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Pedidos de falência no Brasil subiram mais de 40% em um ano

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Além dos pedidos de falência no Brasil, há ainda os pedidos de recuperação judicial que chegou a 6,8% no mês passado, confirma dados do Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian

Em março, os pedidos de falência no Brasil registraram um salto de 40,6% nos requerimentos. É o que revelou dos dados do Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian. Já os pedidos de recuperação judicial também tiveram aumento mês passado, com 6,8%.

Portanto, o cenário atual é prova de algo que o consultor financeiro e CEO da RK Partners, Ricardo K. já falava dois anos atrás. À época, ele, que é responsável por grandes reestruturações empresariais no Brasil, dizia o que se confirma agora pelo próprio, de que as empresas ou entrariam com pedido de recuperação judicial ou fariam um IPO.

Pedidos de falência no Brasil

Contudo, os pedidos de falência no Brasil mais os requerimentos de pedidos judiciais mostram que o total foi de 94 requerimentos, com destaque para micro e pequenas empresas como responsáveis pela maior parte (60).

Segundo avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os pedidos de falências ocorrem como última tentativa dos credores evitarem um prejuízo maior e receberem da empresa devedora um valor proporcional ao crédito concedido.

Esses requerimentos saltaram de 69 em março de 2022 para 97 no mesmo mês de 2023, representando um crescimento de 40,6%. Nesta visão, também se destacam as micro e pequenas empresas e as companhias do setor de “serviço” como as principais demandantes. Confira os dados completos nas tabelas abaixo:

Fotos: Reprodução/Site Serasa Experian; Capa: Reprodução/Unsplash (Scott Graham)

Cenário econômico conturbado no país se pauta por número alto de pedidos de recuperação judicial e falências

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Cenário econômico conturbado diz respeito ao primeiro trimestre de 2023, com 37,6% nos pedidos de recuperação em relação ao mesmo período de 2022, enquanto as solicitações de falências subiram 44,1%

O primeiro trimestre de 2023 registrou um aumento significativo no número de pedidos de recuperação judicial e falências no país. É o que mostrou um levantamento da Serasa Experian, em que o aumento nos pedidos de recuperação em relação ao mesmo período de 2022 foi de 37,6% nos, enquanto as solicitações de falências subiram 44,1%. Para a Serasa, o avanço da inadimplência, a manutenção dos juros em patamares elevados, inflação alta, crédito restrito e desaceleração da atividade, foram fatores decisivos para este cenário atual.

Cenário econômico conturbado no Brasil

Tais aumentos refletem o cenário econômico conturbado, caracterizado pelo avanço contínuo da inadimplência, juros elevados, alta inflação, crédito restrito e desaceleração da atividade econômica. Especialistas alertam que a situação ainda pode piorar ao longo do ano. E mesmo antes disso, há dois anos, o consultor financeiro Ricardo Knoepfelmacher, mais conhecido como Ricardo K. já cantava a bola de que as empresas entrariam em recuperação digital ou fariam um pedido de IPO.

E a conta chegou mesmo. Prova disso é que em fevereiro deste ano, a alta dos pedidos de recuperação judicial chegou a impressionantes 87,3%, e as falências aumentaram 38,7% em comparação com o mesmo período de 2022. Já no mês seguinte, a busca das empresas pela recuperação cresceu 6,8%, e as falências aumentaram 40,6%, sempre em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Processo de recuperação judicial

A recuperação judicial é um processo que pode ajudar empresas em dificuldades financeiras severas a se reerguerem. O objetivo principal é apresentar um plano de recuperação exequível, que demonstre aos credores que a companhia tem condições de se reerguer caso consiga renegociar suas dívidas.

Porém, é preciso explicar que apenas empresários e sociedades empresárias podem solicitar recuperação judicial. Sendo assim, as empresas públicas, sociedades de economia mista, instituições financeiras, cooperativas de crédito, consórcios, entidades de previdência complementar, planos de assistência à saúde, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e equiparadas não contam com essa opção.

Como fazer o pedido

Para solicitar a recuperação judicial, a empresa devedora deve ser representada por um advogado que formalizará o pedido em juízo, apresentando documentos como demonstrações contábeis, relação de bens da empresa e dos sócios, extratos bancários, relação nominal dos credores e plano de recuperação.

Por fim, em caso de a proposta ser aceita, um administrador judicial será nomeado para fiscalizar a empresa durante todo o processo e garantir o cumprimento do plano de recuperação judicial. De acordo com a Lei nº 11.101/2005, a recuperação deverá ser encerrada no prazo máximo de dois anos. Entretanto, na prática, pode perdurar por mais tempo, a depender de autorização judicial.

*Foto: Reprodução/Unsplash (LYCS Architecture)

Tecnologia em vinícolas: Pesquisa da UFMT visa o aproveitamento de resíduos

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Tecnologia em vinícolas, segundo estudo, tem como finalidade melhorar o aproveitamento, equilíbrio do meio ambiente e eliminação sustentável

Uma pesquisa em vinícolas em Mato Grosso com a finalidade de melhorar o aproveitamento dos resíduos gerados, equilibrando o meio ambiente, evitando problemas relacionados à armazenagem e eliminação sustentável está sendo desenvolvida pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Tecnologia em vinícolas

Atualmente, a tecnologia em vinícolas do estado se dedica à produção de vinhos da espécie Vitis labrusca. Trata-se de uma variedade utilizada para fabricação de vinhos de mesa, que geralmente possuem um valor mais acessível que vinhos refinados. Em menor escala, há a produção de vinhos da espécie Vitis vinífera, considerados finos, destinados à exportação.

Além disso, os estudos ocorrem vinculados ao Laboratório de Biologia Vascular & Histopatologia. Segundo a coordenadora do projeto, Fernanda Regina Casagrande Giachini Vitorino, os estudos começaram em agosto de 2022.

“O objetivo geral com a pesquisa é caracterizar os compostos bioativos presentes em resíduos vinícolas advindos da produção de vinhos finos. A partir disso determinar se esses compostos possuem a capacidade de proteger o sistema cardiovascular.”

Como será o experimento

A estratégia para testar se os resíduos realmente possuem essa capacidade de proteção, será realizada com ratos hipertensos. Uma ração enriquecida com o bagaço oriundo da produção de vinho será oferecida, e é a partir daí que será possível avaliar os efeitos na pressão arterial e no sistema cardiovascular dos animais.

Pesquisa mostra possibilidades ilimitadas

Para a professora da UFMT, Paula Becker Pertuzatti, caso os resíduos gerados possuam elevada quantidade de compostos bioativos, as possibilidades são ilimitadas.

“Isso representa um avanço significativo na manutenção do equilíbrio do meio ambiente, evitando problemas relacionados à armazenagem e eliminação sustentável desses resíduos. Ressalta-se também uma vertente crescente no mercado é a elaboração de produtos nutracêuticos, que engloba uma variedade de alimentos e componentes alimentícios com benefícios à saúde.”

Impactos em diversas áreas

Por fim, os trabalhos devem ser finalizados em dezembro deste ano, e os impactos iniciais se desdobram em diversas áreas.

“Ademais, a possibilidade de manipulação dos resíduos de uva como fonte de antioxidante é de interesse direto dos laboratórios envolvidos. No campo da bromatologia, como exemplo, tanto as graduandas da engenharia de alimentos como as graduandas de farmácia, poderão trabalhar na elaboração de alimentos com alegações de propriedades funcionais e suplementos alimentares.”

*Foto: Reprodução/Unsplash (Timur M)

Impactos da IA na propriedade intelectual: Comissão debate

Impactos da IA na propriedade intelectual envolve o uso do ChatGPT, que é capaz de formular textos coerentes e elaborados

A Comissão de Cultura debaterá na próxima terça-feira (11) os impactos da inteligência artificial na propriedade intelectual. De acordo com o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), que propôs o debate, o crescimento e o aprimoramento dos recursos de inteligência artificial, para que tenham comportamentos e ofereçam respostas cada vez mais independente da atuação humana, coloca em questão a autoria e a propriedade intelectual dos resultados. “Quem é o autor de um poema “original”, por exemplo, feito por um sistema de IA?”, questiona.

Impactos da IA na propriedade intelectual

Além disso, os impactos da IA na propriedade intelectual envolve o uso do ChatGPT, que é capaz de responder perguntas de forma elaborada, produzir conteúdos, escrever sistemas em linguagens de programação, gerar relatórios e resolver questões matemáticas. Os resultados são dados a partir do processamento de imenso volume de dados disponíveis na internet.

Caso dos Estados Unidos

O parlamentar cita ainda o caso dos Estados Unidos, onde as regras de copyright negam a existência de um autor “não humano”. Já o sistema jurídico do Reino Unido considera que o direito de obras criadas por sistemas de inteligência artificial pertence à pessoa que arranjou o que era necessário para a criação da tal obra – e quem seria? O programador? O usuário? E, em Portugal, as obras criadas por IA são de domínio publico.

Segundo Aureo Ribeiro:

“A discussão acerca da possibilidade de se considerar um sistema de IA como autor ou titular de direitos exclusivos, sob a legislação autoral, não é uma tarefa simples e está distante de uma solução – envolve aspectos não apenas do direito autoral, mas também levanta discussões sobre a personalidade jurídica desses agentes.”

Convidados

Foram convidados, entre outros:

  • o presidente da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI), Gert Egon Dannemann;
  • o presidente da Associação Brasileira de Inteligência Artificial (Abria), Valter Wolf; e
  • o advogado e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Raul Murad.

Veja a lista completa de convidados.

A reunião será realizada às 10 horas, no plenário 10.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Emiliano Vittoriosi)

Taiza Krueder dá dicas para empreendedores elevarem o nível do seu Hotel

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CEO do Clara Resorts, ela preza pela natureza e sustentabilidades em seus dois empreendimentos

Todo início de negócio requer entender bem o nicho de mercado e seu público alvo. E no ramo da hotelaria entender tudo isso é de extrema importância.

A seguir, Taiza Krueder, CEO do Clara Resorts, no interior de São Paulo, dá cinco dicas de como elevou seus negócios para pessoas que buscam descanso em meio à natureza, mas sem abrir mão do conforto.

Aliado a tudo isso, Taiza também é chef de cozinha, formada pela Ecolle Superieure de Cuisine Francaise de Paris Ferrandi. E com o objetivo de ensinar receitas acessíveis e variadas para diversos paladares, criou o canal Clara in Casa. Por lá, ela compartilha dicas e conhecimento.

Sendo assim, como CEO e chef de cozinha, a empresária reforça sua crença no setor de serviços e turismo no Brasil, gerando empregos e dando oportunidades a profissionais mais qualificados neste setor.

Como empreender no ramo hoteleiro

Em primeiro lugar, Taiza Krueder decidiu unir natureza e sustentabilidade no interior de São Paulo, através de dois empreendimentos: o Clara Ibiúna Resort e o Santa Clara Eco Resort Dourado, que ficam em Ibiúna e Dourado, respectivamente. Este último já é considerado um dos melhores hotéis do mundo, no quesito hospedagem para famílias de alto padrão.

Confira abaixo as cinco dicas de ouro de Taiza Krueder para quem está começando no ramo hoteleiro.

1 – ESG (Environmental, Social and Governance)

Após a pandemia de Covid-19, o mundo percebeu que não podia ser mais como antes e que a natureza é muito importante para nosso ecossistema. Pensando nisso, a CEO do grupo Santa Clara Resort foca suas operações e iniciativas pessoais na cultura ESG (em inglês: Environmental, social, and corporate governance e no português significa: Governança ambiental, social e corporativa). Ou seja, ela preza por práticas que valorizam a preservação do meio ambiente, consumo consciente de recursos e de responsabilidade social.

2 – Check in e Check out diferenciado

Ao colocar horários de chegada e partida que fogem do padrão, a CEO consegue atrair mais famílias, casais e outras pessoas. Isso porque o hóspede pode se programar melhor ao entrar no hotel e ao sair dele. Neste caso, ambos os empreendimentos optaram por fazer um check in às 18h, em que a pessoa já entra e descansa ou janta, por exemplo, para curtir muito o dia seguinte. E o check out é feito apenas às 15h, ou seja, mais tempo para dormir; ou acordar cedo e curtir o último dia de estadia e ainda dar tempo de almoçar para pegar a estrada bem alimentado.

Taiza Krueder comenta que pode parecer uma mudança pequena mas que o impacto na percepção dos hóspedes é muito positiva.

3 – Pensão completa

Taiza Krueder Gastronomia
Taiza Krueder e sua paixão pela gastronomia

Diferente da maioria dos hotéis que estamos acostumados por aí, a hospedagem no Clara Resorts preza por uma pensão completa. Portanto, já estão inclusas todas as refeições, com cardápios comandados pela própria Taiza.

Inclusive algumas receitas estão registradas em seu livro O sabor de compartilhar.

Ao todo são quatro refeições ao longo do dia: café da manhã, almoço, chá da tarde e jantar. Bebidas não alcoólicas também estão inclusas durante as refeições.

É uma forma estratégica de atrair as famílias com crianças pequenas, por exemplo, em que não precisam se preocupar com o que elas comerão após o café da manhã.

Além disso, neste caso, as crianças que participam das monitorias, comem com os monitores, que cuidam delas o dia todo, se assim for o desejo dos pais.

4 – Pulseirinha de consumo

Como a ideia de facilitar a vida dos hóspedes, o Clara Resorts entrega logo no check in uma pulseira de consumo. Por meio desse acessório a pessoa pode consumir o que quiser no intervalo das refeições, seja nos restaurantes ou nos bares, onde servem lanches, petiscos e drinks por um valor à parte.

Essa mesma pulseirinha é responsável por abrir e fechar seu quarto. Por fim, ela é devolvida na recepção na hora de fazer o check out e fazer algum acerto de consumação. Essa inovação, comenta Taiza Krueder, acrescenta muita praticidade, que é muito valorizado durante as férias pelos hóspedes.

5 – Acomodações

Taiza Krueder - Acomodações
Taiza Krueder em uma das acomodações do Clara Resorts

As acomodações de ambos os hotéis possui diversas opções que atendem famílias pequenas, grandes ou casais.

No Santa Clara Eco Resort, por exemplo, há mais de 15 opções diferentes de acomodações. Uma delas é a Suíte Vila do Lago (que comporta muito bem quatro pessoas), que fica em um prédio com vista para o lago e é incrível!

Ao todo são 30 suítes nesse prédio, algumas no térreo e outras no primeiro andar. Os quartos contêm ar condicionado, lavabo, TV com serviço de canais satélite, frigobar, produtos de higiene, etc. E há opções com varanda e banheira, consulte o site para saber todas as opções. 

A Conclusão de Taiza Krueder

É importante ter em mente que as experiências hoteleiras encantadoras vão muito além do simples ato de se hospedar em um quarto de hotel.

Elas se caracterizam por uma combinação de fatores, como atendimento personalizado, ambientes agradáveis e bem decorados, infraestrutura completa e atividades diferenciadas.

Quando todos esses elementos se juntam, é possível criar memórias inesquecíveis e transformar uma simples viagem em uma experiência única e marcante. Portanto, investir em proporcionar aos hóspedes momentos memoráveis é uma excelente estratégia para fidelizá-los e destacar-se no mercado hoteleiro.

As melhores experiências hoteleiras encantadoras são aquelas que conseguem transformar uma estadia comum em um momento mágico e inesquecível.

Rival do ChromeOS: Microsoft trabalha sistema com IA

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Rival do ChromeOS seria uma variante modular personalizável do Windows

A Microsoft estaria desenvolvendo um novo sistema operacional (e não se trata do Windows 12). Fontes a par do assunto ouvidas pelo site Windows Central afirmam que a companhia prepara um sucessor para o (nunca lançado) Windows Core OS, um SO preparado para incorporar vários tipos de dispositivos, com recursos modernos e inteligência artificial e capaz de rivalizar com o ChromeOS, do Google.

Rival do ChromeOS

Com o intuito de ser um possível rival do ChromeOS, conhecido internamente como “CorePC”, segundo a reportagem, o projeto seria uma variante modular personalizável do Windows. Além disso, o sistema seria comum entre dispositivos, como notebooks de baixo desempenho, tablets, híbridos e desktops. Porém, com funcionalidades específicas em cada um dos cenários.

Recursos de interface

Em relação aos recursos de interface, suporte para aplicativos Win32 e outras funcionalidades fundamentais para um PC desktop tradicional, poderiam ser removidos do Windows para notebooks híbridos, por exemplo.

Já a estrutura modular do CorePC proporcionaria à Microsoft maior praticidade no desenvolvimento das plataformas e a capacidade de lançar atualizações com maior frequência e de forma segmentada via internet. Neste caso, ferramentas construídas para desktop poderiam ser aprimoradas isoladamente. Enquanto isso, recursos de otimização de bateria seriam preparados exclusivamente para tablets.

Suposto plano do Windows Core OS

Todavia, as informações do site Windows Central remetem ao suposto plano do Windows Core OS, um projeto de sistema operacional nunca lançado pela Microsoft. Na ocasião, a ideia era preparar uma “base única” do Windows para equipar diferentes dispositivos, construindo assim uma versão mais enxuta possível do SO e reforçá-la com complementos em cada caso de uso.

Competidor para o ChromeOS

Se for real, o CorePC abriria caminho para a Microsoft competir de vez com o ChromeOS, o sistema operacional do Google para notebooks de baixo desempenho. A MS poderia destinar uma versão enxuta do Windows para PCs de baixo consumo, com maior dependência de serviços em nuvem e web apps. Mas, sem precisar criar uma plataforma totalmente nova e separada do Windows tradicional.

O possível competidor do ChromeOS também poderia contar com recursos de inteligência artificial hospedados na nuvem, mas acessíveis pela interface nativa. Com isso, o computador não precisaria ter hardware parrudo para lidar com tarefas mais pesadas.

Rumores

Por fim, os rumores de que a Microsoft está preparando um novo sistema operacional andam aparecendo com frequência, mas ainda não têm uma forma bem definida. Há indícios de que a companhia desenvolve o Windows 12, uma nova versão do SO pautado em recursos de inteligência artificial, mas nada foi confirmado até agora.

Quanto ao Windows 12, a suposta interface do sistema operacional estaria escondida dentro de uma versão experimental do Win 11. Foram encontradas pistas em código numa compilação recente que, se analisadas a fundo, sugerem que a MS desenvolve uma UI repaginada para o Windows.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Windows)

Ricardo K: consultas de companhias com pedidos de reestruturação cresceu 300%

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Há dois anos que Ricardo Knoepfelmacher (mais conhecido como Ricardo K.), sócio da RK Partners, responsável pelas principais reestruturações de empresas no Brasil, já alertava sobre os riscos de dinheiro abundante no mercado. Isso porque deu a falsa ideia de que estava tudo bem. Na ocasião, o consultor chegou a confirmar que, na verdade, as empresas entrariam em recuperação judicial ou estavam para fazer um IPO, e que a conta chegaria em dois anos.

Real Situação por Ricardo Knoepfelmacher

Além disso, Ricardo Knoepfelmacher revelou em recente entrevista que o volume de consultas de companhias com pedidos de reestruturação de dívida cresceu 300%.

Para o CEO da RK Partners, hoje, o cenário é mais complicado, com juros altos e restrição de crédito por conta do caso da Americanas. Todavia, ele diz que a decisão dos bancos de segurar o crédito pode piorar ainda mais a situação.

“Os bancos estão pensando no balanço deles, mas pode haver um efeito sistêmico no varejo.”

Ricardo K

Entrevista de Ricardo K ao jornal O Estado de S. Paulo

Confira a seguir os trechos mais importantes da entrevista.

Ao ser questionado sobre o cenário estar mais complicado para as empresas em 2023, Ricardo K diz há uma conjunção de três fatores. São eles:

“A desorganização das cadeias produtivas no pós-covid aliada à guerra da Ucrânia, que elevou o preço da energia e provocou inflação mundial, além do caos político interno, que acabou fazendo com que o nosso juro básico ficasse altíssimo.

Estamos falando de uma taxa de 13,75% ao ano. Uma empresa grande está captando a CDI mais 3%. Uma empresa média, a CDI mais 6%. Isso significa uma taxa de 20% ao ano. É muito difícil uma empresa que esteja alavancada não ter problema.”

Empresa alavancada

Já em relação ao grau de alavancagem das empresas atualmente, ele diz que, “até por causa da crise, é mais ou menos a metade do que a gente via no governo da presidente Dilma (Rousseff)”.

No entanto, Ricardo Knoepfelmacher diz também que as companhias que estão alavancadas estão passando por grandes problemas, principalmente nos setores dos quais os bancos estão mais apavorados, como o varejo, por exemplo.

“Aí a situação de crédito e de renovação de linhas têm sido dramática. Esse movimento que a gente começa a ver com Americanas é o início de uma onda que virá por aí de empresas médias e grandes pedindo água.”

Ricardo K da RK Partners

Origem do problema

O CEO da RK Partners diz que sempre achou que o problema não aconteceria durante a pandemia de Covid-19. Isso porque quando a crise sanitária começou, “os bancos decidiram chamar os clientes para renegociar e rolar as dívidas”. E ainda acrescentou:

“Há três, quatro anos elas se beneficiaram de um excesso de liquidez e boas taxas de juros. No segundo semestre, está vencendo uma série de emissões de grandes empresas.”

Impacto da Americanas

Ricardo K disse também que ninguém imaginava esse problema numa das maiores empresas de varejo do Brasil. E isso faz com que os bancos fiquem muito mais cautelosos e tenham uma postura mais conservadora ainda na concessão de novos empréstimos e na reprovação dos atuais, o que inclui empresas que não estão associadas à Americanas.

Porém, empresas menores que necessitam desse tipo de capital de giro não estão conseguindo obter crédito. “Alguns bancos determinaram que esses produtos não são mais oferecidos. Isso vai provocar uma grande contração de crédito”.

Isso não é um tiro no pé?

“Sim e não. Isso pode criar um círculo vicioso. Numa empresa como Americanas, o ciclo médio de venda e recebimento era padrão. Ele recebia e pagava o produto entre 90 e 120 dias.

Ela comprava chocolate e pagava em quatro meses. Agora quem vai querer vender sem ser à vista? A situação que era ruim vai piorar muito. Os bancos, quando veem essa situação, diminuem o risco setorial. Se der problema em outras companhias, o nível de provisão dos bancos tem de aumentar.

Mas, ao não dar crédito, a chance das outras empresas solapar aumenta. Eles estão pensando no balanço deles, mas isso pode ter um efeito sistêmico, pode afetar muito o varejo. E, para ajudar, vamos ter uma recessão pela frente, com juro alto. Não estamos num bom momento da economia.”

Setores mais atingidos

Ricardo Knoepfelmacher explica que alguns setores não conseguiram se recuperar até o momento. É o caso da infraestrutura. As grandes empreiteiras estão combalidas, uma vez que não possuem investimentos. Neste caso, não possuem pipiline de obras, se sgeuirão combalidas.

Por outro lado, ele afirma que companhias que não tinham entrado em recuperação judicial devem entrar agora.

“Essa é a tendência. O setor de construção residencial também vai sofrer. Por mais que os preços tenham subido, eles não conseguiram repassar o aumento dos insumos, como o preço do vidro, do cimento, do ferro, os insumos da obra. Estamos vivendo um caso semelhante ao que vimos há alguns anos, em que houve um colapso setorial.”

Então o problema pode atingir vários setores?

“A taxa de juro alta vai trazer um problema que permeia vários setores. Vai haver uma contração da economia e o País não vai crescer como muitos imaginavam. Então acredito que vai ser um problema na economia como um todo. A taxa de juros vai ser um grande inibidor do crescimento e vai atrapalhar muito a vida das empresas que precisam renegociar as suas dívidas.”

Número de RJs

Para o CEO da RK Partners, geralmente, o número de processos no Brasil sempre gira em torno de 1.300 a 1.500 recuperações por ano. Mas, na pandemia, ficou em 1.400. Contudo, ele não acredita numa explosão, pois a recuperação é um processo caro para as empresas. Além disso, não é qualquer companhia que possui condições de fazer uma recuperação judicial, pois todos os trâmites são caros. Mas, o que mede a situação complicada é a inadimplência.

“Hoje 30% das empresas brasileiras estão inadimplentes. Basta olhar na Serasa para ver que empresa pequenas, médias e grandes estão com dificuldade de pagar em dia as suas dívidas. Hoje o mercado não tem liquidez para que as grandes empresas possam fazer novas emissões de títulos.”

Essas empresas vão virar empresas zumbis?

Neste quesito, Ricardo K diz que haverá um aumento da RJ, com certeza, mas que está circunscrito a elite dessas empresas maiores. Já as outras terão de entrar em negociações bilaterais com os bancos. Entretanto, tal atitude fará com que os bancos se contraiam ainda mais na concessão de crédito. O consultor comenta que 2023 já começou com grandes provisões, de alguns milhões, e isso não é comum para um início de ano. “Em geral esses ajustes são feitos sempre no último trimestre. Então eles vão apertar mais para que a coisa não piore ao longo do ano”.

Em 2020, o sr. havia dito que as empresas estavam entre pedir recuperação judicial e fazer um IPO? A conta chegou?

“Havia uma abundância de crédito e demanda por IPO. Qualquer plano de negócio que se colocava no mercado, vendia. A taxa de juros de renda fixa estava muito baixa e as pessoas queriam mais remuneração.

Então a empresa tinha as opções de entrar em recuperação judicial e reestruturar a dívida, captar via dívida para pagar o crédito velho ou captar através de equity num IPO. Então quem é que pagou o pato por essa por essa orgia de IPO desgovernados?

Foi o coitado do investidor. Dos 83 IPOs feitos em 2019 e 2020, 80% valem menos do que quando fizeram a oferta de ações. Isso porque o plano de negócios não deu certo. Todas as previsões de geração de dividendos e preço da ação se frustraram. Mas elas não fizeram novas dívidas. O investidor tem uma empresa que vale 10% que valia quando ele entrou no IPO, mas pelo menos ela não quebrou. Ainda.”

Foto de sylvie muller no Pexels: https://www.pexels.com/pt-br/foto/foto-de-baixo-angulo-de-edificios-com-janela-cortina-160389/

Templo do faraó Ramsés II: 2 mil cabeças de carneiro são encontradas no local

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Descoberta no Templo do faraó Ramsés II foi compartilhada pelo Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito no último sábado (25)

Para os egípcios, o sacrifício de animais era uma alternativa comum nos anos 300 para homenagear alguém que partiu. Mas, agora, se essa pessoa fosse um poderoso faraó, como Ramsés II, mais de 2 mil cabeças de carneiro seriam, de fato, uma homenagem justa para eles. Este é o mote de uma descoberta da ciência, que envolve milhares de carneiros mumificados no templo do faraó. Ela foi compartilhada pelo Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito no último sábado (25).

Descoberta no templo do faraó Ramsés II

Além disso, parte das escavações no templo do faraó Ramsés II foi feita em parceria com os pesquisadores e arqueólogos da Universidade de York, dos Estados Unidos, na cidade de Abydos, uma das mais antigas do país.

Mas, apesar da homenagem soar um tanto estranha para a nossa sensibilidade atual, o uso de animais em oferendas é bastante disseminado por diferentes culturas. Isso abrange desde pagãos até os cristãos, quando se lê o Antigo Testamento.

Portanto, ao pensar na cultura egípcia da época, as cabeças de carneiro podem ser interpretadas como “uma adoração sem precedentes”, descreve o ministério. Anteriormente, cabeças de crocodilo foram encontradas em outras tumbas.

Como ocorreu a descoberta inusitada sobre as milhares de cabeças de carneiro

Por outro lado, o fato curioso é que a oferenda envolvendo as 2 mil cabeças de carneiros não foi feita pelos egípcios contemporâneos ao faraó Ramsés II, também conhecido como Ramsés, o Grande. Isso porque o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia teria vivido entre os anos 1303 e 1213 a.C., mas as oferendas são mais recentes.

De acordo com as análises preliminares dos achados, os carneiros mumificados datam a era ptolomaica que foi do ano 30 a.C. até os anos 305 d.C. Ou seja, as oferendas são muito posteriores ao reinado. Para ser mais preciso, foram feitas aproximadamente mil anos após a morte do faraó. Sendo assim, isso indica que o seu culto permaneceu forte entre as gerações posteriores.

Escavações na tumba do faraó Ramsés II

Por fim, além dos carneiros, os arqueólogos encontraram outras espécies de animais mumificados, como cães, cabras, ovelhas, vacas, veados e mangustos — um mamífero carnívoro que é parente dos suricatas. Os pesquisadores também descobriram uma nova parte do templo, localizada ao norte. Agora, as escavações seguem em busca de novos achados arqueológicos.

*Foto: Reprodução/Unsplash (AXP Photography)

Diagnóstico de Alzheimer poderá ser detectado por exame de sangue

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Diagnóstico de Alzheimer terá apoio de farmacêuticas como a Roche, em conjunto com a Eli Lilly

A gigante farmacêutica suíça Roche anunciou no último dia 22 que planeja desenvolver um exame de sangue para detecção da doença de Alzheimer em conjunto com a empresa americana Eli Lilly. Com o intuito de uma rápida aprovação dos EUA, as empresas correm para criar e vender os primeiros medicamentos destinados a retardar o declínio cognitivo progressivo causado pela doença incurável.

Diagnóstico de Alzheimer

Além disso, a Eli Lilly trabalhará com a Roche para desenvolver um diagnóstico de Alzheimer por meio de um exame de sangue para detectar os estágios iniciais da doença.

Chamado Elecsys Amyloid Plasma Panel, o teste mede os níveis de uma determinada proteína no sangue que tem sido associada ao início da doença de Alzheimer.

Apesar de não ser um teste independente, pois para isso seriam necessários mais testes confirmatórios, a Roche disse que ele acelera o processo de diagnóstico e ajudaria assim a direcionar as pessoas para os recursos mais apropriados.

Teste negativo

Por outro lado, como a doença de Alzheimer possui um conjunto de sintomas similar a outras causas de demência, um teste negativo, neste caso, é útil. Isso porque pode ajudar muitas pessoas a evitar os testes caros e invasivos usados ​​para confirmar a doença de Alzheimer.

Segundo o executivo-chefe da Roche Diagnostics, Matt Sause, a empresa está animada por trabalhar com a Lilly em “uma área tão importante de necessidades médicas não atendidas”. E ainda ressaltou que o teste possui o potencial de agilizar a jornada de uma pessoa até o diagnóstico. Portanto, pode acelerar o acesso a tratamentos futuros.

Não há cura

Contudo, é preciso ter em mente que a doença não tem cura e, até recentemente, não havia tratamento para retardar a progressão do Alzheimer. Nos Estados Unidos, o FDA aprovou de modo controverso o aducanumabe da Biogen, vendido como Aduhelm, em 2021. Os dados clínicos que sustentam a decisão foram fortemente criticados, assim como a adesão do FDA ao protocolo ao aprová-lo. Na ocasião, a agência deu luz verde ao lecanemab, vendido como Leqembi e produzido pela Biogen e pela Eisai do Japão, em janeiro, apesar do acesso ser limitado.

Todavia, ambos os tratamentos são anticorpos monoclonais que visam um tipo de proteína que se acumula no cérebro de pessoas com Alzheimer. Porém, como buscam retardar a progressão, a detecção precoce pode ser essencial e ajudará a preservar o máximo possível do funcionamento do cérebro.

Por outro lado, eles são incrivelmente caros, requerem administração intravenosa frequente e, na melhor das hipóteses, parecem retardar apenas modestamente o declínio mental.

Futuras drogas de Alzheimer

Futuras drogas de Alzheimer com alvos semelhantes – a Lilly está nos estágios finais de um estudo clínico para uma – provavelmente também se beneficiarão de uma intervenção precoce.

Agora, a Roche e a Lilly estão buscando a aprovação regulatória dos EUA para o teste. Eles pretendem enviar dados de estudos clínicos em 2025. Bruce Jordan, líder de soluções de saúde personalizadas da Roche Diagnostics, contou isso à Reuters. Até lá, a Roche disse que recrutará várias centenas de voluntários com sinais precoces de demência para testar o tratamento e coletar dados.

Alzheimer

A doença de Alzheimer é um distúrbio cerebral progressivo marcado pela lenta erosão das habilidades cognitivas e da memória. É o tipo mais comum de demência, uma categoria ampla usada para descrever condições ligadas ao declínio cognitivo e é principalmente, embora não exclusivamente, uma condição que afeta adultos mais velhos.

Por fim, apesar dos avanços feitos nos últimos anos, há muito que não se sabe sobre a doença de Alzheimer. Os cientistas ainda não estão resolvidos sobre sua causa ou por que aparece com mais frequência à medida que envelhecemos.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Robina Weermeijer)

Educação ambiental em São José: Centro de Tecnologia recebe investimento

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Educação ambiental em São José possui capacidade para atender, simultaneamente, quatro turmas com 25 alunos da rede municipal de ensino nos diversos ambientes que compõe a escola

Na semana passada, o município de São José completou 273 anos. E para celebrar a data foi entregue à população um moderno Centro de Inovação e Tecnologia Educacional destinado a atender alunos e professores da rede municipal. O local dispõe de salas multidisciplinares com equipamentos modernos, como óculos de realidade virtual, kits para robótica, impressora 3D e cortadora a laser. Obviamente, não se pode comparar com a primeira escolinha multisseriada que foi instalada pouco depois que os imigrantes portugueses chegaram a São José da Terra Firme, vindos do Arquipélago dos Açores na década de 1750.

Educação ambiental em São José

O Centro de Inovação e Tecnologia Educacional, segundo a diretora Luciana Schmitz, tem capacidade de promover educação ambiental em São José para atender, simultaneamente, quatro turmas com 25 alunos da rede municipal de ensino nos diversos ambientes que compõe a escola. E já abriu a agenda para a reserva de datas para as escolas e para grupos de professores.

Além disso, um grande projeto que deve ser lançado até o final deste ano é um complexo educacional que está sendo projetado para atender mais de 4.000 alunos da educação infantil e fundamental em tempo integral e que será construído em uma área verde no bairro Areias. O espaço vai  dispor de anfiteatro, horto florestal, espaços de inovação tecnológica, criação e de convivência, quadras poliesportivas e uma pista de atletismo. Tudo funcionará com energia solar. A ideia é que o local, de 77 m², consiga reunir tecnologia, sustentabilidade e inserção das crianças no meio ambiente. A comunidade do entorno também poderá usufruir da estrutura.

Contudo, também há a preocupação em capacitar os professores para garantir a passagem dos antigos métodos pedagógicos e entrar no mundo digital. Sendo assim, a Secretaria Municipal de Educação implantará em abril um programa de capacitação permanente, o “Educarweb”, para o uso de sistemas educacionais, que será iniciado com capacitação presencial para diretores, professores e secretários de escolas.

De acordo com a secretária Municipal de Educação de São José, Maria Helena Krüger:

“Com o uso da tecnologia, o ensino público vai virar a chave daquele tempo da ‘pedagogia da nuca’, em que os alunos ficavam atrás um do outro e o professor falava, e fazer a mudança, a transposição, que é ter o professor como mentor, e assim possa gerar conhecimento e inovação junto com os alunos, que passam a ser protagonistas de sua própria aprendizagem.”

O meio ambiente na terra e no mar

Já a Escola do Meio Ambiente está instalada no interior do Parque dos Sabiás, uma área verde de 35 hectares no bairro Forquilhas com vegetação típica da mata atlântica. A instituição recebe turmas de alunos da rede municipal que participam de palestras sobre educação ambiental, questões como as mudanças climáticas e a conservação dos biomas.

Após a apresentação, os alunos percorrem uma trilha interpretativa, onde são vistas nascentes de cursos d’água de afluentes do rio Forquilhas que corre ali perto.

Resíduos sólidos

Por fim, os alunos, depois da trilha, recebem orientações sobre a destinação dos resíduos sólidos. As embalagens plásticas ou laminadas onde estão acondicionados os lanches levados pelas crianças são usadas como exemplo de como esses itens podem ser nocivos ao meio ambiente em caso de serem descartados de forma incorreta. A visita é encerrada com uma oficina de plantio no próprio parque onde os aprendizes colocam a mão na terra.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Pedro Kümmel)