40 mil galáxias em anel: saiba como foram descobertas

40 mil galáxias em anel

40 mil galáxias em anel tiveram ciência dos humanos graças à inteligência artificial

Graças a ajuda de uma inteligência artificial e da colaboração Galaxy Zoo, uma equipe de ciência que anunciou a descoberta de 40 mil novas galáxias em anel. Este é um tipo de galáxia com uma aparência circular e um espaço vazio entre a borda e o núcleo. Além disso, esse número é seis vezes mais do que as descobertas anteriores.

40 mil galáxias em anel

Contudo, as 40 mil galáxias em anel, por esta finalidade, levam alguns bilhões de anos para se formar. Porém, são destruídos em colisões com outras galáxias. Todavia, ainda não há muita certeza de como esses objetos se formam. Mas, esse catálogo gigante poderá ajudar em trazer respostas.

Análise

Por outro lado, descobrir galáxias como essas e de outros tipos exige muito trabalho na análise de incontáveis objetos observados pelos telescópios.

Projeto Galaxy Zoo

Já o projeto Galaxy Zoo foi criado para transformar esse trabalho exaustivo em algo mais eficiente. Isso resulta no recrutamento de centenas de milhares de voluntários sem nenhum conhecimento científico.

Medição

Com esses cientistas cidadãos, os cientistas conseguem medir o formato de objetos cósmicos e definir quais deles são galáxias e quais são os formatos delas. No entanto, isso ainda é um “trabalho de formiguinha” comparado à quantidade de dados já coletados, revelam.

Mike Walmsley, um dos cientistas, utilizou uma década de medições do Galaxy Zoo (mais de 96 milhões de cliques dos cientistas cidadãos) para criar um assistente automático. Ou seja, um algoritmo, chamado “Zoobot”. Ele é capaz de medir os objetos com a mesma precisão dos voluntários, além de entender onde os cliques podem estar errados.

Diferentes análises científicas

Além disso, o Zoobot foi projetado para ser treinado repetidamente para ser usado em diferentes análises científicas. Portanto, o uso de IA pode aprender a responder a novas perguntas, uma vez que já aprendeu a responder a mais de 50 perguntas diferentes, afirma Dr. Walmsley.

“Com o Zoobot, humanos e máquinas estão colaborando para impulsionar a ciência da astronomia.”

Por fim, ao constatar essas novas descobertas, os astrônomos podem buscar respostas sobre como as galáxias isoladas evoluem e como, em geral, envelhecem.

*Foto: Reprodução

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