Início Site Página 32

Flor mineral em Marte: Curiosity registra o momento

0

Flor mineral em Marte foi divulgada na última sexta-feira (25)

Na última sexta-feira (25), a missão Curiosity registrou mais imagens surpreendentes do solo de Marte. Desta vez uma pequena flor mineral, nascida na superfície do planeta vermelho foi capturado.

Flor mineral em Marte

A equipe do rover registrou a flor mineral em Marte, e relatou que descoberta tem estruturas delicadas. Isso porque se formaram minerais precipitados de água.

Contudo, vale lembrar que esta não é a primeira vez que o robô da Nasa de quase uma década vê esses tipos de formações. Elas são chamadas de aglomerados de cristais diagenéticos. Diagenética significa a recombinação ou rearranjo de minerais. Tais características consistem em aglomerados tridimensionais cristalizados, provavelmente feitos de uma combinação de minerais.

Sulfatos

Todavia, Abigail Fraeman, cientista da Nasa e vice-diretora da missão Curiosity, afirmou via Twitter que essas formações vistas anteriormente eram de sulfatos (sais inorgânicos derivados do ácido sulfúrico).

Além disso, análises de características anteriores como esta, encontradas em Marte, revelam que, originalmente, o recurso foi incorporado dentro de uma rocha, que foi corroída ao longo do tempo. Entretanto, esses aglomerados minerais parecem ser resistentes à erosão.

flor mineral

Outras formações semelhantes em Marte

Outro nome para essas características é “concreção”. Em 2004, o rover Opportunity, da Nasa, descobriu concreções minerais no solo marciano, apelidadas de “mirtilos”, por serem pequenas e redondas.

Já a nova concreção descoberta foi batizada de “Blackthorn Salt” (algo como Sal de Espinheiro Negro, em tradução livre). Eles usaram o instrumento Mars Hand Lens Imager (MAHLI) do rover para capturar essas imagens de enquadramento fechado.

Além disso, em 2013, o Curiosity já havia encontrado outra cristalização mineral em forma de flor. Antes, em 2008, o rover Spirit detectou formações parecidas, chamadas de “couve-flor”  devido às suas protuberâncias.

*Foto: Reprodução

Bloqueio do Telegram: ministro do STF dá prazo de 24 horas para remoção de contas

0

Bloqueio do Telegram tem a ver com pedido do Supremo para que a rede social bloqueie contas de pessoas ligadas ao inquérito das milícias digitais

Nesta sexta-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu um prazo de 24 horas para que o Telegram bloqueie contas de pessoas ligadas ao inquérito das milícias digitais. Sendo assim, em caso de a ordem do magistrado não ser cumprida dentro do prazo estipulado, o aplicativo de mensagens será bloqueado no Brasil.

Bloqueio do Telegram no Brasil

Inicialmente, o bloqueio do Telegram será temporário, de apenas 48 horas. Mas isso inclui uma multa diária de R$ 100 mil para cada perfil que for mantido. Entre as contas que devem ser bloqueadas pelo Telegram estão a do blogueiro Allan dos Santos, a do seu site, o Terça Livre e um canal privado chamado Artigo 220.

Além disso, este último caso não pode ser encontrado pela busca do Telegram e conta com mais de 6.000 inscritos. Por outro lado, os demais são canais abertos e, somados, contam com quase 175 mil inscritos. A acusação de Moraes é que os perfis são utilizados para organizar ataques à democracia na internet.

“A efetivação da determinação judicial de bloqueio deverá ocorrer no prazo máximo de 24 horas, sob pena de suspensão dos serviços do Telegram no Brasil, pelo prazo inicial de 48 horas.”

Aplicativo usado por pessoas a favor do Bolsonaro

Vale lembrar que o Telegram é bastante usado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro como meio alternativo para compartilhamento de notícias. Todavia, o canal de Bolsonaro na plataforma conta hoje com mais de 1 milhão de inscritos, e é usado para compartilhamento de informações sobre ações do governo.

Projeto de lei

No entanto, um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional prevê que o Telegram seja bloqueado durante o período das eleições. Isso em caso de não manter um escritório com um representante no Brasil. Atualmente, a empresa possui apenas um escritório de representação comercial na cidade do Rio de Janeiro.

Por fim, em entrevista ao jornal O Globo, o ministro Luís Roberto Barroso declarou que considera viável restringir o aplicativo no Brasil no período eleitoral.

“Uma plataforma, qualquer que seja, que não queira se submeter às leis brasileiras deve ser simplesmente suspensa.”

*Foto: Unsplash

Turismo no espaço: viagem deve ocorrer pela primeira vez em 2022

0

Turismo no espaço terá um único contemplado que poderá caminhar por lá

Caminhar nos espaços siderais de um universo desconhecido poderá se tornar uma realidade a partir deste ano. Entre novembro e dezembro de 2022, acontecerá a primeira caminhada feita por civis.

Turismo no espaço

O evento de turismo no espaço vai acontecer durante uma viagem particular fretada por Jared Isaacman, co-fundador e CEO da empresa de processamento de pagamentos Shift4 Payments.

Além disso, o objetivo faz parte do programa Polaris Down, que inclui três viagens especiais organizadas pela SpaceX. Também devem de participar dessa primeira missão o piloto aposentado Scott Poteet e as engenheiras da SpaceX Sarah Gillis e Anna Menon. Porém, apenas um deles participará da caminhada espacial. O nome do contemplado ainda não foi divulgado.

Falcon 9

O primeiro voo do programa espacial será lançado a partir do foguete Falcon 9. Os tripulantes estarão a bordo da cápsula Crew Dragon, que será completamente despressurizada antes da caminhada. Sendo assim, serão usados trajes espaciais durante toda a viagem.

Tempo de viagem

Além da volta pelo espaço, o tempo de viagem deve durar cinco dias no total. E a tripulação navegará na órbita mais alta já atingida por humanos, apesar de a altitude exata não ter sido especificada.

Teste de comunicação entre espaço e Terra

Por outro lado, a missão também será uma oportunidade de cientistas testarem a comunicação entre espaço e Terra. Isso poderá ser possível a partir de satélites de comunicação Starlink da SpaceX.

Também devem ser feitos estudos médicos envolvendo os trajes espaciais, o que fornecerá dados para futuras visitas à Lua, Marte e além.

Vale lembrar que Isaacman foi o responsável por fretar a missão a Inspiration4, lançada em setembro de 2021. Além disso, o bilionário está envolvido em todas as viagens do programa Polaris Down, que deve realizar ainda o primeiro lançamento da nave Starship da SpaceX em sua terceira fase. Esse é o foguete planejado pela empresa para levar astronautas à Lua no futuro.

*Foto: Reprodução

Red Bull Racing: confira o contrato histórico de criptoativos e fan tokens

0

Red Bull Racing estabelece acordo com a Crypto Exchange Bybit vale R$ 255 milhões por ano e R$ 765 milhões para o total de três anos

A equipe de Fórmula 1 da Red Bull, Oracle Red Bull Racing, assinou um patrocínio com a exchange de criptomoedas Bybit, com sede em Cingapura. O valor do acordo é de US$150 milhões.

O mercado enxerga este negócio como “o maior empreendimento de criptomoeda já praticado no esporte internacional”. Já a duração é de três anos e vale R$ 255 milhões por ano, totalizando R$ 765 milhões. A Bybit se juntará à equipe como parceiro ao lado da Oracle. Além disso, a Bybit assumirá o papel de emitir tokens de fãs para a equipe de Fórmula 1. A medida servirá de ajuda para elevar seus ativos digitais, enquanto apoia a iniciativa de educação para criptomoedas.

Contudo, a Bybit também será a parceira da incubadora de tecnologia da equipe. Sendo assim, ela trabalhará em uma série de projetos, desde alfabetização criptográfica até a promoção de tecnologia verde. Trata-se de um acordo recente, vindo de uma série de acordos de patrocínios entre empresas de criptomoedas e grandes times internacionais de esportes. 

Foco em tecnologia da Red Bull Racing

Por outro lado, a Oracle Red Bull Racing vem numa constante expansão de suas parcerias, voltadas à tecnologia e inovação. Segundo Gabriel Vallejo, VP de marketing da Oracle para a América Latina, a parceria entre a equipe de Max Verstappen e a empresa de tecnologia, haverá a conexão de pontos em comum como paixão por design e desempenho.

“A Oracle está empenhada em trabalhar com a Red Bull Racing para descobrir e criar as tecnologias e designs que permitirão superar as expectativas e definir novos padrões na Fórmula 1. É assim que esta aliança continuará proporcionando múltiplos benefícios a todos os envolvidos, equipe técnica, pilotos, times e torcedores.”

Crescimento

Por fim, Vallejo ressalta também que esta capacidade de experimentar com eficiência o impacto que a tecnologia pode trazer para a inovação é lago muito presente hoje em uma categoria que passa por reinvenções:

“Na F1, qualquer melhoria incremental que pode ser descoberta em um esporte onde os resultados são decididos em milissegundos é enorme. Portanto, a capacidade que a tecnologia oferece para a equipe, de otimizar o uso de aplicativos e hardware, permite que nossos engenheiros pensem fora da caixa sem a distração da busca por recursos.”

*Foto: Unsplash

IBM lança plataforma global: empresa foca cada vez mais em inovação

0

IBM lança plataforma global com novo posicionamento mais expressivo após uma década e foca seus esforços em visão e propósito

Recentemente, A IBM lançou uma nova plataforma global integrada. Chamada de Let´s Create, a iniciativa é a mais expressiva em uma década, afirma a empresa de tecnologia. Além disso, o novo posicionamento “reflete a visão, estratégia e propósito da IBM de hoje”, diz o comunicado.

IBM lança plataforma global integrada

A IBM lança plataforma global integrada como uma forma de convite para que os clientes e parceiros criem junto com a empresa. Sendo assim, a plataforma Let’s create utiliza “tecnologias de nuvem híbrida e inteligência artificial (IA), e nossa experiência em consultoria. Juntos, podemos criar soluções que sejam data-driven e projetadas para automatizar, modernizar, proteger e transformar as organizações”. É o que explica Jonathan Adashek, VP de marketing e comunicações da IBM.

Investimento em marketing

Contudo, o investimento em marketing multiplataforma global da IBM segue uma das transformações da empresa. Isso envolve o recente spin-off do negócio de serviços de infraestrutura gerenciados da companhia, a Kyndryl.

Lançamento da campanha

Para comunicar este novo momento da empresa, o lançamento da campanha global foi desenvolvido internamente junto à agência Ogilvy.

Sobre isso, Liz Taylor, Chief Creative Officer da Ogilvy, explicou:

“‘Let’s Create’ é um convite aberto a todas as mentes criativas visionárias — os desenvolvedores, os tecnólogos, os engenheiros, os líderes de TI — para desencadearem suas imaginações, fazer o inimaginável, e fazê-lo juntos.”

Impacto no mercado local

Por fim, segundo o CMO da IBM Brasil, Marcelo Trevisani, o impacto deste movimento no mercado local pode ser da criação de uma nova página da IBM e também diz respeito ao futuro de inúmeras indústrias.

“Essa campanha é uma provocação para as mentes inovadoras e inquietas e possui um chamado claro: vamos criar juntos. Trabalhamos nos sistemas mais críticos do planeta: redes elétricas, companhias aéreas, redes móveis, bancos, sistemas de transporte, sistemas de saúde. Vamos aplicar a ciência e a tecnologia para sermos os catalisadores da transformação que os negócios e a sociedade precisam. Essa campanha nasce em um momento muito importante para nós da IBM Brasil que estamos fazendo 105 anos no país.”

*Foto: Unsplash

Chrome OS Flex: recurso dá nova vida PCs e Macs antigos

0

Chrome OS Flex é uma versão construída em cima da plataforma CloudReady para ter a mesma experiência dos Chromebooks para empresas ou escolas

Recentemente, o Google anunciou que pretende levar o Chrome OS a qualquer PC e Mac antigo. Mas com hardware na arquitetura da Intel. Sendo assim, o Chrome OS Flex é uma versão construída em cima da plataforma CloudReady para ter a mesma experiência dos Chromebooks para empresas ou escolas. Seu objetivo é estender a vida útil de seus dispositivos eletrônicos.

Chrome OS Flex

Além disso, a ideia é possibilitar que o sistema seja instalado a partir de uma unidade USB. E não é preciso possui um drive de DVD. Portanto, esta é uma ótima notícia para quem tem desktops ou notebooks já ultrapassados, com pouco processamento baixo. E o Chrome OS Flex preza bela leveza.

Versões antigas

Atualmente, que possui máquinas muito antigas, geralmente utiliza versões anteriores do Windows, como o XP ou o 7. Ou ainda ter distribuições leves do Linux. Em todos esses casos há o problema de limitações no uso de softwares mais recentes e populares. E no caso de Windows antigos, eles ainda podem deixar a máquina vulnerável a ataques.

Experiência completa em qualquer computador

Contudo, o maior objetivo do Google é entregar a experiência completa do Chrome OS para rodar em qualquer computador, praticamente. Entretanto, Thomas Riedl, diretor de gerenciamento de produtos do Google para Chrome OS, alerta que a experiência de instalação ainda pode ser um pouco difícil para os consumidores se eles precisarem entrar na BIOS e configurar sua máquina para inicializar a partir de uma unidade USB.

Solução viável

Apesar disso, a empresa aposta que esta é uma alternativa, uma vez que nem todos são familiarizados com o Linux tradicional. E embora, o Chrome OS seja baseado no código aberto do Sistema Livre. A vantagem é que o Chrome OS Flex seguirá a mesma cadência de lançamentos da versão convencional. O recurso deve oferecer sempre uma experiência atualizada para os usuários.

Suporte

Em contrapartida, ainda não há planos de adicionar suporte ao Google Play Store nem outras lojas de aplicativos para Android no Chrome OS Flex. A empresa afirma que o foco agora é tornar a experiência sólida e livre de bugs.

Macs ou MacBooks mais modernos

Entretanto, quem possui Macs ou MacBooks mais modernos não poderá rosar o sistema, pois não existe suporte à arquitetura do Linux, principalmente nos dispositivos M1 mais recentes. Todavia, em aparelhos com data antes de 2016 poderão funcionar corretamente com o sistema portado do Google.

Voltado a empresas

No caso das empresas, a integração com o CloudReady dará ao Chrome OS Flex os mesmos recursos gerenciais da versão original. Desse modo, os profissionais de TI poderão aplicar todas as regras do Chrome OS tradicional na versão Flex, bem como as licenças de uso e políticas de segurança. Embora esta alternativa não seja a ideal para quem lida com programação ou renderização de fotos e vídeos, ela pode ser útil para quem apenas utiliza editores de texto e navegação na web.

Disponível para testes

Por enquanto, a versão prévia do Chrome OS Flex já está disponível para testes de desenvolvedores. Portanto, ainda não é recomendado que usuários finais instalem o sistema em suas máquinas, pois podem enfrentar bugs e instabilidades.

*Foto: Divulgação

Conteúdo em vídeo: confira 3 tendências que mudarão do trabalho ao entretenimento

0

Conteúdo em vídeo explodiu nos últimos 15 anos e hoje são um dos principais canais de comunicação, produção e distribuição

O sinal dos novos tempos prova que hoje, a cada minuto, 500 horas de conteúdo em vídeo são entregues ao YouTube de modo global. Sendo assim, este fato revela que nos últimos 15 anos, o uso do vídeo explodiu e atualmente é um dos principais canais de comunicação, produção e distribuição.

Conteúdo em vídeo nos dias de hoje

Para entender melhor este fenômeno, basta observar o crescimento do Instagram Stories, TikTok e Twitch. De acordo com o modo de transmissão de informações e vincular ideias, a variedade de inovações tecnológicas avança. E isso do ponto de vista estrutural e, o que engloba o desenvolvimento de plataformas que seguem em constante mudança. Isso inclui a adesão de tecnologias como inteligência artificial (IA), machine learning (ML) e realidade virtual (VR) que continuam a crescer e ganhar popularidade.

Conteúdo em vídeo no local de trabalho

No ambiente de trabalho, eles são amplamente usados: dados recentes da PwC drevelaram que 86% dos executivos de negócios e tecnologia disseram que a IA será uma tecnologia mainstream em sua empresa. Portanto, sua adoção está transformando coletivamente o modo como o vídeo é produzido, distribuído e consumido. Além de o vídeo continuar a ser visto como a base das estratégias gerais de negócios de muitas organizações, e é preciso sempre estar atualizado.

Metaverso

O metaverso já está aqui. Um fluxo de vídeo generativo assistido por meio de telas de realidade mista já é possível. Com isso, no futuro a tecnologia seguirá como tendência e oferecer experiências mais imersivas e acessíveis. Consequentemente, as marcas precisam entender que agora, não no futuro, é a hora de aproveitar a tecnologia que já está disponível para fornecer aos usuários mídia imersiva e experiencial.

Criação de vídeo com tecnologia IA

Nos últimos cinco anos, a IA e ML avançaram. E à medida que os desenvolvedores realizaram mais melhorias, eles podem substituir o software tradicional. E alguns até já especulam que competirão com engenheiros de software ou especialistas em qualquer outro domínio do conhecimento. Porém, à medida que suas habilidades de escrever código aumentarem com o tempo.

Personalização facilitada

Hoje, os usuários estarem acostumados a ver vídeos em todos os lugares. Ou seja: no trabalho, em e-mails de marketing de seus varejistas, no aeroporto e em todos os canais de mídia social.

Por outro lado, algo que nem todos estão acostumados ainda é em relação ao vídeo personalizado. Ele vem ganhando força. Um exemplo é você receber um e-mail com uma versão animada sua interagindo com uma marca.

No futuro, os consumidores verão cada vez mais esses tipos de comunicação, o que trará uma mudança expressiva para as empresas.

Além disso, para atingir às gerações mais jovens, como a Geração Z, o conteúdo personalizado é essencial, pois esses consumidores passaram a esperar uma mídia que atenda às suas preferências, graças a algoritmos como o usado pelo feed “For You” do TikTok.

*Foto: Unsplash

Investimento em inovação: nem todas as empresas conseguem

0

Investimento em inovação é uma realidade apenas para 50 companhias que atuam no Brasil, segundo mapeamento da Fundação Dom Cabral, e que possuem perfil para Corporate Venture Capital

De acordo com a premissa do Corporate Venture Capital (CVC), investimento em inovação no longo prazo demanda recursos, planejamento e, principalmente, o comprometimento da alta gestão.

Investimento em inovação no Brasil

Em relação ao Brasil, o investimento em inovação é um modo concreto. Porém, ele requer caixa e disponibilidade para assumir riscos. É o que revela um levantamento da Fundação Dom Cabral (FDC). A instituição mapeou o perfil do CVC no país e contatou que essa prática ainda é para poucas companhias que atuam por aqui.

Além disso, foram identificadas pela FDC, que apenas 50 companhias possuem perfil para CVC no Brasil. Isso inclui faturamento acima de R$ 1 bilhão e uma taxa de retorno mínima de 10% mediante alocação de capital em startups. Hugo Tadeu, professor e diretor do núcleo de inovação e empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, afirma:

“O CVC, definitivamente, não é para pequenas empresas dada a complexidade e a energia necessária para direcionar a esse tipo de relação entre empresas e startups.”

Ele ainda complementou:

“Muitas empresas têm buscado a prática do CVC para inovar ainda mais, destacando a opção pela ruptura tecnológica. No entanto, as nossas pesquisas sugerem que esta atividade ainda é restrita para grandes empresas, com faturamento alto e equipes dedicadas, como primeiro resultado interessante. Na sequência e antes de pensar no tema, reflita o quanto a sua organização tem uma gestão adequada das práticas de inovação, passando por P&D, estratégia corporativa alinhada aos objetivos inovadores e resultados concretos. Finalmente, muita atenção ao selecionar startups, destacando um bom nível de maturidade e visão de longo prazo.”

Atuação junto a startups

Por outro lado, o estudo mostrou também que há um baixo nível de maturidade de algumas das startups analisadas. E isso apesar de considerar que o Brasil possui um dos ecossistemas mais sofisticados da região. Tadeu alerta aqui que há dois desafios: encontrar startups maduras em vários aspectos; e a própria compreensão das grandes empresas sobre o que o CVC.

“Neste contexto, a principal tendência é o retorno ao básico. Antes de pensar na inovação de ruptura tecnológica e estruturar uma agenda do CVC, tenha uma inovação organizada na sua empresa, trazendo resultados e indicadores de sucesso.”

Empresas que mais investem em startups no Brasil

Já o estudo da Sling Hub revela que a Magazine Luiza foi a companhia que mais adquiriu startups na América Latina nos últimos anos. Na sequência, aparecem: o Mercado Livre, B2W, Locaweb e Méluiz.

Além disso, a pesquisa reuniu informações de 24,5 mil startups e 656 investidores na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai. No montante, a Magazine Luiza comprou 25 startups nos últimos anos, seguida por Linx, 17, Locaweb, 16, iFood, 13, B2W, 11, Vtex, 9, Méliuz, 7 e Mercado Livre, 7.

*Foto: Unsplash

HC testará o 5G para monitorar pacientes de regiões isoladas na cidade de Santarém, no Pará

0

HC testará o 5G para monitorar pacientes longe de São Paulo com o propósito de reduzir cada vez mais a desigualdade social em outras localidades do país

O leilão do 5G, realizado recentemente no Brasil, mostra um importante passo para o país. Isso porque as possibilidades da tecnologia são inúmeras. Ela pode melhorar o dia a dia de empresas e hospitais. No primeiro caso, ela é capaz de otimizar processos. E no segundo, a ideia é reduzir desigualdades sociais.

Ainda no caso dos hospitais, exames médicos poderão ser realizados de forma remota. É o que pretende fazer o Hospital das Clínicas de São Paulo a partir de janeiro de 2022.

HC testará o 5G para monitorar pacientes à distância

O HC testará o 5G para monitorar pacientes, residentes de regiões isoladas da cidade de Santarém, no Pará. Para isso, os equipamentos portáteis irão de barco a localidades onde, normalmente, nenhum médico chega. Além disso, pessoas de lá serão treinadas para estarem aptas a realizar o exame.

De acordo com o médico radiologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, Marcos Menezes, com a velocidade da tecnologia 5G será possível “acessar o especialista aqui em São Paulo”. A pessoa que está longe do hospital poderá se conectar e receber ajuda e até mesmo a “segunda opinião de um especialista aqui em São Paulo”.

População excluída terá mais acesso

Para o presidente da Comissão de Inovação do HC, Giovanni Guido Cerri, o 5G “vai melhorar o acesso de uma população que hoje está excluída ou tem dificuldade de conversar com seu médico, seu profissional de saúde. Vai diminuir as desigualdades, porque isso vai possibilitar capacitar profissionais em diferentes regiões do país”.

Projeto OpenCare 5G

Além disso, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) é a primeira instituição médica nacional a buscar novas possibilidades oferecidas por esta tecnologia. Sendo assim, ela acaba de anunciar uma parceria com um ecossistema de empresas para testar as aplicações da rede mais veloz na saúde e em pesquisas na área da medicina.

Chamado de OpenCare 5G por se basear no uso de um modelo de OpenRAN conta com participantes dos setores tecnológicos, governamentais, institucionais e financeiros para construir uma rede privada.

Parceiros

Entre os parceiros, estão: o Itaú Unibanco, Siemens Healthineers, NEC, Telecom Infra Project (TIP), Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

O Itaú Unibanco possui experiência tecnológica e de aplicações prévias do 5G. O banco alocará parte de seus centros de dados para a realização de pilotos com a rede privada. Já a Siemens fornecerá seu software de Inteligência Artificial usado para diagnósticos e outros fins, e do “syngo Virtual Cockpit” para controle remoto de equipamentos médicos.

O Telecom Infra Project (TIP), especializado em prover serviços de rede, é o responsável pelo conceito de OpenRAN. No projeto, ele entrará com os equipamentos para a instalação do 5G.

A NEC vai instalar e configurar a rede no ambiente de tecidos, cedido pelo InovaHC. Esta divisão é voltada a pesquisas do Hospital das Clínicas, e o Data Center do Itaú. Por sua vez, Poli-USP será responsável pela arquitetura do sistema.

Entidades governamentais

Por outro lado, integrantes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) também possuem experiência em testes com a nova rede no país. Isso tudo junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O órgão realizou ensaios com a tecnologia na área industrial e do agronegócio, além de cidades inteligentes.

Como serão os testes no HC

De acordo com o diretor de Inovação do Hospital das Clínicas, Marco Bego, o objetivo do OpenCare 5G é testar as tecnologias em situações reais e “analisar como a conectividade do 5G pode auxiliar em diversas áreas da medicina”. Além de atrair interesse de investidores e colaborar para o crescimento das “medtechs” e “healthtechs”.

Por fim, o projeto que tem início previsto para janeiro de 2022, pretende testar a realização de exames de ultrassom, pré-laudos de tomografias e exames com raios-X, ressonância magnética e radioterapia. Todos deles usando a mínima latência da quinta geração da rede nas dependências no Hospital das Clínicas.

*Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Hidrogênio verde ganha novo tipo de membrana que agora é 3.000 vezes mais barata

0

Hidrogênio verde recebe novo tipo de membrana criada por pesquisadores da Coreia do Sul

Recentemente, pesquisadores da Coreia do Sul criaram um novo tipo de membrana. Sendo assim, esta pode ser a inovação que faltava para viabilizar a eletrólise da água utilizando energias renováveis. E com isso produzir o tão esperado hidrogênio verde.

Produção de hidrogênio verde

Em primeiro lugar, as células a combustível utilizam hidrogênio para produzir eletricidade diretamente. Assim é liberado apenas água como subproduto. E é isso que as torna promissoras para aplicações que vão dos veículos elétricos e fonte de energia residenciais até grandes usinas. Ou ainda o gás pode ser queimado diretamente, com uma combustão absolutamente livre de fumaças e gases de efeito estufa.

Entretanto, a quase totalidade do hidrogênio é fabricada hoje pela reforma do metano presente no gás natural, com uma pesada pegada de carbono.

Desta forma, há um campo de pesquisa muito ativo para o desenvolvimento de novas tecnologias de eletrólise da água, que pode extrair o hidrogênio da água utilizando energia verde. Com isso, evita-se totalmente a emissão de gases de efeito estufa.

Desafios da transformação em hidrogênio verde

Por outro lado, há um grande empecilho à viabilização comercial dessas células, ou reatores. E ela está em uma membrana que permite a passagem dos núcleos de hidrogênio. Elas são caras, pois utilizam o metal nobre platina nos eletrodos e titânio na placa de separação.

Sem platina e titânio

Em contrapartida, Nanjun Chen e seus colegas do Instituto de Ciência e Tecnologia da Coreia (KIST) criaram uma membrana que dispensa completamente a platina e ainda troca o titânio pelo ferro que é muito mais barato.

Além disso, o preço do catalisador e do material separador, o custo de fabricação da membrana, que é a peça chave da célula de eletrólise, é reduzido em quase 3.000 vezes em comparação com os custos atuais.

Elevada durabilidade

A equipe obteve uma alta condutividade iônica e elevada durabilidade do material em condições alcalinas, resultando no aumento da área de superfície específica interna da membrana.

O protótipo apresentou uma durabilidade de mais de 1.000 horas de operação e alcançou um novo recorde de desempenho de uma unidade de eletrólise de água, atingindo 7,68 A/cm2.

Isto é quase seis vezes mais do que o desempenho dos materiais de troca aniônica existentes e aproximadamente 1,2 vez o da tecnologia atual mais cara, com platina e titânio (6 A/cm2).

Reverso

Mas vale destacar que a pesquisa também revelou que a membrana pode funcionar ao reverso. Ela opera no interior das células a combustível, que pegam o hidrogênio e produzem eletricidade, de forma igualmente limpa.

Por fim, o coordenador da equipe, o professor Young Lee, afirma:

“O material que desenvolvemos tem um alto potencial de aplicação como material central não apenas para eletrólise da água, mas também para células de combustível de hidrogênio, utilização de captura de carbono e células de combustível de amônia direta, que são a próxima geração da indústria de hidrogênio.”

*Foto: Divulgação