brasil, segundo mapeamento da Fundação Dom Cabral, e que possuem perfil para Corporate Venture Capital

De acordo com a premissa do Corporate Venture Capital (CVC), investimento em inovação no longo prazo demanda recursos, planejamento e, principalmente, o comprometimento da alta gestão.

Investimento em inovação no Brasil

Em relação ao Brasil, o investimento em inovação é um modo concreto. Porém, ele requer caixa e disponibilidade para assumir riscos. É o que revela um levantamento da Fundação Dom Cabral (FDC). A instituição mapeou o perfil do CVC no país e contatou que essa prática ainda é para poucas companhias que atuam por aqui.

Além disso, foram identificadas pela FDC, que apenas 50 companhias possuem perfil para CVC no Brasil. Isso inclui faturamento acima de R$ 1 bilhão e uma taxa de retorno mínima de 10% mediante alocação de capital em startups. Hugo Tadeu, professor e diretor do núcleo de inovação e empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, afirma:

“O CVC, definitivamente, não é para pequenas empresas dada a complexidade e a energia necessária para direcionar a esse tipo de relação entre empresas e startups.”

Ele ainda complementou:

“Muitas empresas têm buscado a prática do CVC para inovar ainda mais, destacando a opção pela ruptura tecnológica. No entanto, as nossas pesquisas sugerem que esta atividade ainda é restrita para grandes empresas, com faturamento alto e equipes dedicadas, como primeiro resultado interessante. Na sequência e antes de pensar no tema, reflita o quanto a sua organização tem uma gestão adequada das práticas de inovação, passando por P&D, estratégia corporativa alinhada aos objetivos inovadores e resultados concretos. Finalmente, muita atenção ao selecionar startups, destacando um bom nível de maturidade e visão de longo prazo.”

Atuação junto a startups

Por outro lado, o estudo mostrou também que há um baixo nível de maturidade de algumas das startups analisadas. E isso apesar de considerar que o Brasil possui um dos ecossistemas mais sofisticados da região. Tadeu alerta aqui que há dois desafios: encontrar startups maduras em vários aspectos; e a própria compreensão das grandes empresas sobre o que o CVC.

“Neste contexto, a principal tendência é o retorno ao básico. Antes de pensar na inovação de ruptura tecnológica e estruturar uma agenda do CVC, tenha uma inovação organizada na sua empresa, trazendo resultados e indicadores de sucesso.”

Empresas que mais investem em startups no Brasil

Já o estudo da Sling Hub revela que a Magazine Luiza foi a companhia que mais adquiriu startups na América Latina nos últimos anos. Na sequência, aparecem: o Mercado Livre, B2W, Locaweb e Méluiz.

Além disso, a pesquisa reuniu informações de 24,5 mil startups e 656 investidores na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai. No montante, a Magazine Luiza comprou 25 startups nos últimos anos, seguida por Linx, 17, Locaweb, 16, iFood, 13, B2W, 11, Vtex, 9, Méliuz, 7 e Mercado Livre, 7.

*Foto: Unsplash

HC testará o 5G para monitorar pacientes de regiões isoladas na cidade de Santarém, no Pará

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HC testará o 5G para monitorar pacientes longe de São Paulo com o propósito de reduzir cada vez mais a desigualdade social em outras localidades do país

O leilão do 5G, realizado recentemente no Brasil, mostra um importante passo para o país. Isso porque as possibilidades da tecnologia são inúmeras. Ela pode melhorar o dia a dia de empresas e hospitais. No primeiro caso, ela é capaz de otimizar processos. E no segundo, a ideia é reduzir desigualdades sociais.

Ainda no caso dos hospitais, exames médicos poderão ser realizados de forma remota. É o que pretende fazer o Hospital das Clínicas de São Paulo a partir de janeiro de 2022.

HC testará o 5G para monitorar pacientes à distância

O HC testará o 5G para monitorar pacientes, residentes de regiões isoladas da cidade de Santarém, no Pará. Para isso, os equipamentos portáteis irão de barco a localidades onde, normalmente, nenhum médico chega. Além disso, pessoas de lá serão treinadas para estarem aptas a realizar o exame.

De acordo com o médico radiologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, Marcos Menezes, com a velocidade da tecnologia 5G será possível “acessar o especialista aqui em São Paulo”. A pessoa que está longe do hospital poderá se conectar e receber ajuda e até mesmo a “segunda opinião de um especialista aqui em São Paulo”.

População excluída terá mais acesso

Para o presidente da Comissão de Inovação do HC, Giovanni Guido Cerri, o 5G “vai melhorar o acesso de uma população que hoje está excluída ou tem dificuldade de conversar com seu médico, seu profissional de saúde. Vai diminuir as desigualdades, porque isso vai possibilitar capacitar profissionais em diferentes regiões do país”.

Projeto OpenCare 5G

Além disso, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) é a primeira instituição médica nacional a buscar novas possibilidades oferecidas por esta tecnologia. Sendo assim, ela acaba de anunciar uma parceria com um ecossistema de empresas para testar as aplicações da rede mais veloz na saúde e em pesquisas na área da medicina.

Chamado de OpenCare 5G por se basear no uso de um modelo de OpenRAN conta com participantes dos setores tecnológicos, governamentais, institucionais e financeiros para construir uma rede privada.

Parceiros

Entre os parceiros, estão: o Itaú Unibanco, Siemens Healthineers, NEC, Telecom Infra Project (TIP), Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

O Itaú Unibanco possui experiência tecnológica e de aplicações prévias do 5G. O banco alocará parte de seus centros de dados para a realização de pilotos com a rede privada. Já a Siemens fornecerá seu software de Inteligência Artificial usado para diagnósticos e outros fins, e do “syngo Virtual Cockpit” para controle remoto de equipamentos médicos.

O Telecom Infra Project (TIP), especializado em prover serviços de rede, é o responsável pelo conceito de OpenRAN. No projeto, ele entrará com os equipamentos para a instalação do 5G.

A NEC vai instalar e configurar a rede no ambiente de tecidos, cedido pelo InovaHC. Esta divisão é voltada a pesquisas do Hospital das Clínicas, e o Data Center do Itaú. Por sua vez, Poli-USP será responsável pela arquitetura do sistema.

Entidades governamentais

Por outro lado, integrantes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) também possuem experiência em testes com a nova rede no país. Isso tudo junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O órgão realizou ensaios com a tecnologia na área industrial e do agronegócio, além de cidades inteligentes.

Como serão os testes no HC

De acordo com o diretor de Inovação do Hospital das Clínicas, Marco Bego, o objetivo do OpenCare 5G é testar as tecnologias em situações reais e “analisar como a conectividade do 5G pode auxiliar em diversas áreas da medicina”. Além de atrair interesse de investidores e colaborar para o crescimento das “medtechs” e “healthtechs”.

Por fim, o projeto que tem início previsto para janeiro de 2022, pretende testar a realização de exames de ultrassom, pré-laudos de tomografias e exames com raios-X, ressonância magnética e radioterapia. Todos deles usando a mínima latência da quinta geração da rede nas dependências no Hospital das Clínicas.

*Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Hidrogênio verde ganha novo tipo de membrana que agora é 3.000 vezes mais barata

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Hidrogênio verde recebe novo tipo de membrana criada por pesquisadores da Coreia do Sul

Recentemente, pesquisadores da Coreia do Sul criaram um novo tipo de membrana. Sendo assim, esta pode ser a inovação que faltava para viabilizar a eletrólise da água utilizando energias renováveis. E com isso produzir o tão esperado hidrogênio verde.

Produção de hidrogênio verde

Em primeiro lugar, as células a combustível utilizam hidrogênio para produzir eletricidade diretamente. Assim é liberado apenas água como subproduto. E é isso que as torna promissoras para aplicações que vão dos veículos elétricos e fonte de energia residenciais até grandes usinas. Ou ainda o gás pode ser queimado diretamente, com uma combustão absolutamente livre de fumaças e gases de efeito estufa.

Entretanto, a quase totalidade do hidrogênio é fabricada hoje pela reforma do metano presente no gás natural, com uma pesada pegada de carbono.

Desta forma, há um campo de pesquisa muito ativo para o desenvolvimento de novas tecnologias de eletrólise da água, que pode extrair o hidrogênio da água utilizando energia verde. Com isso, evita-se totalmente a emissão de gases de efeito estufa.

Desafios da transformação em hidrogênio verde

Por outro lado, há um grande empecilho à viabilização comercial dessas células, ou reatores. E ela está em uma membrana que permite a passagem dos núcleos de hidrogênio. Elas são caras, pois utilizam o metal nobre platina nos eletrodos e titânio na placa de separação.

Sem platina e titânio

Em contrapartida, Nanjun Chen e seus colegas do Instituto de Ciência e Tecnologia da Coreia (KIST) criaram uma membrana que dispensa completamente a platina e ainda troca o titânio pelo ferro que é muito mais barato.

Além disso, o preço do catalisador e do material separador, o custo de fabricação da membrana, que é a peça chave da célula de eletrólise, é reduzido em quase 3.000 vezes em comparação com os custos atuais.

Elevada durabilidade

A equipe obteve uma alta condutividade iônica e elevada durabilidade do material em condições alcalinas, resultando no aumento da área de superfície específica interna da membrana.

O protótipo apresentou uma durabilidade de mais de 1.000 horas de operação e alcançou um novo recorde de desempenho de uma unidade de eletrólise de água, atingindo 7,68 A/cm2.

Isto é quase seis vezes mais do que o desempenho dos materiais de troca aniônica existentes e aproximadamente 1,2 vez o da tecnologia atual mais cara, com platina e titânio (6 A/cm2).

Reverso

Mas vale destacar que a pesquisa também revelou que a membrana pode funcionar ao reverso. Ela opera no interior das células a combustível, que pegam o hidrogênio e produzem eletricidade, de forma igualmente limpa.

Por fim, o coordenador da equipe, o professor Young Lee, afirma:

“O material que desenvolvemos tem um alto potencial de aplicação como material central não apenas para eletrólise da água, mas também para células de combustível de hidrogênio, utilização de captura de carbono e células de combustível de amônia direta, que são a próxima geração da indústria de hidrogênio.”

*Foto: Divulgação

Vício em opióides: pesquisadores trabalham em vacina

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Vício em opióides tem sido um dos maiores problemas das áreas de segurança e saúde dos EUA nos últimos anos

A epidemia de opióides tem sido um dos maiores problemas das áreas de segurança e saúde dos Estados Unidos nos últimos anos. Além disso, não há uma solução fácil para esta questão. Sendo assim, os pesquisadores estão pensando em saídas completamente inéditas para conseguir tratar o vício, o que inclui uma vacina.

Vício em opióides – possível vacina

A novidade veio à tona por um grupo de cientistas da Universidade de Columbia, em Nova York. Eles estão trabalhando em uma vacina que tem como alvo o vício em oxicodona. Hoje, a candidata a imunizante contra opióides está sendo testada em alguns voluntários com transtornos de abuso de drogas.

Sem prazer ao utilizar a substância

Na prática, a vacina contra o vício em opióides funcionaria ao impedir que a oxicodona estimule os centros de prazer do cérebro. A ideia possui base no entendimento de que se os usuários não sentem prazer ao fazer uso das substâncias, eles são menos propensos a usá-las e, consequentemente, seria difícil se tornarem dependentes.

Segundo a professora de neurobiologia da Universidade de Columbia, Sandra Comer:

 “A ideia por trás da vacina é que, depois de um tempo, o corpo produzirá um anticorpo para essa estrutura química específica.”

Ela disse ainda que se uma pessoa utilizar oxicodona, “o anticorpo se ligará a essa molécula e não permitirá que ela entre no cérebro”.

Nada de recaídas

Todavia, a expectativa dos pesquisadores é que a vacina reduza a taxa de recaídas de tratamentos de dependência de opióides que são feitos com assistência médica. Comer afirma ainda que, hoje, esta taxa gira em torno dos 50%.

“Se eles recaírem, esperamos que a vacina ainda forneça algum nível de proteção, pelo menos contra overdose.”

E completou que esta é uma chance de envolver novamente estes dependentes químicos em um tratamento.  

Outros tratamentos

Por fim, se esta primeira vacina atingir os resultados esperados, os pesquisadores pretendem desenvolver tratamentos com a mesma lógica contra a dependência de outros opióides, como heroína e fentanil.

Essas duas substâncias possuem efeitos ainda mais devastadores em seus usuários.

*Foto: Unsplash

Tupinambá Energia: Raízen e Plataforma Capital aportam R$ 10 milhões

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Investimento na Tupinambá Energia, especializada em mobilidade elétrica será destinado à expansão da estrutura brasileira

Com a finalidade de expandir os investimentos em energia sustentável, a Raízen, junto com a Plataforma Capital, fez um aporte de R$ 10 milhões na Tupinambá Energia.

Startup Tupinambá Energia

A Tupinambá Energia entrou no mercado e negócios de tecnologia sustentável em 2019. Ela foi uma das primeiras startups a se especializar no desenvolvimento de soluções de recarga elétrica veicular no Brasil, operando a infraestrutura.

Segundo o CEO da Tupinambá, Davi Bertoncello:

“Em meio a uma forte e necessária discussão sobre inovação e tecnologia, nosso foco está na experiência do dono de carro elétrico. Para isso, não medimos esforços e atendemos no modelo ponta-a-ponta ajudando o parceiro em todas as etapas do processo de adoção de Mobilidade Elétrica. A parceria com a Raízen e a Plataforma Capital vem justamente para avançarmos ainda mais na construção de uma experiência única para os nossos clientes.”

Aporte de R$ 10 milhões

Além disso, segundo as companhias, o aporte de R$ 10 milhões tem o intuito de acelerar o desenvolvimento da rede de recarga no país. É o que avalia o cofundador da Tupinambá, Pedro de Conti:

“Com a agenda ESG aquecida, as empresas brasileiras estão buscando formas de se tornarem mais verdes, não só no discurso mas, principalmente, na atuação.”

Portfólio da Raízen em Mobilidade Elétrica

Por outro lado, a parceria também tem a intenção de complementar e integrar o portfólio da Raízen em Mobilidade Elétrica. Isso inclui ainda o fornecimento de energia renovável e soluções de abastecimento elétrico para frotas de empresas, e o desenvolvimento de uma rede de recarga rápida por meio do programa Shell Recharge, anunciado no final de 2021.

Sobre isso, o Vice-Presidente de Energia e Renováveis da Raízen, Frederico Saliba, destaca:

“Acreditamos muito no crescimento e na plataforma da Tupinambá, especialmente pelo foco na usabilidade e experiência do cliente ao oferecer soluções mais limpas de energia. A sinergia dos nossos negócios contará com nosso know-how e o suporte das nossas Unidades de Negócio, para que possam crescer de maneira sustentável e escalar rapidamente, transformando a mobilidade elétrica no Brasil.”

*Foto: Divulgação

Anbima debate robotização e inteligência artificial

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Anbima também tratou de assuntos operacionais, na Chamada de Supervisão do Futuro

A Anbima possui uma agenda institucional e entre as prioridades tratadas estão o avanço da utilização de robôs e inteligência artificial de trabalho automatizado. Todos eles são destaques na atividade de supervisão.

Chamada de Supervisão do Futuro

Chamada de Supervisão do Futuro da Anbima contam com iniciativas que buscam elevar a eficiência operacional, avaliar novas metodologias e tecnologias ágeis para trazer maior segurança aos associados e aderentes aos códigos de boas práticas.

Plataforma ANBIMA Edu

Por outro lado, a certificação e educação têm como destaque o desenvolvimento da plataforma ANBIMA Edu. Ele tem o objetivo de fortalecer a educação continuada dentro do processo educacional e de certificação.

Por conta da evolução rápida desse mercado há a necessidade de reciclagem para assimilar novos conceitos e formas de se relacionar com os clientes, seja com novos produtos, serviços ou atendimento.

De acordo com o superintendente-geral, Zeca Doherty:

“Vamos construir uma nova plataforma de educação continuada e certificação, que facilitará o acesso aos nossos cursos e mudará a forma como as pessoas se certificam.”

Avaliação de apoio e parcerias com projetos educacionais

Em 2022, outra prioridade da área de certificação e educação será a avaliação de apoio e parcerias com projetos educacionais e trazer o máximo de novidades aos associados.

Em paralelo, o Cadastro Anbima terá novas funcionalidades. Entre elas: inclusão de itens relacionados a ética, conduta e experiência nos processos de certificação. Atualmente, o cadastro é o maior banco de dados gratuito, com informações e o histórico de atuação de mais de mil empresas de investimento. Além disso, ele foi desenvolvido para identificar as instituições comprometidas com a ética e as melhores práticas do mercado.

Desde a sua concepção, a ferramenta busca ser uma aliada no combate às fraudes financeiras ao auxiliar os investidores na tomada de decisão na hora de escolher onde colocar seu dinheiro, explica Carlos Ambrósio, nosso presidente.

Selic Conecta

Já o Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é fruto de uma parceria bem-sucedida entre nós e o Banco Central, que em outubro de 2021 completou 42 anos, também terá novidades. A empresa afirma que planeja e desenvolve uma nova plataforma para divulgação de informações, batizada de Selic Conecta.

A primeira fase da plataforma de integração deve ficar pronta no quarto trimestre deste ano. Ela vai viabilizar a entrega de conteúdos acessíveis aos profissionais. A iniciativa surgiu a partir de insights dos próprios associados, que buscavam dados de fácil acesso, pontuais e específicos.

O sistema vai rodar dentro da RTM – Rede de Telecomunicações do Mercado. Porém, será aberto e gratuito aos participantes do Selic. Trata-se de mais um serviço dentro do convênio com o Banco Central para operacionalização do Selic, explica Zeca Doherty. Ele diz que o próprio participante vai selecionar os tipos de informações que deseja.

Por fim, em relação à precificação, será trabalhada a evolução do modelo com a revisão das metodologias usadas, melhorias operacionais e avaliação de ativos abarcados, como aumentar número de ativos precificados pela ANBIMA.

*Foto: Divulgação

Carbono sólido: CO2 é convertido instantaneamente, pronto para reúso

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Carbono sólido é pesquisado na Austrália onde foi desenvolvido uma nova maneira de capturar o dióxido de carbono (CO2)

Pesquisadores na Austrália desenvolveram uma nova forma de capturar dióxido de carbono (CO2) e convertê-lo em carbono sólido. Sendo assim, um dos maiores problemas das tecnologias de sequestro e armazenamento de carbono foram eliminados.

Carbono sólido

Além disso, a tecnologia de conversão direta do CO2 de gás para carbono sólido foi projetada para ser integrada aos processos industriais existentes. Portanto, já de olho na descarbonização das indústrias pesadas e que reflete no meio ambiente.

Processo de descarbonização

A descarbonização é um grande desafio técnico às indústrias como as de cimento e aço, que não só consomem muita energia, como também emitem diretamente CO2 na atmosfera como parte do seu processo de produção.

Metal líquido

Contudo, a nova tecnologia oferece um percurso para converter instantaneamente o dióxido de carbono, à medida que ele é produzido. E em seguida bloqueá-lo permanentemente em estado sólido, mantendo o gás de efeito estufa fora da atmosfera.

Além disso, o experimento se baseou em uma abordagem anterior da mesma equipe, que usou um metal líquido como catalisador.

Segundo o professor Torben Daeneke, da Universidade RMIT:

“Nosso novo método ainda aproveita o poder dos metais líquidos, mas o design foi modificado para uma integração mais suave em processos industriais padrão.”

Como funciona a conversão em carbono sólido

A técnica funciona dentro de uma coluna, na qual o metal líquido é inicialmente mantido em uma temperatura entre 100 e 120 ºC.

Na sequência, o dióxido de carbono é injetado na parte de baixo da coluna, subindo pelo metal líquido como bolhas em uma taça de champanhe.

À medida que as bolhas se movem por meio do metal líquido, a molécula do gás se divide, formando flocos de carbono sólido, em uma reação química que leva apenas uma fração de segundo.

O professor Ken Chiang revela que a velocidade da reação química alcançada torna a “tecnologia comercialmente viável, onde tantas abordagens alternativas têm tido problemas”.

Uso industrial

Já a próxima fase da pesquisa será expandir a prova de conceito, em escala de laboratório, para um protótipo modular do tamanho de um contêiner. Para isso, a equipe já atraiu a atenção de um parceiro industrial, que pretende usar o processo na fabricação de cimento.

A equipe também está investigando possíveis aplicações para o carbono convertido, especialmente em materiais de construção.

“Idealmente, o carbono que produzimos poderia ser transformado em um produto de valor agregado, contribuindo para a economia circular e permitindo que a tecnologia de captura e armazenamento de carbono se pague ao longo do tempo.”

*Foto: Divulgação/Karma Zuraiqi