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Astronautas presos no espaço: NASA lança missão de resgate

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Astronautas presos no espaço podem ser resgatados a qualquer momento, uma vez que a NASA lançou a missão Crew-9 no último sábado (28)

A NASA lançou no último sábado (28) a missão Crew-9, com a finalidade de trazer de volta para casa os dois astronautas presos há meses na Estação Espacial Internacional (ISS), depois de uma falha na missão com a nave Starliner, da Boeing, no dia 6 de junho.

Astronautas presos no espaço

Os astronautas presos no espaço serão resgatados pela cápsula Crew Dragon, da SpaceX, foi lançada pelo foguete Falcon 9 do Complexo de Lançamento Espacial-40 da NASA, em Cabo Canaveral, na Flórida (EUA) por volta das 14h17 (horário de Brasília), e deve atracou na Estação Espacial Internacional às 18h30 de domingo, também no horário brasileiro.

Cápsula Crew Dragon

A cápsula decolou com apenas dois tripulantes a bordo, e não quatro, como de costume nessas missões, pois é preciso de espaço para abrigar Suni Williams e Butch Wilmore, que estão há meses aguardando pelo momento de voltar para suas casas.

Quem está nesta missão?

Os escolhidos para a missão foram o comandante Nick Hague, astronauta da NASA, que fará sua segunda visita ao ISS, e o cosmonauta da agência russa Roscosmos, Aleksandr Gorbunov, estreante em viagens até a Estação Espacial Internacional.

Astronautas retornam à Terra em fevereiro de 2025

Como o tempo daqui é diferente de onde estão, segundo o planejamento da NASA, a Crew Dragon permanece acoplada à ISS até o fim de fevereiro de 2025, quando estará completamente pronta para retornar à Terra com quatro astronautas a bordo.

Nave Starliner

Vale lembrar que Williams e Wilmore decolaram a bordo da nave Starliner, da Boeing, em junho deste ano. Porém, problemas no sistema de propulsão da nave a impossibilitaram de trazê-los de volta à Terra. Com isso, a NASA passou a questionar a confiabilidade do veículo da Boeing, que permanece acoplado à ISS — ocupando, inclusive, um slot e evitando que novas missões cheguem até a estação.

Preocupação

Esses problemas no propulsor geraram preocupações, pois não é possível ter certeza de que a Starliner consiga alcançar o impulso necessário para se desacoplar da ISS e iniciar sua descida à Terra. Essa é outra questão que a NASA precisava resolver junto à Boeing, caso fosse constatada a falta de segurança da nave: ela teria de retornar vazia.

Como reverter a situação

Para tentar reverter a situação, a agência espacial americana cogitou pedir uma missão da SpaceX para resgatar os astronautas e trazê-los de volta em segurança em fevereiro. Entretanto, isso não foi possível, e a equipe da missão usou o tempo extra no espaço para entender como o módulo de serviço da Starliner está se comportando e se ele estará apto para trazer de volta a tripulação.

Sendo assim, a SpaceX enviaria ao espaço, em agosto, uma missão regular, a Crew-9, com apenas dois astronautas a bordo e lugares para mais dois — Sunita e Butch. Porém, em razão de problemas de compatibilidade entre os trajes espaciais fabricados da Boeing com a nave da SpaceX, a missão de trazê-los de volta foi, mais uma vez, suspensa. O lançamento da missão Crew-9, que ocorreria em agosto, foi adiado para setembro e, no último sábado, finalmente acabou realizado com sucesso.

Fonte: Foto de vadimsadovski na Freepik

Óculos da Meta: IA transforma acessório em extensão do cérebro

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Óculos da Meta foram apresentados entre as novidades da Big Tech durante o Meta Connect 2024; saiba como foi

Na quarta-feira (25), durante o Meta Connect 2024, a controladora do Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads anunciou suas principais apostas para 2025. O CEO, Mark Zuckerberg, iniciou as apresentações afirmando que foi um ano movimentado, mas que no fim conseguiram visualizar o futuro da conexão humana.

Óculos da Meta

Uma das novidades mais interessantes apresentadas no evento foi a integração de inteligência artificial aos óculos da Meta, modelo Ray-Ban. Além disso, o dispositivo atuará como uma extensão do cérebro, afirma a empresa.

O CEO explica que o acessório poderá ser utilizado como uma memória secundária. Um exemplo prático é poder lembrar onde seu carro está estacionado ou o número de um anúncio que você viu enquanto caminhava.

Recursos de tradução e suporte de vídeo em tempo real

A Meta disse ainda que, em breve, os óculos também contarão com recursos de tradução e suporte de vídeo em tempo real. Neste caso, suponha que você vai viajar para fora do Brasil e vai visitar um local que não domina a língua. Basta pedir ao Meta AI para acompanhá-lo e conversar com ele para perguntar sobre os pontos de referência que você vê.

Óculos de realidade aumentada

Já em relação ao novo protótipo de óculos de realidade aumentada, chamado Orion, o produto foi testado por alguns especialistas selecionados, mas não está disponível ao público. Porém, promete revolucionar os próximos passos da realidade aumentada.

Vale dizer que o Orion está sendo produzido há 10 anos. O começo partiu da necessidade de ter um óculos com menos de 100 gramas e sem fios, com telas de amplo campo de visão para acomodar várias telas multitarefas ou uma tela de cinema. E precisava permitir que você visse o mundo físico ao seu redor. O Orion cumpre todos esses requisitos. Trata-se de uma miniaturização com 10 chips de silício personalizados e uma arquitetura de exibição completamente nova.

Meta Quest 3S, Meta AI

Já o Meta Quest 3S, novo headset de realidade mista da Meta, está disponível para pré-venda nos Estados Unidos por um preço que parte de US$ 299,99. O dispositivo é alimentado pela plataforma Snapdragon XR2 Gen 2, desenvolvida em parceria com a Qualcomm Technologies, e inclui rastreamento manual, controladores Touch Plus e uma vasta gama de experiências no Meta Horizon OS.

O assistente de IA da Meta, que já conta com mais de 400 milhões de usuários mensais, suportará interações por voz — e você poderá escolher algumas vozes famosas para te acompanhar. Os novos recursos multimodais permitem que os usuários façam perguntas sobre fotos, editem imagens e criem selfies geradas por IA.

Por fim, também foram introduzidas novas funções de dublagem automática e sincronização labial para Reels, e de sugestões automáticas de legendas para publicações no Facebook e Instagram.

Fonte: Foto de kues1 na Freepik

IoT e a telefonia celular sem fio: Entenda todo este sucesso

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IoT e a telefonia celular sem fio também é pautada nas assinaturas globais de IoT representam cerca de 3,4 bilhões, e a previsão é atingir 5,2 bilhões em 2029;

A indústria de telecomunicações sem fio experimentou vem crescendo cada vez mais. Prova disso é que no segundo trimestre de 2024, ela foi impulsionada pelo aumento contínuo do ecossistema da Internet das Coisas (IoT), afirmou a 5G Americas, a voz do 5G e além nas Américas.

IoT e a telefonia celular sem fio

Segundo dados da 5G Americas e da Omdia, a IoT e a telefonia celular sem fio estão atingindo um certo patamar de sucesso. Prova disso é que as assinaturas globais de IoT atualmente somam 3,4 bilhões, complementadas por 6,7 bilhões de assinaturas de celulares. E à medida que os dispositivos de IoT conectados ao 4G LTE são atualizados para tecnologias flexíveis de IoT habilitadas para 5G, como a 5G RedCap (Reduced Capability), novos aprimoramentos oferecem aos operadores de rede de benefícios, como maior eficiência energética e de rede. Devido a essas melhorias, previsões globais sugerem que as assinaturas de IoT poderão atingir 5,2 bilhões. Enquanto isso, as assinaturas de smartphones saltarão para 8,2 bilhões até 2029.

A influência mundial do 5G

Atualmente, a rede 5G é mais do que apenas um celular. No caso das empresas ainda há a versatilidade da quinta geração móvel em uma variedade de usos. Isso compreende os dispositivos conectados à Internet das Coisas, como sensores, câmeras e muitas outras soluções em redes 5G públicas e privadas.

No geral, no segundo trimestre deste ano, a adoção global de conexões 5G passou dos dois bilhões, com a adição de 192 milhões de novas conexões globais. Para o futuro, conforme dados da Omdia, as conexões globais de 5G alcançarão 8,6 bilhões até 2029. Como parte de todas as tecnologias celulares sem fio, estima-se que a 5G corresponda a 59% das redes de acesso globais até 2029.

5G na América do Norte

No último trimestre, as conexões 5G na América do Norte totalizaram 242 milhões, o que corresponde a 34% de todas as conexões celulares sem fio. Por sua vez, a adição de 23 milhões de novas conexões 5G representa um crescimento de 11% trimestre a trimestre. Até 2029, as conexões 5G na América do Norte estão projetadas para bater os 761 milhões, representando 84% de todas as tecnologias de acesso celular sem fio.

América Latina

Na América Latina o cenário é de um sólido crescimento nas conexões de 4G LTE e 5G, adicionando três milhões de novas conexões LTE, totalizando 592 milhões em toda a região, representando 74% de todas as tecnologias de acesso celular sem fio no segundo trimestre de 2024. Além disso, a região segue adotando a revolução 5G com a adição de dez milhões de novas conexões 5G, alcançando um total de 57 milhões de conexões 5G, refletindo uma taxa de crescimento constante de 21%.

Implantação de redes

Em relação à implantação de redes, o número global de redes 5G implantadas agora ultrapassou o ritmo das implantações de redes 4G LTE no mesmo ponto do ciclo tecnológico. Hoje, existem 329 redes comerciais 5G em todo o mundo, um número que deve crescer juntamente com os investimentos expressivos contínuos em infraestrutura 5G globalmente.

Número de implantações

O número de implantações de redes 5G e 4G LTE até 16 de setembro de 2024, pode ser observado abaixo:

5G:

  • Global: 329
  • América do Norte: 17
  • América Latina e Caribe: 47

4G LTE:

  • Global: 710
  • América do Norte: 18
  • América Latina e Caribe: 133

Dados de assinaturas

Os dados de assinaturas e previsões são fornecidos pela Omdia e os dados de implantação pela 5G Americas e TeleGeography (GlobalComm).

Sobre a 5G Americas

A 5G Americas é um conglomerado da indústria formado pelos principais provedores de serviços e fabricantes do setor de telecomunicações, cuja missão é facilitar e promover o avanço da 5G, e depois da 6G, em todo o continente americano. A 5G Americas desenvolve uma comunidade sem fio conectada, além de liderar o desenvolvimento da 5G nas Américas. A 5G Americas possui sede em Bellevue, Washington.

Fonte: Foto de rawpixel.com na Freepik

Vinhedos da vinícola de Pinheiros: Conheça tudo

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Vinhedos da vinícola de Pinheiros, que abriu em fevereiro, ficam em Cunha, entre o Vale do Paraíba e a Serra do Mar

Com poucos meses de funcionamento, mais precisamente desde fevereiro, a Vinícola Urbana, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, vem atraindo cada vez mais público. Neste artigo, conheça melhor sobre os vinhedos que atendem a demanda deste empreendimento.

Vinhedos da vinícola de Pinheiros

Os vinhedos da vinícola de Pinheiros estão situados na cidade de Cunha, entre o Vale do Paraíba e a Serra do Mar.

Contudo, as vinícolas urbanas se tornaram uma febre no mundo todo. Sobre isso, o somellier Luciano Mestrich explica que elas trazem a elegância e a sofisticação dos vinhos diretamente para o coração das cidades.

Vale destacar que além de Pinheiros, a capital paulista conta com galpões industriais em bairros fabris.  

Sobre o começo da Vinícola Urbana

Daniel Colli, economista e chef de cozinha, e fundador da Vinícola Urbana, conta que o negócio surgiu em São Paulo pelo motivo de sua família residir em Cunha, o que dá mais possibilidade de experimentar. Mas ele não produz vinhos apenas com as uvas de Cunha. Ele também busca uvas no Sul, em Petrolina e em outros pontos do Sudeste.

Mas, ele admite que a brincadeira é mais fácil numa vinícola urbana. Além disso, revela que o contato com o público é bem mais próximo. E que arrisca que entre 10% e 20% dos consumidores de vinhos fazem curso de enoturismo. Portanto, ter um negócio deste nicho em São Paulo reflete numa proximidade do público.

Galpão

Daniel conta com a ajuda do engenheiro de bioprocessos Ângelo Chiezo, responsável pela enologia da Vinícola Urbana. O galpão é grande o suficiente e os equipamentos são modernos. O empreendimento também conta com um sócio-investidor.

A experiência

Para os frequentadores da vinícola de Pinheiros, os vinhos são de alta qualidade, porém, com as características que Daniel sempre buscou: frescor e elegância.

Há taças a partir de R$ 19,00. As garrafas custam entre R$ 95,00 e R$ 200,00 e estão à venda também na internet. As bebidas podem ser acompanhadas de comidinhas. Além disso, os clientes, se quiserem, podem pedir para conhecer a vinícola.

Endereço: Rua Francisco Leitão, 625, Pinheiros, São Paulo, SP, tel.: (11) 9 7512 7757.

Fonte: Foto de XIIM na Freepik

Acordo Mercosul-China: O que pode refletir no PIB do Brasil?

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Acordo Mercosul-China é objeto de estudo do Conselho Empresarial que indica acordo de livre comércio com ganhos para o agronegócio, porém, impactaria a indústria nacional

Um eventual acordo de livre comércio entre o Mercosul (Mercado Comum do Sul) e a China pode trazer ganhos de até 1,43% ao PIB (produto interno bruto) brasileiro até 2035. É o que arevela um estudo do CEBC (Conselho Empresarial Brasil-China) divulgado na semana passada.

Acordo Mercosul-China

A pesquisa projeta aumentos nos investimentos de um possível acordo Mercosul-China, além de salários e índices de comércio exterior no Brasil e nos demais países do bloco. Contudo, o setor mais beneficiado será o agronegócio. Em contrapartida, segmentos da indústria nacional seriam diretamente afetados.

Todavia, sobre a relação de negócios entre Brasil e China, o empresário industrial catarinense Ernesto Heinzelmann, reflete que os dois países viram um no outro o poder do aprendizado e do desenvolvimento, resultando em uma parceria que completou 50 anos em 2024.

Mercosul

O Mercosul é um bloco composto por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Este último ingressou em julho deste ano, mas não integra o estudo. Suspensa desde 2017, a Venezuela também não entra no levantamento.

Além disso, o estudo estima aumento no PIB de todos os países com o eventual acordo, no prazo de 10 anos. Confira abaixo as projeções:

  • Brasil: ganho de 0,9% ou de até 1,43% no PIB;
  • Argentina: 2,58%;
  • Paraguai: 2,18%;
  • Uruguai: 3,49%;
  • China: 0,07%.

Setores nacionais

Por outro lado, o levantamento considera que alguns setores nacionais são mais sensíveis e perderão espaço com a competição chinesa e fim de barreiras protecionistas. Segmentos da indústria nacional como: têxtil, calçados e eletrônicos devem ser os mais prejudicados. Apesar dessas perdas, o CEBC calcula que o PIB brasileiro cresceria pelo menos 0,9%.

Além do ganho no PIB, o estudo projeta aumento de 7,2% nos investimentos no Brasil, de 7% nas exportações e um incremento de US$ 1,2 bilhão na balança comercial brasileira.

Agronegócio

Por sua vez, a estimativa é que o agronegócio brasileiro tenha um ganho total de produção de US$ 14,6 bilhões. Os mais beneficiados devem ser os produtores de carnes suína e de aves, o que corresponde a US$ 5 bilhões (ou uma ampliação de 15,7%). Já a indústria de transformação deve registrar perdas de US$ 6,7 bilhões.

Como foi feito o estudo

O estudo do CEBC foi feito por técnicos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com financiamento parcial da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Um representante do Ipea disse que esses ganhos macroeconômicos nos próximos 10 anos seriam possíveis por três choques que um acordo de livre comércio pode resultar. São eles:

  • tarifas de importação: redução a zero ao longo de 10 anos;
  • barreiras técnicas: diminuição diferenciada para cada setor, que resulte num tarifário das medidas técnicas para que caia para 10% em 10 anos;
  • barreiras que não são técnicas (como quotas e licenças): redução de 90%, feita de modo gradual e uniforme ao longo de 10 anos.

Por fim, um acordo entre o Mercosul e China é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por outros líderes do bloco. Porém, não há hoje nenhuma previsão de quando será assinado ou mesmo garantia de que será celebrado, mas o principal objetivo é a redução das barreiras comerciais.

Fonte: Foto de vsr3168 na Freepik

Usina de reciclagem de baterias será construída na Alemanha

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Usina de reciclagem de baterias é apoiada pela Porsche, e pretende processar até 30 mil toneladas de baterias de veículos elétricos por ano a partir de 2026

A startup Cylib, apoiada pela montadora Porsche, está construindo uma grande usina de reciclagem de baterias na Alemanha. O objetivo é reduzir o desperdício de baterias de veículos elétricos que chegaram ao fim de sua vida útil.

Usina de reciclagem de baterias

A instalação da nova usina de reciclagem de baterias vai ser construída em Dormagen, no estado federal da Renânia do Norte-Vestfália, e terá capacidade para processar até 12 mil toneladas métricas de baterias anualmente.

Trata-se da maior instação de reciclagem de baterias de íons de lítio da Europa, com capacidade de reciclar quase 30 mil toneladas de baterias por ano. Esse montante ultrapassa a atual maior planta, a Hydrovolt, uma joint venture entre a fabricante sueca Northvolt e a empresa norueguesa Hydro.

E o Brasil?

Ainda sobre os íons de lítio, o empresário industrial Ernesto Heinzelmann explica que a demanda por este minério deverá continuar a crescer e se multiplicar ainda mais nos próximos 20 anos. E pode ser uma boa oportunidade para o Brasil que possui grandes reservas adentrar este mercado.

Investimento

Para a construação da usina será necessário um investimento de mais de 180 milhões de euros (R$ 1,1 bilhões) e cobrirá uma área de 236 mil pés (cerca de 72 quilômetros) quadrados.

Parceria

A Porsche investiu na startup como parte de uma rodada de financiamento e utilizará as baterias recicladas produzidas pela Cylib. Além disso, a montadora também está colaborando com seus investidores na industrialização de processos e parcerias comerciais.

Um terreno abandonado no Chempark foi escolhido para se transformar em um espaço industrial. Vale dizer que o local já abrange cadeias de suprimentos relevantes para a indústria química, o que torna a localização estratégica.

Início da operação

A startup planeja o início da operação para 2026, e que tenha uma produção em escala industrial para constituir uma infraestrutura de bateria potente na Europa.

Vale destacar ainda que a reciclagem de baterias é um primeiro passo importantíssimo na economia circular, tendo um impacto ambiental reduzido.

Sobre a Cylib

A Cylib foi fundada em 2022 pela empreendedora alemã Lilian Schwich, seu marido Gideon Schwich e Paul Sabarny. A iniciativa contempla técnicas avançadas de recuperação de lítio e grafite à base de água para reaproveitar materiais de baterias em fim de vida.

Recentemente, a startup levantou 55 milhões de euros em financiamento, com investidores incluindo a Porsche Ventures, Bosch, DeepTech & Climate Fonds e a World Fund.

Fonte: Foto de freepik na Freepik

Retardar envelhecimento: Cientistas concorrem a prêmio bilionário

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Retardar envelhecimento, segundo equipes de pesquisadores, pode englobar uma terapia acessível que diminua a idade biológica de pessoas saudáveis na faixa etária de 65 a 80 anos em até 20%

A área mais renomada da ciência se reuniu, recentemente, durante a 11ª edição do Aging Research Drug Discovery (ARDD). Anteriormente, a XPrize havia anunciado um prêmio de US$ 101 milhões, destinado a descobertas que possam desacelerar o processo de envelhecimento.

Retardar envelhecimento

Tal anúncio de retardar o envelhecimento é uma esperança de revolução no setor da longevidade. Para isso, os concorrentes precisam demonstrar, até 2030, a capacidade de seus projetos em atrasar o relógio biológico em 10 anos ou mais. No entanto, é preciso abordar áreas fundamentais como: cognição, imunidade e função muscular.

Terapia acessível

Além disso, para conquistar o prêmio, as equipes de cientistas devem apresentar uma terapia acessível que diminua a idade biológica de pessoas saudáveis na faixa etária de 65 a 80 anos em até 20%. No ano que vem, 40 equipes terão recursos da ordem de US$ 250 mil cada. Na sequência, dentro de quatro anos, as dez equipes mais avançadas receberão US$ 1 milhão cada. Já o grande vencedor vai levar US$ 81 milhões restantes em 2030. A redução máxima de 20 anos garantirá o valor integral do prêmio. Enquanto isso, 15 anos e 10 anos garantirão US$ 71 milhões e US$ 61 milhões, respectivamente.

Avanços científicos

Durante o ARDD 2024, um pesquisador da Universidade de Connecticut, apresentou estudos notáveis que podem cumprir esse desafio. As investigações que envolvem a rapamicina, uma droga que tem demonstrado melhorias em condições de envelhecimento em animais, e a metformina, um medicamento antigo para diabetes utilizado agora para reforçar a imunidade em idosos através de vacinas.

Sistema imunológico no envelhecimento

Vale destacar que uma questão central nas pesquisas apresentadas foi o papel crítico do sistema imunológico no envelhecimento. Neste caso, à medida que envelhecemos, a capacidade do corpo de se defender cai bastante, gerando uma série de problemas de saúde conhecidos como síndrome geriátrica. Por sua vez, o presidente do Buck Institute, explicou ao G1 que o timo, responsável pelos linfócitos T, é gradualmente substituído por gordura, comprometendo significativamente o sistema imunológico.

Hábitos saudáveis no envelhecimento

Também é preciso destacar a importância de políticas públicas que estimulem hábitos saudáveis. Fatores como a presença de locais para atividade física e a oferta de alimentos saudáveis são determinantes para uma vida longa. Por fim, o código postal é um preditor de longevidade, onde pessoas possuem acesso a bons lugares para se exercitar e alimentos de qualidade vivem mais.

Fonte: Foto de stockking na Freepik

Ernesto Heinzelmann reflete sobre 50 anos de Brasil-China

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O empresário faz parte de um recorte importante no desenvolvimento industrial brasileiro e nas relações com a China

Em 15 de agosto de 1974 um novo capítulo de intercâmbio amistoso começou nas relações entre o Brasil e a China. Os maiores países em desenvolvimento dos hemisférios leste e oeste estreitavam relações comerciais e diplomáticas, que avançam até hoje estrategicamente para um futuro compartilhado.

Nesse cenário, um nome importante se destacava no início da década de 1990, Ernesto Heinzelmann, que emergia nessa época como um líder visionário. Com apenas 39 anos, ele assumiu a presidência da Embraco e guiou a empresa rumo a globalização, tendo a China um papel importante nesse desenvolvimento.

O desenvolvimento da China

Sob a liderança de Deng Xiaoping, na década de 1980 a China passou por transformações econômicas conhecidas como “Reforma e Abertura”. Essa mudança permitiu a entrada de elementos de mercado em um país socialista, aceitando o desenvolvimento de empresas privadas e zonas econômicas específicas para atrair investimento estrangeiro.

Com esse movimento, a China deixava de ser uma economia predominantemente agrícola para virar uma potência industrial.  O desenvolvimento urbano, a política de planejamento familiar e a abertura de relacionamento com o mercado exterior, mudaram as construções sociais e econômicas do país.

A globalização do país também gerou abertura para críticas e protestos, decorrentes da revolta com o modelo político que restringia a liberdade de expressão e até os direitos humanos fundamentais. Na década de 1990, a China continuava a sua expansão industrial, mas ainda com um controle político rígido.

Indústria brasileira

Na época, Ernesto Heinzelmann entendeu a possibilidade da abertura comercial chinesa e a modernização do estilo de vida dessa população, como uma oportunidade de expansão para a indústria brasileira.

“Neste ambiente de mudanças profundas na vida dos chineses, surgiu também a busca por produtos domésticos que trariam mais conforto a vida cotidiana, já amplamente utilizados no ocidente”, contou o empresário. Segundo ele, ter um refrigerador em casa e colocá-lo exposto, era naquela época um símbolo de modernidade e progresso social.

Ernesto revela ainda que, na década de 1980, os produtos da Embraco se tornaram populares na China o que levou a um volume expressivo de exportações a partir do Brasil. “Conquistamos uma excelente reputação de qualidade e confiabilidade dos produtos, que na época precisavam trabalhar sob condições ainda precárias de aplicação e com alto nível de flutuação da tensão nas redes de energia elétrica”, completou.

Desafios culturais

Com a abertura de relacionamento chegam também algumas barreiras culturais, exportar e importar produtos pedia uma atenção especial no relacionamento entre os países. Em alguns momentos, a necessidade de impor os costumes locais e reafirmar a sua cultura, pode atrapalhar o equilíbrio das relações comerciais.

A parceria Brasil-China nos últimos 50 anos também evoluiu com esses desafios e diferenças culturais. Com a maturidade e o avanço das relações, os países passaram a não impor os seus costumes e se adequaram à realidade de cada sociedade. “A maturidade e a experiência de se relacionar com outras culturas, nos ensinou a sermos mais cuidadosos, e menos ávidos em mostrar como se vivia por aqui”, conta o empresário.

Os hábitos culinários, a diferença do idioma, as ideologias políticas, os limites sociais e até costumes de higiene fazem parte dos desafios presentes nas relações internacionais. Ernesto Heinzelmann teve seu primeiro contato com a China em 1993, para avaliar a criação de uma fabricação local de compressores em Beijing.

Após um exaustivo processo de negociações, a Embraco se tornou a primeira Joint Venture industrial brasileira com controle estrangeiro a se estabelecer na China. “Em 1998 precisamos escrever uma nova Visão de Futuro porque o que era previsto para o ano 2000 já havia sido alcançado. Chegamos a ter 25% de market global, uma marca impressionante que pouquíssimas empresas no mundo já usufruíram”, relevou Ernesto Heinzelmann.

Parceria de sucesso

A história de Ernesto Heinzelmann à frente da Embraco é um recorte importante e exemplifica a importância da abertura comercial entre Brasil e China. A empresa teve sucesso no país com a fabricação de compressores, um dos componentes dos sistemas de refrigeração, mas a sua atuação foi além, apostando em mudança trabalhistas.

Não se pode dizer o mesmo dos fabricantes de eletrodomésticos, em particular norte americanos e europeus, que sofreram muito para ter uma presença importante no mercado, e alguns acabaram por deixar a China após alguns anos com enormes prejuízos acumulados. 

“Os fabricantes chineses avançaram muito em tecnologia e se tornaram competidores competentes. Além disso, aquilo que considerávamos ser um distrito industrial longe de regiões residenciais, já está também sendo questionada como local para indústrias por causa do crescimento de moradias no entorno”, disse Ernesto.

O Brasil e a China terem enxergado um no outro o poder do aprendizado e do desenvolvimento, mostra a importância da parceria que completou 50 anos em 2024. Ainda que limitações, questões políticas e culturais se coloquem entre essas economias, ultrapassar as barreiras é um ingrediente promissor no desenvolvimento econômico e social.

“Somos tão diferentes na origem, na cultura e nos costumes, no entanto, nos identificamos como seres humanos bons que foram capazes de tornar realidade um objetivo comum”, encerra Heinzelmann.

Fotos:

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IA na saúde brasileira: Com apoio do SUS, ferramenta é aprimorada

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IA na saúde brasileira, segundo estudo inédito, a tecnologia já está em implementação para beneficiar pacientes, médicos e prestadores de serviços

O estudo Inteligência Artificial na Saúde: Diagnóstico Qualitativo sobre o Cenário Brasileiro traça o panorama do segmento hoje, com o objetivo de identificar ideias, preocupações e expectativas da IA em relação a este nicho.

IA na saúde brasileira

O estudo sobre IA na saúde brasileira foi lançada na quarta-feira (4), por meio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.br), em parceria com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), durante o 1º Seminário do Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial (OBIA), que ocorre em São Paulo.

OBIA

O OBIA reúne especialistas brasileiros e do mundo todo para discutir, monitorar e acompanhar os efeitos dessa tecnologia em diversos setores, integrando o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA).

O levantamento entrevistou especialistas e gestores, coletando dados sobre iniciativas em andamento em diversos nichos da saúde no Brasil. Isso inclui: gestão de dados, segurança da informação, ética, regulação, entre outros temas.

Os entrevistados indicam que o uso da IA pode melhorar os processos de assistência médica e gestão, expandindo a eficiência, diminuindo despesas e reduzindo a desigualdade na oferta de saúde.

Além disso, a tecnologia também pode beneficiar três frentes: melhorias para pacientes, profissionais de saúde e prestadores de serviços.

  • Para os pacientes, a Inteligência Artificial pode expandir o acesso aos serviços de saúde e melhorar a precisão nos diagnósticos;
  • Para os profissionais de saúde, os processos burocráticos são reduzidos, gerando ganho de tempo e agilidade nas decisões clínicas, com diagnósticos mais precisos e aumento da capacidade de atendimento em regiões com escassez de especialistas;
  • Já para os prestadores de serviço, se ganha em eficiência operacional, otimização de recursos e melhoria nos processos de gestão, logística e atendimento.

SUS como diferencial no desenvolvimento da IA

Em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi registrado como diferencial na obtenção de dados, em razão do grande volume de informações e diversidade, suficientes para o desenvolvimento de algoritmos e aplicações confiáveis.

Um exemplo prático dessa aplicação pode ser visto na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (ISCMC), que implantou, no final de 2024, um Command Center hospitalar. A central de controle opera em tempo real, monitorando indicadores assistenciais e operacionais com foco em otimizar o uso de leitos, reduzir tempos de espera e melhorar o atendimento aos pacientes.

A estrutura já abrange setores estratégicos como Pronto Atendimento e Centro Cirúrgico, e exemplifica como a integração de dados — apoiada pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) — fortalece o uso da inteligência artificial e da análise preditiva em ambientes hospitalares filantrópicos.

Desafios

A pesquisa indica ainda que há desafios relevantes para que o uso da IA seja efetivo. Para isso, é preciso superar algumas barreiras para garantir a boa implementação da tecnologia. As principais barreiras a serem excedidas são:

  • Falta de estratégia nacional centralizada para estimular a IA na saúde;
  • Questões regulatórias específicas para o setor;
  • Deficiências na qualidade e na integração dos dados, que impactam o bom funcionamento da IA.

Cuidado com os dados dos pacientes

Aqui, o estudo fala sobre riscos na privacidade e segurança dos dados dos pacientes. Isso porque pode haver risco de vazamento de informações sensíveis, com a possibilidade de uso inadequado das ferramentas de IA.

Outro risco é a falta de consciência dos direitos dos usuários dos sistemas de saúde, evidenciando a necessidade de educação digital para a compreensão dos benefícios da tecnologia.

4 segmentos

O uso de inteligência artificial está em andamento em quatro segmentos: academia, equipamentos de saúde, poder público e mercado.

  • Na academia existe o desenvolvimento de algoritmos com destaque na diversidade populacional, na correção de vieses algorítmicos, com possíveis implicações sociais nocivas;
  • No mercado, a IA generativa pode criar produtos variados, como chatbots para atendimento a pacientes e ferramentas que otimizam diagnósticos por imagem;
  • No poder público, a digitalização e comunicação de dados entre computadores estão centralizados;
  • Nos equipamentos de saúde, há projetos voltados à assistência, ao diagnóstico e à gestão.

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Abertura de inventário fora do prazo: O que ocorre com a herança?

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Abertura de inventário fora do prazo, segundo legislação brasileira, há um prazo de 60 dias para o feito correto; conheça os riscos de fazer fora deste período

Recentemente, a questão da abertura de inventário mudou. Agora, o novo prazo de abertura é em até 60 dias. No entanto, o que pode ocorrer com o herdeiro se não começar este processo dentro deste prazo? Neste artigo você saberá tudo o que é preciso.

Abertura de inventário fora do prazo

A abertura de inventário fora do prazo não deve ocorrer, e deve respeitar essas três questões:

O Código de Processo Civil determina que o inventário deve ser instaurado dentro de dois meses;
Mesmo assim, a jurisprudência entende que o direito hereditário pode ser reivindicado a qualquer momento;
Contudo, a demora da abertura desse documento pode originar multas ao herdeiro e até mesmo a perda da posse de algum bem.

Código de Processo Civil

No Código de Processo Civil, o artigo 611 institui que o procedimento do inventário e de partilha de bens deve ser instaurado dentro de 60 dias, contados a partir da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte.

Herança digital

Por outro lado, segundo a advogada especialista em direito sucessório do escritório Pons & Tosta, Marcia Pons, em relação ao planejamento sucessório na era digital, a falta de leis específicas complica essa gestão. No entanto, um testamento bem elaborado pode fazer a diferença.

Divisão justa

Por sua vez, o inventário visa garantir a divisão justa do patrimônio deixado pelo falecido. Além de ser um direito, também é uma obrigação para os herdeiros. E seu descumprimento pode resultar em multa depois do prazo legal de dois meses do óbito.

E se o inventário atrasar?

Apesar de a lei indicar 60 dias para a abertura do inventário, isso não que dizer que, caso ele não seja feito dentro disso, o direito à herança seja prescrito e não tenha mais validade. Isso porque sem uma especificação legal, a jurisprudência — conjunto de decisões e interpretações das leis feitas pelos tribunais superiores — entende que o direito hereditário pode ser reivindicado a qualquer momento, mesmo após longos períodos.

Implicações fiscais

Entretanto, o inventário feito tardiamente acarreta em implicações fiscais aos herdeiros. Isso porque sobre as heranças incide o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). E se a partilha acontecer após 60 dias, o tributo será calculado com acréscimo de multa de 10%; caso o atraso exceder seis meses (180 dias), a multa pula para 20%.

ITCMD é estadual

Pelo fato de o ITCMD ser estadual, cada legislação pode prever a aplicação de multas pelo atraso na abertura do inventário. Até mesmo, junto à multa, pode acontecer a incidência de juros de mora e correção monetária sobre o valor do imposto sobre herança devido, acrescendo o montante a ser pago pelos herdeiros.

Demora na abertura do inventário – qual o risco?

A ausência do inventário não significa que os herdeiros deixam de ter direito à herança. No Código Civil, o artigo 1.784 determina que, com a morte e abertura da sucessão, a herança deve ser transmitida, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. Contudo, se os beneficiários não tomarem qualquer providência em relação ao espólio por um longo período, eles correm o perigo de perder o direito sobre algum bem.

Em suma, pode haver o chamado “usucapião” por terceiros — sobretudo no caso de imóveis, desde que preenchidos os requisitos legais. Também no Código Civil, o artigo 1.238 diz que “aquele que, por 15 anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé”.

Neste caso, é recomendado que, ainda em vida, o dono do patrimônio faça uma série de ações para facilitar a distribuição de seus bens.

Vale dizer que, no Brasil, a cultura de se preocupar com o próprio falecimento e com suas consequências ainda é pouco difundida. Porém, é o primeiro passo para se facilitar e simplificar a partilha dos bens. Também é recomendado conversar com especialistas, como: advogados e planejadores financeiros para tornar o processo do inventário mais simples.

Fonte: Foto de Anna Tolipova na Freepik