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Transplante com células-tronco: É possível restaurar a visão?

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Um transplante com células-tronco foi capaz de restaurar a visão de três pessoas. Para chegar a esta realidade, um estudo foi elaborado por cientistas do Japão, do departamento de oftalmologia da Osaka University. A pesquisa foi publicada neste mês na revista científica The Lancet.

Transplante com células-tronco

As melhorias apresentadas após o transplante com células-tronco persistiram por mais de um ano. Além disso, uma quarta pessoa com visão gravemente prejudicada também passou pela cirurgia e obteve melhorias na visão. Entretanto, neste caso, o efeito não durou.

Vale destacar que este grupo de pacientes é o primeiro a receber transplantes feitos de células-tronco reprogramadas para o tratamento de córnea, a superfície externa transparente do olho. Dois anos após receber o procedimento, nenhum deles apresentou efeitos colaterais graves.

Enxertos

Em relação aos enxertos, não foram apresentados formação de tumores, que já era um risco conhecido pela ciência. Portanto, não apresentaram sinais de rejeição, até mesmo em dois pacientes que não receberam medicamentos imunossupressores.

Mas, apesar do sucesso, mais transplantes são necessários para ter certeza da segurança da intervenção.

Reprogramação celular

A camada mais externa da córnea é mantida por um reservatório de células-tronco alojadas no anel limbar, o anel escuro ao redor da íris. Porém, essa fonte fundamental de rejuvenescimento pode se esgotar. Trata-se da condição conhecida como deficiência de células-tronco limbares (LSCD), o tecido de cicatrização reveste a córnea, o que provoca cegueira.

Geralmente, isso ocorre em decorrência de um trauma no olho do desenvolvimento de doenças autoimunes ou genéticas.

Tratamentos

Todavia, os tratamentos para LSCD ainda são limitados. Em geral, eles envolvem o transplante de células da córnea derivadas de células-tronco obtidas do olho saudável de uma pessoa, o que é um procedimento invasivo com resultados incertos. Em compensação, quando ambos os olhos são afetados, transplantes de córnea de doadores falecidos é uma opção, mas às vezes são rejeitados pelo sistema imunológico do receptor.

Fonte: Foto de freepik na Freepik

Tecnologia a serviço da sustentabilidade: Entenda como  

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A partir do uso de energias renováveis, design de produtos duráveis e desenvolvimento de tecnologias que promovam sustentabilidade em outras indústrias, companhias devem chegar a um futuro mais verde

Atualmente, a sustentabilidade é uma prioridade no mundo todo. Sendo assim, a tecnologia verde surgiu como um fator fundamental no setor digital. 

A união da inovação tecnológica e responsabilidade ambiental estão moldando o futuro das empresas, exigindo uma abordagem consciente no modo como desenvolvemos, operamos e consumimos tecnologia.

Práticas sustentáveis

Agora, as companhias são responsáveis na promoção de práticas sustentáveis, dado o impacto ambiental das operações digitais. É o caso de data centers, que são grandes consumidores de energia, e a eletricidade necessária para mantê-los operando pode resultar em uma pegada de carbono expressiva. Além disso, uma das principais medidas que empresas líderes pode adotar é a transição para fontes de energia renovável. Vale destacar que Google, Microsoft e Amazon Web Services já estão dando passos nesse sentido, investindo em energia eólica e solar para alimentar seus data centers.

Design de produtos sustentáveis

Por sua vez, o design de produtos sustentáveis é essencial no que diz respeito à economia circular, sendo aplicada no desenvolvimento de hardware e dispositivos – onde os materiais usados são recicláveis e os produtos são projetados para ter uma vida útil mais prolongada.

Tal atitude reduz o desperdício, diminui a demanda por novos recursos naturais, além de promover um ciclo de produção e consumo mais sustentável.

Impacto ambiental

Já em relação ao impacto ambiental das operações digitais, as tecnologias ajudam outros setores a se tornarem mais sustentáveis. Neste caso, inovações como IoT (Internet das Coisas) e IA (Inteligência Artificial) podem ser utilizadas para otimizar o uso de recursos naturais em diversas indústrias. Sensores IoT em sistemas de irrigação podem monitorar a umidade do solo em tempo real, ajustando a quantidade de água usada e evitando o desperdício. Do mesmo modo, algoritmos de IA podem prever padrões climáticos e ajudar na gestão de recursos energéticos, diminuindo a dependência de combustíveis fósseis.

Ética

Todavia, tais tecnologias devem ser desenvolvidas e implementadas de modo ético e sustentável. A mineração de dados e a fabricação de dispositivos, por exemplo, devem ser realizadas com consciência ecológica, minimizando o uso de recursos e mitigando o impacto ambiental.

Desafios

Mesmo diante de tantas possibilidades, o setor tecnológico ainda enfrenta desafios expressivos rumo à sustentabilidade. Isso porque também existe o consumo significativo e o descarte precoce de dispositivos. E não é fácil ultrapassar essa mentalidade que exige uma alteração, em que a durabilidade dos produtos são valorizados.

Integração de práticas sustentáveis

Por fim, a integração de práticas sustentáveis no setor de tecnologia não é apenas uma responsabilidade ambiental, mas também uma vantagem competitiva. Ao adotar medidas como o uso de energias renováveis, o design de produtos duráveis e o desenvolvimento de tecnologias que promovam a sustentabilidade em outras indústrias, as empresas podem liderar o caminho para um futuro mais verde e mais próspero. Entretanto, isso requer um compromisso contínuo com a inovação responsável e uma visão de longo prazo que priorize a preservação do planeta para as gerações futuras.

Fonte: Foto de freepik na Freepik

Blockchain para ESG ganha novo aporte de empresas do setor

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Blockchain para ESG tem a finalidade de gerenciar créditos de carbono e de energia renovável

A Oxygea, fundo de corporate venture capital vinculado à Braskem, e a Indicator Capital somaram forças para coliderar uma rodada na brasileira Multiledgers, startup que desenvolveu uma solução baseada em blockchain para originar e gerir ativos ambientais.

Vale dizer que, atualmente, a tecnologia de contabilidade descentralizada já está dentro de diversos setores, como bancos e cadeias de suprimentos, explica o consultor de fundos Armin Altweger.

Blockchain para ESG

Em relação ao blockchain para ESG, a rodada de R$ 5,8 milhões teve um aporte de R$ 2,75 milhões de cada uma das gestoras. Já o valor restante veio do fundo colombiano Koyamaki Ventures.

Em nota, a Multiledgers explica que o aporte será usado especialmente para o desenvolvimento e aprimoramento da solução e da tecnologia, além de investimentos nas áreas: comercial, de marketing e administrativa.

Plano da startup

Com o investimento, o plano da startup é se preparar para o crescimento no mercado de RECs (Renewable Energy Certificates, ou Certificados de Energia Renovável), se posicionando como líder nacional e potencialmente global nessa área, que conforme dados da SP Global, deve movimentar aproximadamente US$ 100 bilhões até 2030.

Cases de sucesso

Entre os cases de sucesso da Multiledgers está a Eletrobras, que em 2023 emitiu 3,4 milhões de certificados de energia renovável. Do total, 2,6 milhões foram certificados RECFY, desenvolvidos pela empresa e comercializados em plataforma própria com tecnologia blockchain.

A Multiledgers também foi a responsável pelo desenvolvimento do sistema para que a companhia energética emitisse os RECFY e visa replicar esse modelo em outras empresas.

Sinergias e oportunidades

O investimento na Multiledgers integra uma das estratégias da Oxygea, que na sua fundação alocou US$ 150 milhões para investir em startups – US$ 100 milhões como veículo de CVC e outros US$ 50 milhões como venture builder em seu programa de aceleração Oxygea Labs.

A partir do novo aporte, o plano da Oxygea é também o de explorar sinergias como esta, à medida que empresas como a própria mantenedora do veículo, a Braskem, possui suas diretrizes de sustentabilidade, seja de forma voluntária ou impulsionada por regulação.

A plataforma, através da blockchain, permite que estas companhias adotem a auditoria de dados primários em tempo real, o que gera transparência e assertividade no rastreio, originação e certificação de ativos sustentáveis tais como RECs, créditos de carbono e de hidrogênio verde.

Além disso, a Multiledgers se encaixa na tese do seu fundo 2, voltado a startups que desenvolvem serviços e produtos associados à Internet das Coisas e que soma mais de R$ 333 milhões em investimentos.

Por fim, a tecnologia blockchain é fundamental para a integridade dos dados coletados por sensores e dispositivos, gerando uma auditoria contínua da informação, além de se destacar no mercado de green bonds, com grande potencial de crescimento.

Fonte: Foto de Frolopiaton Palm na Freepik

Como funciona a blockchain? Armin Altweger esclarece essa tecnologia

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O sistema é amplamente usado em criptomoedas, mas também pode ser aplicado para proteger registros públicos e organizar cadeia de suprimentos

Blockchain é uma tecnologia que atua como um livro-razão digital distribuído e seguro. As informações são armazenadas em blocos interconectados em uma cadeia. Cada bloco contém um conjunto de transações; uma vez que é adicionado à cadeia, os dados não podem ser alterados sem modificar os blocos anteriores, o que torna o sistema mais seguro.

A ideia dessa tecnologia é descentralizar o controle da informação, eliminando a necessidade de intermediários, como bancos ou sites governamentais, para validar transações, o que pode reduzir custos e aumentar a eficiência. Várias partes dessa rede (chamadas de nós) trabalham em conjunto para manter e verificar os registros.

“Semelhante ao HTTP em sua infância, o potencial total da blockchain ainda não pode ser compreendido. No entanto, a tecnologia de contabilidade descentralizada já está virando vários setores, como bancos e cadeias de suprimentos, de cabeça para baixo”, explica o consultor de fundos Armin Altweger.

Benefícios da tecnologia blockchain

Além da descentralização citada, outro benefício é a segurança. A partir do uso de criptografia e das ligações entre os blocos criados com os anteriores, é difícil alterar dados já registrados, tornando o sistema mais resistente a fraudes.

“Cada novo bloco precisa ser confirmado por meio da função hash, um código gerado matematicamente que transforma a informação digital em uma sequência de números e letras, por uma rede de ‘nós’ descentralizados. Isso garante redundância completa, transparência e a irreversibilidade”, explica Armin Altweger.

A transparência também é uma vantagem significativa, já que todas as transações são registradas de maneira pública e verificáveis por qualquer participante da rede. Além disso, a blockchain possibilita o uso de contratos inteligentes, que são programas autoexecutáveis que automatizam acordos, dispensando a necessidade de intervenção manual.

A imutabilidade dos dados – os registros não podem ser alterados após serem adicionados à blockchain –, traz confiabilidade a sistemas de registros de propriedade e auditorias.

Tipos de redes blockchain

Existem três tipos principais de redes blockchain, cada uma com características e finalidades específicas:

1. Blockchain Pública

É uma rede aberta e descentralizada, onde qualquer pessoa pode participar como usuário ou minerador. Um exemplo é o Bitcoin. Nessa rede, todos têm acesso às transações e à validação de blocos, promovendo transparência.

2. Blockchain Privada

Diferente da pública, a blockchain privada é controlada por uma organização específica, que restringe o acesso e a participação na rede. Apenas usuários autorizados podem validar transações. Essa configuração é mais comum em empresas que buscam eficiência e controle interno.

3. Blockchain Permissionada (ou híbrida)

Combina características da blockchain pública e privada. Ela é parcialmente aberta, permitindo a participação de usuários autorizados, mas com controle de quem pode validar transações. É usada em projetos que requerem colaboração entre empresas, como cadeias de suprimento.

Blockchain aplicada no mercado de fundos

No gerenciamento de fundos, ela pode ser usada para registrar todas as transações de compra e venda de ativos de forma imutável e auditável, facilitando o rastreamento das operações e eliminando a necessidade de intermediários, como corretores ou bancos, reduzindo custos operacionais.

Além disso, a blockchain pode simplificar processos de liquidação e compensação, permitindo que as transações sejam processadas em tempo real, o que acelera o ciclo de negociação e diminui o risco de erros.

Outro uso importante está na possibilidade de criar contratos inteligentes, que automatizam a execução de determinadas condições contratuais, como a distribuição de dividendos ou a realização de aportes, garantindo mais rapidez e precisão.

Desafios enfrentados na aplicação da blockchain

Um dos principais desafios na aplicação da blockchain está na adaptação de empresas já estabelecidas, o especialista avalia que, para sobreviver e prosperar neste novo ciclo tecnológico, os grandes players precisam se abrir para o desenvolvimento desta tecnologia.

“Diferente das últimas revoluções de HTTP e Web 2.0, a velocidade de transição e aceitação de novas tecnologias aumentou significativamente, o que é um veneno para o processo de gerenciamento de mudanças frequentemente lento dos participantes do mercado”, afirma Armin Altweger.

Para ele, esta pode ser uma tarefa difícil, pois recursos já escassos, como desenvolvedores, precisam ser alocados para projetos incertos e o envolvimento da alta administração é necessário para começar a entender o conceito e fornecer informações sobre possíveis aplicações da tecnologia.

“As empresas estabelecidas precisam começar rapidamente a compreender, experimentar e utilizar tecnologias de blockchain para se manterem competitivas nos próximos anos. Por outro lado, as empresas menores podem fazer uso de dessas tecnologias para entrar em mercados com barreiras de entrada tradicionalmente altas, como bancos e cadeias de suprimentos”, conclui ele.

Sobre o especialista Armin Altweger

Armin Altweger é um empreendedor com vasta experiência em finanças, desenvolvimento de produtos e inovação, além de ter vivido no Brasil por uma década. Com passagens por empresas multinacionais, ele é fluente em três idiomas e possui formações em Gestão Internacional, Economia e Gestão de Produtos, além de ser candidato ao CFA Nível 2 e piloto privado.

Em 2010, cofundou a W1 Finance, onde liderou a expansão da empresa e desenvolveu um software de gestão financeira. Desde 2019, Altweger trabalha como consultor de fundos FIDC no Brasil, concentrando-se na integração da tecnologia blockchain para aprimorar a segurança e a transparência das operações financeiras.

Foto: https://br.freepik.com/fotos-gratis/conexao-de-formas-geometricas-azuis-do-plexo-abstrato-imagem-gerada-por-ai_41111841.htm#fromView=search&page=1&position=43&uuid=d0bcb864-5252-4a8b-b034-1c75befabfb4

Fenatech: Veja como foi segunda edição do evento

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Fenatech aconteceu em Brusque (SC), no Instituto Federal Catarinense, com debate sobre tecnologia, inovação e empreendedorismo

A segunda edição da Fenatech foi realizada na semana passada, no auditório do Instituto Federal Catarinense (IFC) de Brusque. O evento, promovido pelo Núcleo de Tecnologia e Inovação da Associação Empresarial de Brusque (Acibr), em parceria com a Blusoft Acate, contou com palestras e debateu tecnologia, inovação e empreendedorismo.

Segunda Fenatech

Além disso, ocorreram também na Fenatech duas palestras de especialistas na área. A primeira foi sobre a inovação com estratégia, ministrada pela cofundadora da Ousaria Negócios, Camila Bardini. A empresa atua com consutorias e programas de inovação e impacto.

Ela disse na ocasião que há sete pilares de como atingir mais inovação de modo estratégico para o dia a dia das empresas, para a carreira e negócios. Existem boas práticas e dicas para tudo isso.

Já a segunda palestra foi sobre o case de sucesso da Monte Leste, empresa de Brusque do segmento têxtil, que buscou a Magazord para começar os trâmites do negócio on-line. Fernando Fiamoncini, gerente comercial regional da Magazord, explicou em detalhes toda esta forma de estratégia.

Para deixar mais dinâmica e descontraída esta parte, foi feito um talk-show que contou com a participação do proprietário da Monte Leste, Lucas Lang, com o propósito de esclarecer dúvidas de empresários que desejam ingressar ou inovar no universo do e-commerce.  

Avaliações

O projeto que surgiu há quase dois anos, está tendo boa aceitação no mercado, além de contar com participação da comunidade.

E trazer inovação e pessoas que integram este processo e faz acontecer, e em todo o Brasil, gera oportunidades a quem precisa, realizando negócios por meio de networking que ocorre nestes tipos de evento. É extremamente enriquecedor para todos.

Por sim, a Fenatech visa fornecer conhecimento e inovação, que é assunto de grande importância para os empresários de todos os nichos da economia, uma vez que é um fator que gera continuidade aos negócios, de modo que os tornem mais eficientes, além de solucionar problemas.

Fonte: Foto de tascha1 na Freepik

Dengue nas periferias: Saúde adota tecnologia de contenção

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Dengue nas periferias tem plano do Ministério da Saúde para implementar estações disseminaodoras de larvicida (EDL)

Com o propósito de reduzir arboviroses, o Ministério da Saúde vai implementar as estações disseminadoras de larvicida (EDL) em dezenas de periferias pelo Brasil. A expectativa é diminuir casos de dengue em até 28%.

O Plano de Ação para Redução da Dengue e outras Arboviroses, lançado em setembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Saúde vai instalar Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL) como um método de prevenção e controle do Aedes aegypti em periferias de todo Brasil.

Dengue nas periferias

O método para prevenir a dengue nas periferias já foi aplicado pela Fiocruz em diversos estados e, recentemente, o reconhecimento da eficácia na redução de casos da doença gerou uma publicação na revista Lancet.

Saiba mais sobre essa estratégia para o controle da doença:

Funcionamento das estações

Para diminuir os casos de dengue entre populações em situação de vulnerabilidade, a pasta vai aplicar a tecnologia em dezenas de periferias brasileiras. Para escolher as cidades, são avaliados requisitos como a densidade populacional e o número de notificações por dengue, chikungunya, Zika nos últimos anos.

Estratégia

Tal estratégia é eficaz para locais populosos ou de difícil acesso. Sendo assim, foram consideradas como prioritárias as áreas que apresentam criadouros de difícil detecção pelos Agentes de Combate a Endemias (ACEs), bem como locais inacessíveis. Porém, que apresentam persistência de ovos e larvas, como prédios fechados, ferro velho, borracharia, cemitérios, entre outros.

A armadilha consiste em um pote com água, envolto por um tecido preto e impregnado com larvicida em pó. Ao pousar na EDL, o pó adere ao corpo do mosquito. Como as fêmeas visitam muitos criadouros para colocar poucos ovos em cada um, elas disseminam o larvicida em um raio que pode variar de 3 a 400 metros. E toda esta ação resulta em uma redução no desenvolvimento de larvas e assim uma menor infestação e avanço da dengue. O larvicida é inofensivo para animais e pessoas.

Redução dos casos de dengue em Belo Horizonte

O projeto foi desenvolvido pela Fiocruz Amazônia e aplicado em diversos estados brasileiros desde 2014. Os resultados obtidos em Belo Horizonte, onde ao longo de dois anos, foram distribuídas quase 2,5 mil estações em um raio de 25 mil residências localizadas em nove bairros da capital mineira. A intervenção diminuiu a incidência de dengue em 29% nesses bairros e, mesmo nos bairros adjacentes, houve a diminuição de 21% em comparação com os outros 258 bairros da cidade.

Sobre a tecnologia

O primeiro município a receber a tecnologia foi a cidade de Manacapuru, no interior do Amazonas, e que, na época, possuía 40 mil habitantes. Lá, o resultado foi muito extraordinário, chegando a zerar o número de mosquitos transmissores da dengue na área.

A tecnologia em etapa de ampliação para todo o Brasil, e de baixo custo e materiais acessíveis, foi reconhecida pela comunidade científica acadêmica mundial e incorporada pelo Ministério da Saúde.

Fonte: Foto de jcomp na Freepik

Inteligência Artificial do WhatsApp: 6 mitos e verdades

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Inteligência Artificial do WhatsApp usa o modelo de linguagem Llama 3

Recentemente, a Meta AI iniciou suas operações no Brasil. A inteligência artificial (IA) usa o modelo de linguagem Llama 3 e atua de modo integrado às redes sociais da empresa: WhatsApp, Instagram e Facebook. Similar ao ChatGPT, a ferramenta é capaz de tirar dúvidas, criar textos e gerar imagens, tudo a partir dos aplicativos da Meta. No entanto, com a inclusão do botão da assistente nos apps para Android e iPhone (iOS), muitos usuários já procuram por informações, entre as quais, como tirar a Meta AI do WhatsApp. No decorrer deste texto confira essa resposta, além de seis mitos e verdades que você precisa saber sobre a Meta AI.

1 – É uma das IAs mais utilizadas do mundo

VERDADE – A Meta AI já soma cerca de 500 milhões de usuários ativos mensais, com o objetivo de se tornar a ferramenta mais usada do mundo. Esse número pode ser explicado pela integração nativa da Inteligência Artificial do WhatsApp, Instagram, Facebook e Facebook Messenger. Além disso, a IA está presente em 43 países e pode ser utilizada em 12 idiomas.

2 – É treinada com dados dos usuários

VERDADE – Para oferecer melhorias em recursos, velocidade e qualidade de dados processados, a Meta usa informações do WhatsApp e Instagram para treinar a Meta AI. Contudo, há uma política de privacidade na coleta e no uso desses dados. E foi justamente esse um dos motivos pela demora na implementação da assistente virtual no Brasil. Segundo autoridades brasileiras, a política não respeitava a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Mas, depois de negociações entre a marca e o governo, foi aprovado um texto que exige relatórios específicos da empresa sobre como é feita a coleta e o uso de informações de usuários. O modelo de IA também deve informar usuários sobre o treinamento e conceder o direito de oposição à coleta de dados públicos.

3 – Tem como desativar a Meta AI no WhatsApp

MITO – Não dá para tirar a Meta AI do WhatsApp. Mas, é possível realizar algumas ações para reduzir o contato com a ferramenta. O usuário pode apagar completamente o chat com a IA, e até mesmo arquivá-lo. Outra medida é apagar o ícone da assistente virtual pelo menu de configurações do mensageiro.

4 – Tem as mesmas funções do ChatGPT

MITO – Embora disponibilize aos usuários ferramentas semelhantes às do ChatGPT, a IA da Meta tem algumas diferenças. Entre os recursos do chatbot da OpenAI que não podem ser encontrados na Meta AI estão a possibilidade de leitura e resumos de conteúdos em documentos PDF, upload de planilhas e criação de gráficos.

Além disso, o ChatGPT tem uma versão paga que oferece outros recursos avançados, como criação de imagens a partir de áudios, cálculos complexos e identificação de elementos em fotos. Por outro lado, a Meta AI possui recursos também oferecidos pela IA da OpenAI, como geração de texto, resumos de artigos e busca por conteúdos na internet.

5 – Foi proibida no Brasil

VERDADE – A Meta AI teve o funcionamento suspenso no Brasil em julho deste ano. Na ocasião, o governo brasileiro considerou que a política de privacidade que previa a implementação da ferramenta descumpria regras da legislação brasileira. As autoridades consideraram que a coleta e o uso de informações públicas de usuários teriam sido feitos sem o devido consentimento, e ainda alegaram que o mecanismo para se opor à ação era muito difícil.

Sendo assim, a Meta foi obrigada a realizar ajustes em sua política de privacidade, para garantir o direito de oposição de usuários de forma simples. Para isso, basta acessar este link e justifique sua decisão.

6 – É completamente gratuita

VERDADE – A Meta AI é gratuita para todos os aplicativos da Meta. A empresa disponibilizou os recursos de IA do chatbot para usuários sem a cobrança de valores relacionados. Com isso, é possível fazer buscas em conversas do WhatsApp ou pedir informações sobre publicações diretamente no feed do Facebook sem a obrigação de pagar por qualquer uma dessas ações.

Fonte: Foto de javigu333 na Freepik

Herdar redes sociais: É possível?

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Herdar redes sociais de uma pessoa falecida, do ponto de vista jurídico, a ideia de ‘herança digital’ é nova, mas está avançando na Justiça

Cada vez mais as mídias sociais são vistas como apenas entretenimento. Faté é que de uns tempos para cá, as redes sociais vêm sendo tratadas até como herança digital. Sendo assim, do ponto de vista jurídico, em relação ao destino das contas das redes de uma pessoa após seu falecimento, um parente ou amigo próximo pode socilitar o direito sobre movimentar este bem. Ele pode tanto deletar a conta como torná-la um memorial. Afinal de contas, essas paltaformas armazenam um vasto conteúdo pessoal do falecido, como fotos, vídeos e interações. Portanto, tais informações geram dúvidas sobre o direito dos herdeiros.

Herdar redes sociais – o que diz a legislação vigente e os direitos digitais

No Brasil, ainda não há uma legislação específica que trate diretamente sobre uma pessoa herdar redes sociais de um parente ou amigo falecido. Todavia, os direitos relacionados à herança são regulados pelo Código Civil, que determina que os bens de uma pessoa, incluindo ativos digitais, podem ser transferidos aos herdeiros após o falecimento.

Desafios únicos

Em relação às mídias sociais, há outros desafios. Em suma, plataformas como Facebook, Instagram e X possuem políticas próprias sobre o que fazer com as contas de usuários falecidos. Essas regras variam conforme a plataforma. Porém, em geral, permitem que os familiares ou herdeiros solicitem a remoção da conta ou transformem-na em um memorial. Contudo, o acesso total à conta, com controle de mensagens e outras funcionalidades, nem sempre é garantido, uma vez que muitas plataformas priorizam a privacidade do usuário falecido.

Políticas das principais redes sociais

Vale destacar que cada rede social conta com uma política específica para lidar com o falecimento de seus usuários. Algumas delas são:

Facebook: Permite que a conta seja transformada em um memorial ou excluída, a pedido de um familiar próximo. A pessoa indicada em vida pelo titular da conta pode ter acesso limitado à administração do memorial.

Instagram: É bem similar às normas do Facebook, permitindo a transformação da conta em memorial ou a exclusão permanente da conta.

Google: O serviço Administrador de Contas Inativas possibilita que o usuário configure o que ocorrerá com sua conta após um longo período de inatividade, incluindo a possibilidade de permitir que outra pessoa tenha acesso aos dados.

X: Permite que os familiares peçam a desativação da conta, porém, não oferece acesso ao conteúdo da conta.

Em contrapartida, embora seja possível excluir ou transformar contas em memoriais, herdar o controle total das redes sociais é mais complexo, e muitas vezes o acesso ao conteúdo privado, como mensagens, não é concedido.

O que é herança digital?

No campo jurídico, a herança digital ainda é nova e está em avanço. Algumas discussões indicam a necessidade de uma lei específica que regule a transmissão de bens digitais, incluindo contas de mídias sociais, criptomoedas e outros ativos digitais. No entanto, ainda existe uma dificuldade em definir esses bens e as políticas de privacidade das empresas que administram essas plataformas, que tornam o tema mais desafiador.

Conscientização

Apesar disso, com o aumento da conscientização sobre a importância da herança digital, alguns advogados recomendam que as pessoas incluam suas contas e ativos digitais em seu planejamento sucessório. Isso pode ser feito por meio de testamentos, onde o titular pode indicar quais contas devem ser mantidas, excluídas ou transferidas, além de designar pessoas para gerenciá-las após seu falecimento.

Segundo a advogada especialista em direito sucessório, Marcia Pons, os ativos digitais como criptomoedas e perfis em redes sociais precisam ser planejados cuidadosamente.

O futuro da herança digital

Mesmo que ainda esteja em desenvolvimento no Brasil, já é possível tomar algumas medidas para garantir que o destino das contas seja respeitado após o falecimento. E isso envolve a consulta de advogados especializados em direito digital e a inclusão de orientações claras em um testamento com o propósito de evitar conflitos e garantir que os desejos do falecido sejam respeitados.

Com o tempo, pode ser que as mídias sociais e os ativos digitais passem a ser tratados de modo mais específico na esfera sucessória.

Enquanto isso, os usuários devem se manter informados sobre as políticas das plataformas que utilizam e considerar incluir esses ativos em seu planejamento sucessório.

Fonte: Foto de EyeEm na Freepik

Indústria da carne resulta em cooperação sustentável

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Indústria da carne enfrenta uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo

Recentemente, a ABIEC anunciou a criação do Grupo de Trabalho em Sustentabilidade na Indústria da Carne Brasil-China durante o Fórum Mundial de Inovação Agroalimentar de 2024. A iniciativa é uma parceria com a China Meat Association, IMAC e WRI, que visa uma cooperação sustentável no comércio de carne bovina entre os dois países. O grupo foi constituído no evento que celebrou os 50 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China.

Sobre isso, o empresário industrial Ernesto Heinzelmann explica que 20 anos depois, durante a década de 1990 assumiu a presidência da Embraco, rumo à globalização, em que a China possui um papel importante nesse desenvolvimento.

Indústria da carne Brasil-China

Por sua vez, o diretor de Sustentabilidade da ABIEC, Fernando Sampaio, destacou a importância da aliança no segmento alimentício para o diálogo sobre sustentabilidade na produção de carne.

Vale destacar que os dois países são líderes no agronegócio, com uma forte cooperação. Neste caso, a China é o maior consumidor e o Brasil é o principal fornecedor de produtos agrícolas. Além disso, a demanda chinesa por carne bovina melhora a eficiência da produção brasileira, que busca reduzir impactos ambientais. O diretor de sustentabilidade disse ainda que o Brasil possui uma legislação ambiental rigorosa e protocolos de monitoramento para garantir conformidade. Agora, o desafio é obter reconhecimento internacional e ampliar a cooperação em sustentabilidade com a China.

Grupo de Trabalho

Por fim, o novo Grupo de Trabalho pretende facilitar o intercâmbio entre Brasil e China sobre práticas de sustentabilidade na cadeia de carne bovina, garantindo critérios ambientais rigorosos e promovendo cooperação.

A ABIEC participa de uma missão à China, conduzida pelo assessor do Ministro da Agricultura, Carlos Augustin, com visitas a instituições de pesquisa e reuniões para captação de recursos para investimentos sustentáveis.

Fonte: Foto de user9959891 na Freepik

TECH FARM de Gurupi: Conectividade e tecnologia são temas do evento

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TECH FARM de Gurupi vai ocorrer entre os dias 3 e 5 de abril de 2025, no Centro de Eventos, em Gurupi no Tocantins

O mês de abril de 2025 será marcado em Tocantins pela conectividade rural, tecnologia que é fundamental para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Isso porque permite a modernização e a sustentabilidade das operações agrícolas. Esse será um dos temas da FEIRA TECH FARM que acontecerá de 3 a 5 de abril, no Centro de Eventos, em Gurupi no Tocantins.

Conectividade nas áreas rurais

Por sua vez, a tecnologia que gera a conectividade nas áreas rurais permite o uso de práticas agrícolas mais eficazes, sustentáveis e lucrativas. E também corrobora para democratizar o acesso à informação, a geração de conhecimento, a troca de experiências e a aproximação do campo com as cidades. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de fazendas com acesso à internet saltou de 78,1% em 2022 para 81,0% em 2023. Tal avanço reflete o esforço contínuo para integrar tecnologia e inovação no setor rural, superando, bem como o ritmo de crescimento nas áreas urbanas.

Status das plantações

Em relação ao status das plantações, os próprios agricultores podem acompanhá-las, a partir do uso em tempo real, gestão de recursos hídricos e energéticos, monitoramento remoto, segurança da propriedade. Isso inclui ainda o acesso a informações e o contato com novas tecnologias, o que gera positividade no acesso às informações do que há de mais inovador para o segmento no mundo, como o uso de sensores remotos, e análise de dados.

TECH FARM de Gurupi

A FEIRA TECH FARM de Gurupi ocorrerá com o objetivo de promover negócios e networking, conectando empresas, produtores rurais e sociedade. O evento terá uma programação voltada à tecnologia, inovação e produtividade com sustentabilidade. A partir de troca de conhecimentos e oportunidades de negócios, os participantes terão também acesso às palestras e informações sobre as tendências e as inovações do segmento agro.

A TECH FARM SHOW 2025 visa movimentar toda a cadeia produtiva do agro tocantinense, sediada em Gurupi – TO, cidade polo do setor. O evento contempla mais de 20 municípios no sul do estado, promovendo o desenvolvimento econômico e a inovação na região.

Como participar

Os interessados poderão adquirir um dos estandes em breve. Para mais informações sobre valores, formatos de estandes e pacotes de patrocínio, basta contatar a equipe organizadora.

Por fim, é preciso destacar que Gurupi vem se consolidando como um polo estratégico para o agronegócio, em virtude de sua localização privilegiada na confluência das rodovias BR-153 e BR-242, contando também com uma plataforma multimodal na ferrovia Norte-Sul. Distante 200 km da capital Palmas, Gurupi abriga importantes indústrias do setor, reforçando sua relevância econômica.

Serviço:

Evento: TECH FARM SHOW 2025
Data: 3 a 5 de abril de 2025
Local: Centro de eventos TECH FARM em Gurupi/TO
Contato: Organização (63) 99284 – 1111

Fonte: Foto de freepik na Freepik