Amostras de Marte: NASA reduz gastos com missão

Amostras de Marte: NASA reduz gastos com missão

Na segunda-feira (15), a NASA informou como serão os próximos passos da campanha Mars Sample Return, iniciada em 2021. Agora, a campanha vai passar por algumas mudanças para se tornar realidade. Vale lembrar que três anos atrás, quando o rover Perseverance coletou amostras de Marte, além de buscar sinais de vida. A ideia é trazer todo este material ao planeta Terra. No entanto, os obstáculos para isso só aumentam.

Amostras de Marte

As amostras de Marte foram discutidas pela NASA em uma conferência. Somado a isso, a campanha Mars Sample Return propõe um trabalho de equipe entre a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA). Com isso, as amostras coletadas pelo rover Perseverance seriam inseridas em um dispositivo, para depois adentrar o Mars Ascent Vehicle (MAV). O MAV vai decolar na superfície marciana e levará o contêiner para a órbita do planeta.

E para capturar o recipiente de amostras entraria no circuito o orbitador Earth Return, da ESA, que depois seria migrado para uma cápsula de entrada na Terra. Por fim, seguiria viagem ao nosso planeta, para ser liberado em uma localização estratégica.

Segundo o administrador da NASA, Bill Nelson, já era sabido a dificuldade de se colocar em prática o projeto e que a Mars Sample Return será uma das missões mais complexas que a NASA já realizou. Além disso, o orçamento de US$ 11 bilhões é considerado muito caro, somado à data de retorno em 2040 que é muito distante.

Fato não é uma surpresa

Todavia, o orçamento e expectativas em torno de um cronograma pouco realista, somado a uma falta de organização para ser liberado de modo efeitivo, dificultou tudo.

Vale lembrar que os comitês da Câmara e Senado dos Estados Unidos sugeriram um corte de US$ 454.080.000 no orçamento da missão.

Projeto atualizado da missão

A agência espacial atualizou o projeto da missão, agora com menor complexidade, além de constar uma análise dos riscos, melhor coordenado e custo proposto de US$ 8 bilhões a US$ 11 bilhões. Na proposta atual, as amostras deveriam chegar à Terra até 2040.

Todavia, a NASA pediu que os membros da agência espacial trabalhem em equipe com o propósito de criar um novo plano de ação capaz de inovar ainda mais através de tecnologias mais avançadas.

Por fim, a NASA solicitará propostas de arquietetura da indústria que possam trazer as amostras na década de 2030, além de reduzir o custo, risco e complexidade da missão.

*Foto: Reprodução/https://www.instagram.com/p/CpYWzumyBWF/?img_index=1

Outras postagens

Postagens relacionadas

Últimas postagens

Conselho Federal de Medicina prepara resolução para regulamentar IA na medicina

Conselho avança na elaboração de regras para uso seguro e ético de tecnologias emergentes em saúde

Brasileira viraliza ao explicar riscos da inteligência artificial nas redes sociais

Catharina Doria transforma conteúdo educativo em sucesso e alerta: “As pessoas estão perdidas”

Hans Dohmann antecipa as mudanças que vão redesenhar o cuidado em saúde na próxima década

Doutor em Ciências da Saúde, Hans Dohmann comenta as tendências e inovações que transformarão a forma de cuidar da população nos próximos 10 anos