Demissão no Twitter: milhares de trabalhadores dispensados sem aviso prévio

Demissão no Twitter

Demissão no Twitter ocorreu no último sábado

No último sábado (12), o Twitter realizou a demissão em massa de contractors, modalidade de trabalho independente similar ao “PJ” do Brasil, o que afetou entre 4.400 e 5.500 trabalhadores. Além disso, outros relatos recebidos pela Axios e CNBC confirmam que a maioria dos contratados não receberam nenhum tipo de aviso prévio e que só descobriram o desligamento quando perderam acesso à internet, como o uso ao e-mail da companhia e as plataformas de comunicação internas.

Demissão no Twitter

De acordo com publicação da Platformer, os cortes feitos no sábado à noite incluem tanto os funcionários baseados nos Estados Unidos quanto os espalhados ao redor do mundo, dos setores de engenharia, moderação de conteúdo, imobiliária, marketing, entre outros.

Elon Musk

Desde a aquisição da empresa pelo bilionário Elon Musk, o Twitter enfrentou demissões em massa, extinção do conselho administrativo e corte de 15% da equipe de segurança.

Segundo um e-mail interno visto pelo site Insider, enviado apenas após os funcionários descobrirem a perda dos acessos da empresa, o Twitter explica que os cortes de pessoal são parte do “exercício de repriorização e poupança” da empresa. A mensagem eletrônica ainda avisa que o seu último dia de trabalho foi na segunda-feira (14). Porém, que não é esperado que eles façam nada.

Contudo, o Twitter não respondeu ao pedido de comentário feito pelo site The Verge. Isso porque a empresa não possui mais uma equipe de comunicação.

Fim do home-office

Em contrapartida, após a onda de demissões em massa e executivos solicitando o desligamento da empresa, é possível que o Twitter ainda perca mais funcionários, em decorrência da sua nova política de trabalho presencial. O site The Verge teve acesso à transcrição de uma sessão de perguntas e respostas entre Musk e os funcionários da empresa, em que o bilionário deixou claro que os empregados devem voltar a trabalhar no escritório.

Por fim, Elon, que já se posicionou contra o home-office anteriormente, afirmou durante a conversa que o funcionário que puder aparecer no escritório e escolher não aparecer, terá seu comportamento interpretado como pedido de demissão. Ele reforça que apenas “pessoas excepcionais” poderão trabalhar remotamente.

*Foto: Reprodução/Shutterstock

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