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Deep techs: entenda conceito e como surgiu

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Deep techs contam com investimentos que chegaram a R$ 88 bilhões (US$ 18 bi) em 2021, segundo números mapeados pela Liga Ventures

As chamadas deep techs, startups baseadas em tecnologias científicas, já movimentam um setor de empreendedorismo relevante e possuem perspectivas importantes de crescimento.

Entenda a importância das deep techs

Segundo o Meeting the Callenges of Deep Tech Investing, realizado pelo Boston Consulting Group (BCG), o ecossistema de deep techs pode atrair de R$ 695 bilhões (US$ 140 bi) a R$ 993 bilhões (US$ 200 bi) em investimentos até 2025. Além disso, outra definição do estudo SGInnovate, determinou que elas são startups que atuam com inovação complexa lidando com problemas como tratamento de doenças, mobilidades, aquecimento global e desenvolvimento industrial.

Tecnologias de “ciência dura”

Por outro lado, o diretor de Projetos e Novos Negócios na Emerge Brasil, Lucas Delgado, explica que a definição de deep techs possui base em tecnologias de “ciência dura” (hard science).

“Capazes de resolver problemas atuais de alto valor agregado ou construir as organização do futuro. Embora essas soluções também possuam riscos científico e tecnológico em adição ao risco de mercado, são capazes de entregar um retorno acima da média ou proporcionar liderança de mercado para as empresas que investem.”

Liga Ventures

Conforme números mapeados pela Liga Ventures, apenas na Europa as deep techs receberam mais de R$ 41 bilhões (US$ 8,4 bi)  nos últimos anos, crescimento de mais de 25% na média histórica. De modo global, os investimentos direcionados a essas startups chegaram a R$ 88 bilhões (US$ 18 bi).

Criação do conceito

Lucas explica ainda que o conceito de deep tech nasceu em 2014 pela Swati Chaturvedi, definindo como empresas fundadas em uma descoberta científica ou verdadeira inovação tecnológica.

“Mas apesar de recente, o termo deep techs vem evoluindo e recebido diversos outros significados, como startups que possuem risco científico para seu produto funcionar (Nathan Benaich) ou tecnologias que adicionam ao risco ou descoberta científica o fator de soluções aos desafios fundamentais do mundo e aos problemas significativos (Joshua Siegel e Sriram Krishnan; e J. Siota e Prats).”

Inovação aberta

Do ponto de vista de inovação aberta, o diretor da Emerge Brasil relata que as deep techs são encaradas como agentes que só agregam valor a setores ou empresas que contam com áreas de P&D inteiramente estruturadas. Isso porque visam a longo prazo a necessidade de dezenas de milhões de dólares de investimento.

“No entanto, essa visão vem sendo desconstruída e está permitindo a muitas empresas acessar uma nova camada de inovação e criar vantagens competitivas únicas, uma vez que as deep techs podem entregar valor focadas no negócio atual ou na renovação do modelo de negócios, independente da estrutura de P&D da empresa.”

Por fim, ele diz que perspectivas são cruzadas (curto ou longo prazo) e com fofo estratégico (atual ou futuros negócios), pode-se utilizar uma deep tech para resolver um problema complexo e atual complexo do negócio (solução de problemas). Além disso, “pode aumentar a entrega de valor de um produto (melhoria da proposta de valor), expandir rapidamente os modelos de negócios (expansão do modelo de negócios) ou construir o futuro da organização (renovação corporativa). Em resumo, as deep techs são ferramentas de inovação aberta que podem ser utilizadas para alcançar os resultados estratégicos das organizações, sejam aqueles endereçados para melhoria dos produtos atuais ou aqueles focados no futuro da empresa”.

*Foto: Reprodução

Como impedir 100% dos casos de covid: cientistas descobrem estratégia

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Para impedir 100% dos casos de covid, um grupo de cientistas belgas trabalha em um medicamento que demonstrou ser promissor em testes de laboratório.

Cientistas descobrem como impedir 100% dos casos de covid

A ideia para impedir 100% dos casos de covid é utilizar um tipo específico de açúcar comum nas células humanas. E é por meio dele que se consegue barrar o processo de invasão do vírus.

O estudo foi publicado na revista de ciência Nature Communications. Porém, ele ainda é bastante preliminar. A pesquisa é liderada por cientistas da Universidade de Louvain (UCLouvain), na Bélgica.

Contudo, agora, a equipe realizará novos testes, mas em camundongos (pré-clínicos). No futuro, a pesquisa pode levar ao desenvolvimento de um antiviral, administrado por aerossol (spray), receitado em caso de infecção ou de contato de alto risco.

Uma estratégia infalível

Todavia, a ciência já sabe que o vírus da covid-19 usa a proteína S (Spike) para chegar até o receptor ACE2 — a sigla pode ser traduzida por Enzima Conversora de Angiotensina 2 —, expresso pela maioria das células humanas. Já o contato e o encaixe entre o ACE2 e a proteína S possibilita a infecção das células saudáveis.

No caso dos cientistas belas, o projeto possibilitou descobrir, aparentemente, um modo de impedir essa conexão. Até então, isso não foi planejado por nenhum medicamento disponível contra a covid-19 e não pode ser desencadeado por nenhuma vacina em uso.

Em suma, é um terceiro elemento que foi pouco estudado no processo de invasão das células saudáveis pelo vírus da covid: a classe dos ácidos siálicos (SAs), que são um tipo de açúcar presente na superfície das células. Este açúcar é utilizado como um localizador pelos vírus e os ajudam a encontrar os “alvos” mais facilmente. Também favorecem a fixação do hospedeiro. Basicamente, ajudam o processo de infecção, atuando contra o próprio corpo.

Análise in vitro

Já no processo de análise in vitro foi possível descobrir que uma variante específica desses açúcares, a 9-O-acetilado, interagia mais fortemente com a proteína S.

A partir daí, a equipe de cientistas buscou formas de bloquear a proteína S antes de chegar no ACE2. A proposta foi criar estruturas multivalentes, repletas daquele tipo específico de açúcar e, com isso, enganar o agente infeccioso.

Em tese, isso bloqueia a ligação antes dela ocorrer, já que provoca o efeito reverso. Isso porque o vírus da covid-19 não vai se conectar mais com a célula saudável. Ao contrário, será com a estrutura de açúcares, que parece ter maior afinidade química. Ou seja, é mais “interessante”. Ao se conectar com essa estrutura o vírus não se replica e a infecção não ocorre. Por fim, mesmo sendo promissor, haverá mais estudos comprobatórios.

*Foto: Reprodução

Investimentos em Web3: organizações de e-sports e games apostam em segmento

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Investimentos em Web3 são apostas das produtoras LOUD, Los Grandes, Fluxo, MIBR e Xis

Está cada vez mais comum o mercado e negócios de games apostarem ou se aproximarem de startups com foco na chamada Web3. Ou seja, o universo de criptomoedas, blockchain e NFTs.

Investimentos em Web3

Os investimentos em Web3 vêm atraindo as principais organizações de games e e-sports. Prova disso é que na semana passada, a LOUD, uma das principais empresas de e-sports da América Latina levantou R$ 50 milhões. O objetivo agora é impulsionar os negócios da Snackclub, especializada em Web3. Além disso, a startup anunciou também o Evento de Free Fire que ocorre no Discord, plataforma que conecta as comunidades dos games. Segundo o sócio fundador da Snackclub, Bruno Bittencourt:

“Free Fire é um dos games mais jogados no Brasil e, embora ele não faça parte do universo blockchain gaming, nós decidimos criar um evento premiado para que todos possam participar e viver a experiência de monetizar enquanto jogam.”

Rodada de captação para investimentos em Web3

Os investidores que participam da rodada de captação da Snackclub são Animoca, Ascensive Assets, Formless Capital, Jump Crypto, Mechanism e OP Crypto.

Todavia, Jean Ortega, cofundador da LOUD e sócio-gerente do Snackclub, disse ainda que a empresa sempre foi uma organização que prioriza a comunidade. E ainda ressaltou:

“O objetivo é elevar esse compromisso investindo em tecnologia, em plataformas e em parcerias com publishers que trarão o potencial dos jogos blockchain para nossa comunidade. Temos um longo caminho a percorrer, mas sabemos que mudaremos os motivos pelos quais as pessoas decidem entrar para o universo dos games.”

Time MIBR

Também que começou a investir em Web3 foi o time MIBR, em parceria com a Bybit. A corretora de criptomoedas iniciou sua jornada com times de e-sports em 2021 expandindo a sinergia entre as indústrias de games e criptomoedas. Além disso, a Bybit é patrocinadora do time de Fórmula 1, Oracle Red Bull Racing, e de outros times de e-sports do mundo como Navi e Astralis. Vale destacar que esta é a primeira parceria no Brasil com o objetivo de desenvolver conteúdos relacionados ao universo cripto e educação financeira por meio dos canais digitais da organização durante os três anos da parceria.

Para a CEO do MIBR, Roberta Coelho, a Bybit chegou para impulsionar uma nova fase da organização que começou neste ano e posiciona o fã como centro das estratégias da equipe.

“Estou feliz de ter a Bybit como parceira pelos próximos 36 meses. Juntas iremos colocar o MIBR na Web3, entendendo melhor os interesses dos nossos fãs no universo de ativos digitais e entregando experiências.”

Criptomoedas e blockchain

No início deste ano, outra entidade fez um movimento para esse ecossistema. Trata-se da Xis, organização brasileira de e-sports especializada em Fortnite. Ela anunciou parceria de naming rights com a OG, plataforma que integra jogos com o sistema de blockchain, o que permite que os seus usuários ganhem tokens na medida que jogam ou consomem conteúdo. Sendo assim, a organização brasileira, que já havia desenvolvido uma estratégia de fan token, em 2021, passou a se chamar Xis Og Life.

Agências de marketing

Por outro lado, o acordo foi firmado pela Druid e Rumble Gaming, agências de marketing com foco em e-sports. Sobre isso, Luiz Fontes, fundador da Equipe Xis explica:

“Games (ou jogos eletrônicos) são, por definição, essencialmente virtuais. O ecossistema cripto também nasceu no meio virtual. É uma forma de atestar a propriedade de dados ou assets virtuais através de criptografia, de maneira descentralizada e transparente. Esse denominador comum (ambos terem se originado no meio digital), já aproxima os dois conceitos, mas essa aproximação se intensifica ainda mais quando levamos em conta as possibilidades de transações seguras, rápidas e descentralizadas que a blockchain permite.”

Los Grandes e GEMU

Já no mês de março, foi a vez da Los Grandes adquirir a startup GEMU. A meta é faturar R$ 40 milhões em 2022, uma alta de 300% em relação ao ano passado. A GEMU possui um serviço que conecta marca, público e jogadores profissionais. E, segundo Rodrigo, contribuirá para o projeto de expansão da Los Grandes. A transação de compra foi baseada em dinheiro e ações somando R$ 6 milhões no total.

Atenção às oportunidades

O segredo e estratégia desse segmento de negócios é manter os olhos atentos para todas as possibilidades da Web3. Isso inclui: criptogames, NFT´s e blockchains. Rodrigo Terron, que também é conselheiro da 30 Under 30 2021, reforça:

“Com a compra da GEMU, damos o nosso primeiro passo dentro do mercado de startups, com o objetivo de nos tornarmos referência em tecnologia dentro do cenário de games e e-sports. Essa é mais uma movimentação importante para 2022, pois além de abrirmos novos frentes de negócios, também nos aproximamos das tendências da Web3.”

Por fim, Terron acredita que a blockchain veio para mudar o mundo, e não apenas na aquisição de um token, mas sim no conceito como um todo.

“A segurança e a transparência que ela oferece é algo que realmente chegou para fazer a diferença. Sempre digo que vou ficar muito feliz quando começar a assistir um filme e ver que o menino que está jogando vídeo game não é mais visto como alguém que está perdendo tempo. Afinal, essa é minha luta diária: mostrar a profissionalização e o caminho sério que os esportes eletrônicos oferecem, pois existem pessoas que trabalham duro para tudo isso acontecer e que desejam seguir uma carreira séria com esse esforço.”

*Foto: Reprodução

Combate ao desperdício de alimentos: foodtech quer captar R$ 1,3 milhão

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Combate ao desperdício de alimentos é a proposta da Food To Save para expandir negócio para outras regiões do país e elevar sua base de consumidores de produtos próximos à validade

Criada em 2021, A Food To Save é uma foodtech que vende sacolas de alimentos em São Paulo, município do grande ABC e Campinas (SP). E ela anunciou ontem (5),  a abertura de uma rodada de equity crowdfunding para captar R$ 1,3 milhão via CapTable, a maior plataforma de investimentos em startups do Brasil.

Combate ao desperdício de alimentos

Além disso, o combate ao desperdício de alimentos da foodtech conecta restaurantes, padarias e hortifrutis com consumidores. Com isso, eles vendem produtos próximos da validade de vencimento e ainda itens com pequenas imperfeições, mas que estão aptos para consumo.

Eles são vendidos como “sacolas surpresa”. Os descontos podem chegar até 70% do preço cheio. São alimentos produzidos e não vendidos e que demandam consumo imediato. Ou seja, produtos próximos à data de validade e, todos aptos para consumo.

Até hoje, a startup já comercializou aproximadamente 100 mil sacolas, evitando o descarte de 150 toneladas de alimentos, caso vencessem antes de serem consumidos. E também já movimentou R$ 1,8 milhão desde que foi criado e gerou quase R$ 1 milhão em receita aos parceiros. Entre as marcas, estão Rei do Mate, Dengo Chocolates, Pizza Hut, Duckbill e a tradicional padaria paulistana Bella Paulista.

“Estamos sempre atentos às movimentações de mercado e às chamadas janelas de oportunidade. Neste momento, por exemplo, iniciamos a operação em uma nova praça e pretendemos avançar rápido nas principais capitais do país”, diz Fernando Henrique.

Captação de recursos

Segundo Lucas Infante, CEO e cofundador da Food To Save, a captação será essencial para investimentos em tecnologia e também para atingir metas expressivas, como a expansão nacional e de time. Isso tudo visa aumentar o número de estabelecimentos parceiros e clientes engajados no combate ao desperdício de alimentos.

Segundo o COO da startup, Fernando Henrique dos Reis:

“Nós queremos levar hábitos sustentáveis para mais pessoas e, dessa forma, ajudar o meio ambiente e os estabelecimentos a sanar um problema tão comum e que pode levar a enormes prejuízos, que é o desperdício de alimentos.”

Meta do combate ao desperdício de alimentos

Hoje, a meta é chegara à marca de 500 toneladas de alimentos resgatados até o final deste ano e expandir aos negócios para estados vizinhos, como Minas Gerais (MG) e Paraná (PR), afirma Infante

“O perfil de consumo mudou, com a pandemia percebemos que a população está cada vez mais consciente quanto ao desperdício de alimentos.”

Sobre a CapTable

A CapTable, plataforma de investimentos coletivos, criada em 2019, já atraiu quase 6 mil investidores que aportaram R$ 70 milhões em startups, como Alter (fintech), Trashin (cleantech), Hiperdados (proptech/SaaS), Zletric (energy as a service), Finansystech (Open Finance as a Service), payfy (fintech), Easy B2B (B2Baas), Quadrado Express (retailtech), LeCupon (fintech), Weex (fintech/traveltech), Essent Agro (fintech/agrotech), Veriza (fintech), Play Delivery (logitech) e outras.

*Foto: Reprodução

Jogo de produtora brasileira entra para o catálogo da Netflix

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Jogo de produtora brasileira foi criado pela desenvolvedora mineira Rogue Snail

A Netflix acaba de adicionar de modo exclusivo o game “Relic Hunters: Rebels” em seu catálogo de jogos eletrônicos. Trata-se do primeiro game para celular da desenvolvedora mineira Rogue Snail.

Jogo de produtora brasileira

Integrante do gênero “looter shooter”, os usuários do jogo podem controlar quatro caçadores com o intuito de coletar diferentes armas para lutar contra patos e tartarugas espaciais na tentativa de derrotar o malvado Império Ducan.

Mercado de jogo

Além disso, a Netflix entrou para o mercado de jogos para dispositivos móveis recentemente. Isso faz com que reforce ainda mais seus títulos neste segmento.

Novas aquisições

Para ter sucesso neste novo negócio, a companhia de streaming comprou três estúdios de jogos. São eles:

  • Night School, mais conhecido pelo jogo “Oxenfree”;
  • Next Games, o estúdio finlandês por trás do game “Stranger Things”;
  • e Boss Fight Entertainment, popular por “Dungeon Boss”.

Entretanto, apesar de analistas indicarem que os esforços da empresa no segmento serem custosos, eles ainda levam tempo até gerar um impacto positivo. Isso porque a indústria de jogos para celular tem seus veteranos.

Comunicado da Rogue Snail

Em comunicado, o presidente-executivo da Rogue Snail, Mark Venturelli, explicou:

“Tentamos fazer um jogo que rodasse facilmente em telefones mais antigos, para que pudéssemos alcançar um público mais amplo em lugares onde as pessoas não podem comprar um novo dispositivo todos os anos.”

Ele ainda ressaltou:

“A ideia de que poderíamos fazer jogos sem nos preocupar com a monetização também foi muito convincente, pois nos permite focar apenas em fazer um jogo divertido sem ter que nos preocupar em como pagar nossas contas.”

Sobre a Rogue Snail

Fundada em 2013, a produtora mineira Rogue Snail já publicou os seguintes títulos: “Star Vikings Forever”, “Chroma Squad”. Além de outros baseados em Relic Hunters.

*Foto: Reprodução

Retorno de um câncer pode ser previsto por IA

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Agora, por conta de uma ferramenta de inteligência artificial (IA), médicos e pesquisadores são capazes de detectar e prever o retorno de um câncer. O método foi desenvolvido por meio de um estudo inédito do Royal Marsden NHS Foundation Trust, do Instituto de Pesquisa sobre o Câncer, de Londres, e do Imperial College London. Ele foi publicado na revista eBioMedicine, da The Lancet.

Vale lembrar também que por meio de um estudo e método inédito, o médico brasileiro Marc Abreu descobriu que através da indução de proteínas de choque térmico, foi possível gerar a remissão total de câncer em um paciente terminal.

Previsão de retorno de um câncer

Além disso, a inteligência artificial também possibilita que o retorno de um câncer seja detectado mais cedo em pacientes considerados de alto risco.

Desse modo, é possível garantir que eles recebam tratamento com mais urgência. Por outro lado, nos casos de baixo risco, é possível reduzir a ocorrência e a frequência de idas ao hospital para exames de acompanhamento desnecessários.

Mais eficiente que os métodos tradicionais

A pesquisa revelou ainda um modelo de aprendizado de máquina para determinar se seria possível identificar quais pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) tratados com radioterapia tinham risco de recorrência.

Os pesquisadores utilizaram dados clínicos de 657 pacientes com NSCLC tratados em cinco hospitais do Reino Unido. Mas, adicionaram vários outros fatores prognósticos, como idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), tabagismo, intensidade da radioterapia e características do tumor.

Pacientes de baixo e alto risco

Na sequência, os pesquisadores utilizaram a IA para:

  • categorizar os pacientes em baixo e alto risco de recorrência;
  • quanto tempo pode levar até a recorrência;
  • e sobrevida geral dois anos após o tratamento.

Além disso, a ferramenta foi considerada mais eficiente na previsão de resultados do que os métodos tradicionais.

Menos ansiedade

De acordo com Richard Lee, médico especializado em medicina respiratória e diagnóstico precoce no Royal Marsden NHS Foundation Trust:

“Este é um passo importante para usarmos a IA para entender quais pacientes estão em maior risco de recorrência. E também para detectar essa recaída mais cedo, para que o novo tratamento possa ser mais eficaz.”

Medo de recaída

Por sua vez, Lee, que também é investigador-chefe do estudo, explica que a solução é bastante útil, pois o medo dos pacientes de terem uma recaída gera muita ansiedade.

“Esperamos ultrapassar os limites para melhorar o atendimento de pacientes com câncer, ajudá-los a viver mais e reduzir o impacto que a doença tem em suas vidas.”

Por fim, o estudo é “um primeiro passo empolgante” rumo ao lançamento de uma ferramenta nacional e internacional para orientar a vigilância pós-tratamento de pacientes com câncer, afirmou Sumeet Hindocha, oncologista do Royal Marsden e do Imperial College London.

*Foto: Freepik

Compactador 7-Zip: falha pode gerar invasões no Windows

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Compactador 7-Zip, por ser popular e gratuito, teve uma vulnerabilidade de dia zero descoberta por um usuário do GitHub

O popular programa gratuito de compactação de arquivos, 7-Zip, teve uma vulnerabilidade de dia zero descoberta por um usuário do GitHub. Sendo assim, quando a falha é executada isso possibilita que invasores de internet possam escalonar os privilégios de acesso do Windows. Ou seja, ele pode executar comandos ou mesmo assumir o controle completo da máquina.

Falha no compactador 7-Zip

A falha no compactador 7-Zip descoberta pelo usuário Kagancapar do GitHub foi registrada com o código CVE-2022-29072. Ela pode ser executada a partir da movimentação de arquivos com a extensão proprietária do 7-Zip, .7z. E o que ocorre a seguir é arrastar para a janela de ajuda da aplicação, o que faz com que o Prompt de comando do Windows possa ser executado com privilégios de Administrador.

De acordo com o usuário do GitHub, a vulnerabilidade acontece por um overflow de memória quando arquivos .7z são jogados na sessão de ajuda do programa. E pode ser provavelmente gerado pelo modo que o 7-Zip foi codificado.

Sistema Microsoft Help

Em contrapartida, mesmo com a análise técnica do usuário do GitHub, os desenvolvedores da aplicação, oficialmente, afirmam que a falha tem mais a ver com o sistema Microsoft Help presente no Windows do que com o programa. Mas essa discussão pode perdurar ativa até que um relatório completo e detalhado sobre a falha seja divulgado.

Falha pode ser corrigida antes de atualização oficial

Por outro lado, ao considerar a relativa facilidade em abusar da falha do 7-Zip, ela pode ser um verdadeiro problema de privacidade e segurança para os usuários do Windows. Isso porque eles podem ter o controle da máquina sequestrado por criminosos que a explorarem.

Última versão do 7-Zip para o Windows

Por enquanto, a última versão do 7-Zip para o Windows, a v21.07, é compatível com a falha. Entretanto, mesmo nesse lançamento do programa e em versões anteriores, existem modos fáceis de mitigar o problema.

A primeira é apenas deletar o arquivo 7-zip.chm que fica na pasta de instalação do programa para bloquear a falha. Mas, se preferir não mexer nesses documentos, execute a aplicação somente com permissões de leitura e gravação que também impedirão seu abuso.

*Foto: Reprodução

Nintendo Switch: três jogos do Mega Drive acabam de chegar

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Nintendo Switch conta agora com os games Space Harrier II, Shining Force II e Sonic The Hedgehog Spinball em seu catálogo

Agora o Nintendo Switch Online + Pacote Adicional recebeu três novos jogos eletrônicos lançados originalmente para o SEGA Mega Drive. São eles:

  • Space Harrier II;
  • Shining Force II;
  • e Sonic The Hedgehog Spinball.

Os três agora integram o catálogo de games retrocompatíveis, que é um benefício para os assinantes do serviço da Nintendo.

Destaque

Além disso, o grande destaque da novidade é a inclusão de Sonic The Hedgehog Spinball. Isso porque os fãs do ouriço têm a chance de experimentar o game de pinblall, que é de 1993. Mas que não fará parte da coletânea remasterizada Sonic Origins, que tem confirmação da SEGA nesta semana.

Portanto, o Sonic Spinball junta-se a Space Harrier II, a sequência de Space Harrier, desenvolvida e publicada pela SEGA como um dos títulos de lançamento para o Mega Drive no Japão. A aventura coloca o jogador para controlar um super humano correndo, voando e atirando contra inimigos em 12 estágios diferentes.

Já Shining Force II é um RPG tático em turnos, também de 1993 para o console da SEGA. Para anunciar as novidades no catálogo do Switch Online, a Nintendo divulgou um trailer.

Benefícios

Por fim, o Switch Online + Pacote Adicional conta com todos os benefícios do plano padrão. Contudo, adiciona ao serviço uma coleção de jogos de Nintendo 64 com suporte a partidas online para até 4 jogadores, jogos retrô do Mega Drive e as expansões Happy Home Paradise para Animal Crossing: New Horizons, Booster Course Pass para Mario Kart 8 Deluxe e Octo Expansion de Splatoon 2.

*Foto: Reprodução

Veículo de Ascensão em Marte: saiba mais sobre este foguete e sua missão

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Veículo de Ascensão em Marte transportará tubos com rochas marcianas e amostras de solo até a órbita de Marte, onde serão recolhidas por um orbitador responsável por trazê-las para a Terra

A NASA está com um novo projeto em desenvolvimento. Trata-se do Veículo de Ascensão em Marte, ou MAV, na sigla em inglês (Mars Ascent Vehicle).

Veículo de Ascensão em Marte

O objetivo do Veículo de Ascensão em Marte é estar prontidão de lançamento na superfície de Marte. Além de enviar um robô para recolher as amostras que o rover Perseverance já está coletando. Em seguida, colocá-las no foguete, e então dar a ignição para trazer todo o material à Terra.

Esta é a essência da missão Retorno de Amostras de Marte, ou MSR (Mars Sample Return), que se planeja levar a cabo por volta de 2030.

Além disso, o projeto do foguete está em fase de desenvolvimento no Centro de Voos Espaciais Marshall, da NASA, em colaboração com a empresa aeroespacial Lockheed Martin.

De acordo com o chefe da missão, Angie Jackman:

“Juntos, estamos trabalhando para transformar o Veículo de Ascensão em Marte, de um conceito de prancheta, para um projeto executável.”

Ele disse ainda que o projeto já passou por exaustivas interações de design com o intuito de reduzir a massa do veículo. Além de garantir a capacidade de lançamento automatizado e atingir com precisão a órbita necessária para se encontrar o “Orbitador de Retorno à Terra e transferir amostras para o voo de volta à Terra”.

Missão delicada

A missão terá início com um módulo de aterrissagem que pousará em Marte, nas proximidades da Cratera Jezero, onde o Perseverance está coletando e armazenando amostras do solo e de rochas.

Na sequência, o módulo de pouso levará o foguete junto com o Robô Capturador de Amostras, que terá quase o mesmo tamanho do rover Opportunity.

O rover de busca coletará as amostras e as levará ao módulo de pouso, onde serão transferidas para o veículo de subida. O veículo de ascensão será então lançado, levando um contêiner com as amostras até a órbita de Marte.

Por fim, a ESA (Agência Espacial Europeia) colocará uma sonda em órbita de Marte, chamada Orbitador de Retorno à Terra, que irá recolher o contêiner de amostras e o trará de volta à Terra.

*Foto: Reprodução/NASA

PIN do WhatsApp: aprenda como redefinir funcionalidade

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PIN do WhatsApp é uma solução para quem precisa recuperar o acesso ao app de mensagens

Para quem precisa de uma solução para recuperar o acesso ao aplicativo de mensagens, saber como redefinir o PIN do WhatsApp é fundamental. A seguir, aprenda mais uma dica dos aparelhos eletrônicos indispensáveis no dia a dia.

Verificação em duas etapas

Em primeiro lugar, você ativa a verificação em duas etapas. Com isso, sua conta começa a exigir um código PIN de seis dígitos para autenticar acessos diariamente.

Desse modo, essa configuração favorece sua segurança, evitando que terceiros acessem sua conta do WhatsApp.

Como redefinir o PIN do WhatsApp

Entretanto, se você não tiver mais acesso à sua senha PIN, ainda é possível redefini-la por meio do e-mail cadastrado durante a criação. Veja a seguir como redefinir sua senha PIN do WhatsApp:

  • Acesse o app do WhatsApp (Android | iOS);
  • Quando o código for solicitado, toque em “Esqueceu o PIN?”
  • Em seguida, toque em “Enviar e-mail”;
  • Feito isso, em seu e-mail clique no link enviado pelo WhatsApp;
  • Daí é só tocar em “Confirmar” para desativar o acesso via código PIN.

Com a senha PIN desativada, você poderá ativar novamente a autenticação em duas etapas por meio das configurações do WhatsApp.

Redefinir seu PIN sem um endereço de e-mail

Por outro lado, você também consegue redefinir o PIN do app de mensagens sem um endereço de e-mail. Mas para isso, precisará esperar 7 dias para redefinir seu PIN se:

  • Você não forneceu um endereço de e-mail para redefinir o PIN;
  • Você esqueceu do endereço de e-mail que forneceu para redefinir o PIN;
  • Outra pessoa configurou o PIN de confirmação em duas etapas antes de você começar a usar este número de telefone;
  • Após o período de 7 dias, abra o WhatsApp e toque em Esqueceu o PIN? > Redefinir.

Motivos de segurança

Por fim, e referente a motivos de segurança, não é possível acelerar o processo de 7 dias nem desativar sua conta após ativar a confirmação em duas etapas. O PIN da confirmação em duas etapas é diferente do código de confirmação de 6 dígitos que você recebe por SMS ou chamada telefônica quando registra seu número de telefone no WhatsApp.

*Foto: Reprodução