Colisão de nave: NASA afirma que ação mudou rota de asteroide

Colisão de nave da NASA

Colisão de nave diz respeito à missão DART com o objetivo de alterar a órbita do asteroide Dimorphos

Nesta terça-feira (11), a NASA declarou que a missão DART foi bem-sucedida em seu objetivo de alterar a órbita do asteroide Dimorphos com o impacto de uma nave. Lançada há duas semanas no espaço, a missão já havia conseguido atingir o alvo. Porém, ainda era preciso esperar até que fosse detectada uma mudança na rota do astro.

Colisão de nave da NASA

De acordo com o administrador da NASA, Bill Nelson:

“Todos nós temos a responsabilidade de proteger nosso planeta natal. Afinal, é o único que temos.”

Além disso, em relação à colisão da nave, Nelson pontuou:

“Esta missão mostra que a NASA está tentando estar pronta para o que quer que o universo nos jogue. A NASA provou que somos sérios como defensores do planeta. Este é um momento decisivo para a defesa planetária e toda a humanidade, demonstrando o compromisso da equipe excepcional da NASA e parceiros de todo o mundo.”

Antes do impacto

Contudo, antes do impacto do DART, o asteroide Dimorphos levou 11 horas e 55 minutos para orbitar seu asteroide maior, o Didymos. Isso porque desde a colisão intencional do DART com o Dimorphos em 26 de setembro, os astrônomos têm usado telescópios na Terra para medir o quanto esse tempo mudou.

Impacto

Mas, agora, a equipe de investigação confirmou que o impacto da espaçonave alterou a órbita de Dimorphos em torno de Didymos em 32 minutos, encurtando a órbita de 11 horas e 55 minutos para 11 horas e 23 minutos. Tal medição possui uma margem de incerteza de aproximadamente mais ou menos 2 minutos.

“Este resultado é um passo importante para entender o efeito total do impacto do DART com seu asteroide alvo”, disse Lori Glaze, diretora da Divisão de Ciência Planetária da NASA na sede da NASA em Washington. “À medida que novos dados chegam a cada dia, os astrônomos poderão avaliar melhor se, e como, uma missão como o DART pode ser usada no futuro para ajudar a proteger a Terra de uma colisão com um asteroide, se descobrirmos um vindo em nossa direção. ”

Todavia, Nancy Chabot, líder de coordenação do DART do Laboratório de Física Aplicada (APL) da Johns Hopkins em Laurel, Maryland, revela que o DART deu alguns “dados fascinantes sobre as propriedades dos asteroides e a eficácia de um impactor cinético como tecnologia de defesa planetária”.

Por fim, Chabot complementou:

“A equipe do DART continua trabalhando neste rico conjunto de dados para entender completamente este primeiro teste de defesa planetária da deflexão de asteroides.”

*Foto: Reprodução

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