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Robô Ameca possui traços humanos

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Robô Ameca se assemelha em expressões faciais e fala

O robô humanoide Ameca tranquilizou alguns humanos que possuíam dúvida se a inteligência artificial poderia substituir humanos. A afirmação ocorreu durante uma entrevista divulgada no site de seu desenvolvedor, a empresa britânica Engineered Arts. No caso, a Ameca declarou que as máquinas existem para servir aos seres humanos. Ou seja, eles não vieram para substituí-los.

Entrevista sobre o robô Ameca

A entrevista sobre o robô Ameca foi realizada por engenheiros da Engineered Arts, especializada em máquinas humanoides e responsável por seu desenvolvimento.

De acordo com os pesquisadores, as respostas são geradas depois de a inteligência artificial utilizar um sistema de reconhecimento automatizado de fala e que é capaz de gerar “respostas significativas”. Portanto, não são determinadas previamente por eles.

Além disso, os desenvolvedores explicam que há uma pausa entre as perguntas e as respostas do robô, por conta do tempo de processamento do texto e da sua transformação em fala.

Quem é Ameca?

Contudo, Ameca já chamou atenção no ano passado, quando a Engineered Arts divulgou um vídeo do robô “acordando para a vida”.

Segundo a empresa, Ameca é o robô em forma humana mais avançado do mundo. Seus criadores afirmam que ele pode servir de plataforma para o desenvolvimento de futuras tecnologias robóticas.

Mobilidade

Por outro lado, mesmo com a alta tecnologia, o robô ainda não possui a habilidade de andar. De acordo com a empresa, caminhar é uma tarefa difícil, porém, está nos planos de desenvolvimento.

O que se sabe até o momento sobre o Ameca:

  • Projeto levou 15 anos de trabalho;
  • Seu preço será de cerca de 100 mil libras, equivalente a R$ 745.000;
  • Robô pode ser utilizado para o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial e machine learning;
  • Hardware e software que permitem atualização constante;
  • Divisão em módulos. Segunda a empresa, é possível ter apenas “uma mão” o “braço” do modelo, não há necessidade de ter o robô completo para funcionar;
  • Conexão em nuvem: todos os dados do robô ficam disponíveis remotamente;
  • Movimentos suaves e realistas que buscam estabelecer um “relacionamento instantâneo com pessoas”, segundo a fabricante.

*Foto: Reprodução

Mapeamento do DNA brasileiro: Dra. Lygia da Veiga se une a investidores

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Mapeamento do DNA brasileiro fez com que a biotech gen-t conquistasse aporte de R$ 10 milhões em rodada que incluiu Eduardo Mufarej, Armínio Fraga e Daniel Gold

Nesta semana, veio a público que os investidores Eduardo Mufarej, Armínio Fraga e Daniel Gold e a empresa norte-americana Roivant Sciences, estão aportando mais de R$10 milhões na gen-t. A biotech une genética e tecnologia. Um dos objetivos da startup é montar a maior infraestrutura privada de dados sobre a saúde do povo brasileiro por meio do sequenciamento do genoma de 200 mil pessoas de diversas regiões do país.

Mapeamento do DNA brasileiro

Sobre isso, a Dra. Lygia da Veiga Pereira afirmou:

“A partir dos dados que vamos gerar, podemos desenvolver diagnósticos genéticos de pessoas não europeias, para gente não branca.”

Além disso, o embrião da gen-t do Brasil foi fundado em 2021 pela Dra. Lygia, afirma a cientista, que também é CEO da iniciativa.

“O projeto nasce a partir da ciência de que 80% do que conhecemos sobre genomas humanos vêm de populações brancas da Europa e dos Estados Unidos. A medicina genômica de hoje ainda carece de diversidade. E se tem uma característica com a qual o Brasil pode contribuir é a diversidade.”

Medicina de precisão para a população

A doutora disse ainda que a ideia do projeto é inserir a população brasileira em medicina de precisão. Sendo assim, a partir dos dados gerados, será possível desenvolver diagnósticos genéticos de pessoas não europeias, para gente não branca. Além disso, os dados aceleram também o desenvolvimento de novos medicamentos. Trata-se de um motor de inovação para a indústria farmacêutica e de biotecnologia no Brasil e no mundo, comenta Lygia.

Geneticistas do projeto de mapeamento do DNA brasileiro

Além de Lygia, também farão parte do projeto os geneticistas Tábita Hünemeier, doutora em genética de populações com ênfase no estudo de populações nativas e miscigenadas da América e Professora da USP; e Alexandre Pereira, médico cardiologista, PhD, pesquisador e associado em genética na Faculdade de Medicina de Harvard.

Coletas

As coletas já começaram no estado de São Paulo, com a expectativa de atingir 20 mil participantes até fevereiro de 2023 e a 200 mil em cinco anos.

Por fim, em parceria inaugural com o Dr. Consulta, as empresas estão recrutando participantes na cidade de São Paulo e pretendem expandir para o Brasil. A ampliação para mais localidades do Brasil está sendo estruturada com mais empresas de saúde participantes do projeto.

*Foto: Reprodução

28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária começa hoje

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Semana de Tecnologia Metroferroviária é um dos mais importantes congressos técnicos do setor no Brasil

Nesta terça-feira (13), começa a 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária (STMF), considerada um dos mais importantes congressos técnicos do setor de transporte metroferroviário. O evento acaba na sexta-feira (16).

Semana de Tecnologia Metroferroviária

Promovida pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), esta edição da Semana de Tecnologia Metroferroviária possui como tema “200 anos de independência: trilhos para o futuro do Brasil”. Além disso, a semana será presencial, na sede do Instituto de Engenharia (Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 – Vila Mariana – São Paulo – SP). Porém, desde 2020, a iniciativa também mantém o formato on-line.

Inscrições

As inscrições seguem disponíveis, assim como toda a grade de programação, no site do evento. Além disso, jornalistas interessados na cobertura da Semana de Tecnologia devem se credenciar pelo e-mail [email protected]. Contudo, o evento será híbrido e os veículos que forem cobrir receberão voucher para credenciamento que dará acesso à plataforma de transmissão e ao evento presencial.

Palestrantes

Serão mais de 80 palestrantes nacionais e internacionais, divididos em salas técnicas, workshops, painéis e debates relevantes sobre o transporte de passageiros e cargas sobre trilhos. Nos quatro dias de evento, o congresso também contará com a METROFERR Lounge Experience, onde as empresas patrocinadoras e apoiadoras estarão expondo os seus produtos, serviços e soluções, por meio das Business Islands.

Grade da Semana de Tecnologia

Os quatro dias de feira estarão organizados da seguinte maneira:

Primeiro dia (13), terça-feira

Abertura do congresso, entrega do 9º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários, promovido pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU); palestras de Sandra Holanda, secretária Nacional de Mobilidade, Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional e do arquiteto e urbanista Ayrton Camargo, diretor da AEAMESP, que abordará o tema “200 anos de independência: trilhos para o futuro do Brasil”.

Nos dias 14, 15 e 16 acontecerão apresentações de trabalhos técnicos, sessões, painéis e workshops.

Segundo dia (14), quarta-feira

As sessões: ALAMYS; 5ª Sessão Internacional que debaterá o tema “Tecnologias e tendências ferroviárias: daqui a dez anos!”; Centro de Serviços Compartilhados da Companhia do Metrô-SP; Lições dos tempos de pandemia: inovações no âmbito da manutenção; Metrô SP – Trilha de formação agente de segurança e UNICONECTA – Colaborar e inspirar boas práticas em rede e Transformação do modelo de gestão na CPTM.

Os workshops: BIM – Sessão contratantes e BIM – Sessão Experiências e Práticas; Thales – Técnicas de ciber-segurança, aplicadas a Centros de Controle Metroferroviários; CAF – Leadmind: otimização da manutenção e operação através do monitoramento contínuo do material rodante e Tramontina –  Normas, classes, soluções e aplicações em instalações elétricas de sobrepor.

Terceiro dia (15), quinta-feira

Os seminários: 3º Seminário de Inovações Tecnológicas Aplicadas para a Melhoria dos Processos Ferroviários e o VI Seminário Infraestrutura de Transporte Ferroviário.

Os workshops: BYD Skyrail – Acompanhamento remoto de testes em fábrica: uma solução para os impactos da pandemia; Tramontina – Instalações elétricas aparentes – A utilização de conduletes de alumínio no setor metroferroviário e Frauscher – O sistema contador de eixos Frauscher Fadc, suas funcionalidades e vantagens para a sinalização ferroviária.

Quarto dia (16), sexta-feira

As sessões: UITP; ESG-Environment, Social & Governance; Apresentação do Projeto da Linha 16-Violeta Metrô SP; Lições da 28ª STMF com a visão de “Mais trilhos para o futuro do Brasil” e palestra do Secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo – Marco Antonio Assalve.

Os workshops: EGIS – BIM by Egis aplicado à infraestrutura de transportes; Linha Uni – Projeto Estação Santa Marina da Linha 6-Laranja e NT Expo – Inovações que transformam o negócio de ferrovias.

A STMF reúne presidentes, dirigentes e profissionais de empresas, como engenheiros, arquitetos urbanistas e especialistas das áreas de planejamento e controle, projetos, infraestrutura e obras, logística, compras, planejamento estratégico, engenharia, tecnologia, manutenção, operação e especificação. Por fim, também serão convidados representantes de órgãos públicos, entidades de classe e de instituições não governamentais de representação autônoma.

*Foto: Reprodução

iPhone sem carregador: venda é suspensa no Brasil

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iPhone sem carregador é motivo de cassação de vendas, o que inclui modelos a partir do iPhone 12 que não incluam o adaptador de energia na caixa; Apple irá recorrer

Na terça-feira (6), o Ministério da Justiça determinou a suspensão imediata das vendas de iPhones sem carregador em todo o Brasil. Publicado no Diário Oficial da União, a cassação das vendas inclui modelos a partir do iPhone 12 que não incluam o adaptador de energia na caixa. Além disso, em caso de descumprimento da ordem, a Apple será multada em R$ 12,2 milhões.

Venda de iPhone sem carregador

Conforme o Ministério, a ausência do carregador não “demonstrou ação efetiva de proteção ambiental”. E esta é a principal alegação da Apple para remover o acessório com o lançamento do iPhone 12 em outubro de 2020. Sendo assim, nos meses seguintes, empresas como Xiaomi e Samsung adotaram a mesma estratégia.

Agora, a Secretaria Nacional do Consumidor acusa a Apple de prática abusiva e venda casada. Ou seja, neste caso o carregador é uma peça vital para o funcionamento dos dispositivos eletrônicos da marca.

Ainda na terça, a Samsung comunicou que seus mais recentes celulares dobráveis da linha Galaxy Z serão enviados com carregador na caixa. A medida da Samsung pode impactar o lançamento de seus próximos celulares no Brasil.

iPhone 14

Por outro lado, vale destacar que a decisão do Ministério da Justiça ocorreu exatamente na véspera do anúncio dos novos iPhone 14, modelos de última geração que também são esperados sem adaptador de energia incluso na caixa.

Comunicado da Apple

Por fim, em comunicado à imprensa, a Apple disse que já teve resposta positiva em vários recursos sobre o assunto no Brasil e está confiante que agora não será diferente. E afirmou ainda que há várias opções de carregadores que podem ser comprados por seus clientes.

*Foto: Reprodução

Artemis I: NASA não fará nova tentativa de lançamento antes do fim do mês

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Artemis I não será lançado por enquanto após decisão em reunião de gerentes da missão

No último sábado (3), a NASA comunicou sua decisão de cancelar o lançamento da Artemis I, pelo menos até o fim deste mês. Trata-se da primeira missão em seu ambicioso programa de retorno à Lua. A decisão ocorreu em uma reunião com gerentes da missão.

Vale lembrar que no fim de agosto, a Missão Voyager completou 45 anos.

Cancelamento do lançamento da Artemis I

Todavia, o motivo do cancelamento do lançamento da Artemis I foi um vazamento em um engate rápido em uma linha de hidrogênio usada para abastecer o foguete. O vazamento foi detectado por volta das 8h15 da manhã de sábado. E por quase quatro horas, engenheiros tentaram três diferentes abordagens para contê-lo, sem sucesso.

Além disso, é provável que o vazamento tenha sido causado por erro humano. Isso porque durante o processo de resfriamento das linhas de combustível e do sistema de propulsão, antes de abastecer o estágio central com hidrogênio líquido, um operador enviou por engano um comando que elevou momentaneamente a pressão na linha onde o vazamento ocorreu. O erro foi corrigido “em três ou quatro segundos”, segundo a NASA. Porém, pode ter sido o suficiente para danificar o engate.

Área do vazamento

Durante os próximos dias, equipes irão acessar a área do vazamento, com o foguete ainda na plataforma 39B, e conduzir um levantamento para determinar se o trabalho para substituir um lacre no mecanismo pode ser feito na plataforma, onde o reparo pode ser testado sob condições criogênicas de um lançamento. Ou ainda se será preciso levar o foguete de volta ao VAB (Vehicle Assembly Building), edifício onde ele foi preparado para a missão.

Sistema de terminação de voo da Artemis I

Por outro lado, uma preocupação é o sistema de terminação de voo (FTS, Flight Termination System), utilizado para destruir o foguete caso ocorram problemas durante o lançamento. Ele é alimentado por baterias, com uma “vida útil” na plataforma estimada em 25 dias. Mas, caso esse prazo seja excedido, será necessário “resetar” as baterias, o que exigirá o retorno do foguete ao VAB.

Próxima janela de lançamento

Contudo, a próxima janela de lançamento para a Artemis I será em 19 de setembro e 4 de outubro, quando há 14 oportunidades no total. Todavia, a agência tem agendado para o dia 3 de outubro o lançamento da Crew-5, levando uma nova tripulação de astronautas para a Estação Espacial Internacional.

Por fim, caso a missão tripulada tenha precedência, a próxima oportunidade de lançamento da Artemis I será entre 17 e 31 de outubro.

*Foto: Reprodução

Soluções limpas para o meio ambiente: saiba mais

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Soluções limpas dizem respeito a como o planeta está sendo tratado atualmente em nome do progresso e desenvolvimento econômico

Como diz Ailton Krenak: “Os humanos se distanciaram da Terra como um filho que tem vergonha da mãe”. E segundo esta realidade, em nome do progresso e do desenvolvimento econômico, vemos uma profunda transformação no planeta Terra em geral. É o que diz Nelson Beiró, Administrador global da Geocontrole.

Soluções limpas para o meio ambiente

Sendo assim, hoje é de vital importância termos soluções limpas para o meio ambiente. Isso porque é indiscutível que enfrentamos graves danos ambientais que podem ser irreversíveis. Consequentemente, eles ameaçam a sustentabilidade futura do nosso planeta.

Portanto, cada terá que refletir, e a sociedade em geral assumirem a responsabilidade de tornar o mundo mais sustentável e ecologicamente mais correto para o bem-estar das gerações futuras. Em suma, é cada um se perguntar quais as consequências que podem vir por aí.

Emissão de gases de efeito estufa

Neste caso, é como é vista a emissão de gases de efeito estufa no planeta Terra. Atrelado a isso está as profundas alterações nas vidas das pessoas pós-pandemia. E também diz respeito a como a humanidade assistirá nas próximas décadas a neutralidade carbônica e a eliminação de gases de efeito estufa.

Empresas do setor

Porém, hoje há empresas que se preocupam com o futuro do planeta e criam soluções. É o caso da Geocontrole que não medem esforços. Eles têm a consciência de que as ações e medidas da empresa podem refletir na melhoria do meio ambiente e da sustentabilidade do mundo.

Além disso, na engenharia geotécnica e na engenharia de fundações será necessário seguir este caminho: buscar soluções mais limpas e menos evasivas, que minimizem o impacto no meio ambiente nos projetos e nas obras. Recentemente, como resultado da parceira entre a Geocontrole e a Paalupiste, foi criada a Rotopile, empresa especializada na fabricação, comercialização e desenvolvimento de projetos de fundações com recurso a estacas helicoidais.

Por fim, Beiró fala que se trata de uma “solução de fundações de fácil e rápida execução, com um largo espectro de aplicações, cuja principal vantagem é sem dúvida o fato de dispensar o uso de produtos como betão (concreto) ou cimento, e portanto com uma menor pegada de carbono”.

*Foto: Reprodução

Plataformas imersivas: compra e venda de terrenos no metaverso

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Plataformas imersivas podem impactar positivamente negócios imobiliários por meio de empresas especializadas no setor

O ano de 2022 está sendo decisivo para o metaverso, conforme pesquisas do Google. E segundo um novo estudo da Boston Consulting Group (BCG), atualmente, as indústrias relacionadas a experiências imersivas movimentam R$ 1,3 trilhão (o equivalente a US$ 250 bilhões) e devem gerar mais de R$ 2 trilhões (US$ 400 bilhões até 2025).

Plataformas imersivas nos negócios

Além disso, uma das vertentes que vem se desenvolvendo nessa nova economia são os terrenos e propriedades virtuais, como plataformas imersivas. Vladmir Miranda Abreu, autor do livro “Metaverso: Aspectos Jurídicos”, publicado pela editora Almedina Brasil, e sócio na área de negócios imobiliários no TozziniFreire Advogados, traz algumas perspectivas básicas sobre os movimentos que já estão ocorrendo em plataformas virtuais e como funcionam as compras e vendas de terrenos.

E isso inclui ainda o impacto do metaverso no universo corporativo, assim como também os investimentos que ocorrem atualmente para trazerem players de metaverso ao Brasil.

Startups

Contudo, em janeiro deste ano, a startup de psicodélicos Ei.Ventures, com sede em Miami, anunciou a compra de um terreno virtual ma plataforma The Sandbox, uma subsidiária da empresa de jogos em blockchain Animoca Brands, com sede em Hong Kong. O projeto se refere a um mundo virtual onde os jogadores podem criar, possuir e monetizar itens e experiências virtuais como tokens não fungíveis (NFTs) na blockchain Ethereum, por exemplo. Ou seja, mais uma vez as plataformas imersivas crescem.

Já a plataforma Decentraland protagonizou um negócio milionário, em novembro do ano passado. A imobiliária especializada em ativos virtuais Metaverse Group pagou o equivalente a R$ 13 milhões por um terreno dentro do mundo de Decentraland. A criptomoeda usada na transação foi a Mana. Meses depois, em março, neste mesmo terreno foi realizado o Metavers Fashion Week, evento de moda e imersão dentro da plataforma.

A seguir, confira a íntegra da entrevista com Vladimir para a Forbes no último sábado (27).

A entrevista

Em quais metaversos é possível comprar terrenos?

Vladmir Miranda entende que é importante esclarecer que os “terrenos“ nos metaversos, juridicamente, não têm qualquer relação com os terrenos do mundo físico. “De acordo com a lei brasileira, os direitos sobre imóveis do mundo físico só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis. Tal registro, por sua vez, é realizado pelos Cartório de Registro de Imóveis do local do imóvel, através do sistema de registros públicos, regulamentados pelo estado brasileiro. Cada imóvel no Brasil deve ser objeto de uma matrícula, com número específico e com a indicação de suas características, tais como: localização, confrontantes, perímetro, área, registro anterior, ônus e gravames, titularidade e demais atos registrados”, explica.

Ainda de acordo com o especialista, diferentemente dos imóveis do mundo físico, os imóveis dos metaversos se tratam de bens virtuais, incorpóreos, que podem ser criados por desenvolvedores de mundos virtuais, os chamados metaversos e que se tornaram populares graças à tecnologia dos Tokens Não Fungíveis (ou NFT, do inglês, non fungible tokens).

“Em resumo, os NFT são tokens, ou códigos digitais, únicos (infungíveis), feitos em um blockchain, que servem para autenticar e rastrear a procedência de outra informação/mídia digital (imagem, áudio, vídeo, PDF ). Deve-se destacar que o NFT não é a própria informação a ele atrelada, mas uma forma de certificação dessa mídia/informação inserida dentro de um sistema de blockchain, por isso, a mídia a ele vinculada pode ser reproduzida ou copiada infinitamente.”

Escassez e demanda

“A não fungibilidade, ou seja, exclusividade, incapacidade de substituição por bens da mesma espécie, qualidade e quantidade, atribuída pelos NFT a arquivos digitais por ele certificados é o que está estimulando a economia no metaverso. Neste contexto, os bens digitais produzidos para essas realidades virtuais (como personagens, roupas para os personagens, ou qualquer outro bem imaginável) estão sendo vendidos acompanhados da certificação de sua exclusividade representada pelos NFT, o que tem gerado um senso de valor não apenas para usuários dos metaversos, como para investidores”, explica Vladmir.

Como eu compro um terreno no metaverso?

“A compra de terrenos nos metaversos vai variar de acordo com a tecnologia de cada plataforma. Por exemplo, o Decentraland já oferece em seu próprio site o portal para compra e venda dos terrenos no seu mundo virtual. Outros metaversos oferecem seus terrenos em portais de negociação de NFT, como o The Sandbox, cujos terrenos são negociados no OpenSea”, explica.

Quais são os tramites possíveis para a compra?

“O procedimento para compra de terrenos de metaversos é semelhante ao de aquisição de outros NFT. O interessado deverá possuir uma carteira virtual (as mesmas que são utilizadas para movimentação de criptoativos), e deverá converter seu dinheiro no dinheiro aceito no metaverso de sua escolha. Cada metaverso tem seu próprio dinheiro, cuja aquisição também vai variar de acordo com o sistema escolhido, porém sua negociação é semelhante à dos conhecidos criptoativos, através de dinheiro real ou de outros criptoativos (como Ethereum ou Bitcoin).”

Pode dar exemplos de terrenos comprados em metaverso?

“Em novembro de 2021, uma única transação de lotes no mundo online Decentraland aconteceu por um valor equivalente a US$ 2,4 milhões. Já no The Sandbox, em 2021, uma empresa chamada Neva York Republic Realm anunciou ter investido US$ 4,3 milhões para compra de terrenos. Além disso, é interessante destacar que, nos metaversos, é possível não apenas revender os imóveis mas também alugá-los e, assim como no mundo real, seu valor está atrelado a fatores como escassez e vizinhança. No The Sandbox, por exemplo, já é possível identificar a valorização de áreas específicas, como no chamado Snoopverse, um espaço virtual em desenvolvimento pelo rapper Snoop Dogg, onde foi vendido terreno por US$ 450 mil.”

*Foto: Reprodução

Mercado Latam: Comex alia-se a tecnologia

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Mercado Latam da Comex inclui processos agilizados, seguros e compatíveis com legislações locais

Empresas importadoras e exportadoras possuem uma rotina operacional que costuma exprimir um nível alto de complexidade. Além disso, diante de um fluxo grande de informações das mais variadas fontes e origens legais, a margem para erros e ruídos de comunicação é mínima.

Mercado Latam da Comex

Além disso, para companhias com presença consolidada na América Latina, região de extrema relevância para o comércio exterior, em termos globais, é inevitável a importância de se construir uma gestão flexível, segura e que garanta a continuidade de procedimentos cotidianos.

Contudo, cada país trabalha com suas próprias e distintas regulamentações. Isso inclui origens de aspectos tributários, aduaneiros e legislativos. Sob uma perspectiva de expansão, ir além de fronteiras e se firmar como um mercado Latam significa abrir portas para um novo posicionamento de mercado, dessa vez, alinhado com possibilidades comerciais extremamente promissoras.

Portanto, ao seguir o objetivo de atingir tal patamar, a tecnologia surge como uma aliada de valor imensurável para as empresas. Isso permite a integração de operações, otimização de tempo e custo nos processos, contribuindo para um ambiente de decisões assertivas e mais segurança em todas as etapas do fluxo das operações (importações e exportações).

Priorize soluções intercompany

No entanto, a inovação é um caminho vantajoso e precisa ser colocado em pauta. Mas, ao mesmo tempo, há a contratação de um software especializado para Comex. Este deve ser conduzido com um olhar atento a detalhes cruciais que influenciarão na eficiência e na compatibilidade geográfica do gerenciamento efetivado pelo departamento responsável.

Por outro lado, características como adaptabilidade total a todos os países e aos parceiros locais, acesso facilitado aos dados e tomada de decisão embasada por referenciais confiáveis sobre o mercado são diferenciais que demonstram a relevância de se priorizar uma ferramenta intercompany. Sendo assim, a empresa terá condições de reduzir custos desnecessários de infraestrutura e plataforma, o que deixa aquele passado de estratégias descentralizadas para trás. Desse modo, será possível trabalhar de forma estratégica por mais competitividade, clareza e controle sobre obrigações tributárias, com menos risco e melhores decisões.

Inteligência analítica para o cenário Latam

Hoje, o comércio exterior brasileiro passa por um amplo processo de modernização. Isso considera iniciativas e projetos que encontram na tecnologia uma grande oportunidade para simplificar a comunicação do setor em sua totalidade. Envolve instituições públicas e privadas.

Esse quadro evolutivo também se aplica à América Latina e seus membros principais, que protagonizam relações comerciais historicamente consagradas com o Brasil.

Avanço tecnológico

Todavia, em tempos de avanço tecnológico, reduzir a complexidade operacional e o excesso de burocracia é o primeiro passo para converter atividades morosas em práticas transformadoras. Em suma, uma solução que separe informações para análise em tempo real, de forma acessível e dinimizado, viabiliza a participação decisiva de especialistas na área, para que ações condizentes com a situação atual do continente sejam executadas.

Por fim, é necessário que o gestor, junto de seus colaboradores, ao optar pela automatização da gestão de Comex, considere aspectos que não são, em nenhuma hipótese, secundários ou descartáveis – como é o caso do parceiro ideal. Portanto, o sucesso das operações Latam depende, diretamente, de uma tecnologia capaz de acompanhar todas as demandas e exigências da região, com alta aderência e integração processual.

*Foto: Reprodução

Missão Voyager completa 45 anos: lançamento ocorreu em 1977

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Missão Voyager abrange naves gêmeas e é considerada a missão de mais longa duração da NASA

A missão Voyager, da NASA, acaba de chegar à marca de 45 anos no espaço. Lançadas em 1977, as naves gêmeas são a missão de mais longa duração da agência espacial, e estão explorando uma região onde nenhuma outra missão já esteve: o espaço interestelar, a área fora da bolha protetora criada pelo campo magnético do Sol e vento solar conhecida como “heliosfera”.

Missão Voyager

A missão Voyager 2 foi lançada em 20 de agosto de 1977; já no dia 5 de setembro daquele ano, foi a vez da Voyager 1 ir ao espaço. Ambas viajaram até Júpiter e Saturno — apesar de ter sido lançada depois, a Voyager 1 estava se movendo mais rapidamente, e chegou aos planetas antes de sua “irmã”. Juntas, elas coletaram muitas informações sobre os maiores planetas do Sistema Solar e suas luas.

Além disso, enquanto a Voyager 2 estava sobrevoando Urano e Netuno no fim da década de 1980, a Voyager 1 seguiu viagem rumo à fronteira da heliosfera; ela a deixou em 2012, e mostrou que a heliosfera bloqueia 70% dos raios cósmicos altamente energéticos. Depois de finalizar a exploração dos planetas, a Voyager 2 seguiu e saiu da heliosfera em 2018. Juntos, os dados das sondas desafiaram o que os cientistas sabiam sobre nossa estrela e a heliosfera.

De acordo com Nicola Fox, diretora da divisão de heliofísica da NASA:

“Nos últimos 45 anos, as missões Voyager foram essenciais para nos proporcionar este conhecimento, e ajudaram a mudar nossa compreensão sobre o Sol e sua influência de formas que nenhuma outra nave poderia.”

Já Linda Spilker, cientista de projeto das Voyager, acrescentou:

“Hoje, conforme as Voyager exploram o espaço interestelar, elas estão levando à humanidade observações de um território desconhecido.”

Desafios técnicos

Por outro lado, com o passar dos anos, a equipe da missão se acostumou a enfrentar os desafios técnicos típicos das naves que já operam há tanto tempo. Recentemente, a Voyager 1 apresentou uma falha que afetava as informações de status de um de seus sistemas de bordo. Mesmo assim, tanto o sistema quanto a nave seguem operando normalmente, e ela segue enviando dados de suas observações científicas.

Cápsulas do tempo

Contudo, as Voyager são verdadeiras cápsulas do tempo. Isso porque ambas possuem um gravador de dados que usa fita magnética de 8 pistas, têm quase três milhões de vezes menos memória que os smartphones modernos e transmitem dados 38 mil vezes mais devagar que uma conexão 5G. Elas levam também discos de ouro com imagens gravadas de seres vivos na Terra, diagramas científicos básicos e sons de nosso mundo.

Por fim, Suzanne Dodd, gerente de projeto das naves no Laboratório de Propulsão a Jato na NASA, recorda que as Voyager já fizeram descobertas incríveis, que inspiraram novas gerações de cientistas e engenheiros, e que ainda há muito por vir.

“Não sabemos por quanto tempo a missão vai continuar, mas temos certeza de que as naves vão proporcionar ainda mais surpresas científicas conforme se afastam da Terra.”

*Foto: Reprodução

Contas inativas na Riot Games há muito tempo serão deletadas

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Contas inativas na Riot Games sairão do sistema da empresa com o objetivo de gerar maior segurança dos dados de seus jogadores, além da proteção de informações pessoais

Com o objetivo de gerar maior segurança dos dados de seus jogadores e a proteção de informações pessoais, a Riot Games começará a deletar contas que estão inativas há bastante tempo em jogos eletrônicos, como: League of Legends, VALORANT e Legends of Runeterra.

Contas inativas na Riot Games – nota da empresa

De acordo com uma publicação no site oficial, a Riot explica que esse será o passo seguinte após implementar a autentificação de dois fatores. Além disso, a desenvolvedora explica também que essa decisão não afetará tantos jogadores como aparenta. Ao contrário, se trata apenas de uma medida para retirar contas que estão inativas na Riot Games há mais de três anos.

As contas devem obedecer a todos os critérios abaixo:

  • A conta deve estar inativa há três anos;
  • A conta não comprou nenhuma moeda de jogo durante esse tempo;
  • A conta não recebeu nenhuma moeda do jogo durante todos os anos;
  • A conta tem menos de 20 horas jogadas;
  • A conta não tem nenhum item exclusivo.

Jogadores afetados

Por outro lado, a empresa explica que os jogadores afetados receberão um e-mail no endereço utilizado para o cadastro. Sendo assim, não será mais possível entrar em nenhum dos jogos da desenvolvedora, aplicações ou sites além do suporte. Portanto, quem quiser evitar que sua conta seja deletada deve acessar o suporte do jogador e seguir as orientações.

Games para PC, Android e iOS

Por fim, os games League of Legends e VALORANT são gratuitos e exclusivos de PC. Já o Legends of Runeterra pode ser jogado no PC e dispositivos Android e iOS. League of Legends: Wild Rift é exclusivo para dispositivos móveis Android e iOS.

*Foto: Reprodução