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Mulheres na menopausa: Empreendedora mineira cria femtech

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Femtechs que se concentram em produtos e serviços destinados às mulheres na menopausa representam um segmento promissor, tanto no Brasil quanto em nível global

Márcia Cunha, empreendedora mineira e CEO da primeira femtech do Brasil focada na saúde da mulher na menopausa, revela uma trajetória profissional diversificada. Tudo começou quando se formou em economia, com pós-graduação em auditoria e MBA em negócios. Apesar de ter dedicado seus últimos 20 anos ao mundo corporativo, percorrendo áreas como produto, desenvolvimento de negócios e comercial, nos últimos anos, complementou sua carreira com estudos em Psicanálise, realizando uma transição gradual para a clínica psicanalítica, onde atuou por quase seis anos, atendendo predominantemente mulheres (cerca de 90%).

Mulheres na menopausa

Ouvindo as demandas dessas mulheres na menopausa em sua clínica, Márcia sentiu a necessidade de ir além do atendimento presencial. Com isso, buscou soluções que impactassem de modo amplo, mais vidas. Foi assim que em 2021, iniciou a concepção da Plenapausa, uma startup com foco em saúde, cuidado e tratamento para mulheres a partir dos 40 anos de idade. Seu primeiro serviço ofertado, o teste da menopausa, avalia em qual fase a mulher se encontra e o nível de seus sintomas. Identificando as principais barreiras à qualidade de vida e bem-estar das mulheres, Márcia e sua sócia desenvolveram três produtos para amenizar os sintomas mais prevalentes – dos mais de 30 existentes: fogachos, insônia, ansiedade, falta de libido, indisposição, instabilidade de humor, além de dores, suores e inchaços no corpo.

Entrevistando mulheres

A próxima etapa foi Márcia entrevistar mais de 100 mulheres, e ao perceber as dificuldades enfrentadas por sua mãe décadas antes e que persistiam atualmente, evidenciam a desinformação que impacta a compreensão e as soluções para os sintomas da menopausa, uma fase natural da mulher. Porém, frequentemente tratada como tabu.

Desmistificando a menopausa

Sempre inserida no universo feminino, Márcia percebeu a oportunidade de desmistificar a menopausa por meio do empreendedorismo, oferecendo apoio para que as mulheres se sintam mais seguras. Essa perspectiva destaca a importância da presença de mulheres em posições de liderança. Segundo um estudo do Talenses Group com o Insper, no Brasil as mulheres representam 17% dos CEOs. Isso corresponde a um aumento de apenas 5% entre 2019 e 2022, mas que tende a melhorar este ano, explica o pesquisador do Insper, Fernando Ribeiro Neto.

Segundo o SEBRAE, empresas lideradas por mulheres ainda tendem a apresentar melhores resultados financeiros e uma abordagem mais consciente em relação à responsabilidade social.

Agora, Márcia planeja ampliar as operações da startup, acompanhando as projeções para o mercado, neste ano. Com metas voltadas à promoção da qualidade de vida e lançamento de novos produtos, a empresa manterá seu compromisso com a informação e bem-estar feminino.

Projeções para o mercado de femtechs em 2024

Contudo, ainda que os investimentos globais em healthtechs tenham diminuído em 46,25% no último ano, totalizando US$ 8,6 bilhões, as femtechs experimentaram um aumento proporcional, conforme revelado por um levantamento do Pitch Book. Projeções indicam que os investidores de risco planejam alocar até US$ 3 bilhões para as femtechs até 2030.

Portanto, femtechs como a Plenapausa, que se concentram em produtos e serviços destinados às mulheres na menopausa, representam um segmento promissor, tanto no Brasil quanto mundialmente. Em 2021, esse mercado global foi avaliado em US$ 15,4 bilhões (R$ 81,3 bilhões) e espera-se que cresça a uma taxa anual de 5,29% até 2030, conforme relatório da consultoria Grand View Research.

As projeções da consultoria Femhealth Insights apontam ainda que, no início da próxima década, o mercado de produtos e serviços para a menopausa atingirá uma receita de US$ 24,4 bilhões. Esse crescimento visa atender às necessidades de mais de 1 bilhão de mulheres que estarão enfrentando a menopausa até 2030.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/retrato-de-mulher-sorridente-senior-relaxando-em-casa_17808932

Substituir funcionários por IA: Um quarto dos CEOs já planeja

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Substituir funcionários por IA, segundo uma pesquisa da PwC, apresentada no Fórum Econômico Mundial, revela que 25% dos CEOs têm a intenção de demitir trabalhadores devido à inteligência artificial

A substituição de parte da força de trabalho humana pela inteligência artificial parece estar se tornando cada vez mais real. Prova disso é que durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, foi apresentado um estudo realizado com CEOs de diversas empresas e setores que mostra que 25% deles planejam reduzir o quadro de funcionários devido à IA.

Substituir funcionários por IA

Sendo assim, substituir funcionários por IA pode ter certos impactos.

Já os detalhes da 27ª Pesquisa Anual Global com CEOs podem ser acessados no site oficial da PwC.

Para quem tem pressa:

  • Autoridades globais e o principal órgão financeiro mundial acreditam que a inteligência artificial deve causar desemprego em 2024.
  • Em consonância com essa visão, a 27ª Pesquisa Anual Global com CEOs da PwC revela as intenções das empresas.
  • Um quarto dos CEOs (25%) pretende cortar pelo menos 5% dos funcionários “devido à IA generativa”.
  • Cerca de 40% dos empregos globais correm risco devido à IA, alertou Kristalina Georgieva, chefe do Fundo Monetário Internacional, em uma publicação baseada na pesquisa.
  • Ela também escreveu: “Na maioria dos cenários, a IA provavelmente agravará a desigualdade geral”.

Tudo pela inovação

Ainda de acordo com a pesquisa da PwC, mais de 30% dos CEOs de mídia e entretenimento planejam demissões em resposta aos avanços da IA, antecipando-se a possíveis mudanças no mercado. O setor lidera as intenções de demissão, superando áreas como: seguros, bancos e telecomunicações.

No entanto, apesar dos alertas sobre os perigos da IA atualmente, que envolvem trabalhos incoerentes, plagiados e de qualidade duvidosa, os CEOs ainda enxergam vantagens disruptivas no modelo de linguagem, conforme relataram na pesquisa.

Bob Moritz, presidente global da PwC, explicou ao Financial Times que, à medida que os líderes empresariais ficam menos preocupados com questões macroeconômicas, concentram-se mais nas inovações que podem impulsionar seus negócios.

“Seja acelerando a implementação da IA generativa ou construindo seus negócios para enfrentar os desafios e oportunidades da transição climática, este é um ano de transformação”, declarou Bob Moritz ao Financial Times.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/robo-humanoide-trabalhando-com-uma-maquina-em-uma-fabrica-ai-generative_41369239

Tecnologia eólica sustentável: Vestas inova em aço de baixa emissão para turbinas eólicas

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Tecnologia eólica sustentável contribui para a geração de energia renovável, reduzindo a pegada ambiental

A empresa Vestas firmou uma parceria com a ArcelorMittal para introduzir no mercado o aço de baixa emissão, resultando em uma considerável redução das emissões de CO2 ao longo da vida útil das torres das turbinas eólicas.

Tecnologia eólica sustentável

O uso de aço de baixa emissão vem de uma tecnologia eólica sustentável nas turbinas, que representa uma redução de até 25% nas emissões, quando comparado ao aço produzido de forma convencional. Além disso, o aço de baixa emissão é produzido utilizando 100% de sucata de aço, derretida em um forno elétrico a arco abastecido 100% por energia eólica, na Usina Siderúrgica da ArcelorMittal, Industeel Charleroi, na Bélgica.

Desenvolvimento do Aço de Baixa Emissão

Com a colaboração da ArcelorMittal, a Vestas tem a capacidade de alcançar uma redução de 66% na intensidade de emissão por quilograma de aço, em comparação com o aço produzido através da rota convencional de produção. Por sua vez, o aço de emissão reduzida representa um avanço significativo na indústria, destacando o compromisso da Vestas com a fabricação de produtos sustentáveis e com baixos níveis de emissão de carbono.

Projeto Eólico Offshore da Baltic Power

Apesar de o aço de baixa emissão ainda não integrar os padrões oferecidos pela Vestas, o Projeto Eólico Offshore da Baltic Power, localizado na costa da Polônia, será o primeiro a utilizar esse tipo de aço inovador. Contudo, a Vestas planeja iniciar a construção do parque eólico offshore em 2025, com a expectativa de gerar até 1,2 GW de eletricidade através da utilização de energia renovável proveniente de geradores eólicos. Ao empregar aço com baixas emissões de carbono em 52 das 76 torres, a Vestas demonstra um compromisso significativo com a sustentabilidade e a redução das emissões de CO2.

Impacto Ambiental Positivo do Aço de Baixa Emissão

O aço de chapa pesada de baixa emissão possui uma Declaração Ambiental de Produto (EPD) certificada por uma parte independente, detalhando a pegada ambiental completa do produto. Esse tipo de informação é crucial para permitir uma comparação mais fácil entre os produtos disponíveis, fornecendo aos consumidores e às partes interessadas informações importantes sobre o impacto ambiental do aço de baixa emissão.

Compromisso com uma Infraestrutura de Energias Renováveis na Europa

Laurent Plasman, CMO Industry, ArcelorMittal Europe – Flat Products, reconhece a importância da parceria entre a ArcelorMittal, Vestas e Baltic Power na utilização de aço com baixas emissões de carbono na construção de infraestruturas de energias renováveis. A integração de políticas públicas de apoio para o uso de aço com baixas emissões de carbono é fundamental para impulsionar projetos como o Projeto Eólico Offshore da Baltic Power, o qual poderá fornecer energia eólica limpa para residências e indústrias em toda a Europa.

Considerações Finais

O aço de baixa emissão representa um passo significativo em direção a uma fabricação metalúrgica mais sustentável, com o uso de energia eólica e a produção de aço com baixos níveis de emissão de carbono. A parceria entre a Vestas, ArcelorMittal e Baltic Power no desenvolvimento do Projeto Eólico Offshore da Baltic Power demonstra um compromisso conjunto com a preservação do meio ambiente e a redução das emissões de CO2, estabelecendo uma prévia para futuros projetos de geração eólica na Europa.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/paisagem-com-moinhos-de-vento_7972349

Alvarás Eletrônicos podem ser pagos via PIX em Mato Grosso

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Alvarás Eletrônicos podem ser pagos com maior facilidade desde ontem (15)

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio do Departamento de Depósitos Judiciais, disponibiliza desde ontem (15 de janeiro) a nova versão do Sistema de Controle de Depósitos Judiciais (SisconDJ), com nova medida de segurança para acesso e a possibilidade de pagamento dos Alvarás Eletrônicos via PIX.

Sendo assim, em relação aos alvarás eletrônicos, de acordo com a diretora do Departamento de Depósitos Judiciais, Mônica Priscila Lazareti dos Santos Oliveira, a principal implementação é o pagamento via PIX, já que atualmente os pagamentos são realizados por TED e transferência bancária. “São várias as vantagens dessa nova ferramenta de pagamento que beneficia diretamente os jurisdicionados e os advogados, porque é mais uma opção para receber os valores que tanto são almejados em um processo”, explica ela, informando que serão aceitos como chave PIX apenas o CPF e/ou CNPJ.

Vale destacar que em 2023, o ex-VP da Caixa, Cláudio Salituro, já previa o PIX como um divisor de águas para o sistema financeiro, culminando, no fim do DOC até fevereiro deste ano.

Alvarás Eletrônicos via PIX

Além disso, entre as vantagens, está a abrangência no horário de recebimento dos alvarás eletrônicos, a facilidade do procedimento, a redução dos cancelamentos por divergência no preenchimento e indicação de dados bancários e a agilidade no pagamento.

Na fase inicial de implementação do pagamento via pix, o limite estabelecido para acompanhamento do desenvolvimento da ferramenta e sua aplicabilidade é de R$ 10 mil para cada transação. “Posteriormente, com o aprimoramento do sistema, esse limite será ampliado. É importante dizer que dentre os Tribunais que utilizam o sistema SisconDJ, somos pioneiros na disponibilização da ferramenta”, afirma a diretora.

Segurança

Por fim, desde esta segunda-feira (15 de janeiro), o acesso ao SisconDJ passará a utilizar um duplo fator de autenticação (2FA), que será solicitada sempre que ocorrer o acesso ao sistema.

*Foto: Reprodução/https://vancecontabil.com.br/pix-vai-ser-cobrado/

CES 2024: o que esperar da maior feira de tecnologia do mundo

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CES 2024 tem entre os participantes do evento a Samsung, LG, Hyundai, Qualcomm; inteligência artificial deve dominar o evento

A Consumer Electronics Show (CES) 2024, a maior feira de tecnologia do mundo, começou na terça-feira (9) em Las Vegas (EUA). O evento reúne as principais empresas do setor para apresentar suas últimas novidades, e este ano não deve ser diferente.

CES 2024

Vale dizer que a inteligência artificial (IA) será o grande destaque da CES 2024, com a expectativa de que várias empresas apresentem novos produtos e serviços alimentados por IA.

Palestras

Algumas das principais palestras do evento, lideradas por gigantes da tecnologia como a Qualcomm e a Intel, discutirão a aplicação prática da IA na vida cotidiana, seu impacto nas experiências dos usuários e seu potencial para melhorar os resultados de negócios.

Exemplos de produtos e serviços alimentados por IA que podem ser anunciados na CES 2024:

  • Novos smartphones com assistentes virtuais aprimorados;
  • Novos carros autônomos com sistemas de direção inteligentes;
  • Novas TVs com recursos de IA para personalização e recomendação de conteúdo;
  • Novos dispositivos domésticos inteligentes com IA para automação e segurança.

Outras tendências

Metaverso: Esta edição tem a expectativa de que várias empresas apresentem novos produtos e serviços para o mundo virtual. 

Sustentabilidade: A sustentabilidade é outro tema com expectativa de que várias empresas apresentem novos produtos e serviços que contribuam para a redução do impacto ambiental. A Hyundai, por exemplo, anunciou que o hidrogênio desempenhará um papel proeminente nos seus esforços para se tornar neutra em carbono até 2050.

Casa inteligente: Apesar de não ser uma novidade, novos dispositivos são atualizados sempre, facilitando cada vez mais a vida doméstica. Prova disso é que são equipados com softwares de IA. Neste caso, a Ecovacs anunciou uma nova estação de limpeza Deebot X2 Combo tudo-em-um que combina seu robovac quadrado com um aspirador portátil para retocar pontos que não consegue alcançar. 

O aparelho foi apresentado em 2023 e ambos os aspiradores são conectados a uma estação de esvaziamento automático única, para que o usuário não precise esvaziar nenhum dos dispositivos.

TVs: A TV QD-OLED de terceira geração da Samsung, a nova S95D, possui uma tela antirreflexo que, segundo a empresa, que praticamente elimina quaisquer reflexos perceptíveis. Isso deve evitar distrações quando você estiver assistindo TV em um dia ensolarado e tentando aproveitar seu conteúdo.

Já a LG anunciou a OLED Signature T, uma TV com transparente.  Além de translúcida, a OLED T possui também um funcionamento quase completamente sem fios. O único cabo que se conecta diretamente ao produto é o de energia.

O que esperar para o futuro

Com base nas tendências vistas acima, possível prever que a CES 2024 será um evento repleto de novidades que vão moldar o futuro da tecnologia.

A IA, o metaverso e a sustentabilidade são apenas alguns dos temas que devem estar em destaque na feira.

No caso da IA, a ferramenta deve se tornar cada vez mais presente em nossas vidas, seja em tecnologias que já existem, como smartphones, notebooks, eletrodomésticos e carros autônomos, ou em novas tecnologias, como o metaverso.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/homem-tiro-medio-usando-oculos-vr_19265130

Sonda Juno registra imagens da lua vulcânica Io

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Sonda Juno tirou a foto em seu 57º sobrevôo pelo planeta gigante

A lua vulcânica Io, de Júpiter, foi fotografada pela sonda Juno durante seu 57º sobrevôo pelo planeta gigante. A espaçonave ficou a aproximadamente 1.500 km de distância do objeto, proporcionando imagens com detalhes incríveis.

Sonda Juno

No dia 30 de dezembro de 2023, a sonda Juno executou uma manobra para capturar imagens. Vale dizer que esta é a lua mais vulcanicamente ativa do Sistema Solar. Sua aproximação do corpo foi a maior já realizada nas últimas duas décadas. Ela só perde para a sonda Galileo, que chegou a 181 km acima da superfície.

Anúncio da NASA

De acordo com anúncio da NASA, foram seis imagens que ajudarão os cientistas a determinar “a frequência com que [os vulcões] entram em erupção, quão brilhantes e quentes são, como o fluxo de lava muda e como a atividade de Io está ligada ao fluxo de partículas carregadas na magnetosfera de Júpiter”.

Além disso, a NASA disponibiliza as imagens brutas do instrumento JunoCam ao público e incentiva os cientistas cidadãos de qualquer lugar do mundo a processá-las. Sendo assim, a iniciativa resulta em diferentes versões das mesmas fotos, cada uma com foco em diferentes características dos objetos.

Mecanismos

Por sua vez, os mecanismos que mantém Io geologicamente ativo envolvem as demais luas jupiterianas, além do próprio planeta gasoso. E por conta da imensa gravidade de Júpiter e da influência gravitacional das outras grandes luas — Europa, Ganimedes e Calisto —, puxando e empurrando Io, sua superfície chega a subir e descer até 100 metros.

Erupções frequentes

Por fim, a lua coberta por centenas de vulcões sofre erupções frequentes, com fluxos de lava elevando-se a dezenas de quilômetros acima da superfície. O resultado são as fotografias mais peculiares quando se trata de luas do Sistema Solar.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/closeup-tiro-de-um-eclipse-lunar-isolado-no-preto_9282783

Primeiro dinossauro: descoberta do Megalossauro completa 200 anos

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Primeiro dinossauro foi descoberto em 1824, num artigo de William Buckland para a University of Oxford

Neste ano de 2024, a ciência, viverá um marco: os 200 anos da primeira descoberta acerca dos dinossauros — mais precisamente do Megalossauro, num artigo escrito por William Buckland para a University of Oxford em 1824, intitulado “Notice on the Megalosaurus or great Fossil Lizard of Stonesfield”.

Descoberta do primeiro dinossauro

A descoberta do primeiro dinossauro, o Megalossauro, foi um grande terópode (uma subordem de dinossauros bípedes) carnívoro que viveu durante o Jurássico Médio, cerca de 155 milhões de anos atrás. Ele residiu na Europa, que na época era um enorme arquipélago.

De acordo com o National History Museum, quando os fósseis do Megalossauro foram descobertos durante os séculos XVII e XVIII, ninguém sabia o que era um dinossauro. De vez em quando, alguém encontrava algo incomum e não sabia o que fazer com isso. Prova disso é que itens como um único dente, parte de um osso da perna e depois um pedaço da mandíbula foram encontrados, intrigados e especulados pela paleontologia.

Mais mistério

Já em meados de 1800, pessoas encontraram ossos que provocaram mais mistério. Em seguida, Buckland iniciou seus estudos sobre os restos mortais em detalhes.  E com a ajuda de outros cientistas, o professor chegou à conclusão de que o animal extinto poderia ter sido um enorme lagarto.

A princípio, acreditava-se andar sobre quatro patas, mas só muitos anos depois foram descobertos os primeiros fósseis de dinossauros bípedes, deixando claro que o Megalossauro andava sobre duas pernas.

Megalossauro

Sendo assim, o Megalossauro foi o primeiro dinossauro da história a receber um nome. Além disso, recebeu esse nome antes mesmo de a palavra “dinossauro” ter sido inventada (o que ocorreu apenas duas décadas depois, em 1842).

Outras descobertas

E por se tratar de um dos primeiros dinossauros já encontrados, muitas descobertas de fósseis ao longo dos anos foram consideradas pertencentes ao Megalossauro.

Ainda há descobertas sobre dinossauros

Atualmente, mesmo após 200 anos da primeira descoberta sobre os dinossauros, a classe científica providencia novas informações a cada estudo publicado. Em 2023, um fóssil brasileiro mostrou como os dinossauros se tornaram gigantes, por exemplo. O ano passado também foi responsável pela descoberta da primeira laringe de dinossauro, o que pode revelar como eram seus sons.

*Foto: Reprodução/https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=megalossauro&title=Special:MediaSearch&fulltext=Pesquisar+&type=image

Diagnóstico de autismo tem ajuda da IA, a partir de imagens da retina

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Diagnóstico de autismo, segundo novo estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Yonsei, na Coreia do Sul, ainda é experimental e precisa de mais testes para confirmação de eficácia

Algoritmos de inteligência artificial conseguiram fazer o diagnóstico do transtorno do espectro autista (TEA) com até 100% de precisão a partir de alterações na retina captadas por imagens, sugere um novo estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Yonsei, na Coreia do Sul.

Diagnóstico de autismo por meio da IA

O uso desse método de aprendizagem de máquina no diagnóstico de autismo ainda é experimental e precisa de mais testes que confirmem a sua eficácia. Porém, é uma técnica promissora, segundo especialistas da área.

Publicado na revista científica Jama Network Open, o estudo envolveu 958 crianças e adolescentes com idade média de 7,8 anos. Suas retinas foram fotografadas, resultando em um total de 1.890 imagens.

Neste caso, a retina e o nervo óptico funcionam como uma extensão do sistema nervoso central e podem servir de biomarcadores, fornecendo muitas informações não invasivas do cérebro.

Participantes do estudo

Metade dos participantes do estudo tinha diagnóstico de TEA e a outra metade era um grupo controle, com crianças de mesma idade e sexo, com desenvolvimento típico. A gravidade dos sintomas do autismo foi avaliada usando pontuações de testes referendados na área.

Depois, um algoritmo de aprendizagem profunda foi treinado usando as imagens e as pontuações dos testes de gravidade dos sintomas. Os resultados mostraram que a ferramenta foi capaz de identificar com 100% de precisão aqueles que tinham autismo e aqueles que não tinham.

Mais testes

No entanto, o método não foi tão eficaz assim em predizer a gravidade dos sintomas. Para esse critério, a taxa de acurácia variou entre 58% (sensibilidade) e 74% (especificidade).

Apesar disso, os pesquisadores acreditam que a inteligência artificial tem muito potencial para ajudar as crianças a obter um diagnóstico mais precoce da condição.

Para eles, são necessários mais estudos para comprovar se a ferramenta pode funcionar também em crianças mais novas. Nessa fase, a retina ainda está em desenvolvimento.

“O nosso estudo representa um passo notável no desenvolvimento de ferramentas objetivas de rastreio do TEA, que podem ajudar a resolver questões urgentes, como a inacessibilidade de avaliações especializadas em psiquiatria infantil devido aos recursos limitados”, afirmaram os autores.

Por outro lado, segundo Alexandre Chiavegatto Filho, professor de inteligência artificial em saúde da USP, é preciso que outros grupos confirmem esses achados do estudo coreano, usando amostras de outros países e seus próprios algoritmos. “Os algoritmos são desenvolvidos por pessoas e podem ter muitos problemas por trás disso.”

Para ele, mesmo com as limitações, o estudo é muito promissor e vem se somar a outros que já demonstraram outras potencialidades. Por exemplo, em um outro trabalho, os algoritmos puderam prever o risco cardiovascular de uma pessoa a partir de imagens da retina. “A inteligência artificial tem descoberto muitas coisas que os oftalmologistas não faziam ideia sobre a retina.”

Grande desafio

Vale destacar que o diagnóstico do transtorno do espectro autista é ainda um grande desafio pelo grau de complexidade envolvido. Os sintomas relacionados variam muito e não há um único marcador bioquímico que determine a condição com precisão.

Daí o entusiasmo da comunidade científica em relação ao uso de algoritmos de inteligência artificial como ferramentas de diagnóstico.

Outro estudo publicado em julho na revista Scientific Reports baseou-se em dados de imagens cerebrais de 500 pessoas, sendo 242 com diagnóstico de autismo. Os pesquisadores abasteceram o algoritmo com esses mapas das redes cerebrais, e o sistema foi capaz de determinar quais alterações cerebrais estavam associadas ao autismo. A acurácia foi de 95%.

Exames

Por meio das imagens obtidas nos exames de ressonância magnética foi possível observar, por exemplo, alterações em determinadas regiões do córtex e associá-las a alguns comportamentos. Também nesse caso, a metodologia ainda está em desenvolvimento e poderá levar anos para ser adotada na prática clínica.

Segundo Francisco Rodrigue, um dos autores deste estudo e professor do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação da USP de São Paulo, o mapeamento do cérebro é um passo importante não só para a identificação do autismo como de outras condições.

Alzheimer

Pot fim, um outro estudo publicado pelo seu grupo em 2022 aplicou essa metodologia no caso do Alzheimer e também concluiu que é possível um diagnóstico preciso usando a inteligência artificial. Outros trabalhos já demonstraram que esses mapas cerebrais também podem ajudar na detecção da esquizofrenia.

“Quão semelhantes, em termos de alterações cerebrais, são a esquizofrenia e o Alzheimer? Se conseguirmos relacionar os transtornos, talvez possamos desenvolver novos medicamentos e tratamentos similares para diferentes condições, ou mesmo adaptar tratamentos de uma condição para outra. Ainda estamos longe desse resultado, mas o que está por vir é bastante promissor”, disse ele à revista Fapesp.

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Realidade aumentada e realidade virtual impulsionam o mercado

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Inovações tecnológicas no campo da realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV) são destacadas por especialistas do segmento

Os próximos anos se apresentam como cruciais para as tecnologias de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV). Essas inovações estão transformando setores como educação, saúde e entretenimento. Com isso, podem influenciar os padrões de consumo e interação digital. De acordo com uma pesquisa da Statista, destacada por publicação do portal E Commerce Brasil, até 2025 o uso de RA, por exemplo, deve alcançar 4,3 milhões de consumidores.

Realidade aumentada e realidade virtual

Ainda segundo informações do portal, gigantes do comércio eletrônico internacional já aderem ao uso desse tipo de solução para proporcionar aos consumidores experiências de compra diferenciadas. Ao mesmo tempo, empresas como Meta e Apple anunciam lançamentos significativos de hardware de Realidade aumentada e realidade virtual, indicando uma evolução nessas tecnologias. Tais inovações estão se expandindo para além do entretenimento, com aplicações práticas em treinamento corporativo e experiências de compra, impactando os consumidores.

Indústria do varejo

De acordo com Will Santiago, especialista em tecnologia da Escolha Seu Plano, plataforma especializada em curadoria de planos de serviços digitais, a indústria do varejo também está se beneficiando da RA e RV. “Vemos lojas implementando soluções de RA para permitir que os clientes experimentem produtos virtualmente antes da compra. Isso também abre novas possibilidades para o marketing e a publicidade digital, integrando-se aos avançados sistemas de comércio eletrônico”, afirma.

Interesse em dispositivos RA/RV

Em entrevista publicada pela Samsung Research em 2022, o então responsável pelo desenvolvimento de telas ópticas de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV) da marca, Kyusub Kwak, enfatizou que o interesse em dispositivos RA/RV tem aumentado rapidamente como dispositivos de computação de próxima geração, depois dos smartphones.

Por fim, o especialista da Escolha Seu Plano também reitera que essas inovações representam mais do que avanços tecnológicos. “São catalisadores para mudanças significativas em vários setores. O investimento contínuo e a pesquisa nessas tecnologias prometem revolucionar a forma como interagimos com o mundo digital”.

*Foto: Reprodução//br.freepik.com/fotos-gratis/homem-jovem-asiatico-usando-fone-de-ouvido-de-oculos-vestivel-virtual-reuniao-on-line-espaco-digital-trabalhando-com-dimensao-3d-aumentada-em-homecyber-virtual-trabalhando-com-oculos-vr-virtual-e-dispositivo-de-desktop-pc_26586305

Combate à dengue: Joinville é selecionada pelo Ministério da Saúde para usar tecnologia

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Uma metodologia inovadora e autossustentável vai começar a ser utilizada em Joinville, no norte do Estado, no combate à dengue. A tecnologia Wolbachia vai complementar as demais ações de prevenção ao mosquito no município a partir de 2024. O método consiste na liberação no ambiente do mosquito Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, reduzindo sua capacidade de transmissão de doenças.

Combate à dengue

A técnica de combate à dengue tem sido implementada em diversos países, inclusive no Brasil, para impedir que os vírus da dengue, chikungunya e Zika se desenvolvam no vetor. Contudo, é importante destacar que não ocorre modificação genética no mosquito, bem como não causa efeitos indesejáveis em humanos.

WMPBrasil

O projeto World Mosquito Program Brasil (WMPBrasil) é desenvolvido pela Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde e com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). “A Secretaria de Estado da Saúde (SES) vai apoiar o município na implantação da metodologia, dando suporte técnico e de alguns insumos na implantação dessa nova tecnologia”, explica Ivânia Folster, gerente de Vigilância de Zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive).

Além disso, o município de Joinville foi selecionado pelo Ministério da Saúde, com base em critérios de viabilidade climática, população residente e o histórico de alta transmissão de dengue. Os municípios de Presidente Prudente/SP, Foz do Iguaçu/PR, Natal/RN, Uberlândia/MG e Londrina/PR também foram selecionados para implantação do Método Wolbachia.

“É importante destacar que essa tecnologia se une às outras estratégias de combate ao mosquito, que são de responsabilidade de todos. Governo e população precisam continuar fazendo sua parte. Eliminar locais com água parada continua sendo a melhor forma de prevenção das arboviroses”, destaca a gerente.

Wolbachia

A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, a capacidade do mosquito transmitir o vírus fica reduzida. Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos se tornem predominantes e reduza o número de casos associados a essas doenças no município.

Ações contra a dengue em SC

As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo governo estadual.

Por sua vez, o Estado oferece continuamente aos municípios apoio técnico e fornecimento de insumos, como larvicidas, inseticidas e testes diagnósticos, além de veículos para aplicação dos inseticidas. Também já foram investidos recursos em ações de comunicação, como campanhas publicitárias.

Por fim, a SES anunciou o repasse de R$10 milhões aos municípios para ações de enfrentamento ao mosquito. A primeira parte (R$5 milhões) já foi disponibilizada. O recurso deverá ser utilizado pelas Secretarias Municipais de Saúde para o custeio de ações das atividades previstas nas Diretrizes Estaduais para Vigilância Epidemiológica e Controle das Arboviroses em Santa Catarina, conforme os critérios aprovados pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), por meio da deliberação 693/CIB/2023, como contratação de pessoal, ações locais, mutirões de limpezas e outras ações necessárias para evitar a proliferação do mosquito da dengue.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/close-up-de-mosquito-sugando-sangue-do-braco-humano_1186022