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Coronavírus híbrido gera polêmica

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Coronavírus híbrido foi criado em laboratório por cientistas norte-americanos

Pesquisadores norte-americanos criaram em laboratório um coronavírus SARS-CoV-2 híbrido. Ou seja, misturaram elementos da cepa original —identificada em Wuhan, na China, no final de 2019 — com elementos da variante Ômicron (BA.1). Entretanto, o experimento envolvendo o vírus da covid-19 é controverso e inúmeras críticas foram apontadas.

Coronavírus híbrido

Até o momento, o preprint — estudo que ainda deve passar por revisão de pares — sobre o coronavírus híbrido foi publicado na plataforma bioRxiv. Os testes foram coordenados por pesquisadores da Universidade de Boston (BU, em inglês), nos Estados Unidos.

Entenda o estudo

Antes de explicar o experimento de ciência dos norte-americanos, vale mencionar que a cepa original do coronavírus é considerada a mais letal desde o início da pandemia. No entanto, diferentes fatores explicam isso, como a falta de tratamentos e protocolos adequados de atendimento para pacientes da covid-19 e a inexistência de imunidade prévia, seja provocada por vacinas ou infecções anteriores. Além disso, ainda há o seu nível de patogenicidade.

Agora, a cepa Ômicron é considerada a mais transmissível, o que pode ser explicado por mutações na proteína Spike (S) da membrana viral. Em contrapartida, os casos desta infecção são considerados menos graves, ou seja, é considerada menos patogênica.

Como criaram o híbrido do vírus da covid?

No laboratório, a equipe criou um coronavírus do tipo original, com a proteína Spike da Ômicron, e testou como organismos vivos (roedores) reagiriam a esse vírus da covid quimérico. Os pesquisadores dividiram os animais em três grupos e obtiveram os seguintes resultados:

  • Grupo 1: roedores infectados com a cepa original da covid. A mortalidade do vírus foi de 100%;
  • Grupo 2: cobaias contaminadas com o coronavírus híbrido. A mortalidade foi de 80%;
  • Grupo 3: roedores infectados com a variante Ômicron. Nenhuma morte foi relatada.

Variante Ômicron

Os cientistas defendem a importância da criação do coronavírus híbrido, já que ele possibilitou a seguinte descoberta: apesar de a proteína Spike facilitar a transmissão do vírus e o escape dos anticorpos, ela não está associada com o nível de patogenicidade da Ômicron (gravidade da doença). A hipótese inicial era de que o híbrido fosse altamente transmissível, mas nem um pouco mortal.

De acordo com os autores, a descoberta “indica que, embora o escape vacinal da Ômicron seja definido por mutações na S, os principais determinantes da patogenicidade viral residem fora da S”. Primeiramente, ainda não se sabe quais mutações provocaram variantes da covid-19 menos graves.

Polêmica

Apesar da descoberta científica, há alguns riscos quando novos vírus são desenvolvidos em laboratório, como o vazamento em potencial da criação — até hoje, esta é uma corrente defendida por alguns cientistas sobre a origem do coronavírus SARS-CoV-2. Após a divulgação do estudo, publicações chegaram a taxar o experimento como “a criação de uma cepa mortal da covid”.

Por fim, em nota, a Universidade de Boston se defendeu das acusações e informou que a pesquisa foi revisada e aprovada pelo Comitê de Biossegurança Institucional (IBC). Além disso, os estudos foram feitos em um laboratório de biossegurança de nível 3, pontua Ronald B. Corley, porta-voz da universidade, em comunicado. Ele afirma que esta foi uma declaração tirada do contexto para fins sensacionalistas.

“E deturpa totalmente não apenas as descobertas, mas [também] o objetivo do estudo.”

*Foto: Reprodução

Rede 5G privativa do HC participa da Futurecom 2022

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Rede 5G privativa do HC está em fase de testes no Instituto de Radiologia (InRad), que conta com parceiros de outros segmentos

A Futurecom 2022, maior evento do setor de telecomunicações, TI e Internet do Brasil e da América Latina, recebeu a apresentação da primeira rede privativa 5G para testes de conectividade avançada no setor da saúde em parceria com o Hospital das Clínicas e Inova HC, dentre outros parceiros.

Rede privativa 5G do HC

A iniciativa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) tem como parceiros outros segmentos: tecnologia, telecomunicações, governo, universidade e instituição financeira. Já o InovaHC é o núcleo de inovação do maior complexo hospitalar da América Latina, que engloba o projeto OpenCare 5G. Ele é coordenado pela Deloitte e tem a participação do Itaú Unibanco, Siemens Healthineers, NEC, Telecom Infra Project (TIP), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

Conceitos inovadores

Além disso, trata-se da primeira rede 5G brasileira na saúde a partir de dois conceitos inovadores. O primeiro, a rede privativa, que é uma faixa de frequências dedicada ao tráfego exclusivo de empresas, não concorre com a ocupação da rede pública de telefonia móvel dos consumidores finais. E segundo conceito é o Open RAN (do inglês Open Radio Access Networks ou Rede de Acesso de Rádio Aberto), que flexibiliza a combinação de diversos provedores de soluções, permite a participação de novos entrantes de tecnologias e entrega uma solução de conectividade mais customizada.

Marcos Menezes
Marcos Menezes, médico integrante do Inrad

Em suma, segundo o médico radiologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, Marcos Menezes, com a velocidade da tecnologia 5G será possível “acessar o especialista aqui em São Paulo”. Ou seja, a pessoa que está longe do hospital poderá se conectar e receber ajuda e até mesmo uma “segunda opinião de um especialista aqui em São Paulo”, por exemplo.

Projeto inovador

O Diretor Executivo do InovaHC, Marco Bego, explica como o projeto é inovador do ponto de vista de ganhos à sociedade:

“Ao utilizar casos reais de atendimento à saúde, estamos entendendo como a conectividade do 5G em Open RAN poderá ser um habilitador de serviços em diversas áreas da medicina, colaborando para melhorar a jornada do paciente e prover mais qualidade e acesso aos serviços de saúde.”

Veja o vídeo sobre o projeto na íntegra

Parceiros

A partir deste projeto voltado à saúde, o OpenCare 5G atraiu investidores dos setores de tecnologia, telecomunicações e indústria farmacêutica. Isso porque ele é capaz de criar um ambiente para testes de 5G aplicável, além de promover pesquisas na medicina e engenharia, e fomentar o ecossistema de tecnologia nacional, por meio das medtechs e healthtechs.

Exatamente por tudo isso que a Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, está à frente da coordenação do projeto. Segundo Marcia Ogawa, sócia-líder da Indústria de Tecnologia, Mídia e Telecom da Deloitte, a empresa analisa como tem sido o trabalho com o ecossistema de empresas ao longo destes 12 meses de trabalho.

“A interação entre as empresas envolvidas é fundamental para a troca de conhecimento em uma nova forma de prover serviços de telecomunicações e saúde. Vimos importantes avanços e temos convicção que serão importantes para a atração de investimentos para as próximas etapas do projeto, que envolvem a ampliação do acesso à rede pública para democratização de exames, dentre outros aspectos.”

O papel da parceira Siemens Healthineers, líder em tecnologia médica, é de entender o comportamento de suas soluções na rede 5G e a evolução da conectividade remota dos equipamentos.

Armando Lopes, diretor geral da área de Imagem e Digitalização da Siemens Healthineers para a América Latina, explica que os equipamentos de ultrassonografia portáteis já são empregados em atendimento a comunidades ribeirinhas. E a cooperação remota entre médicos para equipamentos de imagem já integra a linha de serviços. Além disso, a escalabilidade é o próximo passo para impactar positivamente a vida dos pacientes.

Ainda em relação à população ribeirinha, Marcos Menezes destaca que o HC poderá monitorar pacientes por meio do 5G, que vivem em regiões isoladas da cidade de Santarém, no Pará. Neste caso, os equipamentos portáteis irão de barco a localidades aonde, geralmente, nenhum médico chega. E pessoas de lá serão treinadas para estarem aptas a realizar o exame.

O Itaú Unibanco disponibilizou pela primeira vez espaço em seu datacenter para abrigar uma solução não relacionada ao setor financeiro, comenta Fábio Napoli, diretor de tecnologia no Itaú Unibanco:

O Telecom Infra Project (TIP), outro parceiro do projeto, age como comunidade local de empresas e organizações para trazer expertise em soluções de infraestrutura aberta como o Open RAN.

Contudo, a atuação da NEC também é fundamental para a iniciativa, pois é um integrador de soluções, e tratou desde a importação de equipamentos, configuração de máquinas até o gerenciamento do projeto técnico e coordenação de testes.

Já a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) contratou sete profissionais de perfis multidisciplinares que, no prazo de 24 meses, avaliarão a performance da rede 5G, a jornada dos médicos e pacientes, e aplicações a serem desenvolvidas para telerradiologia.

Papel da USP

Por ser uma referência nacional e a mais completa faculdade de engenharia da América Latina, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) fornecerá subsídios para teses de mestrado e doutorado. Além da criação de um núcleo conjunto com a Faculdade de Medicina para projetos multidisciplinares de conectividade avançada aplicada à saúde.

Testes

Em relação à fase de testes, eles ocorrerão dentro das dependências do Hospital das Clínicas, onde foram instaladas duas antenas 5G em ambientes distintos. E a partir do conceito de Open RAN, parte da solução está hospedada no ambiente do HC e o controle da rede no datacenter do Itaú. Em uma das salas são utilizados equipamentos de ultrassom e de tomografia, e em outra sala ocorre a coordenação remota da execução dos exames.

Primeiros testes promissores

Os primeiros testes já se mostraram promissores. No caso, a quinta geração móvel entregou taxas de latência (atraso na transmissão dos dados de uma ponta a outra) em torno de 20 milissegundos e sustentou banda acima de 300 Mbps. Antes, estes resultados só eram possíveis em redes cabeadas. Além disso, latências maiores teriam perda de sincronismo entre quem coordena e quem executa a atividade médica, impedindo uma comunicação efetiva.

Dentro dos próximos 60 dias, otimizações devem reduzir mais a latência, e será feito um mapeamento completo do comportamento das aplicações e oportunidades de melhorias.

Próximas fases do projeto

Com o objetivo de atingir a universalização do atendimento remoto de saúde universal, o OpenCare 5G foi concebido com duas etapas de expansão. Após a conclusão do piloto dentro das dependências do HC, será executado um piloto com o atendimento remoto em uma cidade do interior do estado de São Paulo para uma experiência real de condução de atividades em áreas urbanas.

Desta experiência, prevê-se uma ampliação em escala nacional, com centros regionais de apoio aos profissionais de saúde. Da mesma forma, será executado um piloto em área remota do país na região amazônica para o entendimento da adaptação do teleatendimento em situações com menos infraestrutura. Por fim, espera-se a expansão para demais localidades de perfil demográfico similar.

Feira de Inovação em Capão da Canoa ocorre em novembro

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Feira de Inovação em Capão da Canoa, também abrange tecnologia e empreendedorismo, em sua primeira edição

Entre os dias 8 e 12 de novembro, Capão da Canoa, no litoral norte gaúcho, será sede da FITECC SUMMIT (Feira de Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo), uma das maiores do segmento no Estado.

Feira de Inovação em Capão da Canoa

A Feira de Inovação em Capão da Canoa, que reunirá mais de 20 palestrantes e diversos workshops relacionados ao tema, faz parte da programação da Semana do Empreendedorismo do município.

Participação de startups do Rio Grande do Sul

Além disso, participarão da feira startups de todo o Rio Grande do Sul e universidades como UFRGS, PUCRS e UNISC. De acordo com o idealizador do evento, Everson Michel, diretor de Inovação da prefeitura de Capão da Canoa, a FITECC SUMMIT surgiu a partir da necessidade de gerar novas matrizes econômicas para o Litoral Norte. Sendo assim, haverá a criação de uma comunidade com capacidade colaborativa entre os ecossistemas de inovação, unindo e compartilhando conhecimentos de inovação, tecnologia e empreendedorismo.

De acordo com Michel, o foco é desenvolver a inovação na região do litoral norte e apresentar as tendências dos eixos da construção civil, saúde e educação por meio de uma “experiência única e inigualável”.

A FITECC SUMMIT é parte do projeto Capão, Cidade do Futuro, que será lançado durante o evento.

A programação poderá ser acompanhada no site da prefeitura e no perfil da própria feira no Instagram.

Desenvolvimento

Segundo o prefeito Amauri Magnus Germano:

“Estamos caminhando a passos largos para o desenvolvimento da nossa comunidade, e o município tem muito para contribuir. Não tenho dúvidas que a Capão que queremos para o futuro já começou a ser construída.”

INOVAR SINDUSCON

Por fim, simultaneamente a FITECC SUMMIT, acontecerá o INOVAR SINDUSCON, evento voltado à inovação e exposições do ramo da construção civil, e a 7ª edição do Seminário de Empreendedorismo.

*Foto: Reprodução

Validação de identidade no Instagram usa IA

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Meta lança validação de identidade no Instagram, no Brasil e na Índia, onde a rede social possui um número considerável de usuários

Recentemente, a Meta (ex-Facebook) anunciou que utilizará inteligência artificial (IA) para validar a identidade dos usuários do Instagram no Brasil e Índia. Isso porque esses dois países são os locais onde a rede social possui um número considerável de usuários. Segundo informações da desenvolvedora, a função obriga o envio de uma selfie para confirmar a idade a partir de traços faciais.

Validação de identidade no Instagram

Além disso, a de validação de identidade no Instagram foi desenvolvida por uma startup, permitindo ao aplicativo escanear o rosto. Sendo assim, ele determina se o usuário tem ou não mais de 13 anos, faixa etária mínima para usar a plataforma. Com essa informação também é possível ajustar os mecanismos de segurança para proteger o adolescente de publicações e anúncios destinados aos maiores de idade.

Validação antiga

Contudo, apesar dessa novidade estar chegando ao aplicativo ainda, a empresa garante que os usuários podem continuar a validar a identidade por meio de um documento com foto (RG ou CNH) para verificar a data de nascimento e autorizar o acesso. Mas, ao ser confirmado se tratar de uma criança menor de 13 anos, fica impedida a criação do cadastro.

Nova camada de segurança

Essa nova camada de segurança tem por objetivo impedir que adolescentes mintam a idade nas configurações para desativar camadas de proteção como o perfil privado, bloqueio de mensagens diretas enviadas por desconhecidos e mais restrições que não são aplicadas aos adultos, como a supervisão do perfil, por exemplo.

Implementação da IA

Por fim, a implementação da IA para definir a idade de um usuário pode não ser a forma mais precisa de verificar essa informação, visto que os traços faciais podem variar de pessoa para pessoa. Porém, a novidade faz parte dos esforços da desenvolvedora para impedir crianças e pré-adolescentes que não atendem às diretrizes do Instagram de usarem o serviço.

*Foto: Reprodução

Colisão de nave: NASA afirma que ação mudou rota de asteroide

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Colisão de nave diz respeito à missão DART com o objetivo de alterar a órbita do asteroide Dimorphos

Nesta terça-feira (11), a NASA declarou que a missão DART foi bem-sucedida em seu objetivo de alterar a órbita do asteroide Dimorphos com o impacto de uma nave. Lançada há duas semanas no espaço, a missão já havia conseguido atingir o alvo. Porém, ainda era preciso esperar até que fosse detectada uma mudança na rota do astro.

Colisão de nave da NASA

De acordo com o administrador da NASA, Bill Nelson:

“Todos nós temos a responsabilidade de proteger nosso planeta natal. Afinal, é o único que temos.”

Além disso, em relação à colisão da nave, Nelson pontuou:

“Esta missão mostra que a NASA está tentando estar pronta para o que quer que o universo nos jogue. A NASA provou que somos sérios como defensores do planeta. Este é um momento decisivo para a defesa planetária e toda a humanidade, demonstrando o compromisso da equipe excepcional da NASA e parceiros de todo o mundo.”

Antes do impacto

Contudo, antes do impacto do DART, o asteroide Dimorphos levou 11 horas e 55 minutos para orbitar seu asteroide maior, o Didymos. Isso porque desde a colisão intencional do DART com o Dimorphos em 26 de setembro, os astrônomos têm usado telescópios na Terra para medir o quanto esse tempo mudou.

Impacto

Mas, agora, a equipe de investigação confirmou que o impacto da espaçonave alterou a órbita de Dimorphos em torno de Didymos em 32 minutos, encurtando a órbita de 11 horas e 55 minutos para 11 horas e 23 minutos. Tal medição possui uma margem de incerteza de aproximadamente mais ou menos 2 minutos.

“Este resultado é um passo importante para entender o efeito total do impacto do DART com seu asteroide alvo”, disse Lori Glaze, diretora da Divisão de Ciência Planetária da NASA na sede da NASA em Washington. “À medida que novos dados chegam a cada dia, os astrônomos poderão avaliar melhor se, e como, uma missão como o DART pode ser usada no futuro para ajudar a proteger a Terra de uma colisão com um asteroide, se descobrirmos um vindo em nossa direção. ”

Todavia, Nancy Chabot, líder de coordenação do DART do Laboratório de Física Aplicada (APL) da Johns Hopkins em Laurel, Maryland, revela que o DART deu alguns “dados fascinantes sobre as propriedades dos asteroides e a eficácia de um impactor cinético como tecnologia de defesa planetária”.

Por fim, Chabot complementou:

“A equipe do DART continua trabalhando neste rico conjunto de dados para entender completamente este primeiro teste de defesa planetária da deflexão de asteroides.”

*Foto: Reprodução

Internet Archive chega a mais de 100 petabytes de conteúdo

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Internet Archive é um dos maiores acervos da história da internet

O Internet Archive, um dos maiores acervos da história da internet, atingiu o patamar de 100 petabytes de conteúdo. Sendo ativo há 26 anos, o site acumula conteúdos variados em forma de imagens, vídeos, animações, páginas e software e agora vai ampliar a preservação de radioamadorismo.

Internet Archive – objetivo do site

Além disso, o site da Internet Archive é uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo mapear, proteger e disponibilizar conteúdos que circulam por todo o meio digital. Isso inclui aplicativos, livros, páginas de música, mais de 2,5 mil jogos de MS-DOS, uma considerável coleção de jogos do Adobe Flash, assim como audiolivros, obras artísticas, música e filmes.

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Contudo, o portal também fez um anúncio no início dessa semana afirmando que incluirá o radioamadorismo a sua extensão de preservação online, onde a biblioteca destinada a essa tema foi nomeado como “Biblioteca Digital de Radioamador e Comunicações” (DLARC), sendo em inglês: “Digital Library of Amateur Radio and Communications”. Esse acervo receberá o financiamento da fundação particular Amateur Radio Digital Communications (ARDC).

Em nota, o site explicou:

“A biblioteca será um recurso online gratuito que combinará materiais impressos digitalizados e arquivados, conteúdos digitais, sites, histórias contadas oralmente, coleções pessoais e outros registros e publicações relacionados.”

Programa de digitalização de material impresso

Por fim, o novo projeto vai englobar um programa de digitalização de material impresso. Isso inclui os jornais, livros, boletins informativos, panfletos, objetos momentâneos e alguns outros registros de organizações, grupos e pessoas. O portal de conteúdo também abrirá um programa de “arquivamento digital” que permitirá os arquivamentos, organização e fornecimento de acesso aos conteúdos digitais. E ainda terá uma campanha de arquivamento pessoal e pretendem realizar entrevistas de histórias orais com pessoas importantes para a comunidade.

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Iniciativa Cidades do Futuro pretende transformar SP em 10 anos

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Cidades do Futuro, por meio da Aya Earth Partners planeja tornar as grandes metrópoles em espaços inclusivos, sustentáveis e tecnológicos

As Cidades do Futuro, iniciativa do Aya Earth Partners, hub global com foco em ações e soluções que aceleram a transição net zero, impulsionam a economia nature-positive, além de fomentar a justiça climática, realizou, na última sexta-feira (30), um evento na Cidade Matarazzo. O evento reuniu executivos e líderes de empresas mundiais para discutir propostas que serão capazes de transformar em até 10 anos grandes metrópoles como São Paulo em cidades inclusivas.

Cidades do Futuro – na prática

O objetivo do projeto Cidades do Futuro é que os grandes centros urbanos funcionem com a ajuda da tecnologia, promovendo assim a sustentabilidade e a adesão da natureza em espaços tomados por prédios.

Além disso, representantes das Nações Unidas e empresas que fazem parte do World Bank Group estão reunindo esforços para apoiar e capacitar as cidades que estão na lista para se tornarem cidades do futuro. Segundo a cofundadora da Aya Earth Partners, Patricia Ellen, além da participação de grandes empresas de diferentes segmentos é necessário ter uma movimentação de governadores e prefeitos para incluir essa agenda sustentável nos municípios, impulsionando este mercado.

Decisões e políticas públicas

Patrícia também salienta que a inclusão da tecnologia é essencial para colocar os cidadãos no centro das decisões e da priorização de políticas públicas. Com isso, é possível possibilitar que muitos processos burocráticos não tenham a necessidade de deslocamento e possam atender as áreas da saúde, infraestrutura e segurança. Por fim, ela ainda pontuou:

“Nós temos uma grande oportunidade de alavancar a tecnologia para que possamos ter cidades mais verdes, mais sustentáveis e mais humanas […] a meta é melhorar a qualidade e o acesso de serviços em casa, fazendo com que as pessoas passem a se deslocar por outros motivos que não sejam exclusivamente resolver problemas.”

Espaços verdes e integrados para o futuro

Por outro lado, de acordo com o Leonardo Bichara Rocha, economista agrícola sênior do The World Bank, a população deseja ter espaços mais verdes nas cidades e que eles sejam também espaços integrados.

“Através desse desejo é necessário que as empresas utilizem o conceito proposto para as cidades do futuro envolvendo a tecnologia, não somente com técnicas diferentes, mas que sejam técnicas com custos mais acessíveis para a população.”

*Foto: Reprodução

DNA ambiental mapeará biodiversidade da Mata Atlântica

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DNA ambiental envolve extração e sequenciamento genético dos rastros dos animais, que será aplicada pelo projeto Conexão Mata Atlântica

Os animais deixam seus rastros por aí, como pegadas, fezes, pedaços de pele, excreções. Sendo assim, as células contidas neste material carregam em seu interior uma informação genética. Elas atuam como códigos de barra que possibilitam a identificação de espécies. E são justamente esses dados o objeto do ‘Levantamento intensivo da biodiversidade do corredor sudeste da Mata Atlântica inferidos por sequenciamento de DNA Ambiental (eDNA)’ que será executado pelo projeto Conexão Mata Atlântica, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

DNA Ambiental

A extração e o sequenciamento de DNA Ambiental serão empregados para mapear, na água e no solo, a ocorrência atual ou pretérita de organismos no bioma Mata Atlântica. Além disso, os fragmentos de material biológico podem ser facilmente extraídos sem o isolamento direto do organismo alvo. Em seguida, são sequenciados e comparados com grandes bases de dados de códigos de barra de DNA, permitindo inferir quais espécies passaram por ali.

Objetivo do estudo

O estudo pretende melhorar o monitoramento de espécies da biota na região de intervenção do projeto, que envolve a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, e avaliar como elas respondem às intervenções.

Processo de seleção

Hoje, as áreas de amostragem estão em processo de seleção. O levantamento será feito em propriedades selecionadas dentro do escopo de intervenção do Projeto Conexão Mata Atlântica, que envolve mais de 22 mil km2 e que fica no corredor sudeste do bioma, que abrange os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Também serão selecionadas localidades para ‘controle’ em áreas sem intervenção ou unidades de conservação próximas.

Obtenção de dados

Contudo, a previsão é de que os dados de campo sejam obtidos até outubro. já a extração de DNA das amostras de água e solo deve ser feita em novembro.

Os dados de fragmentos de sequência de eDNA serão disponibilizados no Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr). Pequenos traços de e-DNA (ATGC, 50-200 pares de bases) funcionam como códigos de barras de DNA e, quando sequenciados, permitem a identificação das espécies.

Levantamento rápido e pouco invasivo

A estimativa dos responsáveis pelo projeto é de que pouco mais de mil amostras de água e solo sejam coletadas para a filtragem do DNA ambiental. Os organismos alvo do sequenciamento serão vertebrados (peixes, aves, mamíferos e anfíbios) e invertebrados (artrópodes).

Vantagens

O estudo por meio do eDNA apresenta vantagens em relação aos inventários tradicionais, por ser mais rápido e menos invasivo. A caracterização do número e da identidade de espécies pelos métodos tradicionais demandam expedições científicas que requerem investimento de tempo e presença de pesquisadores altamente especializados no conhecimento taxonômico dos vários grupos da biota, envolvendo captura ou coleta de material, curadoria e depósito em coleções biológicas.

O mapeamento da biodiversidade por meio do sequenciamento de DNA Ambiental é uma tecnologia recente e efetiva na área de inventários biológicos. A técnica é utilizada para avaliar as atividades de regeneração de áreas. O investimento fica concentrando em reagentes para a extração e em equipamentos. Segundo os especialistas, o nível de detalhamento deste tipo de estudo é complementar aos métodos tradicionais de monitoramento da diversidade e tem boa resolução taxonômica, sendo eficaz para a avaliação rápida dos efeitos da alteração do habitat sobre a biodiversidade em regiões tropicais.

Aspectos de recuperação de ecossistemas

A partir dos dados gerados pelo estudo, devem ser investigados os aspectos de recuperação de ecossistemas, além de reconectar fragmentos florestais regenerados por meio de cálculos das métricas de diversidade, assim como de estimativas de riqueza e composição de comunidades. As informações obtidas serão correlacionadas com variáveis dos locais de amostragem e oportunamente comparadas entre localidades.

A base de dados da ocorrência de espécies será disponibilizada no SIBBr e resultará em listas para a região, que podem indicar quais espécies são invasoras, bioindicadoras ou ameaçadas e endêmicas. Todavia, as informações também auxiliarão na compreensão da existência de interações ecológicas e serviços ecossistêmicos representando informações críticas que ajudam no norteamento da implementação de políticas públicas.

Projeto Conexão Mata Atlântica

O Projeto Conexão Mata Atlântica (Recuperação de Serviços de Clima e Biodiversidade no Corredor Sudeste da Mata Atlântica Brasileira) tem o objetivo de elevar a proteção da biodiversidade e da água e combater mudanças climáticas. Para isso, promove atividades de conservação da vegetação nativa, adoção de sistemas mais produtivos e melhoramento da gestão de unidades de conservação.

Por fim, a iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em conjunto com órgãos ambientais e de pesquisa dos governos dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, conta com apoio financeiro do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) é o órgão executor dos recursos.

*Foto: Reprodução

Emparelhamento entre celular e tablet: WhatsApp começa testes

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Emparelhamento entre celular e tablet será permitido entre aparelhos Android e deve funcionar de modo muito semelhante com o WhatsApp Web

O WhatsApp está em fase de testes um novo recurso que visa possibilitar o uso do aplicativo em mais de uma plataforma. Trata-se do emparelhamento entre celular e tablet, que será permitido entre aparelhos Android e deve funcionar de modo muito semelhante com o WhatsApp Web, pela internet

Emparelhamento entre celular e tablet

Sendo assim, o usuário poderá digitalizar o QR Code para conectar seu tablet a sua conta do mensageiro. Portanto, poderá utilizá-lo nos dois aparelhos e facilitar a vida dos usuários.  

A descoberta do emparelhamento entre celular e tablet é do portal WaBetaInfo, especializado em notícias sobre o aplicativo de mensagens da Meta. 

Novos testes para o emparelhamento entre celular e tablet

Agora, acredita-se que com os novos testes o WhatsApp deva aumentar o limite de dispositivos vinculados por cada conta. Porém, hoje, apenas quatro dispositivos podem usar o mesmo perfil simultaneamente. 

Entretanto, ainda não está claro como esse recurso vai funcionar em tablets que utilizam o sistema iOS, da Apple. Mas, contas em celulares da empresa podem se conectar a tablets Android.

Atualizações do WhatsApp

Frequentemente o WhatsApp lança diversas atualizações sempre na intenção de melhorar o aplicativo ou introduzir novas ferramentas ao mensageiro. Porém, usuários que possuem celulares mais antigos podem acabar perdendo o acesso ao app, como consequência.

Com as alterações, o WhatsApp acaba ficando incompatível com esses aparelhos que deixam de receber atualizações do próprio Android. A partir do dia 30 de setembro, aproximadamente 38 celulares deixarão de receber suporte do aplicativo de mensagens da Meta.

Por fim, infelizmente, se seu celular está na lista, você deverá trocar de aparelho se quiser continuar usando o WhatsApp. Confira a lista completa clicando aqui.

*Foto: Reprodução

Júpiter em oposição: maior aproximação dos últimos 59 anos

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Júpiter em oposição ocorrerá no dia 26 de setembro, e fará com que o planeta gigante brilhe no céu mais que o normal

No dia 26 de setembro, próxima segunda-feira, ocorrerá o fenômeno do planeta Júpiter em oposição. Neste caso, sua posição ficará mais próxima da Terra. Além disso, esta será a maior aproximação nos últimos 59 anos, explica a ciência. E para quem quiser e puder acompanhar esse espetáculo no céu notará que o Júpiter estará mais brilhante que o normal.

O que é oposição?

Antes de qualquer coisa, o fenômeno de Júpiter em oposição acontece quando a Terra se posiciona exatamente entre o Sol e o planeta. Mas poderia ser com outro, como Marte ou Saturno. E é exatamente por isso que os astrônomos dizem que estes mundos estão em oposição. Além disso, essas ocasiões são semelhantes à Lua cheia: é possível ver os planetas “cheios”, com sua face voltada para nós totalmente iluminada.

Contudo, na oposição, os planetas parecem maiores aos nossos olhos. Isso ocorre porque a luz do Sol é refletida diretamente em direção a Terra. E apenas os planetas que estão além da órbita da Terra podem estar em oposição, já que a Terra nunca estará entre o Sol e os planetas mais internos (Mercúrio ou Vênus).

O resultado é o corpo celeste que surge no Leste enquanto o Sol se põe no Oeste. Do mesmo modo, o planeta desaparece no Oeste quando o Sol estiver nascendo no Leste.

Como as órbitas dos planetas são ligeiramente elípticas, há algumas oposições ainda mais especiais. É que às vezes a oposição coincide com uma aproximação ainda maior, resultando em uma observação mais interessante.

Júpiter em oposição

Júpiter em oposição ocorre a cada 13 meses. Porém, dessa vez as órbitas elípticas farão com que sua aproximação da Terra seja a maior dos últimos 59 anos. A olho nu, o brilho do planeta será ainda mais notável que o normal, enquanto os donos de telescópios domésticos poderão observar as faixas, manchas e luas Jovianas com mais detalhes.

No dia 26, Júpiter estará aproximadamente a 600 milhões de quilômetros de distância da Terra. Ou seja, mais ou menos o mesmo que ocorreu em 1963. No entanto, a observação também pode ser muito boa alguns dias antes e após a oposição. Além disso, a Lua estará no lado oposto, entre o Sol e a Terra — em fase Nova —, o que favorecerá ainda mais a visão do planeta.

Como observar Júpiter em oposição

Todavia, o planeta Joviano estará concorrendo com as estrelas mais brilhantes do céu, competindo até mesmo com Sirius, a mais brilhante de todas. Aliás, Sirius nascerá no horizonte à meia-noite, então estará a meio-céu de distância de Júpiter, o que torna o planeta ainda mais destacado a olho nu.

Mas, se você estiver em uma região com pouca poluição luminosa (em áreas mais afastadas dos centros urbanos, com pouca iluminação) e o tempo estiver limpo, você poderá ver as luas galileanas (Ganímedes, Europa, Calisto e Io) com um simples par de binóculos com 50mm de abertura. É possível, uma vês que lembrarmos que Galileu descobriu esses objetos com uma luneta feita em 1610.

Claro que com instrumentos maiores você pode ver características mais detalhadas da superfície gasosa de Júpiter. Com binóculos ou pequenos telescópios de 70mm de abertura (dependendo da distância focal), poderá ver algumas faixas alaranjadas e brancas, enquanto telescópios a partir de 100mm revelarão ainda mais características fascinantes.

No entanto, não será difícil identificar o objeto mais luminoso da noite. A olho nu estará em destaque logo após o pôr do Sol, até o amanhecer do dia seguinte. Porém, é preferível esperar até que ele esteja um pouco mais acima do horizonte. Observadores com binóculos também podem aproveitar a noite inteira para apreciá-lo.

Por fim, quem possuir câmeras DSLR poderão fotografar o planeta ao longo de algumas horas e montar animações destacando o movimento das luas galileanas. O mesmo pode ser feito com montagens de telescópios com câmeras para registrar a rotação rápida de Júpiter.

*Foto: Reprodução